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CRÔNICA DE AUTORIA DE HENRIQUE NIGRI

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Apresentação em tema: "CRÔNICA DE AUTORIA DE HENRIQUE NIGRI"— Transcrição da apresentação:

1 CRÔNICA DE AUTORIA DE HENRIQUE NIGRI
NÓS QUE NASCEMOS ANTES DE 1945 CRÔNICA DE AUTORIA DE HENRIQUE NIGRI

2 COMO VIVÍAMOS ANTES DE 1945? Eis uma pergunta interessante
Muitos jovens ao ouvirem esta crônica vão argumentar: “Ora, vim da mesma maneira que viveram nossos antepassados” Tudo bem, o raciocínio está certo. Entretanto vejamos como era a existência antes dos inúmeros eventos que surgiram nestes 50 anos e sem as mordomias científicas de hoje.

3 Nós nascemos antes da televisão, antes da penicilina,
da vacina Sabin, da comida congelada, da fralda descartável, do Xerox, do plástico, das lentes de contato e da pílula.

4 Nós nascemos antes do radar, do cartão de crédito,
fissão de átomos, raio lazer e canetas esferográficas. Antes da máquina de lavar pratos, cobertores elétricos e ar condicionado

5 Nós nascemos antes dos direitos humanos,
da mulher que trabalha fora de casa, da terapia de grupo, dos SPAS e dos Flats. Nós nunca tínhamos ouvido falar em vídeo cassete, computadores, vídeo games, “danoninhos” e rapazes de brinco.

6 Nós nascemos antes dos antibióticos,
dos transplantes de coração e do Viagra. Todavia, mesmo sem este remédio a população decuplicou.

7 Era uma época de famílias numerosas, oito a doze filhos...
As moradas só possuíam um banheiro e é fácil de imaginar a fila de espera pela manhã.

8 Nos casávamos primeiro e só depois morávamos juntos.
O casamento não era descartável. Os casais viviam junto durante muitos anos e acreditem, com os mesmos parceiros! Gente estranha, não?

9 Motel? Se tornaria apelido pejorativo de Hotel.
Sexo era tabu. Motel? Se tornaria apelido pejorativo de Hotel. Éramos tão inocentes que acreditávamos na existência de Papai Noel... e que a cegonha era mãe de todos os bebês. Nos nossos dias fumava-se cigarros livremente. Erva era usada para fazer chá, coca era refrigerante, pó era sujeira, Bikini era uma ilha do Pacífico e sacanagem era palavrão.

10 Embalo era como se fazia as crianças dormir, Lambada era chicotada.
Fio dental servia para higiene bucal e malhar era coisa de ferreiro.

11 Nós fomos a última geração tão boba,
a ponto de que se precisava de um marido para ter um bebê. Além disto éramos tão ingênuos que cedíamos lugar para uma senhora sentar na condução e pagávamos a despesa quando saíamos com a namorada. Não encontrei no Google nenhuma imagem cavalheiresca Esta também foi raridade Achei só três!

12 A geração de hoje, talvez olhe para nós com cara de espanto,
tentando saber como sobrevivíamos com tão poucos recursos e manias estranhas e esquisitas... Bem, nós nos contentávamos com o que tínhamos. Tínhamos o bonde e as praias despoluídas. Quando não era possível ir à Miami, fazíamos passeios à Ilha de Paquetá e Petrópolis.

13 Tínhamos as brincadeiras de rua, os bailes de formatura,
as novelas da Rádio Nacional, Morávamos em casa com terreno e árvores frutíferas... Havia o Carnaval de rua com blocos, pastorinhas e carros alegóricos...

14 Curtíamos o delicioso namoro no portão, com todo respeito.
E as favelas eram apenas temas de belas músicas.

15 Também fazíamos passeios ao Joá,
quando a Barra era então um grande areal. Existiam muitos terrenos baldios, onde a garotada se divertia e jogava pelada. E o mais importante, andávamos pelas ruas sem medo de assalto ou seqüestro.

16 Parece muito pouco, quase nada comparado com a trepidante época atual.
Mas éramos felizes, inocentes, românticos e sem a terrível competição de hoje.

17 Mas nós vivíamos! Não é de espantar que estejamos hoje confusos
e haja tamanha lacuna entre as gerações. Mas nós vivíamos! Sim, nós vivíamos e continuaremos a viver, apesar das próximas invenções. Tchê Souto


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