Documentação Fotográfica e Preservação Digital Luz; Composição; Técnicas Fotográfica e Fotografia Digital Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso.

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1 Documentação Fotográfica e Preservação Digital Luz; Composição; Técnicas Fotográfica e Fotografia Digital Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso de Museologia Escola de Direito, Turismo e Museologia - UFOP

2 Fotografia e Fotojornalismo Fotojornalista: sensibilidade; avaliar situações; melhor forma de fotografar; instinto; reflexos rápidos; curiosidade Intuição e sentido de oportunidade Fotografia + Textos – Verdade Universal X Verdade Subjetiva Década de 80: fotografia amplamente utilizada em museus, mercados de arte e no ensino superior

3 Princípios básicos da fotografia: fotografar Fotografia analógica: princípios da câmera escura (luz) e fotossensibilidade dos materiais (emulsão de sais de prata): filmes (armazena a informação) Fotografia digital: câmera escura: código digital (armazena a informação) Mesmos princípios de composição da imagem, de utilização expressiva da profundidade de campo e das velocidades de obturação

4 Elementos fundamentais da câmera fotográfica: 1)Corpo 2)Objetiva 3)Mecanismo de exposição: Obturador/Diafragma  O único segredo da fotografia é saber combinar os elementos de uma câmera Fotográfica  Máquinas reflex analógicas de 35mm e objetivas intermutáveis Máquina Fotográfica Nikon F2 35mm (1) Corpo (2) Objetivas (2) (1)

5 Câmeras digitais  CCD: “Charge-Coupled Devices”: elementos fotossensíveis = pixels  Balanço de Branco – WB: compatibiliza o grau de saturação de cores em função do tipo de fonte de iluminação da cena

6 Câmera fotográfica Câmera fotográfica e seus componentes Caminho que a luz percorre na máquina

7 Diafragma Dispositivo que controla a abertura das lentes da objetiva A abertura do diafragma é a variável que define o tamanho do seu diâmetro “f/x”: f= abertura do diafragma e x = escala de aberturas em valores (escala inversamente proporcional) Valores das escalas de abertura do diafragma de uma objetiva

8 Profundidade de campo  É a distância entre o ponto nítido mais próximo e o mais afastado  As grandes aberturas do diafragma diminui a profundidade de campo e as pequenas aberturas do diafragma aumentam a profundidade de campo Tipos de aberturas do diafragma Quanto menor é o número de abertura encontrado na objetiva, mais clara será a foto enquanto números maiores de abertura significam menos luz entrando

9 Foco o Efeito óptico que torna a imagem visualizada nítida no ponto no qual os raios de luz convergem o Distância focal: classifica as lentes em objetiva normal, grande-angular e teleobjetiva (1) Foco na fotografia e (2) níveis de distância focal das objetivas (1) (2)

10 Obturador  Dispositivo que regula o tempo de duração em que a luz incidirá sobre o filme (tempo de exposição)  O tempo que o obturador está aberto para deixa passar a luz para o filme ou para o nosso sensor digital  A velocidade do obturador é expressa em segundos ou fracções de segundos: 3″, 2″, 1″, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/32, 1/64, 1/125, 1/250... 1/800 Obturador e controle do tempo

11 Movimento congelado e escorrido Velocidades acima de 1/125: “congelar” a fotografia Velocidade abaixo de 1/60: efeitos artísticos arrastados ou escorridos Velocidades do obturador

12 ISO ou ASA  “Internation Standart Organization” ou “American Standarts Association”: sensibilidade do filme a luz  Escala de valores: 50 ao 128 000 (50 = ambientes com muita luz ou de luz ambiente razoável e 1600 = pouca luz)  Quanto maior o ISO maior a sensibilidade a luz e menor a qualidade da foto (“efeito granulado”) Triângulo de exposição

13 Fotometria e controle de exposição o É a maneira pela qual uma câmera determina a abertura e velocidade no momento em que uma foto é feita o O fotômetro fica no visor da maquina fotográfica onde temos a indicação dos valores da velocidade, da abertura do ISO e uma escala entre os -2EV e +2EV que mostra como está a exposição o E = IT/d 2 Fotômetro

14 Linguagem fotográficaFOTOGRAFIA EnquadramentoPlanoComposição

15 Deontologia na fotografia digital e impressa  Fotografia: tradicional X digital  Direito de privacidade  Retoque; alteração; supressão; inclusão de elementos; manipulação digital de fotografias “Será que no fotojornalismo se chegou a um ponto em que tanto importuna a realidade que se cria como a realidade que se representa de forma direta nas fotografias?” (SOUZA, 2002, p. 148). “O berço da desigualdade está na desigualdade do berço” (Sebastião Salgado, 2002)

16 BIBLIOGRAFIA: ADAMS, Ansel. A cópia. São Paulo: SENAC, 1999-2000. ____________. A câmera. São Paulo: SENAC, 1999-2000. ____________. O negativo. São Paulo: SENAC, 1999-2000. ANG, Tom. Fotografia digital: uma introdução. São Paulo: SENAC, 2006. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica. Arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução: Sérgio Paulo Rounet. São Paulo: Brasiliense, 1994 (Obras escolhidas – V. 1). BUARQUE, Cristovam; SALGADO, Sebastião. O Berço da Desigualdade. Fundação Santillana, 2005. COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003. KUBRUSLY, Cláudio Araújo. O que é fotografia. São Paulo: Editora Brasiliense. 4ª Edição, 1991. SALGADO, Sebastião. Gênesis. Taschen, 2013. SOUZA, Jorge Pedro. Fotojornalismo: uma introdução à história, ás técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. Porto, 2002.