A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Prof. João Maurício Gama Boaventura

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Prof. João Maurício Gama Boaventura"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. João Maurício Gama Boaventura
20/10/2017 NOÇÕES DE LÓGICA 2o Semestre Prof. João Maurício Gama Boaventura

2 NOÇÕES DE LÓGICA 1- Lógica 2- Raciocínio Lógico 3- Silogismo
4- Falácias 5- Redação

3 1 - LÓGICA A lógica foi criada por Aristóteles no século IV a.C. para estudar o pensamento humano e distinguir os argumentos válidos dos inválidos.

4 1 - LÓGICA A Lógica trata das formas de argumentação, das maneiras de encadear nosso raciocínio para justificar, a partir de fatos básicos, nossas conclusões. A lógica se preocupa com o que se pode ou não concluir a partir de certas informações de maneira válida. Raciocínio válido significa que é impossível haver conclusão falsa supondo premissas verdadeiras.

5 1 - LÓGICA Quantas vezes cada um de nós já utilizou essa expressão coloquial “É Lógico!”? É lógico que um time campeão tem bons jogadores!

6 Todavia, para o emprego da Teoria Lógica, antes desta frase ...
Temos que justificar, com premissas que suportam a conclusão ! “Em nossos trabalhos iremos sempre deixar explícitas quais são as premissas.”

7 Tipos de raciocínio ou argumentação
2 – RACIOCÍNIO LÓGICO Tipos de raciocínio ou argumentação Dedutivo: G P (do geral para o particular) Toda mulher gosta de chocolate Luciana é mulher Logo, Luciana gosta de chocolate. Indutivo: P G (do particular para o geral) O cobre é condutor de calor O cobre é um elemento químico Todo elemento químico é condutor de calor Analógico: P P ou P G Forma imperfeita de indução baseada na expectativa de repetição de circunstâncias anteriores. Poucas chances de acerto.

8 3 – SILOGISMO – Lógica Formal
Lógica Formal relaciona-se justamente à forma, ou seja, a estrutura do argumentos e preocupa-se com a análise destes. Argumento Válido é aquele cuja conclusão é uma consequência lógica de suas premissas, mesmo que alguma de suas premissas não seja verdadeira. Argumento Correto um argumento é correto se for válido e, além disso, tiver premissas verdadeiras. Argumento Válido + Premissas Verdadeiras = Conclusão Verdadeira

9 2 – RACIOCÍNIO LÓGICO “É um argumento em que estabelecidas certas coisas, outras coisas diferentes se deduzem necessariamente das primeiras” - Aristóteles Elementos de um Raciocínio: Premissas ou antecedentes - é a parte motora ou movente do raciocínio e que por isso o precede. Conclusão ou conseqüente - é a parte movida ou causada, isto é, aquela que provém do antecedente. “Em nossos trabalhos iremos sempre redigir no sentido direto.”

10 3 - SILOGISMO Silogismo Categórico: Todos os homens são mortais;
Sócrates é homem... Logo Sócrates é mortal.

11 3 - SILOGISMO Conjunto completo das regras:
1) Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio e menor; 2) Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; 3) O termo médio não pode entrar na conclusão; 4) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; 5) De duas premissas negativas, nada se conclui; 6) De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; 8) De duas premissas particulares, nada se conclui.

12 3 - SILOGISMO Regras Básicas:
Premissa maior contém o termo extremo maior e o termo médio. Premissa menor contém o termo extremo menor e o termo médio; Conclusão tem o extremo maior e menor mas jamais o médio. Termo Médio é o termo que se repete nas duas premissas mas não aparece na conclusão.

13 3 – SILOGISMO – Termo Médio
Qual o termo médio da expressão? Todo gato é um mamífero Frajola é um gato Logo, Frajola é mamífero

14 3 – SILOGISMO – Termo Médio
Todo é mamífero é Logo, é mamífero Premissa Maior Termo Médio Premissa menor Conclusão

15 3 – SILOGISMO – Termo Extremo Maior
Qual o termo extremo maior ? Todo gato é um mamífero Frajola é um gato Logo, Frajola é mamífero

16 3 – SILOGISMO – Termo Extremo Maior
Todo é mamífero é Logo, é mamífero Premissa Maior Termo Extremo Maior Premissa menor Conclusão

17 3 – SILOGISMO – Termo Extremo Menor
Qual o termo extremo menor ? Todo gato é um mamífero Frajola é um gato Logo, Frajola é mamífero

18 3 – SILOGISMO – Termo Extremo Menor
Todo é mamífero é Logo, é mamífero Premissa Maior Premissa menor Termo Extremo Menor Conclusão

19 3 – SILOGISMO - Resumo Todo é mamífero é Logo, é mamífero
Premissa Maior Termo Médio Termo Extremo Maior Premissa menor Termo Extremo Menor Conclusão

20 3 – SILOGISMO - nos casos de PE
Premissa Maior aplicada à resolução do caso, a premissa maior é fundamentada na Teoria ou Modelo Teórico a ser empregado e caracteriza de forma geral o fenômeno que se quer investigar no caso objeto de estudo. Premissa menor aplicada à resolução do caso a premissa menor é decorrente da observação do fenômeno que se quer investigar no caso objeto de estudo. Conclusão aplicada à resolução do caso a conclusão deve responder objetivamente a questão enunciada. Termo Médio é o termo que se repete nas duas premissas mas não aparece na conclusão.

21 4 - FALÁCIAS Falácias são erros que ocorrem nos argumentos e afetam sua validade. São chamados de falaciosos os argumentos enganosos e que aparentemente parecem ser bons. Falácias são de duas naturezas: Sofisma, com intenção de enganar o interlocutor. Paralogismo, não intencional.

22 Há diversas classificações, ex.:
4 - FALÁCIAS Há diversas classificações, ex.: 1. Falácias de Relevância; 2. Falácias de Raciocínio Circular; 3. Falácias Semânticas; 4. Falácias Indutivas; e 5. Argumentos com premissas falsas.

23 4 - FALÁCIAS Exemplos 1- Deus é amor. O amor é cego.
Logo, Deus é cego! 2- Deus é cego Steve Wonder é Cego. Logo, Steve Wonder é Deus! 3- Disseram que eu sou ninguém. Ninguém é perfeito. Logo, eu sou perfeito! 4- Eu sou perfeito. Mas, só Deus é perfeito. Logo, eu sou Deus! 5- Steve Wonder é Deus Eu sou Deus. Logo, eu sou Steve Wonder! 6- Steve Wonder é cego. Eu sou Steve Wonder. Logo, eu sou cego!

24 4 - FALÁCIAS Exemplos – Apelo à Ignorância (argumentum ad ignorantiam) O argumento é considerado verdadeiro porque não se provou que é falso, ou vice-versa. A vida após a morte é boa, porque ninguém nunca voltou para reclamar.

25 4 - FALÁCIAS Exemplos – Derrapagem
Quando se tenta induzir o interlocutor a uma determinada conclusão já esperada pelo argumentador, através da elaboração de conseqüências inaceitáveis para tal proposição. Joãozinho, 6 anos, rouba uma bala na padaria. Diante disso, sua tia afirma que seguramente ele levará uma vida de desonestidade, roubando cada vez coisas mais valiosas, se tornando um grande criminoso.

26 Exemplos – Apelo à força (argumentum ad baculum)
4 - FALÁCIAS Exemplos – Apelo à força (argumentum ad baculum) Argumento que se apóia numa posição hierárquica superior do argumentador, ou no seu poder de punição em caso de não ser seguida sua vontade, uso de tom ameaçador. Ou você está a favor ou não à luta contra o terror, se não estiver a favor então o consideraremos um inimigo a combater.

27 Exemplos – Falácia causal (Post Hoc)
4 - FALÁCIAS Exemplos – Falácia causal (Post Hoc) Quando se utiliza como argumento causal situações que não são conseqüência uma da outra. Ele tentou passar no vestibular 4 vezes, até que fez um pedido ao Santo Expedito e entrou na faculdade.

28 Exemplos – Conclusão irrelevante (Ignoratio elenchi )
4 - FALÁCIAS Exemplos – Conclusão irrelevante (Ignoratio elenchi ) Consiste em utilizar argumentos válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados “Eu acho que é muito bom ser uma pessoa trabalhadora. Entretanto, nós estamos numa crise financeira e não queremos que nossos salários sejam afetados.”

29 4.1 – Argumento Indutivo Argumento Indutivo ao invés dos dedutivos, fornecem conclusões cujo conteúdo excede o das premissas. Argumento Indutivo dá origem a problemas filosóficos extremamente difíceis na análise do conceito de apoio indutivo. Argumento Indutivo útil para analogias, raciocínio causal e a confirmação de hipóteses científicas.

30 4.1 – Argumentos Argumentos Dedutivos e Indutivos o propósito fundamental dos argumentos, dedutivos ou indutivos, é estabelecer conclusões verdadeiras, desde que as premissas sejam também verdadeiras. Argumento Indutivo são elaborados com o propósito de estabelecer conclusões cujo conteúdo é mais amplo que as premissas, o oposto do argumento dedutivo. Argumento Indutivo as premissas de um argumento indutivo correto sustentam ou dão peso à conclusão. Argumento Indutivo se as premissas de um argumento indutivo correto são verdadeiras, o máximo que pode-se afirmar é que a conclusão é provavelmente verdadeira.

31 4.1 – Argumentos Válidos e Corretos
Argumento Válido exclusivamente atribuível a um argumento dedutível, uma vez que o mesmo tem conclusão lógica. Argumento Correto exclusivamente atribuível a um argumento indutivo, uma vez que o mesmo tem conclusão lógica, se é “correto”, não há erros; se há “erros”, então o argumento indutivo é falacioso. Argumento Indutivo Falacioso se o argumento indutivo é falacioso então suas premissas não sustentam a conclusão.

32 REDAÇÃO – ARGUMENTO LÓGICO
Um argumento lógico é composto basicamente de premissas e conclusão. Uma característica importante é que não deve faltar premissas necessárias e que não haja premissas sobrando. Assim, o argumento deve ser enxuto; nem mais, nem menos que o necessário. Dr. Gilson Luiz Volpato Research Center on Animal Welfare

33 REDAÇÃO - OBJETIVIDADE
O cientista empírico só aceita conclusões que tenham evidências “concretas” (base empírica – resultados, sejam quantitativos ou qualitativos). Apesar disso, os dados não determinam as conclusões. Elas decorrem da interpretação do autor, que é permeada, entre outras coisas, por conhecimentos anteriores. A tarefa na redação científica é convencer os demais cientistas sobre a interpretação apresentada. Dr. Gilson Luiz Volpato Research Center on Animal Welfare

34 REDAÇÃO – NÃO FUGIR DO PONTO
Sobre essa discussão acerca de que se pode ou não fumar em ambientes fechados, a resposta é clara trata-se de uma injustiça. Todos nós desejamos melhorar a qualidade do ar que respiramos e não é tolhendo a liberdade dos fumantes que alcançaremos isso. Assim, não é justo que se faça isso com os fumantes, se há coisas mais graves a atacar. O problema da poluição do ar de nossa cidade, de fato, é agravado por conta dos automóveis que nela circulam. Seria muito mais importante concentrarmos nossos esforços no estabelecimento de mecanismos de redução da poluição de veículos automotores. É comum notar que, diante de uma questão posta, argumentos não a respondem ou respondem à outra questão. Dr. Robinson Guitarrari

35 Muito Obrigado! FIM


Carregar ppt "Prof. João Maurício Gama Boaventura"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google