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PublicouSophia Rego Alterado mais de 10 anos atrás
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XXI Jornada Docente do Serviço Phýsis de Homeopatia Abril – 2010 João Luiz de Magalhães
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Eliminar impurezas e excesso de líquidos. Ralph G. De Palma et al., 2007
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Purgação – Purificação (kathairein) Evacuação (pharmakon) Incisão Cauterização Jacques Jouanna, 1999
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(Bile amarela, Bile negra, Sangue, Pituita) Desequilíbrio Enfermidade Monarquia - (Predomínio) Discrasia - ( Má mescla) Laín Entalgo, 1982
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... Se a quantidade de humor mórbido no corpo é grande, se produz uma agitação excessiva e este humor flui para o ventre... o que sobra do humor saudável não prevalece, pelo contrário, é consumido completamente pelo humor mórbido que é abundante e, convertido em febre, é exalado. Littré, Enfermidades IV
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... Convém purgar o corpo e extrair sangue para evitar que o humor que conserva seu vigor e foi pouco consumido pela febre, se concentre em alguma parte do corpo e provoque um mal maior... Littré, Sobre as Semanas
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O escravo marcado que vivia junto à casa de Antífilo: sofrendo febre ardente, crise no sétimo dia; bilioso e em coma; no terceiro dia depois da crise teve uma emissão desse estilo: expectorou sangue. Sobreviveu. Littré Epidemias IV
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As hemorragias abundantes do nariz curam muitos casos, por exemplo, o de Herágoras; os médicos não sabiam disso. Littré, Epidemias II
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Nas enfermidades agudas as flebotomias estão indicadas se a enfermidade se mostra potente e os pacientes estão pujantes de idade e força. Littré Sobre a dieta nas enfermidades agudas (Apêndice)
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O que os medicamentos não curam, o ferro cura. O que o ferro não cura, o fogo cura. Mas o que o fogo não cura, isso é preciso considerar incurável. Littré, Aforismos
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Evacuar em demasia e inesperadamente, esfriar ou perturbar o corpo de qualquer outra forma é perigoso, e todo excesso é inimigo da natureza. Ao contrário, atuar pouco a pouco é norma segura. Littré Aforismos
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Sangrar pela incisão de uma veia não é novidade, o que é novo é que não há praticamente nenhuma doença em que não se sangre. Ralph G. De Palma et al.,2007
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Defendeu as sangrias. Acreditava que o sangue era o humor dominante que precisava ser posto em equilíbrio. Ralph G. De Palma et al., 2007
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Influenciado por Galeno, estendeu, sem critérios, o sangramento pela flebotomia para praticamente todas as doenças. Ralph G. De Palma et al., 2007
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www.wikipedia.org
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Broussais levou o costume de sua época a uma proporção ridícula. Era um dos mais distintos e celebrados flebotomistas de seu tempo. Ele era moda e todos o seguiam. Por causa do sangue que derramou, recebeu o apelido de Robespierre médico. Richard Haehl, 1999
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Curar sem o auxílio de uma sangria parecia ser impossível, e tentar curar enquanto se omitia a flebotomia era uma ofensa punível, um crime que chegava quase ao assassinato. Richard Haehl, 1999
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Calendários regulares de flebotomia eram instituídos... Em tempo tornou- se uma regra geral de saúde contratar o barbeiro para tirar sangue no mínimo uma ou duas vezes ao ano (Primavera e outono), para se ter os órgãos digestivos limpos através de laxantes a fim de remover-se as impurezas e acridezas do corpo a trocá-las por humores puros e melhores. Richard Haehl, 1999
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Frequência Tempo – duração Local da flebotomia Quantidade de sangue removida Liakat Ali Parapia, 2008
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Aparência do sangue: Mais viscoso menor risco Menos viscoso maior risco Pulso arterial: Amplo e regular manutenção da sangria Fino e irregular término da sangria Liakat Ali Parapia, 2008
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Sanguessuga – Hirudo medicinalis
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Liakat Ali Parapia, 2008
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Charles II (1685) Rainha Anne (1714) Mozart (1791) George Washington (1799) 2365ml/12hs
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Angulo, Papa e Cardoso, 1999
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No começo de suas atividades médicas Hahnemann, também, havia considerado a sangria, os purgativos e eméticos como sendo os mais importantes auxiliares da arte médica. Richard Haehl, 1999
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Mas já em suas primeiras publicações, Hahnemann mostrava uma evidente repulsa ao mal uso da flebotomia e aconselhava cautela – somente na hora certa. (Hahnemann, Matéria Médica de Cullen II, 1790) Richard Haehl, 1999
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No caso do tifo Hahnemann descreve medidas antiflogísticas – resfriamentos, sais laxativos, bebidas aquosas e sangrias – como venenosas... eméticos e emplastros drenadores são prejudiciais. (Hahnemann, Matéria Médica de Cullen II, 1790) Richard Haehl, 1999
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Em 1791 rejeita como insensato o engano habitual que ações drenadoras simplesmente jogam fora os fluidos maus...e que as sangrias removem meramente o sangue ruim! Eu fico aterrorizado com o emprego feito por essas tolices tão geralmente praticadas. Richard Haehl, 1999
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Como? Eles pretendiam deixar sair unicamente o sangue impuro? Qual mão mágica conseguiria separar, como que por uma peneira, o sangue corrompido do sangue bom dentro dos vasos sanguíneos, de modo que só o ruim pudesse ser retirado e o bom permanecer? (Hahnemann O tratamento da causa, 1809) R.E. Dudgeon, 2006
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Desde que a enfermidade era nada material para Hahnemann, mas uma desarmonia dinâmica da força vital a qual é tão intimamente dependente do sangue, qualquer retirada de sangue parece ser, para ele, pura dissipação da força da vida, necessária para a recuperação do equilíbrio no estado físico. Richard Haehl, 1999
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Em oposição a estes desperdícios ele demanda o fortalecimento do sangue através de medicamentos indicados, agindo moderadamente, de modo que possam dominar a doença. Richard Haehl, 1999
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Agora fazem quarenta anos que não tenho retirado uma única gota de sangue, aberto um sedenho, usado processos produtores de dor ou aplicado vesicatórios. Nunca tenho empregado aquapuctura ou cautério, enfraquecido pacientes ou limpado-os com eméticos e laxativos. Jamais tenho tido a necessidade de destruir daquela maneira seus órgãos digestivos... (Hahnemann Aos meus verdadeiros alunos, 1833) Richard Haehl, 1999
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Que possa me ser permitido confessar que durante vários anos eu nunca prescrevi mais do que um único remédio por vez, e que eu jamais repeti a dose até que o efeito da primeira tivesse passado. (Hahnemann Jornal de Hufeland, 1797) Richard Haehl, 1999
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São intransponíveis os obstáculos para a obtenção da simplicidade e da certeza na medicina prática? (Hahnemann Jornal de Hufeland, 1797) Richard Haehl, 1999
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