A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
AUTOFERTILIDADE, DEPRESSÃO ENDOGÂMICA E PLOIDIA EM Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers E Tecoma stans (L.) Kunth (Bignoniaceae) Jefferson RODRIGUES-SOUZA1, 4, Thaíssa Brogliato Junqueira ENGEL1, Clesnan MENDES-RODRIGUES1, Felipe Wanderley AMORIM2, Diana Salles SAMPAIO1, 3. 1.Universidade Federal de Uberlândia. 2.Universidade Estadual de Campinas. 3.Bolsista CAPES/PNPD. 4.Autor para correspondência: PPG INTRODUÇÃO 4. Número de Embriões por Semente e Ploidia O número de embriões por semente foi verificado através de dissecação de sementes para todas as populações. O número cromossômico foi verificado nas populações Pv 1, Ts 1 e Ts 2 através células mitóticas de pontas de raízes. Foram analisadas 20 células em metáfase mitótica para cada população. Foram analisadas de 50 a 200 sementes por população. Biologia reprodutiva da Família Bignoniaceae Autocompatíveis Tecoma stans Ipê-mirim 80 % das espécies Autoincompatível Liana nativa Invasora de pastagem Árvore exótica Amplamente cultivada Diplóide 2n = 36 QUEBRA do Sistema de auto-incompatibilidade 2n = 40 Poliploidia? Diplóides Pyrostegia venusta Cipó-de-São-João Poliembrionia e poliploidia? Mutações em diplóides? RESULTADOS As populações Pv 1 e Ts 1 corroboram a autofertilidade descrita por outros autores nas duas espécies estudadas (Tabela 1). Tabela 1: Desenvolvimento de frutos em polinizações experimentais em Tecoma stans e Pyrostegia venusta (Bignoniaceae). Polinizações experimentais Pyrostegia venusta Tecoma stans Nº Flores Nº Frutos (%) Polinização manual cruzada 73 7 (9,59%) 47 22 (46,81%) Autopolinização manual 71 2 (2,81%) 14 (29,79%) Autopolinização espontânea 0 (0,00%) 46 Emasculação 67 42 Polinização natural 110 53 16 (30,19%) ISI - 0,29 0,64 RE 0,00 Objetivou-se estudar a relação entre sistema reprodutivo, ploidia e número de embriões por semente, além da ocorrência de depressão endogâmica através do desenvolvimento de plântulas nestas espécies. Plântulas de polinizações cruzadas são mais vigorosas, com maior emergência, enquanto as de autopolinizações têm maior tempo médio de emergência e menor sobrevivência em P. venusta (Tabela 2). Tabela 2: Medidas de emergência (média ± DP) e sobrevivência de plântulas em P. venusta e T. stans. E: emergência; TME: tempo médio de emergência; Análise de variância (F) e teste t de proporções foram utilizados para avaliar diferenças entre os tratamentos. MATERIAL E MÉTODOS Polinizações experimentais Pyrostegia venusta Tecoma stans E (%) TME (dia) Sobrevivência% Polinização natural 75,60±11,64ab 35,88±1,19b 67,86a 62,50±28,67b 15,16±1,53b 46,43c Polinização manual cruzada 83,33±6,36a 35,18±1,71b 70,83a 94,64±3,15a 29,57±6,95a 91,07a Autopolinização manual 60,53±3,72b 39,80±3,58a 47,37b 85,83±4,75ab 17,40±1,78b 71,67b Análise estatística F e t (P < 0,05) F2,13=5,252 (P=0,021) F2,13=5,860 (P=0,015) Teste t de proporções F2,16=6,770 (P=0,007) F2,16=20,279 (P<0,001) 1. Populações Estudadas (Fig. 1) Pv 1-Uberlândia, MG Pv 2-Córdoba, AR Ts 1-Uberlândia, MG Ts 2-Ribeirão Preto, SP Ts 3-Juiz de Fora, MG Tecoma stans Pyrostegia venusta Figura 1: Localização e código das populações de P. venusta e T. stans estudadas no Brasil e na Argentina. Valores seguidos por letras diferentes na mesma coluna diferem pelo teste de Tukey ou pelo teste t de proporções. Em T. stans, plântulas de polinizações cruzadas apresentam maior emergência, tempo médio, sobrevivência (Tabela 2) e massa seca subterrânea (Tabela 3). Tabela 3: Massa de plântulas (média ± DP) em Tecoma stans (Bignoniaceae). MSPA: Massa seca da parte aérea; MSPS: massa seca da parte subterrânea; MST: massa seca total. Em P. venusta não houve diferença nas medidas de massa seca das plântulas entre os tratamentos (dados não apresentados). Polinizações experimentais MSPA (mg) MSPS (mg) MST (mg) Polinização natural 43,28±15,57a 16,00±6,39ab 59,28±20,96a Polinização manual cruzada 45,77±17,73a 18,76±9,40a 64,53±26,06a Autopolinização manual 37,55±18,33a 13,60±6,15b 51,15±23,54a Análise de variância: F (P < 0,05) F2,87=1,791 (P=0,173) F2,87=3,318 (P=0,041) F2,87=2,446 (P=0,093) 2. Polinizações Experimentais As polinizações experimentais (natural, polinização cruzada, autopolinização, autopolinização espontânea e emasculação) foram realizados com as populações de Pv 1 e Ts 1. Figura 2: Polinização experimental em T. stans utilizando uma pinça cirúrgica. Os botões em pré-antese foram ensacados com sacos de organza. As flores de primeiro dia foram polinizadas (Fig. 2) e novamente ensacadas. Valores seguidos por letras diferentes na mesma coluna diferem pelo teste de Tukey Figura 4: Células em metáfase mitótica. A. População Ts1 deT. stans diplóide com 2n=36. B. População Pv1 de P. venusta é poliplóide com 2n=80. Barras = 10µm. A B Todas as populações são monoembriônicas, reforçando a ausência de apomixia. As populações deT. stans são diplóides, enquanto a de P. venusta é tetraplóide (Fig. 4). 3. Germinação , Massa Seca e Sobrevivência das Plântulas Figura 3: Sementes de T. stans semeadas em bandejas de isopor. Utilizou-se como substrato uma mistura de Plantmax® e vermiculita na proporção de 1:1. Sementes obtidas dos tratamentos de polinizações experimentais de P. venusta e T. stans foram semeadas (Fig. 3). Analisou-se a porcentagem e o tempo médio de emergência, a massa seca das partes aérea e subterrânea e a sobrevivência das plântulas. A autofertilidade pode estar relacionada ao amplo cultivo de T. stans e à poliploidia em P. venusta. Os dados de emergência e desenvolvimento de plântulas indicaram a ocorrência depressão endogâmica para ambas as espécies. CONCLUSÃO


Carregar ppt "UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google