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Economia Monetária II 21ª aula

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Apresentação em tema: "Economia Monetária II 21ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Monetária II 21ª aula
Prof: Francisco Eduardo Pires de Souza

2 A Teoria da Política Monetária Novo-Clássica e a Curva de Oferta de Lucas
No LP, em que, por definiçao, inexistem choques, Y = Y* => nível de produção agregada gerada pelo nível de emprego quando U=Un. Percepção de que houve alta geral dos preços desloca a curva de oferta de CP para a esquerda DM de surpresa desloca D para D’

3 A Curva de Oferta de Lucas: implicações para a política monetária
Política monetária só afeta o produto quando pega agentes econômicos de surpresa, o que gera desconfianças. Se após serem surpreendidos, agentes se convencem que governo vai praticar políticas expansionistas, reajustam seus preços e governo tem que praticar a política monetária expansionista para evitar contração da liquidez e recessão. Ou seja, por ter aplicado o truque da surpresa no passado, o governo “recebe a punição” de ter que administrar uma economia na taxa natural de desemprego com maior inflação. Logo, a proposta é criar instituições que eliminem o incentivo à implementação de políticas de surpresa, a saber: Banco Central independente e regime de metas de inflação.

4 A proposta de independência do Banco Central
Critérios de Cukierman (1992) para avaliar independência de um BC (através da construção de um índice de independência): Grau de rotatividade dos dirigentes – imperfeito (pode ser substituído por tamanho do mandato e não demissibilidade dos dirigentes) Estatutos estabelecendo objetivos e os limites da interferência do executivo sobre a política monetária. Questionário sobre objetivos e relações do BC com o governo, respondido por especialistas.

5 Evidências empíricas sobre a relação entre independência dos BCs e Taxas de Inflação
Para o período

6 Independência e objetivos do Banco Central para a posição novo-clássica
Quando um banco central tem como objetivo único obter a estabilidade de preços, ele consegue maior independência (Se há outros objetivos e portanto escolhas a fazer, essas serão escolhas políticas, o que tende a tirar autonomia do Banco Central em face dos governos – Goodhart). Junte-se isso aos seguintes argumentos: quanto maior a independência de um banco central, menor a taxa de inflação (argumento de base empírica); não é possível obter uma taxa de desemprego menor ou um nível de produto maior (no LP) em troca de uma taxa de inflação maior (proposição novo- clássica); E chega-se a conclusão de que o único objetivo estatutário de um banco central deve ser controlar a taxa de inflação, pois isto garantirá um banco central independente e maior sucesso na obtenção de inflação baixa (sem prejuízo dos níveis de produção e emprego, que de qualquer forma seriam dados por Un)

7 O trinômio credibilidade-reputação-delegação
Reputação – grau de confiança dos agentes econômicos nos dirigentes do Banco Central. É adquirida por meio do comportamento pregresso. Ao delegar a política monetária a um agente que tem reputação de ser inteiramente comprometido com a manutenção da estabilidade dos preços, garante-se a credibilidade das regras monetárias. De acordo com os novos-clássicos: Reputação dos dirigentes do Banco Central + política monetária crível => custo zero da desinflação (x custo da desinflação para o monetarismo): anunciada uma política monetária de expansão zero de M, empresários e trabalhadores deixam de reajustar preços e salários e economia converge imediatamente para Un. Ausência de custos sociais da desinflação reforça a proposição de independência do Banco Central.

8 Sentidos da Independência do Banco Central
Independência de instrumentos (autonomia operacional) – quem define a meta de inflação é o governo ou uma entidade governamental (CMN no caso brasileiro). E o Banco Central tem autonomia para utilizar os instrumentos da forma que julgar conveniente para perseguir e atingir a meta. O não atingimento da meta poderia levar a punições (proposta de Walsh) Independência de instrumentos e objetivos (proposta Rogoff) – se banqueiro central escolhido é mais conservador do que a média da sociedade representada no Congresso e no governo, seria implementada uma política de inflação mais baixa do que no primeiro caso. Isto levaria a menores custos de desinflação, quando necessário.

9 Argumentos contrários à tese da independência dos Bancos Centrais
Friedman – contrário a conceder tanto poder a alguns indivíduos escolhidos para dirigir o banco central. Prefere regras de expansão monetária. (Problema: desde os anos 80 houve descolamento da inflação em relação à expansão monetária) Keynesianos – política monetária afeta também variáveis reais e por isso não deveria ser utilizada apenas com o objetivo de estabilizar os preços (deveria mirar também o emprego) Debate atual – política monetária deveria ter em conta também a estabilidade financeira e (para alguns) também o câmbio, além da estabilidade dos preços e do emprego. Mas neste caso é preciso ter mais instrumentos utilizados em conjunto (tantos instrumentos quantos são os objetivos).

10 O Novo Consenso Macroeconômico: “Money matters”?
Significado para os monetaristas e novos-clássicos: a quantidade de moeda (portanto, a política monetária) não afeta a produção e o emprego. Mas é o que determina a inflação. Importa neste sentido. Significado para os keynesianos: a política monetária importa para a determinação dos níveis de produção e emprego. Curiosamente, nos modelos do novo consenso macroeconômico (NCM), que é uma nova síntese de pensamentos diversos – monetarista, novo-clássico, novo-keynesiano - a quantidade de moeda parece perder seu papel.

11 O Novo Consenso Macroeconômico (NCM)
Elementos do Novo Consenso: Hipótese das expectativas racionais Taxa natural de desemprego => neutralidade da moeda no longo prazo A inconsistência temporal da política monetária (o que é melhor no período inicial termina sendo pior nos períodos subsequentes) Rigidez de preços e salários suficiente para que demanda agregada seja tida em conta na formulação da política macroeconômica Implicações para a política econômica e suas instituições Regime de Metas Inflacionárias é o melhor arranjo institucional para conduzir a política monetária: Regras + credibilidade Grau limitado de discricionariedade, permitindo ao BC reagir a recessões não previstas via manejo da taxa de juros.

12 Um modelo simplificado do NCM


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