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Economia Monetária II 25ª aula

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Apresentação em tema: "Economia Monetária II 25ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Monetária II 25ª aula
Prof: Francisco Eduardo Pires de Souza

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3 A Teoria da Política Monetária Novo-Clássica
Em finais dos anos 1970, Robert Lucas, Neil Wallace e Thomas Sargent lideraram uma nova revolução baseada na hipótese das expectativas racionais. Expectativas racionais => “forward-looking”. Justificativa: agentes econômicos são racionais, maximizadores, e portanto levarão em conta todas as informações disponíveis no momento para formarem suas expectativas. Se DM=>DP=>agentes se antecipam elevando P e W. Logo, política monetária será ineficaz para alterar produção e emprego mesmo no curto prazo exceto no caso de surpresas.

4 Novos-clássicos x Friedman x Tobin
Friedman – desemprego fica abaixo do natural se agentes econômicos são “iludidos”, por política monetária diferente da do período anterior. Novos-clássicos – política mais expansionista do que a do período anterior são imediatamente incorporadas às expectativas e aos preços e salários. Só elemento de surpresa na política monetária faz U < Un. Modelo dos ciclos reais – super-neutralidade da moeda (agentes incorporam modelo do BC e antecipam perfeitamente a política monetária. Não há surpresa. Moeda é sempre neutra). keynesianos – política monetária é eficaz para afetar o produto e o emprego.

5 Proposta de Independência do Banco Central: Evidências empíricas sobre a relação entre independência dos BCs e Taxas de Inflação Para o período

6 Independência e objetivos do Banco Central para a posição novo-clássica
quanto maior a independência de um banco central, menor a taxa de inflação (argumento de base empírica); não é possível obter uma taxa de desemprego menor ou um nível de produto maior (no LP) em troca de uma taxa de inflação maior (proposição novo-clássica); Logo, o único objetivo estatutário de um banco central deve ser controlar a taxa de inflação Reputação dos dirigentes do Banco Central + política monetária crível => custo zero da desinflação (x custo da desinflação para o monetarismo)

7 Sentidos da Independência do Banco Central
Independência de instrumentos (autonomia operacional) – quem define a meta de inflação é o governo ou uma entidade governamental (CMN no caso brasileiro). E o Banco Central tem autonomia para utilizar os instrumentos da forma que julgar conveniente para perseguir e atingir a meta. O não atingimento da meta poderia levar a punições (proposta de Walsh) Independência de instrumentos e objetivos (proposta Rogoff) – se banqueiro central escolhido é mais conservador do que a média da sociedade representada no Congresso e no governo, seria implementada uma política de inflação mais baixa do que no primeiro caso. Isto levaria a menores custos de desinflação, quando necessário.

8 Argumentos contrários à tese da independência dos Bancos Centrais
Friedman – contrário a conceder tanto poder a alguns indivíduos escolhidos para dirigir o banco central. Prefere regras de expansão monetária. Keynesianos – política monetária afeta também variáveis reais e por isso não deveria ser utilizada apenas com o objetivo de estabilizar os preços (deveria mirar também o emprego) Debate atual – política monetária deveria ter em conta também a estabilidade financeira e (para alguns) também o câmbio, além da estabilidade dos preços e do emprego. Mas neste caso é preciso ter mais instrumentos utilizados em conjunto (tantos instrumentos quantos são os objetivos).

9 O Novo ConsensoMacroeconômico: “Money matters”?
Significado para os monetaristas e novos-clássicos: a quantidade de moeda (portanto, a política monetária) não afeta a produção e o emprego. Mas é o que determina a inflação. Importa neste sentido. Significado para os keynesianos: a política monetária importa para a determinação dos níveis de produção e emprego. Curiosamente, nos modelos do novo consenso macroeconômico (NCM), que é uma nova síntese de pensamentos diversos – monetarista, novo-clássico, novo-keynesiano - a quantidade de moeda parece perder seu papel.

10 O Novo Consenso Macroeconômico (NCM)
Elementos do Novo Consenso: Hipótese das expectativas racionais Taxa natural de desemprego => neutralidade da moeda no longo prazo A inconsistência temporal da política monetária (o que é melhor no período inicial termina sendo pior nos períodos subsequentes) Rigidez de preços e salários suficiente para que demanda agregada seja tida em conta na formulação da política macroeconômica Implicações para a política econômica e suas instituições Regime de Metas Inflacionárias é o melhor arranjo institucional para conduzir a política monetária: Regras + credibilidade Grau limitado de discricionariedade, permitindo ao BC reagir a recessões não previstas via manejo da taxa de juros.

11 Um modelo simplificado do NCM

12 Novo Consenso x Antigo Consenso (IS-LM)
IS-LM => 2 equações e 3 incógnitas: para resolver era necessário que ou o produto fosse dado ou (mais comum) o nível de preços fosse dado. NCM => 3 equações e 3 incógnitas => determinação simultânea de inflação, PIB e taxa de juros. NCM substituiu LM por Regra de Política Monetária (para fixar juros). Na IS- LM, equilíbrio no mercado monetário=>Ms é o instrumento (juros é variável endógena, de ajuste) x NCM => taxa de juros é o instrumento Ms é passiva, endógena) => como política monetária é praticada na atualidade pela maioria dos bancos centrais. Modelo do NCM incorpora explicitamente elementos “forward-looking” no comportamento econômico => importância das expectativas. Obs: o “Money matters” dos monetaristas só se sustenta no modelo do NCM se substituirmos “moeda” por “política monetária”.

13 Objetivos e aspectos operacionais do RMI
RMI passou a ser adotado por grande número de países a partir dos anos 1990, tendo dois determinantes importantes: No plano experimental, o fracasso ou problemas de outras estratégias de âncoras nominais: Metas monetárias – relação entre M e Y se enfraqueceu e se tornou muito variável a partir das décadas de 1970 e 1980, em face de inovações financeiras Âncora cambial – experimentos de estabilização baseadas em âncoras cambiais terminaram em onda de crises cambiais na década de 1990. No plano teórico, o NCM

14 Elementos Centrais da Estrutura Operacional do RMI
Os objetivos do Banco Central O anúncio público da meta de inflação (índice de inflação de referência, amplitude da banda, etc) Definição do horizonte da meta Grau de independência do Banco Central Procedimentos de prestação de contas e transparência Utilização de instrumentos complementares à política monetária


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