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O CRISTÃO E A SENSUALIDADE
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Conselho sobre música (aplicável a filmes/cinema, teatro e outras expressões culturais)
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Nem toda música evangélica é boa e nem toda música secular é má; assim como nem toda música evangélica é sacra, nem toda música secular é mundana. Poucas músicas cristãs produzidas hoje em dia podem ser consideradas sacras; da mesma forma, poucas músicas contemporâneas seculares não são de caráter “mundano”.
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Como cristãos, entendemos que a música é de origem divina, uma dádiva do Criador. E por ser um dom celeste, há razões maiores ainda para oferecê-la como primazia a Deus como forma de gratidão, adoração e louvor. Contudo, este não é o único objetivo da música. Ela é também uma forma de expressão e arte; uma ferramenta que tem lugar em nossa vida em contextos múltiplos.
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E, quando a usamos de maneira multidimensional (de Deus para nós, de nós para Deus, e do ser humano para outro), com uma linguagem e mensagem elevada e salutar, mesmo indiretamente, honramos a Deus.
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Um dos desafios dos cristãos atuais é viver neste mundo com uma visão equilibrada entre o presente e o porvir, o celeste e o terrestre; e ao mesmo tempo ter o correto discernimento do que é sagrado ou profano; entre o que é princípio divino e tradição humana.
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