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PublicouHeloísa Castilhos Abreu Alterado mais de 7 anos atrás
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Internacionalização de PMEs Brasileiras Prof. Moacir de Miranda Oliveira Jr., FEA-USP Palestra na APEX - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
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Doutor e mestre em Administração pela FEA-USP. Graduado em Administração pela Universidade de Pernambuco. Pesquisador visitante da University of Cambridge – Judge Business School. Formação em Educação Executiva na Harvard Business School. Professor da FEA-USP e Coordenador de Projetos da FIA. Atuou como professor da FGV-EAESP e da Fundação Dom Cabral. Consultor de empresas e palestrante em empresas e eventos de negócios. Atuou como consultor e coordenador de projetos na Coopers & Lybrand, GVConsult e GVPEC e Fundação Dom Cabral. Co-autor dos livros Multinacionais Brasileiras (2010), Estratégia e Inovação em Corporações Multinacionais (2008) e Gestão Estratégica do Conhecimento (2001). Autor de diversos artigos acadêmicos e executivos, publicados nos principais jornais e revistas do país e em conferências nacionais e internacionais. Especialidades: Gestão Estratégica; Gestão Internacional; Inovação e do Conhecimento. Email: mirandaoliveira@usp.br Moacir de Miranda Oliveira Junior
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Esta obra apresenta casos de sucesso de multinacionais brasileiras, resultados de pesquisas quantitativas e a teoria que visa ajudar os empresários brasileiros a enfrentar de forma qualificada os desafios da atuação em mercados internacionais. (Oliveira Jr., 2010) Multinacionais Brasileiras
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“Em relação às atividades de P&D os resultados estão claramente em conflito com algumas crenças...A maioria da amostra de subsidiárias brasileiras pesquisadas desenvolve, sim, novos produtos, seja para o mercado local, seja para o mercado internacional” (Oliveira Jr., Boehe, Borini, 2009:introdução) A Transformação das Subsidiárias Brasileiras
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A Internacionalização das MPEs brasileiras
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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Fonte: MDIC
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FONTE: SECEX - 2008:estimativa FMI EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
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FONTE: SECEX EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
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98% das empresas do setor produtivo 60% da oferta de empregos 9% das exportações 25% do PIB 42% da massa salarial IMPORTÂNCIA DA MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESA PARA O BRASIL Fonte: SEBRAE/IBGE
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EXPORTAÇÃO POR PORTE DE EMPRESA PARTICIPAÇÃO % SOBRE O NÚMERO DE EMPRESAS DE 2008 Micro e pequena empresa 50,64 % Média empresa 24,5% Micro e Pequena empresas 10.570 Média empresa 5.126 Pessoa Física 620 Grande empresa 4564
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EXPORTAÇÃO POR PORTE DE EMPRESA PARTICIPAÇÃO % SOBRE VALOR DE 2008 Grande empresa U$s 182,0 bi Média empresa U$s 12,0 bi Micro e Pequena empresas U$s 3,7 bi Pessoa Física U$s 0,38 bi
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60% 54% 50% 48% 45% 9% Participação das MPEs nas exportações
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A internacionalização da MPE Grau de comprometimento Estágios Tempo
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As Barreiras para a internacionalização das MPE’s Os gaps entre as normas técnicas e exigências de qualidade desses países Recursos insuficientes para aumentar o volume de exportação (escala) de forma rápida Estratégias inadequadas para a expansão internacional ou reputação de serem pouco confiáveis ou tecnologicamente inferiores
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Não ter estratégia própria de internacionalização Falta de avaliação da capacidade de internacionalização Falta de estrutura de gerenciamento da exportação; Diversificação excessiva de mercados; Seleção errada do parceiro; Não efetuar pesquisa e monitoramento da marca; Não considerar as diferenças culturais; Falta de Planejamento. ERROS MAIS COMUNS DA MPE
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Desafio das MPE’s Aprender de forma mais rápida para superar os gaps e os seus concorrentes internacionais
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Fonte: Dirk Boehe, 2010 Configurações estratégicas da MPE para a Internacionalização
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Estratégias para a Internacionalização da MPE Alguns viáveis, outros não Fonte: Dirk Boehe, 2010
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Estratégias de Internacionalização da MPE Caminho Estratégico “A” REDES DE COOPERAÇÃO Vantagens da Rede de Cooperação – Capacidade de investimentos do que a capacidade de um PME isolada – Possibilidade de aventurar-se em empreendimentos mais complexos – Aprendizado Condições iniciais para redes de cooperação – Metodologia adequada para fomentar a cooperação – Disposição de cooperar e capital social – Características da empresa (empresas com porte similar, baixa distância geográfica.
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Estratégias de Internacionalização da MPE C aminho Estratégico “B” CONSÓRCIOS DE EXPORTAÇÃO O modelo de consórcios é um passo a frente das redes de cooperação Mais do que compartilhar custos de marketing, esse caminho possibilita o acúmulo de recursos (tangíveis e intangíveis) por meio de um processo orgânico Conhecimento técnico e comercial Novos produtos e serviços Melhorias nos processo internos Otimização da cadeia de fornecimento local
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Estratégias de Internacionalização da MPE Caminho Estratégico “C” SALTO DIRETO PARA O CONSÓRCIO DE EXPORTAÇÃO Entrada direta em um consórcio de exportação Possui desvantagens frente à combinação das estratégias “A” e “B” – A falta do desenvolvimento orgânico e consolidado de rede pode comprometer a sustentabilidade da estratégia a longo prazo – O salto rápido pode comprometer a multiplexidade de relações entre empresas associadas – Baixa cooperação entre as áreas funcionais – A menor possibilidade de interação pode aumentar o risco do fracasso – Dificilmente cria vantagens competitivas a longo prazo
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Estratégias de Internacionalização da MPE Caminho Estratégico “D” INOVAR POR MEIO DA INTERNACIONALIZAÇÃO Internacionalização por conta própria Vantagens – Aprendizagem tecnológica – Estratégia competitiva (combina diferenciação em produtos e foco nos nichos) – Empreendedorismo internacional – Apoio Governamental Exigência – É preciso que a empresa individual se insira em redes de negócios internacionais com a finalidade de adquirir novos conhecimentos em gestão e tecnologias
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Estratégias de Internacionalização da MPE Caminho Estratégico “E” INOVADOR INDIVIDUAL PARA INOVAÇÃO EM REDE Associação de uma empresa inovadora e já exportadora com um consórcio de exportação Pode ser necessária quando os custos para bancar a internacionalização são demasiados grandes A entrada desse tipo de empresa colabora para o crescimento e sucesso da rede Porém, podem surgir assimetrias da empresa inovadora com os outros membros da rede, devido as diferentes trajetórias e experiências entre essa empresa e os demais membros da rede
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Estratégias de Internacionalização da MPE Independentemente do caminho seguido, há 3 características gerais que aumentam as chances de a estratégia de internacionalização ser bem sucedida: – Visão de longo prazo – Controle sobre as atividades de marketing internacional e os canais de distribuição internacional – Criação de competências e recursos a partir da aprendizagem local e internacional
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BORN GLOBALS UMA NOVA FORMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE MPEs
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O SURGIMENTO DAS BORN GLOBALS Um novo tipo de empresa Uma lógica de atuação global (no sourcing de conhecimentos, de inputs e/ou nas vendas) desde o início Contraria a visão tradicional do processo de internacionalização da empresa
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O que nos dizem os modelos sobre a internacionalização? Existência de competências específicas, distintivas O QUÊ? Produtos...... mas cada vez mais – Serviços COMO? exportação como forma inicial de internacionalização...... mas cada vez mais – Conjugação de Formas Diversas de Atuação ONDE? proximidade geográfica e psicológica
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A LÓGICA INCREMENTAL A GEOGRAFIA DA INTERNACIONALIZAÇÃO PADRÃO DE PROXIMIDADE GEOGRÁFICA E PSICOLÓGICA
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MAS... SOB O PADRÃO DOMINANTE VÃO SURGINDO NOVAS EXPERIÊNCIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO RÁPIDA POR QUÊ?
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UM NOVO CONTEXTO Um tempo que ‘acelerou’ Um mundo que ‘encolheu’ O INCREMENTALISMOJÁ NÃO CONSEGUE EXPLICAR O MOVIMENTO DE TODAS AS EMPRESAS !!!
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UM MUNDO QUE ‘ENCOLHEU’ Globalização financeira Globalização dos mercados e dos padrões de consumo Globalização das estratégias empresariais O poder das imagens de marca Alianças como forma de presença mundial Dispersão dos centros de inovação A consciência ambiental
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UM TEMPO QUE ‘ACELEROU’ A redução do ciclo de vida dos produtos A comunicação instantânea A resposta rápida A replicação imediata A importância do intangível
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DUAS PERSPECTIVAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A D C B TEMPO (ANOS) ESPAÇO (PROXIMIDADE) ABORDAGEM INCREMENTAL TEMPO (ANOS) ESPAÇO AS ‘BORN GLOBALS’
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BORN GLOBALS: DEFINIÇÃO Diferentes propostas: em busca de um consenso Definição operacional “Empresas cujas vendas no exterior atingiram pelo menos 25% do volume de negócios no prazo de 3 anos após a sua criação e que, desde o início, procuram obter uma vantagem competitiva significativa através da utilização de recursos e da venda de outputs em múltiplos países” (Baseada em Andersson & Wictor, 2001)
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O PROCESSO EMPREENDEDOR DAS BORN GLOBALS CAPACIDADES DO EMPREENDEDOR RECURSOS INTENSIVOS EM CONHECIMENTO CAPITAL RELACIONAL IDEIA ESPECÍFICA DE NEGÓCIO NICHO GLOBAL
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Obrigado! Email: mirandaoliveira@usp.br Moacir de Miranda Oliveira Junior
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