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Texto: Ajustando a proa
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro Música: Luzes da ribalta
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Há dias em que a vida é morta
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E a cada passo se segue um tropeço
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A força cai, encurva, entorta
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A felicidade parece dizer: te esqueço!
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E a noite, por entre os lençóis
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A tempestade põe por terra o brio
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E nos retira os lindos pôr de sóis
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Deixando espumas de um mar bravio.
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Ajustar a proa é o que pede a alma
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Que em oração reclama um pouso amigo
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Rogando aos céus que lhe devolva a calma.
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E o espírito do Bem que não descansa
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Diz: ainda hoje estarás comigo
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Nos verdes vales da minha esperança.
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Há dias em que a vida é morta E a cada passo se segue um tropeço
Ajustando a proa Há dias em que a vida é morta E a cada passo se segue um tropeço A força cai, encurva entorta A felicidade parece dizer: te esqueço! E a noite por entre os lençóis A tempestade põe por terra o brio E nos retira os lindos pôr de sóis Deixando espumas de um mar bravio. Ajustar a proa é o que pede a alma Que em oração reclama um pouso amigo Rogando aos céus que lhe devolva a calma. E o espírito do Bem que não descansa Diz: ainda hoje estarás comigo Nos verdes vales da minha esperança.
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