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A Revolução de 1930 Fatores: Externo A Grande Depressão

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Apresentação em tema: "A Revolução de 1930 Fatores: Externo A Grande Depressão"— Transcrição da apresentação:

1 A Revolução de 1930 Fatores: Externo A Grande Depressão
Interno A Quebra da política do café-com-leite Washington Luís indica Júlio Prestes como o seu sucessor Formação da Aliança Liberal (MG, RS e PB) Pres. Getúlio Vargas e João Pessoa como vice.  O Assassinato de João Pessoa “Façamos a revolução antes que o povo a faça!” Antônio Carlos de Andrada – Presidente de MG.

2 Pai dos Pobres ou Mãe dos Ricos?
História Euclides A Era Vargas (1930 – 1945): Governo Provisório (1930 – 1934). Governo Constitucional (1934 – 1937). Estado Novo (1937 – 1945). ERA VARGAS Populismo:fenômeno típico da América Latina, onde um líder se mostra como representante dos anseios populares e nacionais, colocando-se acima e como mediador das classes sociais, promovendo a intervenção do Estado na economia através de um nacionalismo econômico. É um fenômeno de manipulação das massas populares. Getúlio Vargas = Brasil. Juan D. Perón = Argentina. GETÚLIO VARGAS Pai dos Pobres ou Mãe dos Ricos?

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4 Governo Provisório (1930 – 1934):
História Euclides Governo Provisório (1930 – 1934): Nomeação de interventores federais para os estados Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio Promulgação de “Leis Trabalhistas”; Criação da Justiça do Trabalho. Publicação do Código Eleitoral (instituindo o voto secreto e o voto feminino); Compra e queima de 78 milhões de sacas de café e proibição de novas plantações do produto para reduzir a oferta; Criação do Departamento Nacional do Café e o Instituto do Açúcar e do Álcool; Editado o Código de Minas e das Águas (Nacionalização);

5 Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932:
História Euclides Governo Provisório: Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932:  Movimento liderado pela oligarquia paulista com o objetivo de destituir Vagas do poder e convocar uma assembléia Constituinte para elaborar ~uma nova Constituição para o Brasil. A nomeação do interventor pernambucano João Alberto, precipitou a revolução. O movimento MMDC. após três meses de combates as tropas legalistas vencem e Getúlio Vargas convoca uma Assembléia Constituinte.

6 GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 – 1937):
História Euclides GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 – 1937): Constituição de 1934: Terceira constituição do Brasil e segunda da República. Promulgada; Federação, Presidencialismo e Três Poderes (executivo, Legislativo e Judiciário); Criação da Justiça Eleitoral; Criação de uma Legislação Trabalhista (salário mínimo , jornada de trabalho de oito horas diárias, descanso semanal aos domingos, férias anuais remuneradas, indenização por demissão sem justa causa, regulamentação do trabalho infantil e feminino e direito a aposentadoria); Extinção do cargo de vice-presidente da República; Anistia de todos os presos políticos do país; Mandato presidencial de quatro anos; Direito presidencial de decretar estado de sítio por trinta dias; Elegeu, indiretamente, Getúlio Vargas para a Presidência da República.

7 GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937): Polarização Ideológica:
História Euclides GOVERNO CONSTITUCIONAL ( ): Polarização Ideológica: AIB ANL Ação Integralista Brasileira. Aliança Nacional Libertadora. Nazi-Fascista Socialista-comunista. Líder: Plínio Salgado Líder: Luís Carlos Prestes “Deus, Pátria e Família” (O Cavaleiro da Esperança) Saudação: anauê Organizada pelo PCB Os Camisas Verdes Financiada pela URSS (Internacional Comunista). Sigma: letra do alfabeto grego (Σ) correspondente ao “s” latino, símbolo matemático do somatório. Anauê: em língua tupi, “você é meu parente”. Os membros da ANL eram denominados Aliancistas (sociais-democratas, socialistas, comunistas e anarquistas) e pregavam a nacionalização das empresas estrangeiras, o não pagamento da dívida externa brasileira, a reforma agrária e a garantia das liberdades industriais.

8 GOVERNO CONSTITUCIONAL:
História Euclides GOVERNO CONSTITUCIONAL: Intentona Comunista (1935): militares ligados a ANL em Natal, Recife e no Rio de Janeiro, tentam tomar o poder, o movimento é rapidamente derrotado. É criado o Tribunal de Segurança Nacional, que em 1937 condena Luís Carlos Prestes (que passa quase nove anos em uma solitária, até ser libertado em 1945, com a anistia política) e dá início a repressão política. Utilizando como pretexto o radicalismo político da esquerda, o governo notificou que o serviço secreto do Exército descobrira o Plano Cohen, plano fictício atribuído aos comunistas que pretendiam tomar o poder no Brasil. Em nome do combate ao “perigo comunista”, Vargas decreta estado de guerra, fecha o Congresso Nacional e instaura a ditadura.

9 Ditadura de Getúlio Vargas.
História Euclides ESTADO NOVO (1937 – 1945): Ditadura de Getúlio Vargas. Constituição de 1937: Quarta Constituição do Brasil e terceira republicana. Baseada na constituição fascista da Polônia (polaca); Outorgada; Extinção dos partidos políticos; Supressão da federação e de todos os hinos, bandeiras, escudos e armas estaduais e municipais (Estado Unitário); O Executivo Federal (Presidência da República) de modificar a constituição e governar por decretos; Proibição de greves e controle dos sindicatos pelo Estado (sindicatos pelegos) e imposto sindical obrigatório. Fim da liberdade de imprensa e expressão.

10 ESTADO NOVO: História Euclides
A Intentona Integralista (1938): a princípio os Integralistas apoiaram o golpe varguista, porém afastados do poder e com o partido na ilegalidade, membros da AIB invadem o palácio presidencial para assassinar Getúlio Vargas. São rapidamente derrotados e presos. Criação do Dasp (Departamento Administrativo do Serviço Público), corpo de burocratas para supervisionar os interventores nas Unidades Administrativas e reestruturar a administração pública, tornando-se “cabides de empregos” para “apadrinhados”. Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), órgão responsável pela censura e propaganda do Estado Novo (criação da Hora do Brasil, depois A Voz do Brasil). A CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), baseada na “Carta del Lavoro” do Fascismo Italiano. Criação do Senai e do Sesi. Criação do Conselho Nacional do Petróleo. Companhia Vale do Rio Doce em MG. Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda – Industria de Base. Durante o Estado Novo a repressão coube ao DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social) e Pela Polícia Especial comandada por Filinto Müller.

11 ESTADO NOVO: História Euclides
O Estado Novo Varguista manteve uma política ambígua em relação ao Eixo e os Aliados (“o Brasil só entra na guerra se a cobra fumar”), porém os estadunidenses, pretendendo utilizar bases no NE para atingir o norte da África, concederam crédito inicial, tecnologia e mão-de-obra especializada para a construção da CSN. O Brasil declara guerra ao Eixo(agosto de 1942): envio da FEB (“os pracinhas”) e da FAB em 1944. A OAB e líderes liberais de MG em Belo Horizonte(Manifesto dos Mineiros), manifestam-se contra a ditadura. A vitória dos Aliados demonstrou a contradição no Brasil: brasileiros lutaram contra ditaduras no exterior quando tínhamos uma no país. Getúlio Vargas anistiou presos políticos, reatou relações com a URSS, marcou eleições para o fim de 1945 e permitiu a volta de partidos políticos (UDN, PSD, PTB, PCB e PRP). O Queremismo: surgiu da união entre trabalhistas e comunista, com o apoio de Luís Carlos Prestes. O movimento surgiu do slogan do PTB: “queremos Getúlio”. Temendo a aproximação de Vargas com a esquerda, o Exército depõe Getúlio Vargas em outubro de 1945.

12 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA (1946 – 1964):
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA (1946 – 1964): Eurico Dutra – PSD (1946 – 1951): Eleito com o apoio do PTB e de Getúlio Vargas: “Ele disse: para presidente vote Dutra”. Constituição de 1946: Quinta constituição do Brasil e quarta da República; Promulgada; República Federativa; Presidencialismo (com mandato presidencial de cinco anos); Independência entre os três Poderes; Autonomia estadual e municipal; Voto universal e obrigatório para alfabetizados maiores de 18 anos; Votação para Presidente e Vice-Presidente; Liberal e redemocratizante.

13 História Euclides Eurico Dutra: Alinhamento do Brasil aos EUA no contexto da Guerra Fria (Imperialismo Cultural); Rompimento das Relações Diplomáticas com a URSS; Fechamento do PCB; Os políticos do PCB são cassados; Aumento das importações e Déficit Comercial; Aumento do custo de vida; Proibição de greves e intervenção em sindicatos; Plano Salte (saúde, alimentos, transporte e energia); Pavimentação asfáltica Rio-São Paulo (Via Dutra). Proibição do jogo do bicho e fechamento dos cassinos;

14 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Getúlio Vargas – PTB (1951 – 1954): Política econômica nacionalista e intervencionista. Plano Lafer (Horácio Lafer): estímulo a industria de base (Plano Qüinqüenal); Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico); Campanha “O petróleo é nosso”, com o apoio de Monteiro Lobato , que culminou em 1953 com a criação da Petrobrás; Aumento de 100% do salário mínimo, concedido pelo Ministro do Trabalho João Goulart; Empresários nacionais, associados ao capitais internacionais, financiaram a oposição ao governo através da UDN e do seu líder e governador da Guanabara Carlos Lacerda (dono da Tribuna da Imprensa); Atentado a Carlos Lacerda (rua Toneleros, Copacabana no Rio de Janeiro); Suicídio de Getúlio Vargas (24 de agosto de 1954). Carta Testamento: “...saio da vida para entrar na História.”; Carlos Lacerda foge para Portugal; Assumem: Café Filho (vice-presidente), Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados) e Nereu Ramos (presidente do Senado).

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16 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Tentativa de golpe dos udenistas (com o apoio de Carlos Luz), que tentam impedir a posse de JK e Jango, acusando-os de “comunistas”e não terem conseguido a maioria absoluta de votos, com o apoio de oficiais da Aeronáutica sediados em Samtarém (PA). A tentativa de golpe foi desarticulada pelo general Henrique Teixeira Lot (Ministro da Guerra). Juscelino Kubitschek – PSD (1955 – 1961): JK o presidente Bossa Nova”; Anistia aos envolvidos ns tentativa de golpe; Plano de Metas: “50 anos de desenvolvimento em 5 de governo”; Interiorização do desenvolvimento Empréstimos e investimentos estrangeiros. O Plano de Metas previa investimentos em: energia, transporte, alimentação industria de base e educação. Política econômica modernizadora e desnacionalizadora, criticava os oposicionistas; Construção de Brasília (Oscar Niemeyer e Lúcio Costa), construída pelos candangos;

17 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Juscelino Kubitschek:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Juscelino Kubitschek: Instalação de industrias de bens duráveis, principalmente multinacionais automobilísticas; No final do governo JK, o país teve um aumento considerável da dívida externa e da inflação (superinflação), o que provocou o aumento do custo de vida e poder aquisitivo do salário mínimo caiu consideravelmente; Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste); Concentração de industrias em SP, Rio e MG. Início do processo de sucateamento das ferrovias brasileiras, pois o governo federal passou a investir somente em rodovias, satisfazendo os interesse das multinacionais automobilísticas; O aumento da inflação do custo de vida e da dívida externa, levou o governo a romper com o FMI e a decretar moratória.

18 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Jânio Quadros – PTN (1961): Eleito com o apoio da UDN: “Jânio Quadros é a UDN de porre!”; Teve como símbolo de campanha a “vassourinha” que varreria a corrupção da administração pública; Adoção do câmbio flutuante; Manteve uma política externa independente: Reatou relações diplomáticas com a URSS e China Popular. Condecorou o ministro cubano, o médico argentino e líder revolucionário de esquerda, Ernesto “Che” Guevara, com a comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul. A UDN rompe com o Governo e Carlos Lacerda, em rede de TV, acusa Jânio de abrir as portas do Brasil ao “comunismo internacional”; Sem apoio Jânio Quadros renuncia(26 de Agosto de 1961): “...forças terríveis levantaram-se contra mim e me intrigam ou infamam... A mim não falta a coragem da renúncia.”

19 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente. Jango estava em visita oficial a China Popular e era considerado pelos grupos reacionários, simpatizante do comunismo. Setores ligados ao grande capital nacional e internacional, com o apoio de parte das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Goulart, quando eclodiu em Porto Alegre, depois se espalhando pelo RS e Brasil, o Movimento da Legalidade, liderado pelo governador Leonel Brizola (com o apoio do III Exército), que exigia o cumprimento da constituição e a posse de João Goulart. João Goulart – PTB ( ): Adoção do sistema Parlamentarista, que deveria ser referendado por um plebiscito, tendo como Primeiro Ministro Tancredo Neves; Realização do plebiscito (6 de janeiro de 1963): de um total de 12 milhões de votos, quase 10 milhões de cidadãos votaram contra o parlamentarismo; Governo nacionalista e política externa independente; Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social: Buscar melhor distribuição das riquezas, atacando os latifúndios improdutivos. Encampar as refinarias particulares de petróleo. Reduzir a dívida externa brasileira. Diminuir a inflação, mantendo o crescimento econômico.

20 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA:
História Euclides A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: João Goulart – PTB ( ): Comício da Central do Brasil no Rio de Janeiro (com a presença de 300 mil pessoas). Jango anuncia um conjunto de medidas denominadas de Reformas de Base: Reforma Agrária; Reforma Urbana; Reforma Educacional; Reforma Eleitoral; Reforma Tributária. Lei de remessas de lucro para o exterior. Os trabalhadores começaram greves para pressionar os deputados e senadores a aprovarem as reformas, as classes dominantes, em oposição, organizavam ,em várias cidades, as Marchas com Deus pela Liberdade, em São Paulo a Marcha teve como uma de suas líderes a socialite Hebe Camargo. Em 31 de março de 1964 começou o Golpe Militar em MG (gal Olímpio Mourão Filho, apoiado pelo governador Magalhães Pinto), que recebeu a adesão de unidades no RS, SP e GB. Em 1 de abril Jango deixou Brasília e rumou para Porto Alegre, onde Brizola, com o apoio da BM, tentou convence-lo inutilmente a resistir, ambos fugiram para o Uruguai. Quando Jango chegou a Porto Alegre, Leonel Brizola, de fuzil na mão, já organizava a resistência, forçando o governador do RS, Ildo Meneghetti, a fugir para Passo Fundo, para onde transferiu a capital do estado e instaurou o seu governo. O Golpe Militar no Brasil contou com o apoio dos EUA (Operação Brother Sam).

21 A DITADURA MILITAR (1964 – 1985):
História Euclides A DITADURA MILITAR (1964 – 1985): Com a deposição de João Goulart, assumiu a presidência Ranieri Mazzilli (presidente da Câmara dos Deputados). Em 9 de abril de 1964 foi decretado o AI-1 (Ato Institucional n° 1) que estabelecia eleições indiretas para o próximo Presidente da República e dava ao Executivo Federal, durante seis meses, poderes para cassar mandatos, suspender direitos políticos, modificar a constituição e decretar o estado de sítio. No dia 10 de abril, pressionado, o Congresso Nacional elegeu o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que assumiu a presidência no dia 15 do mesmo mês. Castelo Branco (1964 – 1967): Revogou a lei de remessas de lucro para o exterior; Rompimento das relações diplomáticas com Cuba; Adoção do Paeg (Programa de Ação Econômica do Governo): Roberto Campos (Min do Planejamento) e Otávio Gouveia Bulhões (Min da Fazenda). Combate à inflação. Redução dos salários. Favorecimento da entrada no país de capital estrangeiro. Fim da estabilidade no emprego e criação do FGTS. Ato Institucional: conjunto de normas superiores, baixadas pelo governo, que se sobrepunham a própria Constituição Federal. Estado de sítio: suspensão temporária dos direitos e garantias individuais previstos na constituição.

22 A DITADURA MILITAR: Castelo Branco (1964 – 1967): História Euclides
Criação do SNI (Serviço Nacional de Informação) sob comando do general Golbery do Couto e Silva; AI-2:estabelecimento do bipartidarismo, a Arena (Aliança Renovadora Nacional) de situação, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) de oposição consentida e controlada; Lei de Segurança Nacional; Criação do BNH – Banco Nacional de Habitação (Cohab); Criação do Banco Central do Brasil; AI-3: estabelecendo que os governadores dos estados seriam indicados pelo Presidente da República para aprovação das Assembléias Legislativas, esses indicariam os prefeitos das capitais e cidades de segurança nacional; AI-4:Constituição de 1967 que garantia o controle do Legislativo e Judiciário pelo Executivo e estabelecia o Decurso de Prazo; Criação da Frente Única em Montevidéu - para fazer oposição a ditadura - por João Goulart, Juscelino Kubtischek e Carlos Lacerda.

23 A DITADURA MILITAR: Costa e Silva (1967 – 1969): História Euclides
Criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social); Passeata dos 100 mil no Rio e greves em Osasco (SP) e Contagem (MG) contra a ditadura; Contestação ao regime ditatorial, surgem a ALN (Carlos Marighela), o PCBR, VPR (Carlos Lamarca) e o MR-8; Início do Milagre Econômico; AI-5: dava ao presidente o poder de legislar, colocava o Congresso Nacional, as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais em recesso, suspendia direitos políticos e as garantias individuais, suspendia as imunidades da magistratura e decretava estado de sítio por tempo indeterminado. Foi a resposta dos militares aos movimentos de oposição, armados ou não; Seqüestro do Cônsul dos EUA (Charles Elbrick) na Cidade do Rio por membros da ALN e do MR-8. O PCB, seguindo orientações de Moscou, rejeitava a hipótese de luta armada contra o regime militar. A Junta Militar que substituiu Costa e Silva instituiu a Emenda Constitucional nº 1, que modificou a Constituição de 1967, dando mais poderes ao Executivo.

24 Garrastazu Médici (1969 – 1974):
História Euclides A DITADURA MILITAR: Garrastazu Médici (1969 – 1974): Auge da Ditadura, com a aplicação do AI-5; Atuação do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação e Centro de Operações de Defesa Interna); Guerrilha do Araguaia por membros do PC do B; Criação do PIS (Programa de Integração Social); Auge do Milagre Econômico Brasileiro (Ministro Delfim Netto); Ufanismo Nacionalista: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Ninguém segura este país”, “Brasil, conte comigo” e “Pra frente Brasil”; Construção de obras faraônicas (I PND): INCRA, Mobral, Ponte Rio-Niterói e Transamazônica. Sobre o Milagre Econômico: “vamos esperar o bolo crescer, para depois dividí-lo” D. Netto. O Governo Médici coincide co m conquista do tri campeonato de futebol em 1970 no México. Empréstimos externos. Crescimento acelerado do PIB. Desenvolvimento dependente e sem conquistas sociais.

25 A DITADURA MILITAR: Ernesto Geisel (1974 – 1979): História Euclides
Distensão Política, início do processo de abertura política: “Lenta, gradual e segura”. E. Geisel. Efeitos da crise do petróleo (1973 e 1975), início da decadência do Milagre Econômico; Aumento dos juros no mercado internacional. II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento): substituição de importações – petróleo, aço, alumínio e fertilizantes – e bens de capital – máquinas e ferramentas. Proálcool e assinatura com a Alemanha Ocidental de um Acordo Nuclear (usinas de Angra dos Reis); Eleições Legislativas de 1974, com grande crescimento do MDB; Lei Falcão: restringia a propaganda política nos meios de comunicação; Pacote de Abril: mandato presidencial de seis anos, senadores biônicos, manteve a eleição indireta para governadores e os deputados federais seriam proporcionais a população dos estados e não mais ao número de eleitores.

26 A DITADURA MILITAR: Ernesto Geisel: História Euclides
Morte do jornalista Wladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi em São Paulo; Intensifica-se o movimento da sociedade civil em favor da recuperação dos direitos democráticos, sob liderança da ABI e OAB; Greves dos metalúrgicos em 1978 e 1979 no ABCD Paulista, lideradas por Luís Inácio “Lula” da Silva; Revogação do AI-5. Na cultura destacou-se, em oposição a ditadura, a Tropicália (Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa), Chico Buarque (A Ópera do Malandro), o Cinema Novo (Glauber Rocha) e Augusto Boal (Show Opinião no Teatro de Arena no Rio), principalmente.

27 A DITADURA MILITAR: João Figueiredo (1979 – 1985): História Euclides
Lei da Anistia, ampla geral e irrestrita (exceto os envolvidos em terrorismo e luta armada); Surgimento da CUT (SP) e do MST (RS); Fim do bipartidarismo e instituição do pluripartidarismo: PDS (tendo como presidente José Sarney) em substituição a Arena ; PMDB, PDT, PTB, surgem do MDB – 1980; O PT, criado em 1979, recebe o seu registro em 1982. Reação da “Linha Dura” contra a Abertura Política – atentado do Riocentro, pacote-bomba nas sedes da ABI e OAB; Crise do Milagre Econômico: desvalorização do Cruzeiro,achatamento do salário mínimo, aumento do custo de vida e do desemprego e superinflação; Eleições Gerais (com voto vinculado) em 1982, exceto Presidente da República, o PMDB elege os governadores dos estados mais importantes, exceto do RS onde é eleito Jair Soares do PDS; Crise da dívida externa, o país recorre ao FMI;

28 X A DITADURA MILITAR: PDS Vice: José Sarney João Figueiredo: História
Euclides A DITADURA MILITAR: João Figueiredo: Campanha das “Diretas Já” (Emenda Dante de Oliveira / PMDB – MT), que é rejeitada pelo Congresso Nacional (1984); Eleições indiretas para a Presidência da República: Paulo Maluf Tancredo Neves PDS Vice: José Sarney Aliança Democrática Na véspera de tomar posse Tancredo Neves é internado, vindo a falecer, assume o Vice-Presidente eleito José Sarney, marcando o fim da Ditadura Militar. X A década de 80 no Brasil (governo Figueiredo e Sarney) é conhecida como Década Perdida, por causa do insiguinificante crescimento da economia e do PIB. (Situacionista) (Oposicionista)

29 A NOVA REPÚBLICA (1985 – Hoje):
História Euclides A NOVA REPÚBLICA (1985 – Hoje): José Sarney (1985 – 1990): Transição Democrática; Plano Cruzado do Ministro Dílson Funaro: Extinção do cruzeiro, que perdia três zeros, e criação do Cruzado. Fim da correção monetária. Congelamento dos preços e salários. Atuação da população na fiscalização de preços, através da SUNAB e desabastecimento. Gatilho Salarial:correção automática dos salários sempre que a inflação atingisse 20%; O Governo Sarney segurou artificialmente o Plano Cruzado até a realização da eleições de 1986 (para a Assembléia Constituinte), onde o PMDB fez ampla maioria de governadores deputados e senadores – Pedro Simom (RS); Plano Cruzado II, reajuste das tarifas públicas, do álcool, da gasolina e empréstimo compulsório para conter o consumo; Decretação de Moratória (crise das contas externas);

30 A NOVA REPÚBLICA: José Sarney: História Euclides
Constituição de 1988 – A Constituição Cidadã – onde vários artigos faltam ser regulamentados e que vem sendo continuadamente reformada. Ulisses Guimarães = Presidente da Constituinte, do Congresso Nacional e do PMDB. Plano Bresser do Ministro Bresser Pereira: Novo congelamento de preços por dois meses; Aumento de impostos e tarifas públicas; Extinção do gatilho salarial. Desgaste do governo e avanço da oposição nas eleições municipais: Porto Alegre – Olívio Dutra (PT), São Paulo – Luiza Erundina (PT), Rio de Janeiro – Marcello Alencar (PDT), Belo Horizonte – Eduardo Azeredo (PSDB). a inflação atingia 30% ao mês.

31 A NOVA REPÚBLICA: José Sarney: História Euclides
Prorrogação do mandato presidencial, pelo Congresso Nacional, por mais um ano, graças a “compra” de parlamentares através da distribuição de concessões de canais de rádio e TV; Plano Verão do Ministro Maílson da Nóbrega: Corte no gastos públicos, Criação do Cruzado Novo, Ajuda do FMI. Superinflação: 54% em dezembro de 1989 e 84% em fevereiro de 1990. Eleições Diretas para a Presidência da República: Fernando Collor de Melo Luis Inácio “Lula” da Silva (PRN) (PT)

32 A NOVA REPÚBLICA: Fernando Collor (1990 – 1992): História Euclides
Plano Collor ou Brasil Novo da Ministra Zélia Cardoso de Mello: Instituição do Cruzeiro, Congelamento de preços e salários, Confisco das contas correntes, poupanças e aplicações do que excedesse 50 mil cruzeiros que seriam devolvidos em 18 meses. Início efetivo no Brasil do neoliberalismo: Livre negociação salarial. Abertura do mercado nacional aos produtos importados. Início da privatização de estatais, começando pela Usiminas. Corrupção – Caso PC Farias: Passeatas contra o governo: caras-pintadas. CPI e pedido de impeachment. Renúncia de Fernando Collor.

33 A NOVA REPÚBLICA: Itamar Franco (1992 – 1994): História Euclides
Assumiu como vice-presidente; Recessão e aumento da inflação; Corrupção no Orçamento da União (Os Anões do Orçamento – João Alves): Uma CPI cassou o mandato de 18 parlamentares, sendo que nenhum foi preso. Plano Real do Ministro Fernando Henrique Cardoso: Instituição do Cruzeiro Real. Adoção da URV (Unidade Real de Valor). Criação do Real. Estabilidade Econômica. Realização do plebiscito (1993) sobre a Forma e o Sistema de Governo, sendo mantido respectivamente a República e o Presidencialismo; Eleições Presidenciais: sendo eleito Fernando Henrique Cardoso do PSDB em primeiro turno.

34 A NOVA REPÚBLICA: FHC (1995 – 2002): História Euclides
Utilizando o Plano Real como política de campanha Fernando Henrique foi eleito e reeleito (pela primeira vez na História do Brasil), em primeiro turno presidente do país; Aumento dos juros, queda do consumo e baixa inflação; Aumento da violência no campo (MST) e nas cidades (crime organizado); Empréstimos externos e internos aumentando consideravelmente a dívida pública; Aceleramento das privatizações (auge do neoliberalismo), sob o argumento de estimular a modernização e saldar a dívida pública; Emenda da reeleição: presidente, governadores e prefeitos poderiam ser reeleitos; A dívida externa quadruplicou; Adoção do Câmbio Flutuante; Instituição da CPMF e da Lei de Responsabilidade Fiscal; Racionamento energético; Destaque internacional para o Programa Brasileiro de combate a AIDS (Min José Serra); Queda na popularidade do Presidente FHC;

35 Luís Inácio Lula da Silva (2003 - ...):
História Euclides A NOVA REPÚBLICA: FHC: Eleições Presidenciais: José Serra Luís Inácio “Lula” da Silva (PSDB) (PT) Luís Inácio Lula da Silva ( ): Manutenção de juros altos e política monetária ortodoxa, através do Presidente do BC Henrique Meireles (ex-PSDB); Meireles é acusado de efetuar remessas de dólares para o exterior sem declarar a RF, pela CPI do Banestado, e recebe por Medida Provisória o status de Ministro; O Governo Lula, através de “favores e barganhas políticas” recebe o apoio do PMDB; Reforma Tributária e Previdenciária, recebendo críticas da extrema esquerda e do PFL e PSDB; Caso Valdomiro dos Santos, assessor do Ministro da Casa Civil José Dirceu, que é acusado de receber propinas e favorecer “empresários” da jogatina; Fome Zero (combate a subnutrição), sem nenhum, até agora, afeito prático.


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