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Economia Monetária II 5ª aula

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Apresentação em tema: "Economia Monetária II 5ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Monetária II 5ª aula
Prof: Francisco Eduardo Pires de Souza

2 A Demanda por Moeda, a Escolha de Ativos e a Preferência pela Liquidez em Keynes

3 Keynes x Clássicos Com a teoria da preferência pela liquidez, Keynes criticou a tradição clássica (taxa de juros determinada por fatores reais: a PMgK e a disposição de abster-se do consumo imediato). Keynes => a taxa de juros = recompensa por abrir mão da liquidez. Seu valor será determinado no mercado monetário (preferência pela liquidez x política monetária). Em síntese, a moeda, para Keynes, é uma forma de riqueza (um ativo) e a taxa de juros o preço que guia a escolha entre as formas líquida e ilíquida de riqueza, ao invés da escolha entre consumo presente e consumo futuro.

4 A teoria monetária de Keynes na Teoria Geral: os motivos para demandar moeda
Motivo Transação (saldos monetários ativos) – moeda retida/demandada por este motivo é função da renda. Motivo Precaução (saldos monetários inativos) – para atender despesas inesperadas e aproveitar oportunidades imprevistas de bons negócios. Motivo Especulativo (saldos monetários inativos)- moeda demandada em função da diferença entre a taxa de juros presente e a taxa de juros esperada para o futuro.

5 A preferência especulativa pela liquidez em condições de incerteza – um exemplo
(Ou cupom = C)

6 A preferência especulativa pela liquidez em condições de incerteza – um exemplo
(Ou cupom = C) E, de todo modo, se sua aposta é de que os juros vão subir em t2, faz sentido trocar títulos por liquidez em t1 (demanda especulativa)

7 Ursos, Touros e a Demanda Especulativa por Moeda
Considere 2 grupos de agentes econômicos que tem que tomar a decisão sobre como manter seus ativos (riqueza), se em dinheiro ou em títulos: Ursos: rc – rn < 0 => E(dr/dt)>0 => E(dPt/dt)<0 => Ls>0 Onde: rc = taxa de juros corrente (observável no mercado) rn = taxa de juros normal (subjetiva, considerada por cada agente como o nível para o qual tende a taxa de juros) E(dr/dt) = expectativa de variação da taxa de juros E(dPt/dt) = expectativa de variação dos preços dos títulos Ls = demanda especulativa por moeda Touros: rc – rn > 0 => E(dr/dt)<0 => E(dPt/dt)>0 => Ls = 0 (dinheiro é usado para comprar títulos. Quanto mais baixa for rc, mais agentes econômicos tendem a passar para o lado dos ursos. Isso leva a um aumento da demanda especulativa por moeda (Ls)

8 A Demanda por moeda por Motivo Especulativo
L (r) M

9 A Demanda por moeda por Motivo Especulativo
L (r) A “Armadilha da Liquidez” M

10 A Demanda por moeda pelos Motivos Especulativo, Transacional e Precaucional
L (t) L M

11 Efeito de um aumento da renda
L (t)0 L (t)1 L1 L0 M

12 Efeito de um aumento da incerteza que desloca a demanda precaucional
L (t) Para um mesmo nível de renda e de taxa de juros, a demanda por moeda será maior L1 L0 M

13 Efeito de uma variação na oferta de moeda (Ms)
L (t) Ms1 Ms2 Equilíbrio no Mercado Monetário: M = L(r) r0 r1 L M

14 A demanda por motivo financeiro e a demanda total por moeda
Motivo financeiro (finance motive) – relacionado à necessidade de realização de desembolsos volumosos e não rotineiros (embora planejados), como a compra de bens de investimento. Essa demanda pode ser atendida por acumulação interna de lucros ou por empréstimos bancários (tipicamente “empréstimos-ponte”) Fica no meio do caminho entre a demanda por saldos ativos e inativos. Aumenta não com a renda corrente mas com gastos discricionários, não rotineiros, como os gastos de investimento. Demanda total por moeda => Md = L1 (Y) + L2 (r) +L3 () + L4 (I) Equilíbrio no mercado monetário: Ms = Md

15 Em suma: Para Keynes indivíduos tem que tomar dois tipos de decisão:
Quanto de sua renda desejam consumir no presente e quanto reservar como poder de compra futuro? Em que forma ele guardará o que reservou para o consumo futuro – seja a partir da renda corrente, seja sua poupança passada acumulada: na forma de moeda ou de outros ativos? Ou seja, qual seu grau de preferência pela liquidez? Portanto: “deveria ser óbvio que a taxa de juros não pode ser a recompensa pela poupança ou pela espera. Pois se alguém mantém suas poupanças em dinheiro, ele não recebe nenhum juros, embora ele poupe tanto quanto antes.”Keynes, TG, cap.13. Para Keynes, o investimento é determinado por dois processos: a preferência pela liquidez em conjunto com a oferta de moeda, determina a taxa de juros;] A taxa de juros determina, dada a curva de preferência pela liquidez, o nível de investimento.

16 Equilíbrio no Mercado Monetário e a Determinação da Taxa de Juros
L (t) Ms1 Ms2 Equilíbrio no Mercado Monetário: Ms = Md = L1 (Y) + L2 (r) +L3 () + L4 (I) r1 r2 L M

17 Ou seja, em vez da taxa de juros ser determinada conjuntamente pela PMgK e por uma curva de oferta de poupança, como na teoria clássica, ela é primeiro determinada pela oferta e demanda por moeda e, depois, dada a taxa de juros assim determinada, teremos o nível de investimento determinado pela EMgK. Teoria Clássica Teoria de Keynes r I,S r M L r0 r, EMgK I EMgK I0 S (r) I (r)

18 Precificação de Ativos e Preferência pela Liquidez
Na análise anterior trabalhamos com duas classes de ativos: moeda e títulos. A única escolha: juros x liquidez (apenas 2 atributos) Estendendo a análise para um conjunto amplo de ativos, temos que a escolha entre eles vai depender do retorno total esperado da posse do ativo, determinado pelos valores assumidos por 4 atributos: Taxa esperada de quase-renda (rendimento derivado da posse e uso do ativo – lucro, dividendos de ações, juros, aluguéis, etc) Custo de carregamento (estocagem, seguro, etc) Prêmio pela liquidez – retorno não pecuniário, que mede a facilidade de negociação e liquidação de um ativo Taxa esperada de apreciação de um ativo – ou seja, a mudança no seu preço de mercado. ra = a + q – c + l Onde: ra = retorno total do ativo; a = apreciação; q = rendimento; c = custo de carregamento; l = prêmio de liquidez


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