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PublicouVitória Martha Alterado mais de 10 anos atrás
1
Um punhado de poeira cósmica, suspenso no vazio.
2
Em meio à silenciosa imensidão, um pequenino planeta azul e o seu suave flutuar no espaço.
3
apenas uma fina e delicada camada que recobre esta frágil esfera
E dentre toda a vastidão do Universo, apenas uma fina e delicada camada que recobre esta frágil esfera fez-se lar e abrigo para a vida como a conhecemos.
4
O nosso lar comum – o palco para a vida, com toda a sua diversidade, riqueza e beleza.
5
A vida com todas as suas diversas manifestações
– todo o encanto e magia que lhe são próprios.
6
O jovem casal. A arte da dança.
7
O valor transcendental da arte que encanta – o mágico instante.
8
numa fina e rara harmonia.
Na dança, o corpo, a mente e o espírito unidos numa fina e rara harmonia.
9
O corpo saudável, a mente serena, e uma alma encantada...
11
as coisas que resistem ao poder de dissolução
A arte, a dança, a poesia, a literatura... Poucas são as coisas que resistem ao poder de dissolução do tempo.
12
E poucas são as coisas que têm um valor eterno. A afeição, o sorriso sereno dos que amamos.
13
Passageiros do tempo, navegantes do espaço é o que somos.
14
as coisas que têm um valor verdadeiro...
Os breves dias, e os fugazes anos. Poucas são as coisas que têm um valor verdadeiro...
15
Os momentos inesquecíveis
que silenciam.
16
mágicos em que esquecemos
Os momentos mágicos em que esquecemos o peso dos dias e das horas.
17
que com carinho guardamos.
As memórias afetivas que com carinho guardamos.
18
que com carinho guardamos.
As memórias poéticas que registram o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida... As memórias afetivas que com carinho guardamos.
19
As imagens da infância que nos seguem pelos anos e que constituem o que somos...
20
Feito náufragos, nos agarramos à tábua frágil da existência terrena.
21
absortos na nossa pequenina rotina,...
E quão frequentemente, absortos na nossa pequenina rotina,...
22
...nos esquecemos da presença exuberante do mar, que inspira e convida
à transcendência.
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Ver a grandeza e perscrutar a eternidade
que permeia as coisas do tempo.
24
Sentir-se parte do Todo.
Sentir-se um com o Mar. Sentir-se parte do Todo.
25
Sentir-se parte do Todo.
Sentir-se um com o Mar. Sentir-se parte do Todo.
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suave e pausada, ela perguntou:
Com a voz suave e pausada, ela perguntou: “Afinal, o que é a vida?”
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“Qual a essência da alma que o meu corpo acolhe?...”
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E com um leve sorriso de resignação, respondeu: “Insondáveis são os mistérios da alma...”
29
“Insondáveis são os mistérios da alma...”
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a travessia pelo árido deserto da existência, rumo ao oásis verdejante
Empreender a travessia pelo árido deserto da existência, rumo ao oásis verdejante da essência.
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Acolher o mistério da Vida nas suas variadas dimensões
– Corpo, Alma, Consciência.
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O resgate da leveza das asas. O acolhimento da Luz, que o carvão em diamante transforma.
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“La Cumparsita”, composta por Gerardo Matos Rodriguez no ano de 1917.
Tema musical: “La Cumparsita”, composta por Gerardo Matos Rodriguez no ano de 1917. Versão interpretada pela orquestra de Ray Conniff.
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Formatação:
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“Há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu...”
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“Céu é o lugar poético onde estão guardadas as coisas que
a gente ama e o tempo nos roubou. Falar ‘céu’ é dizer ‘esperança de reencontro’ ”. Rubem Alves
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