Leandro Brito Orientadora: Márcia Neme Buzalaf Universidade Estadual de Londrina - UEL O PRIMEIRO CAPÍTULO DO FOLHETIM DE CONY, NO JORNAL ALTERNATIVO O.

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1 Leandro Brito Orientadora: Márcia Neme Buzalaf Universidade Estadual de Londrina - UEL O PRIMEIRO CAPÍTULO DO FOLHETIM DE CONY, NO JORNAL ALTERNATIVO O SOL (1967)

2 análise discursiva Mikhail Bakhtin O presente estudo pretende fazer uma análise discursiva do primeiro capítulo do folhetim Um crime quase perfeito, de Carlos Heitor Cony, publicado no Jornal alternativo O Sol. A base teórica do presente estudo será do autor semiótico Mikhail Bakhtin, focando na ideia de que o contexto e as pessoas influenciam na construção da narrativa. -

3 O Sol Idealizado pelo poeta, jornalista e escritor Reynaldo Jardim; Jornal diário; Encarte do Jornal dos Sports; Circulou no Rio de Janeiro entre setembro de 1967 e janeiro de 1968.

4 Jornal-escola; Estagiários e jornalista; Assuntos: culturais, econômicos e políticos; Jornal vanguardista (inovações linguísticas e gráficas).

5 Editora-chefe Ana Arruda Callado; Profissionais que fizeram parte do jornal: Carlos Heitor Cony, Otto Maria Carpeaux, Martha Alencar, Tetê Moraes, Dedé Veloso, Nelson Rodrigues, Ziraldo, Henfil, Zuenir Ventura, Chico Buarque, Ruy Castro, entre outros; muitos deles que mais tarde fizeram parte do Pasquim. - Ana Arruda Callado Tetê Moraes Martha Alencar

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7 Carlos Heitor Cony Escritor; Nasceu no dia 14 de março de 1926 (Rio de Janeiro); Trabalha na imprensa desde 1952, inicialmente no Jornal do Brasil, mais tarde no Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista e editor; Editor parte de policia n’O Sol

8 A Sotaína Ensanguentada, publicado na primeira edição (21/09/1967); A Sotaína Ensanguentada, publicado na primeira edição (21/09/1967); Contexto; Dialogismo; Polifonia.

9 Contexto histórico Em cada momento dado a coexistência línguas de diversas épocas e períodos da vida sócio- ideológica. Existem até mesmo linguagens dos dias: com efeito, o dia sócio ideológico e político de “ontem” e de hoje não têm a mesma linguagem comum; cada dia tem a sua conjuntura sócio-ideológica e semântica, seu vocabulário, seu sistema de acentos, seu slogan, seus insultos e suas lisonjas. (BAKHTIN, 1988, p 98).

10 Exemplos Vocabulário usado: “Sotaína”, “vestíbulo”, “vivalma” e “persignar”; Ortografia (acentuação): “tôdas”, “ensangüentada”, “fôrça”, “fêz”.

11 integrante do contexto Essa ideia, colocada no texto de forma cômica e, ao mesmo tempo, irônica, era integrante do contexto da ditadura civil-militar brasileira.

12 Considerações finais crítica nesse discurso Pode-se dizer que existe até mesmo uma crítica nesse discurso, já que O Sol, no qual era publicado o folhetim, era um periódico da imprensa alternativa. construído por meio de vozes resgatadas na sociedade Sendo assim, toda história tem embutida na sua narrativa questões referentes ao contexto histórico, construído por meio de vozes resgatadas na sociedade, que o autor seja de forma cômica ou irônica utiliza para dar corpo ao seu texto

13 Referências ARENDT, H. A crise na cultura: sua importância social e política. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1979, p. 248-281. BAHIA, J. Jornal, História e Técnica: História da imprensa brasileira. São Paulo: Ática, 1990. BAKHTIN, M. O freudismo: um esboço crítico. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Perspectiva, 2007. BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 1988. BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski.Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981.

14 w leandro_brito91@hotmail.com