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1
Em meio à insondável vastidão do Universo,
um pequenino corpo celeste, perdido em meio a bilhões de outros astros e estrelas.
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fez-se lar e abrigo para todas as espécies de vida conhecidas.
E uma fina camada que cobre esta esfera azulada suspensa no vazio do espaço fez-se lar e abrigo para todas as espécies de vida conhecidas.
3
E dentre todos os seres viventes, nós, seres humanos, somos os únicos a andar sobre a superfície terrestre com a coluna ereta.
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Pequeninos elos destinados a unir o Céu e a Terra.
5
A única espécie à qual foi conferido o poder do raciocínio e do livre arbítrio.
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A coluna ereta, o poder do raciocínio e o livre arbítrio.
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E todas as responsabilidades decorrentes que ombreamos.
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Sem que fôssemos consultados,
viemos ao mundo.
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Fragilidade sobre fragilidade
foi o nosso início.
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Fragilidade sobre fragilidade é
o nosso presente (embora raramente nos demos conta disso...).
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– uma delicada página em branco.
Os dias e as horas, os meses e os anos que todo recém- nascido tem pela frente – uma delicada página em branco.
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Antes de sermos filhos e filhas dos nossos pais,
somos filhos e filhas da Vida, que por meio dos pais garante o seu interminável fluxo...
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Cada nova vida representa, na verdade,
o desejo de renovação e continuidade da própria Vida.
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mesmo contra a nossa vontade,
E após um breve período, mesmo contra a nossa vontade, seremos chamados a deixar o mundo para trás e seguir rumo a outras etapas na nossa jornada evolutiva.
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“As palavras não dizem tudo quanto é preciso”,
escreveu certa vez o poeta.
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“Diriam mais, talvez, se fossem asas...”
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“Diriam mais, talvez, se fossem asas...”
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“Nosso corpo é apenas a gaiola,...”
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“...enquanto o espírito é o pássaro”.
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Ensinamentos das Escrituras dos tempos passados.
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As metáforas – pontes poéticas que o amor constrói...
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...para fazer ligação entre coisas e conceitos.
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A gaiola do corpo... ...e a ave do espírito.
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A nossa breve peregrinação pelo tempo-espaço.
Onde estávamos ontem? Onde amanhã estaremos?
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A breve caminhada terrena, e todos os desertos que devem ser atravessados...
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A Fonte, a meta almejada – que vivifica, dignifica e purifica.
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O sol abrasador e as tempestades de areia que durante a travessia devem ser superados.
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À sede do dia e diante do calor escaldante, pouca coisa interessa ao caminhante salvo o sonhado encontro com a Fonte.
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A água límpida que flui da Nascente,...
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...bebida na concha formada pela palma das mãos, limpas e vazias.
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“Bem-aventurados os que buscam com mãos puras.”
Jesus Cristo
32
“Bem-aventurados os que buscam a Luz.”
Jesus Cristo
33
“Bem-aventurados aqueles que, com confiança, encontram o caminho da Luz.”
Jesus Cristo
34
“Bem-aventurados os que aspiram tornar-se Filhos da Luz.”
Jesus Cristo
35
“Bem-aventurados os puros de coração.”
Jesus Cristo
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Música: “Astrakan Café”, de Anouar Brahem Trio Formatação:
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