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MEDICINA NUCLEAR PROF. DR. HOMERO SCHIABEL

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Apresentação em tema: "MEDICINA NUCLEAR PROF. DR. HOMERO SCHIABEL"— Transcrição da apresentação:

1 MEDICINA NUCLEAR PROF. DR. HOMERO SCHIABEL
Laboratório de Análise e Processamento de Imagens Médicas e Odontológicas. MEDICINA NUCLEAR SEL 5705 – FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS (Sub-área de Imagens Médicas) PROF. DR. HOMERO SCHIABEL ALUNA: LUCIANA DE TORO G. GUIMARÃES Engenharia Elétrica - EESC - São Carlos Universidade de São Paulo - USP

2 MEDICINA NUCLEAR Histórico Conceito O Exame Como se realiza o exame
Em quais casos é indicado Radiação Gama Radiofármacos Comportamento Biológico Formação da Imagem Cíclotron

3 MEDICINA NUCLEAR Câmara Gama Colimadores SPECT / PET
Principais Aplicações; Vantagens e Desvantagens Cintilografia Tipos de Exames Controle de Qualidade Imagem/Equipamento Aplicações Médicas Conclusão Referências Bibliográficas

4 MEDICINA NUCLEAR Histórico

5 Antonie-Henri Becquerel
MEDICINA NUCLEAR Antonie-Henri Becquerel Físico francês; 1896: observou a existência de “raios” emitidos pelo urânio capazes de impregnar um filme fotográfico; Pai da radioatividade. “Pai da radioatividade”.

6 MEDICINA NUCLEAR Hans Wilhelm Geiger Físico alemão; Contador Geiger;
Tubo Geiger Muller (capaz de medir pequenas quantidades de radioatividade. Contador Geiger compacto para uso no exterior O contador Geiger (ou contador Geiger-Müller ou contador G-M) serve para medir certas radiações ionizantes (partículas alfa, beta ou radiação gama e raios-X, mas não os neutrons). Este instrumento de medida, cujo princípio foi imaginado por volta de 1913 por Hans Geiger, foi aperfeiçoado por Geiger e Walther Müller em 1928. Quando uma radiação ionizante penetra no contador, ela ioniza o gás, isto é, faz com que elétrons sejam liberados. Esses elétrons se multiplicam rapidamente por avalancha eletrônica, tornando o gás condutor durante um curto tempo (fenômeno de descarga elétrica). Após amplificação, o sinal elétrico assim produzido é registrado e traduzido para uma indicação visual (agulha, lâmpada) ou sonora (clique).

7 MEDICINA NUCLEAR Pierre Curie Físico e químico francês;
Co-autor da descoberta do Po-210 e Ra-226.

8 MEDICINA NUCLEAR Marie Curie Matemática e química polonesa;
Co-autora do isolamento do Po-210 e Ra-226; Nomeou os “misteriosos” raios de radioatividade. Nomeou os “misteriosos” raios de radioatividade.

9 George Charles de Hevesy
MEDICINA NUCLEAR George Charles de Hevesy Físico-Químico húngaro; 1943: Prêmio Nobel pelo desenvolvimento dos radiotraçadores; Estudou o chumbo e fósforo no metabolismo de plantas e ratos; “Pai dos radiotraçadores” que ajudou no desenvolvimento dos chamados "traçadores radioativos", utilizados para estudar processos químicos, como exemplo o metabolismo dos animais. Por esta descoberta, ele recebeu o Nobel de Química de 1943. Quando a Alemanha invadiu a Dinamarca na Segunda Guerra Mundial, ele dissolveu o ouro dos Prêmios Nobel de Max von Laue e James Franck em água régia para evitar que os nazistas os roubassem. Ele deixou a solução resultante em uma prateleira em seu laboratório no Instituto Niels Bohr. Após a guerra, ele retornou e encontrou a solução intacta, e precipitou o ouro dissolvido no ácido. A Nobel Society recompôs então os Prêmios usando o ouro original.[1] Em 1923 Hevesy foi o co-descobridor do elemento háfnio, junto com Dirk Coster. George de Hevesy casou-se com Pia Riis em 1924, com a qual teve 1 filho e 3 filhas. “Pai dos radiotraçadores”.

10 MEDICINA NUCLEAR Hermann Blumgart
1926: pioneiro no uso de radiotraçador no homem; Bismuto 214: avaliou a velocidade do fluxo sanguíneo de um braço a outro; Observou tempo de circulação prolongado em pacientes cardiopatas; E por isso foi considerado o “Pai do uso diagnóstico dos radiotraçadores.” “Pai do uso diagnóstico dos radiotraçadores”.

11 Frèdrèric Joliot Curie e Irène Curie
MEDICINA NUCLEAR Frèdrèric Joliot Curie e Irène Curie Descobriram a radioatividade artificial; 1934: Direcionaram um feixe de partículas alfa de uma fonte de rádio num alvo de alumínio.

12 MEDICINA NUCLEAR Ernest Lawrence Físico americano;
1939: Prêmio Nobel de física pela invenção do Cíclotron; Foi inventado em 1929 por Ernest Lawrence que o usou em experimentos com partículas com 1 MeV (Um Mega elétron-Volt).

13 MEDICINA NUCLEAR John H. Lawrence
1937: empregou P-32 no tratamento de pacientes com leucemia; “Pai da terapia com radioisótopos”. P-32 -> fósforo “Pai da terapia com radioisótopos”.

14 MEDICINA NUCLEAR Emílio Segre Físico italiano;
1936/37: descobriu o Tc-99m; * palavra grega techetos (artificial)

15 MEDICINA NUCLEAR Sam Seidlin
1949: Demonstrou a erradicação de metástase de CDT pelo Iodo-131; “Pai da radioterapia”. Metástase de CDT - Identificar pacientes com Câncer Diferenciado da Tireóide. 1949: “cocktail atômico”;

16 MEDICINA NUCLEAR Benedict Cassen
Inventor do cintilógrafo retilíneo (1950); “Pai da imagem na Medicina Nuclear”. câmara de cintilação ou cintilógrafo retilíneo – menor distância em que duas fontes. radioativas puntiformes podem ser reconhecidas distintas pelo sistema. “Pai da imagem na Medicina Nuclear”.

17 MEDICINA NUCLEAR Marshall Brucer
Convenceu a Comissão de Energia Atômica americana sobre o benefício do uso de RF pelos médicos; Preconizou cursos de formação médica ; 1º presidente do SMN; “Pai da estruturação da MN”. RF – Radiofármacos Serviços de Medicina Nuclear (SMN)

18 MEDICINA NUCLEAR Hal Anger 1957: câmara de cintilação;
Estudos dinâmicos e de corpo inteiro; “Pai da imagem dinâmica”. “Pai da imagem dinâmica”

19 MEDICINA NUCLEAR Conceito
Utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas ou "traçadores" para o diagnóstico ou tratamento de doenças. mostra a causa da doença; função dos órgãos e tecidos. Medicina Nuclear é a especialidade médica que... ou seja, emprega fontes abertas de radionuclídeos (átomos que emitem radiação) com finalidade diagnóstica e terapêutica. A Medicina Nuclear... mostra a causa da doença baseada principalmente na... função dos órgãos e tecidos... mostrando a parte fisiológica. Traçadores são substâncias que são atraídas para órgãos específicos (os ossos por exemplo). Quando introduzidos no corpo, eles produzem emissões.

20 MEDICINA NUCLEAR Conceito Câmara: câmara gama ou câmara de cintilação;
transformação das emissões em imagens; informações de como se encontra a função do órgão em estudo. O médico nuclear: interpreta estes estudos (ou cintilografias); determina qual a causa da doença. Um tipo especial de câmara.... é responsável por transformarem as emissoes... E estas produzem....

21 MEDICINA NUCLEAR Conceito
Utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. Única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos. 1- A Medicina nuclear é uma especialidade médica que.. 2- A medicina nuclear é... órgãos...ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatômica dos órgãos.

22 MEDICINA NUCLEAR Conceito
É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de outra forma, não estariam disponíveis. requereriam cirurgia; exames de diagnóstico mais caros. A avaliação funcional realizada pela medicina nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Mais caros...ou necessitariam de Esta detecção precoce possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.

23 Como se realiza um exame de MN
MEDICINA NUCLEAR Como se realiza um exame de MN 3 passos principais: administração do traçador; aquisição de imagens; análise das imagens. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo. A aquisição das imagens, que pode variar de poucas horas a alguns dias, dependendo do tipo de exame a ser realizado. Existe uma variedade de procedimentos de medicina nuclear, mas eles seguem 3 passos.... Depois de administrado o traçador, o paciente poderá ser solicitado a aguardar por um certo tempo antes de se iniciar... e uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo. A quantidade de material radioativo usado é medida especificamente para garantir os resultados mais precisos dos exames, limitando, ao mesmo tempo, a quantidade de exposição à radiação. Na fase de aquisição das imagens.... Efeitos colaterais ou reações alérgicas são extremamente raros. Após o exame O paciente estará apto para reassumir suas atividade diárias normais. Importante: O exame de medicina nuclear não exige nenhum preparo especial. Se necessário o paciente será avisado ao marcar o exame. Informar ao médico se estiver grávida ou amamentando. No caso de gravidez é necessário evitar a exposição do feto a radiação. A maioria dos radiotraçadores são eliminados pelo corpo. Beber bastante líquido após o exame ajuda a eliminar mais rapidamente o traçador administrado. Consulte seu médico ou o serviço de Medicina Nuclear se você tiver dúvidas sobre o procedimento.

24 Como se realiza um exame de MN
MEDICINA NUCLEAR Como se realiza um exame de MN Uma câmera especial é utilizada para tirar fotografias de seu corpo. Possui detectores especiais que podem captar a imagem dos materiais radioativos localizados dentro do corpo. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada por seu médico. O paciente será posicionado na câmara de cintilação, que será colocada o mais próxima possível da região do corpo a ser examinada. A câmera (normalmente chamada de câmara gama, ou um equipamento ainda mais sofisticado chamado de PET Scanner)

25 Em quais casos é indicado
MEDICINA NUCLEAR Em quais casos é indicado Danos fisiológicos ao coração; Restrição do fluxo sangüíneo ao cérebro; Tireóide, rins, fígado e pulmões; Tratamento do hipertireoidismo; Alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar , além do funcionamento de outros órgãos... Também tem usos terapêuticos.

26 MEDICINA NUCLEAR Radiação Gama
Surgem a partir de reações nucleares e têm energias associadas com níveis de excitação nuclear, tipicamente na faixa de 30 KeV a 3 Mev. Devem possuir energias suficientes para que não sejam indevidamente absorvidos pelo corpo. Radiação gama ou raio gama (γ) é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos radioativos, processos subatômicos como a aniquilação de um par pósitron-elétron. 1) Os raios gama são radiações eletromagnéticas 2) Os raios Gama para serem utilizados em imagens,

27 MEDICINA NUCLEAR Radiação Gama
O limite superior é determinado pela diminuição da eficiência dos detectores. Vai a qualquer profundidade, embora a intensidade decresça com a espessura atravessada. 2) A penetração da radiação gama não pode ser definida com exatidão, já que ela...

28 MEDICINA NUCLEAR Radiação Gama
A Interação da Radiação Gama com a Matéria Quando caracterizamos uma radiação sempre temos o interesse de conhecer como ela é absorvida no meio. Na escala atômica a radiação gama transfere para o meio sua energia por quatro processos.

29 MEDICINA NUCLEAR Radiofármacos
Esses agentes, conhecidos como radiofármacos, têm a função de mostrar a função fisiológica de órgãos ou sistemas. A distribuição desses agentes no corpo é determinada pela forma como eles são administrados e por processos metabólicos. São compostos que permitem estudar a morfologia e o funcionamento dos órgãos incorporados a eles e emitindo uma pequena quantidade de radiação. Radiofármaco - combinação me um material radioativo com um fármaco (remédio) que varia de acordo com o órgão de interesse. Nas aplicações diagnósticas a distribuição do radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens bidimensionais (planares) ou tomográficas (SPECT) geradas em um equipamento denominado câmara gama ou câmara cintilográfica. A maior ou menor captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos. Iodeto de Sódio (I-131) Tireóide. Cloreto deTálio (Tl-201) músculo cardíaco. MDP (Tc-99M) Osso.

30 MEDICINA NUCLEAR Radiofármacos
Todos, exceto testes in vitro, requerem a administração de elementos radiofarmacêuticos para o paciente. A medicina nuclear abarca uma larga faixa de diagnósticos e procedimentos terapêuticos. In vitro – exames de Medicina Nuclear feitos apenas com amostras do paciente.

31 MEDICINA NUCLEAR Radiofármacos Utilizados na Avaliação da Função e Morfologia da Glândula Tireóide Iodo-131 (I-131) - O I-131 foi um dos primeiros radioisótopos utilizados na avaliação da função e da morfologia da tiróide. Este radioisótopo (isótopo radioativo) do iodo decai (passa de um estado de maior energia para um estado de menor energia) pela emissão de partículas beta (elétron), com energia máxima de 806 KeV (kilo-elétron-volts), e pela emissão de radiação gama com energia mais freqüente de 364 KeV. A sua meia vida física (tempo que a atividade radioativa demora a atingir metade do seu valor original) é de aproximadamente oito dias, relativamente longa, e que, associada à alta energia das partículas beta emitidas, ocasiona uma alta exposição radioativa da glândula tiróide, limitando, desta forma, a atividade administrada.       o I-131 não apresenta características físicas ideais para a realização de imagens da tiróide devido à alta energia da radiação gama emitida (360 KeV), que está acima daquela considerada ideal para as câmaras-gama utilizadas atualmente. O I-123 é considerado atualmente o radiofármaco ideal tanto para a realização da captação como para a realização de imagens cintilográficas da glândula tiróide. O Tc-99m tem como sua grande vantagem o seu baixíssimo custo, a sua grande disponibilidade, e as suas características físicas ideais para a realização de imagens em gama-câmara.

32 MEDICINA NUCLEAR Tecnécio-99m
Decai pela emissão de radiação gama de 140 KeV; Não emite radiação beta e tem meia vida de apenas 6 h, é possível que se administrem atividades radioativas mais elevadas do que aquelas utilizadas com I-131 e I-123, o que contribui para a qualidade da imagem obtida. Tecnécio-99m pertecnetato (Tc-99m) - É o radioisótopo mais utilizado para a realização da imagem cintilográfica da glândula tiróide. Este agente é muito barato e fartamente disponível em qualquer serviço de Medicina Nuclear. Ele... visto que este é o radioisótopo mais utilizado. Além disso, como este radioisótopo... O principal material empregado em medicina nuclear é o tecnécio-99m, correspondendo a 80-90% dos exames realizados.O tecnécio-99m emite radiação com energia de 140 keV e com meia vida de 6 horas, ou seja, a cada 6 horas a radiação emitida cai pela metade. Os 10-20% restantes dos exames são realizados com tálio-201 (meia vida de 3 dias), gálio-67 (meia vida de 3 dias), iodo-131 (meia vida de 8 dias) e flúor-18 (meia vida de 2 horas). Exatamente por apresentar uma rápida redução da atividade é que estes materiais podem ser administrados com segurança para os pacientes, sem causar complicações ou efeitos colaterais. Por todos esses motivos, a quantidade de radiação envolvida nos exames de medicina nuclear é pequena.

33 MEDICINA NUCLEAR Radiofármacos
São administrados por: Oral, Inalação ou Intravenosa uma substância com um isótopo radioativo é administrado no paciente por via oral ou intravenosa. Dependendo do radiofármaco utilizado, um ou mais órgãos específicos do corpo tornar-se-ão radioativos. a radiação emitida é utilizada para localizar a quantidade de substância recolhida pelo tecido.

34 MEDICINA NUCLEAR Tecnécio-99m 140 keV Tc-99m Radiação Gama

35 Exemplo de um gerador de 99mTc
MEDICINA NUCLEAR Gerador de Tecnécio-99m IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. O que é um gerador de tecnécio? R. É um sistema onde o Tc-99m está em equilíbrio com seu pai radioativo, o Mo-99 (66h), e por um processo químico de eluição é possível separar o Tc-99m. Exemplo de um gerador de 99mTc

36 Comportamento Biológico
MEDICINA NUCLEAR Comportamento Biológico Quantidade e tempo de permanência do elemento radioativo no corpo (meia vida). Fatores que devem ser considerados na seleção de um radionuclídeo: são os tipos de radiação emitida; a energia e abundância de raios gama; e a sua meia vida. Dependendo do órgão a ser analisado, existe uma... ½ vida: Definido como o tempo para que metade da radiação presente seja liberada. 2) Os principais... Para observarmos um órgão é necessário localizar um radionuclídeo seletivamente no órgão. Os elementos radioativos injetados nos pacientes não prejudicam, pois são misturados a drogas específicas onde o órgão aceita-o como algo que está habituado a trabalhar.

37 MEDICINA NUCLEAR Formação da Imagem

38 MEDICINA NUCLEAR Formação da Imagem
Distribuição predominante do órgão que se deseja estudar; Resolução baixa comparada com CT ou ressonância; Valor diagnóstico muito alto fornece informações funcionais; A formação da imagem define-se: Uma imagem de Medicina Nuclear é o mapa da distribuição do composto marcado com material radioativo dentro do paciente.

39 Um ciclotron para a síntese de radiofármacos
MEDICINA NUCLEAR Cíclotron Equipamento capaz de produzir radioisótopos (elementos químicos radioativos) necessárias para se obterem as imagens funcionais. É possível produzir substâncias como: carbono-11; oxigênio-15; flúor-18. 1) O cíclotron é o... Esta é uma máquina usada para produzir os radioisótopos (elementos químicos radioativos), que são usados para sintetizar os radiofármacos (as substâncias que serão usadas na realidade para fazer a imagem do cérebro). 2) Com o cíclotron Um ciclotron para a síntese de radiofármacos

40 MEDICINA NUCLEAR Cíclotron Canhão circular;
Formado por dois eletrodos ocos em forma de D, separados por um espaço intermediário; Um acelerador de partículas nucleares subatômicas. O ciclotron é um acelerador de particulas nucleares subatomicas. Ele produz uma grande quantidade de prótons (particulas pesadas com uma carga elétrica positiva) e coloca-os em movimento a uma taxa acelerada ao longo de uma órbita circular, dentro de uma câmara controlada por campos eletromagnéticos poderosos alternantes. Assim, as partículas ganham energia e são esmagadas/colididas contra um alvo a uma velocidade quase igual a da luz. Os atomos, em uma substância colocada neste alvo, são transformadas pelo seu bombardeamento em isotopos instáveis e radioativas , por meio de uma reação nuclear. O nome ciclotron significa, literalmente, canhão circular. O ciclotron é formado por dois eletrodos ocos em forma de D, separados por um espaço intermediário.

41 MEDICINA NUCLEAR Cíclotron

42 MEDICINA NUCLEAR Cíclotron
O principal insumo do PET/CT é a FDG (flúor-deoxi-glicose), uma glicose radioativa marcada com flúor-18. O flúor-18 tem meia-vida de apenas 2 horas, não podendo ser estocado ou importado. Precisa ser produzido pelo cíclotron apenas algumas horas antes de ser usado.

43 Aplicações dos Radioisótopos
MEDICINA NUCLEAR Aplicações dos Radioisótopos Partes editadas de um vídeo produzido pelo IPEN o qual descreve várias aplicações dos radiosótopos.

44 MEDICINA NUCLEAR Câmara Gama Desenvolvida por HAL ANGER década de 60;
É um equipamento usado na Medicina Nuclear: PET e SPECT, para detectar e localizar a origem espacial de raios gama emitidos pelos radiofármacos. Foi desenvolvida por Hal Anger em 1956. O sistema mais comum de obtenção de imagens utilizado em medicina nuclear diagnóstica é câmara gama ou câmara de cintilação. É um equipamento usado na Medicina Nuclear de modo geral no PET e SPECT, para detectar e localizar a origem espacial de raios gama emitidos pelos radiofármacos.

45 MEDICINA NUCLEAR Câmara Gama Imagens em vários planos;
Cristal de cintilação (NaI) de 25 à 40 cm; Fotomultiplicadores com informações sobre as coordenadas (x,y); Colimadores; Saída: Filme ou monitor; Possibilita imagens dinâmicas. 2) Cristal NaI cintila ou emite luz visível proporcional à quantidade de fótons de raios gama recebida; 3) Fotomultiplicador transforma quantidade de luz em pulso elétrico amplificado; São tubos de vidro sob vácuo, contendo um fotocátodo(negativo), recoberto por material que absorve a luz e emite elétrons, que são acelerados em direção a um ânodo (positivo). Que quando ocorre uma cintilação dentro do cristal a luz é dividida entre os fotomultiplicadores, o tamanho dos pulsos dão a posição da cintilação. 4) Uso de colimadores “filtra” radiação espalhada. O propósito de um colimador para câmara Gama é projetar uma imagem da distribuição radioativa no cintilador. 5) As câmaras gama também são utilizadas para estudos dinâmicos, porque podem ser tiradas imagem em um curto intervalo de tempo, e grava-las em série, monstrando a distribuição do material radioativo no tempo.

46 Protótipo da câmara para radiação gama
MEDICINA NUCLEAR Protótipo da câmara para radiação gama Técnica uma substância com um isótopo radioativo é administrado no paciente; a radiação emitida é utilizada para localizar a quantidade de substância recolhida pelo tecido.

47 Colimadores utilizados em Medicina Nuclear
Orifícios Paralelos Convergente Imagem Imagem Objecto Objecto Obturador (pinhole) Divergente Imagem Imagem Objecto Objecto

48 MEDICINA NUCLEAR Colimador de Alta Resolução
As imagens são obtidas em câmara-gama utilizando colimador de alta resolução ou colimador pin-hole, dependendo da disponibilidade existente em cada serviço. Cintilografia da tiróide utilizando colimador de alta resolução.

49 Cintilografia da tiróide utilizando colimador "pin-hole".
MEDICINA NUCLEAR Colimador Pinhole Cintilografia da tiróide utilizando colimador "pin-hole".

50 MEDICINA NUCLEAR Colimador Pinhole Imagem fica invertida;
Imagem pode ficar ampliada ou reduzida; Alta resolução de pequenos órgãos a pequenas distâncias; Tamanho da imagem depende da distância entre o objeto e o colimador b.

51 Colimadores utilizados em Medicina Nuclear
Material de elevado número atômico (Pb ou W); Colocado o mais próximo possível do detector e do paciente para melhorar a resolução espacial; Septa e furos definidos para cada aplicação: alta resolução; elevada eficiência; grande campo de visão. Requerimentos ...Pb – chumbo ...W - tungstênio

52 Colimadores utilizados em Medicina Nuclear

53 * MEDICINA NUCLEAR Princípio do Funcionamento Câmara Gama
A partícula, ao atravessar o material cintilador, colide com electrões atômicos através do Efeito Foto Eléctrico ou Espalhamento de Compton Após um curto período de tempo o electrão da orbital acima decai para o estado de energia inferior emitindo radiação O electrão é promovido para um nível de energia superior deixando uma vaga no seu estado natural Cristal cintilador colimador *

54 Princípio do Funcionamento Câmara Gama
MEDICINA NUCLEAR Princípio do Funcionamento Câmara Gama Cristal cintilador colimador *

55 SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography
MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography Ambas são técnicas de diagnóstico por imagem, que diferem no tipo de radioisótopo utilizado. PET é a Tomografia por emissão de positrons, que utiliza emissores de positrons como o F-18 e SPET é a Tomografia por emissão de fóton único, que utiliza emissores gama, como o Tc-99m. Tomografia Computada por Emissão de Fóton Único – SPECT. Assim como na PET, SPECT calcula a concentração de radio-nuclídeos introduzidos no corpo do paciente. Como na tomografia computadorizada, isto é feito girando o detector de fótons em torno do paciente, para detectar a posição e a concentração do radio-nuclídeos. Como a fonte, os radio-nuclídeos, estão dentro do corpo do paciente, a análise é muito mais complexa do que para a tomografia computadorizada, onde a localização e energia da fonte, externa ao corpo, é sempre conhecida. A energia dos fótons da SPECT são de cerca de 140 keV. Como somente um fóton é emitido, não se pode utilizar a técnica de coincidência, utilizada na PET. A resolução final, da ordem de 7 mm, é um fator de 3 ou 4 pior do que na PET, e muito piores do que tomografia convencional. As imagens são limitadas pelo ruído quântico. O custo de uma imagem SPECT é da ordem de US$ 700, enquanto o de uma PET é da ordem de US$ 2000.

56 SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography
MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography Principal área de utilização ONCOLOGIA Utiliza 1 ou 2 sensores ou ainda anel em torno do paciente; Tipicamente 2 imagens em planos diferentes; Imagens de cérebro, coração, pulmão, fígado, ossos. Os actuais PET e SPECT funcionam com o mesmo princípio do antigo mapeamento de tiróide, apenas foi acrescido e requintado com sofisticação técnica e com os modernos recursos da informática. Inicialmente, primeiro injecta-se no paciente uma dose de uma substância radioativa, chamada traçadora, que será absorvida pelo cérebro. Normalmente trata-se de uma molécula normal de glicose, facilmente absorvida pelas células cerebrais, molécula esta ligada artificialmente ao flúor radioativo. As células no cérebro mais ativas absorverão mais substância traçadora porque elas tem um metabolismo mais acelerado e, conseqüentemente, necessitam de mais energia. Nessas circunstâncias o átomo de flúor, por ser radioactivo, emite um pósitron, que é uma espécie de eléctron com carga eléctrica positiva. Quando este pósitron colide com o eléctron ocorre libertação de raios gama, que são captados pelo aparelho de PET (Positron Emission Tomography). Quando a emissão não é pósitron mas sim fóton (outra partícula do átomo), o método se chamará SPECT.

57 SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography
MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography VANTAGENS: Emprega-se radiofármacos convencionais; Custo acessível; Seu princípio é o uso de um radiofármaco. Apesar do sistema PET oferecer um imageamento melhor, seu elevado custo impede uma ampliação deste serviço. O sistema SPECT tem se mostrado muito mais interessante devido ao grande número de radiofármacos no mercado

58 MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography
1 Detector 2 Detectores à 180º Modalidade de imagem que combina a técnica da medicina nuclear convencional e métodos da tomografia computadorizada (CT), onde os dados de imagens projetados são adquiridos de diferentes ângulos em torno do paciente. 2 Detectores com ângulo variável

59 SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography
MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography Conventional SPECT Colimador Paralelo; Reconstrução 2D (slice-by-slice).

60 MEDICINA NUCLEAR SPECT Ideal
Atividade detectada deve ser a mesma em todas as projeções. Problemas encontrados na prática: Angulação do detector ou colimador; Variação da atividade com o tempo; Atenuação não uniforme; Movimento do paciente.

61 SPECT Cardíaco - Posicionamento
MEDICINA NUCLEAR SPECT Cardíaco - Posicionamento Posicionar bem centralizado com os braços o mais confortável; Informar o paciente para não movimentar; Aproximar o máximo o detector do paciente; Ajustar a angulação do detector.

62 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) Detecta com precisão quando determinada parte do corpo apresenta alteração de metabolismo. A máquina obtém uma série de imagens e as agrupa, criando uma figura tridimensional na tela do computador. Trata-se do PET-Scan, iniciais do inglês Positron Emission Tomography (tomografia por emissão de pósitrons). O aparelho

63 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) Seu princípio é o uso de um radiofármaco chamado FDG, ou fluoro-deoxi-glicose, marcado com o flúor-18 (FDG-18F), que é semelhante à glicose. O FDG-18F é captado por células que têm grande consumo de glicose por ter maior atividade metabólica. 2) Dessa forma, o A partir daí, os médicos podem fazer recortes nas imagens e selecionar partes do corpo para realizar observações mais detalhadas. “O exame antecipa o diagnóstico e ajuda a acompanhar com mais precisão o estágio das doenças”, Máquinas como o PET-Scan simplificam os procedimentos médicos. “O equipamento tem a vantagem de descobrir, de antemão, se o tumor é maligno sem precisar fazer exames invasivos”, comenta.

64 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) FDG( ) é uma molécula normal de glicose, o combustível básico de energia das células, ligado artificialmente a um átomo de fluor radioativo. O átomo de fluor na molécula FDG sofre um decaimento radioativo, emitindo um positron ( este é uma espécie de elétron, com uma carga elétrica positiva, portanto trata-se de anti-matéria) Quando o positron colide com o elétron ocorre uma aniquilação anti-matéria, liberando um jorro de energia, em forma de dois raios gama, orientados em direção oposta (180 graus uma da outra). Isto então será mostrado pelo aparelho PET. Por isso que o PET se chama Positron Emission Tomography.

65 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) Como a radiação gama emitida dentro do cérebro é simétrica, o par de detectores posicionados a 180 graus um do outro simultaneamente poderão sentir os raios. Essa característica do PET dá uma maior resolução de imagem que qualquer outro método em medicina nuclear.

66 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography)
O computador mostra uma imagem que é semelhante a uma seção ou fatia passando pelo cérebro. A fatia pode seguir uma orientação horizontal (chamada seção transversal), como é mostrada aqui, ou uma orientação vertical (chamada seção coronal) . O número de pulsos de radiação contados pelo computador em um intervalo fixo de tempo é mostrado na tela de video com um pontinho, cuja intensidade é mostrada em níveis de cinza (tonalidades de cinza). O preto significa atividade nula (contagem zero), e o branco puro significa o nível mais alto de contagem. A mesma imagem pode ser exibida em falsa cor, que permite obter um contraste melhor das regiões "quentes". A escala de falsa cor converte cada nível de cinza em um tom de cor em um arco-iris, sendo o vermelho representando a contagem mais alta, depois vindo o amarelo, depois o verde, e assim por diante. Azul, violeta e preto representam os níveis mais baixos de atividade. Um seção do cérebro obtida pelo PET Orientação da fatia

67 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography)
Um dos truques usados para mostrar atividade específica no cérebro é usar radiofármacos que se ligam quimicamente a certos neuronios. Neste exemplo, um radiofármaco que tem uma certa afinidade por células contendo o transmissor DOPA, concentra em uma área do cérebro chamada núcleos basais, que são responsáveis pelo controle do movimento. Essas células são danificadas na doença de Parkinson , de modo que elas têm concentração mais baixa de DOPA. Assim, o PET é um excelente método para quantificar a função cerebral em pessoas com essa doença. A atividade dos receptores de DOPA no cérebro Uma reconstrução 3d das imagens do PET

68 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography)
À esquerda imagem de um cérebro normal e à direita um paciente drogado com cocaína. O equipamento ideal para utilizar o 18F-FDG é o PET (Positron Emissor Tomography). O exame com 18F-FDG é útil no diagnóstico de tumores cerebrais. Semelhantemente, alguns medicamentos ou drogas aceleram ou inibem a atividade cerebral e esse efeito pode ser avaliado com o 18F-FDG. Até mesmo as emoções geram atividades seletivas no cérebro que podem ser localizadas com o uso do 18F-FDG. Veja na figura abaixo um exemplo da imagem do cérebro normal e sob o efeito da droga cocaína. Imagens cerebrais utilizando o 18F-FDG obtidas com o PET.

69 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography)

70 PET (Positron Emissor Tomography)
MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography)

71 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer
Elas foram tomadas em duas diferentes condições. Na primeira (imagem superior) , o indivíduo estava ouvindo um texto, de modo a aprender uma nova tarefa de linguagem. O mapa de cores mostra as regiões do cérebro que foram ativadas pôr essa tarefa, em outras palavras, onde existiam células trabalhando mais do que seu estado de repouso, com um metabolismo mais alto (usando mais energia e mais fluxo sangüíneo). o tomógrafo PET mostra o grau de atividade na forma de uma escala com diversos tons de cor, como um arco iris. Regiões amarelas e vermelhas são "mais quentes", ou seja, elas indicam uma atividades celular mais alta. Regiões azuis e pretas mostram atividade diminuída ou não existente. Enquanto está obtendo esta imagem, o paciente ainda não tinha praticado o suficiente, a tarefa de aprendizado de linguagem. A atividade cerebral mais alta é mostrada numa área chamada lobo temporal, responsável pela percepção auditiva , e também em outra área chamada Córtex Pré Frontal, responsável pelo entendimento da linguagem A segunda condição (imagem inferior), o mesmo indivíduo agora aprendeu a tarefa de linguagem e a está renunciando. Você pode facilmente ver no mapa colorido que duas regiões diferentes do cérebro foram ativadas em cada condição. Agora a atividades está concentrada na área do Córtex que é responsável pelo controle motor da voz, a chamada área de Broca, assim chamada pôr ela foi descoberta pôr um médico francês chamado Pierre Paul Broca, no final do século passado. Assim, o mapa funcional obtido com o PET corresponde intimamente ao que nós sabemos a respeito da Neuroanatomia Funcional do cérebro, quando descoberta pôr outros métodos. A diferença aqui é que nós podemos na realidade obter uma imagem em tempo real da função cerebral. A imagem do PET pode ser usada para uma ampla gama de estudos experimentais e clínicos do cérebro. Uma verdadeira explosão de uma nova pesquisa sobre as funções do cérebro que foi causada pôr uma maior disponibilizada de equipamentos PET ao redor do mundo (eles são muito caros, custam vários milhões de dólares cada, e tem alto custo de operação). Atualmente, no começo de 1997 existe mais de 140 instalações PET ao redor do mundo.

72 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer
Na seqüência da imagem, a máquina PET foi usada para fazer uma imagem do cérebro mostrando onde existe uma concentração mais alta do DOPA (a região em formas de rins em verde e em vermelho que são partes das glândulas basais). A imagem superior mostra o cérebro normal, a imagem intermediária mostra a imagem de um paciente com Parkinson (você pode ver como a concentração de DOPA no cérebro diminuiu), e a terceira mostra o cérebro no mesmo paciente após receber um implante de tecido secretante de DOPA (a concentração é quase normal novamente). Isto é uma técnica fabulosa, tornando possível uma nova janela para o cérebro.

73 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer
Finalmente, mais dois exemplos da capacidade do PET: Essas imagens, mostram o aumento da atividade cerebral que acompanha o crescimento do cérebro, no mesmo paciente, na idade de 01 até 12 meses. Isto pode ser usado, por exemplo, para detectar problemas de desenvolvimento em crianças, muito mais cedo do que outros testes conseguiriam. Esta imagem mostra um tumor cerebral. O PET é muito útil não apenas para detectar um tumor quando ele está em um estágio inicial de crescimento, fazendo com que o tratamento seja mais efetivo em radicá-lo, mas também para detectar o seu tipo, grau de malignidade ,reespalhamento, pelo corpo, sem a necessidade de abrir o cérebro do paciente para fazer uma biópsia arriscada. O PET agora está sendo usado pôr médicos para dar informações valiosas sobre muitas doenças neurológicas 

74 Principais Aplicações SPECT/PET
MEDICINA NUCLEAR Principais Aplicações SPECT/PET Neurologia – demências, epilepsias, parkinson... Farmacologia – testes de novos fármacos Cardiologia - obstruções Oncologia – desenvolvimento de tumores Nefrologia – distúrbios renais Angiologia – doenças vasculares Esta é uma metodologia da medicina nuclear que iniciou há aproximadamente 30 anos e que recentemente tem tido grande destaque por sua importância nas áreas de oncologia, neurologia e cardiologia.

75 MEDICINA NUCLEAR Vantagens SPECT/PET Vantagens
Não necessita de intervenção cirúrgica; Resultado rápido; Confiabilidade; Pode identificar problemas futuros (análise metabólica). Minimamente invasivo.

76 Desvantagens SPECT/PET
MEDICINA NUCLEAR Desvantagens SPECT/PET Desvantagens Ingestão ou inalação de radiofármacos; Custo dos exames; Preço do equipamento; Infra estrutura necessária.

77 MEDICINA NUCLEAR Cintilografia
É um procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação). Os elementos radioativos utilizados são de baixa energia, não expondo o paciente a grandes doses de radiação. A cintilografia, também conhecida pelos nomes de cintigrafia e gamagrafia (também cintilograma ou cintigrama).... São procedimentos de diagnósticos pelos quais podemos obter imagens de determinados órgãos ou de todo o corpo a partir da administração de uma substância radioativa. Os elementos radioativos utilizados são de baixa energia, não expondo o paciente a grandes doses de radiação. Os exames não são indicados para gestantes, pois podem trazer riscos para a formação do feto.     O exame cintilográfico, permite obter imagens de processos fisiológicos que ocorrem em nosso organismo. Neste exame são usados isótopos radioativos, os quais substituem isótopos estáveis numa determinada estrutura molecular denominada de radiotraçador ou radiofármaco. O radiotraçador é captado e concentra-se seletivamente num determinado órgão. A seguir, com ajuda de detectores é possível rastejar os radioisótopos e assim reconstruir as rotas metabólicas da acima mencionada estrutura molecular, marcada radioativamente, ou traçar o mapeamento funcional de um órgão específico como o cérebro (Pet scan - varredura tomográfica por emissão de pósitrons). As imagens mostradas na tela do computador - cintilogramas, representam a distribuição do radiotraçador no órgão estudado. Qualquer distribuição que diferir da distribuição padrão, homogênea, apontará a presença de alguma anomalia.     Radiotraçadores são utilizados também na Medicina Nuclear para eliminar células cancerígenas; neste caso a radiação penetra no organismo do paciente, misturando-se com seus tecidos; o indivíduo fica então contaminado radioativamente.

78 Cintilografia da Tiróide
MEDICINA NUCLEAR Cintilografia CINTILOGRAFIA DE TIREÓIDE O que é? É um exame utilizado na investigação de problemas da tireóide, especialmente indicado para pacientes portadores de nódulos de tireóide. Para sua realização, utilizam-se substâncias radioativas: o iodo radioativo ou o tecnécio. O que se sente? O exame não provoca qualquer sintoma local, como dor ou desconforto. Na situação em que se utiliza iodo radioativo, o paciente deve comparecer ao serviço que irá realizar o exame, no qual fará uma leitura preliminar de radioatividade, sendo que a seguir receberá uma pequena dose do iodo radioativo, devendo retornar 24 horas após para nova leitura de radioatividade. Nos casos em que se utiliza o tecnécio, a substância radioativa é injetada por via endovenosa (pela veia) e a leitura feita algumas horas após. Recentemente, um isótopo do iodo radioativo (Iodo 123)com uma vida mais curta vem sendo empregado, permitindo que o exame seja feito em algumas horas. Cintilografia da Tiróide

79 MEDICINA NUCLEAR Cintilografia
Colocando essas diferentes visões como quadros de um filme, o computador PET pode mostrar isso como uma rotação animada.

80 MEDICINA NUCLEAR Cintilografia
Cintilografias da tiróide realizadas utilizando o I-131, o I-123 e o Tc-99m. Observa-se uma melhor qualidade de imagem quando se utiliza o I-123 ou o Tc-99m. Nota-se, também, radiação de fundo mais expressiva quando se utiliza o Tc-99m. o I-131 não apresenta características físicas ideais para a realização de imagens da tiróide devido à alta energia da radiação gama emitida (360 KeV), que está acima daquela considerada ideal para as câmaras-gama utilizadas atualmente. O I-123 é considerado atualmente o radiofármaco ideal tanto para a realização da captação como para a realização de imagens cintilográficas da glândula tiróide. O Tc-99m tem como sua grande vantagem o seu baixíssimo custo, a sua grande disponibilidade, e as suas características físicas ideais para a realização de imagens em gama-câmara. Cintilografias da tiróide realizadas utilizando o I-131, o I-123 e o Tc-99m

81 Cintilografia de perfusão miocárdica
MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia de perfusão miocárdica Realizado em duas fases (stress e repouso), avalia a circulação do sangue através das coronárias. Desta forma é possível detectar de forma indireta a presença de alterações nas coronárias Cintilografia de perfusão miocárdica

82 MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia Óssea
É um método de diagnóstico que estuda o metabolismo ósseo através da injeção do marcador radioativo. Poucas horas após a injeção do traçador é realizada uma imagem de corpo inteiro (fotografia) e algumas imagens localizadas quando há indicação.

83 Cintilografia de perfusão cerebral
MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia de perfusão cerebral Através deste exame é possível avaliar o fluxo sanguíneo cerebral e cerebelar normais e suas alterações após a injeção do traçador na veia do paciente. Cintilografia de perfusão cerebral

84 Cintilografia renal dinâmica com diurético
MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia renal dinâmica com diurético A cintilografia renal dinâmica é uma forma de avaliar o funcionamento dos rins desde a formação da urina até a sua chegada na bexiga urinária. O traçador é injetado na veia do paciente e imediatamente inicia-se uma longa sequência de fotos. Cintilografia renal estática Após a injeção do traçador, o paciente precisa aguardar algumas horas (pelo menos 4 horas) para que o exame seja realizado. Útil na avaliação da função renal e presença de cicatrizes, após quadros de infecção renal. Cintilografia renal estática Cintilografia renal dinâmica com diurético

85 Cintilografia para pesquisa de Refluxo gastro-esofágico
MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia pulmonar (inalação/perfusão) Com a utilização de traçadores específicos, este método permite avaliar a circulação aérea durante a respiração e a circulação sanguínea demonstrando o padrão normal ou suas possíveis alterações. Cintilografia para pesquisa de Refluxo gastro-esofágico Consiste na ingestão de um traçador específico diluído em leite (para crianças) e avaliação de uma condição anômala que é o retorno do alimento do estômago para o esôfago. Cintilografia para pesquisa de Refluxo gastro-esofágico Cintilografia pulmonar (inalação/perfusão)

86 MEDICINA NUCLEAR Qualidade da Imagem
Afetada por existirem diferentes graus de absorção entre os tecidos; Comparação entre tecido normal e patológico; Contraste prejudicado por sobreposição de estruturas; Dependente do equipamento utilizado. Resolução é função do cristal (NaI) e dos colimadores; Melhor resolução para faixas de energia maiores; Piora na resolução com aumento na espessura do cristal (luz espalhada);

87 Controle de Qualidade – Câmaras de Cintilação
MEDICINA NUCLEAR Controle de Qualidade – Câmaras de Cintilação Para obter imagens cintilográficas precisas e verdadeiras; Para corrigir problemas nas imagens antes que alterem as imagens clínicas; Para aceitação de uma câmera nova: Comparar parâmentros obtidos com as especificações do fabricante através da norma NEMA ( National Electrical manufacture’s Association) Para determinar a frequência e a necessidade de uma manutenção preventiva. Por que devemos fazer controle de qualidade nas câmaras de cintilação

88 Controle de Qualidade – Artefatos
MEDICINA NUCLEAR Controle de Qualidade – Artefatos Cristal Trincado

89 Controle de Qualidade – Artefatos
MEDICINA NUCLEAR Controle de Qualidade – Artefatos Fotomultiplicadora danificada

90 MEDICINA NUCLEAR Aplicações Médicas
Imagem da glândula tireóideo com 123I melhor resolução espacial; muito adaptado a exames pediátricos; melhor uso das instalações existentes para adultos; Cintimamografia com 99mTc-MIBI detecção precoce de tumores com imagem funcional de alta resolução; melhor capacidade de diagnóstico que a mamografia convencional ou digital. MIBG – metoiodobenzilguanidina.

91 MEDICINA NUCLEAR Aplicações Médicas Tratamento de Hipertiroidismo:
Dose elevadas de Iodo radioativo 131I; Radiação Beta; Via oral e exame realizado após 2 e 24 horas para efeito de comparação; Morte de células e redução da multiplicação das restantes;

92 MEDICINA NUCLEAR Fins Terapêuticos
O 131I sendo um beta-emissor é um potente agente terapêutico capaz de destruir tecidos que captam iodo. No tratamento da síndrome de Graves (Hipertireoidismo). No tratamento de metástases de tecido tireoidiano localizados no corpo (fora da glândula tireóide). Esta aplicação é a que apresenta os melhores resultados no campo oncológico a terapia deste tipo de câncer. Neste tratamento é fornecido ao paciente até 370 MBq (10 mCi) de Na 131I via oral.

93 MEDICINA NUCLEAR Fins Terapêuticos
No tratamento da doença de Plummer (multi nódulos) causando aumento da glândula da tireóide. Cintilografia mostrando multinódulos (doença de Plummer).

94 MEDICINA NUCLEAR Conclusão
Fornece informações que outros métodos não apresentam; Sensibilidade elevada em detectar alterações na função de um determinado órgão; Os exames são mais sensíveis para detecção de doenças do que a maioria dos outros exames de diagnóstico; Identifica as alterações muito antes do problema se tornar aparente por outros exames. A medicina nuclear é um método seguro, indolor e de baixo custo, que fornece informações que outros métodos não apresentam. Um aspecto único da medicina é a sua sensibilidade elevada em detectar alterações na função de um determinado órgão. Os exames de medicina nuclear são mais sensíveis para detecção de doenças do que a maioria dos outros exames de diagnóstico, pois identifica as alterações muito antes do problema se tornar aparente por outros exames.

95 MEDICINA NUCLEAR Conclusão
Exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluem: estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores; avaliação das condições dos pulmões e coração; análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo. Preço; PET-Scan - US$ 2,5 milhões. pode reduzir os gastos de reinternação do paciente; gastos de um hospital. Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo. O único problema desses equipamentos é o preço. No caso do PET-Scan, por exemplo, é preciso desembolsar cerca de US$ 2,5 milhões. “Seu custo é caro, mas é um investimento que, no longo prazo, pode reduzir os gastos de reinternação do paciente e os gastos de um hospital”, afirma Meneghetti.

96 MEDICINA NUCLEAR A medicina nuclear no contexto mundial
Discurso de Eisenhower Átomos para a paz” 08/12/1953 em NY: “Não é suficiente retirar arma das mãos dos soldados. Deve ser colocada nas mãos daqueles que conhecem como adaptá-la na arte da paz”. Criação da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) Eisenhower defendia a criação de uma organização que procurasse o desenvolvimento de energia nuclear para fins pacíficos. Quatro anos depois, a ONU incluiu esta visão no estatuto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) que ontem, com o seu director-geral, ganhou o Prémio Nobel da Paz.

97 Evolução do símbolo da radiação
MEDICINA NUCLEAR Evolução do símbolo da radiação

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117 MEDICINA NUCLEAR Vídeo

118 LUCIANA DE TORO G. GUIMARÃES
Laboratório de Análise e Processamento de Imagens Médicas e Odontológicas. MEDICINA NUCLEAR Muito Obrigada! LUCIANA DE TORO G. GUIMARÃES Engenharia Elétrica - EESC - São Carlos Universidade de São Paulo - USP

119 Referências Bibliográficas
MEDICINA NUCLEAR Referências Bibliográficas Rocha, A. F. G. “Medicina Nuclear”. Editora: Guanabara Koogan, 1976. Rio de Janeiro.

120 Referências Bibliográficas
MEDICINA NUCLEAR Referências Bibliográficas - html (tutorial sobre SPECT)


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