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Literatura na Idade Média

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Apresentação em tema: "Literatura na Idade Média"— Transcrição da apresentação:

1 Literatura na Idade Média

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3 Contexto histórico Idade média Início no século V ( 476 d
Contexto histórico Idade média Início no século V ( 476 d. C – com a conquista de Roma do Ocidente); Término no século XV (1453 d. C com a queda de Constantinopla, capital do império romano do Oriente;

4 Breve panorama dos acontecimentos
Início das invasões bárbaras (476); Carlos Magno se torna rei dos francos (768); Morre o rei Carlos Magno (814); Intensificam-se os ataques dos vikings (840); Igreja alcança seu máximo de poder ( ); Fundação de Portugal (1140); Romance da rosa, obra que melhor representa os princípios do amor cortês (1225).

5 Peculiaridades da península ibérica
Isolamento em relação à Europa; Presença dos Mouros (árabes); Autonomia de Portugal (1143); Guerras constantes entre Portugal e Espanha.

6 Organização social Invasões bárbaras - êxodo urbano; Sociedade medieval se organizou em torno dos senhores feudais Feudalismo; Relação de suserania e vassalagem; Igreja católica como maior poder representativo durante a Alta Idade Media (XII – XIII); Visão de mundo teocentrista.

7 Teocentrismo (do grego θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro") é a filosofia ou doutrina que considera Deus o fundamento de toda a ordem no mundo. O termo refere-se à visão de mundo cristã, que afirmava a perfeição e a superioridade de Deus, sendo ele o centro de todas as coisas.

8 BAIXA IDADE MÉDIA (séc XII-XV)
Aspectos político-econômicos *Feudalismo; *Descentralização do poder; *Economia agrária Aspectos socioculturais *Teocentrismo; *Cruzadas; *Escolástica.

9 Projeto literário do Trovadorismo
Idealização de um código de comportamento amoroso – amor cortês; Idealizado por Guilherme IX, nobre senhor feudal da Europa; Transferia a relação de vassalagem entre cavaleiros e senhores feudais para o louvor às damas da sociedade. Legitimação, por meio da literatura, das funções sociais dos cavaleiros na corte do senhor feudal.

10 Gêneros literários desenvolvidos
Cantigas Crônicas Hagiografias (vida dos santos) Novelas de cavalaria

11 Os artistas da época TROVADOR Nobreza (estudos avançados) Compunham a letra poética e a melodia Não trabalha por dinheiro JOGRAL Todos que ganhavam a vida se apresentando para recrear um público, com música, literatura, mímica, acrobacia, etc. Séc. XIV: jogral vira pejorativo (“bobo”)

12 MENESTREL Músico oficial da corte Nome adotado quando “jogral” virou ofensivo SEGREL Só em Portugal Nem tão rico quanto o Trovador; nem tão pobre quanto o jogral Se apresenta por dinheiro, de corte em corte. Geralmente, o segrel ia de corte em corte, montado em seu cavalo e acompanhado de seu jogral particular.

13 Cantigas Compostas por trovadores; Recitadas em jograis por recitadores, cantores e músicos ambulantes contratados para divertir a corte; Nos mosteiros – textos escritos em latim; Nas cortes - literatura oral (legitimadora do novo papel social) A língua portuguesa ainda não estava totalmente caracterizada. A língua utilizada nas cantigas trovadorescas era o galego- português, idioma que mantinha unidade linguística entre Portugal e Galiza.

14 As Cantigas Cantigas Líricas de Amor De Amigo Cantigas Satíricas de Escárnio de Maldizer Cantigas religiosas

15 Cantigas de amor Origem: Provença, região Sul da França; Temática amorosa Amor inatingível, leal e sem recompensa; Expressa o amor eterno por sua dama; Estabelece uma relação de vassalagem com sua dama; Eu-lírico masculino que fala de sua amada. Nos textos provençais, há presença de forte erotismo, enquanto nos ibéricos predomina a associação da mulher com a Virgem Maria. Erotismo manifestado pela perturbação dos sentidos.

16 A mulher amada é inalcançável (ou casada, ou de classe social mais elevada). Isso causa:
A mesura do que é dito Submissão absoluta à dama (vassalagem) Coita de Amor – sofrimento por não ter a sua amada.

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18 Cantigas de amigo Origem: Originárias da Península Ibérica. Temática amorosa A palavra amigo significava namorado ou amante.  Amor saudoso; A mulher está em uma situação cotidiana recordando-se de seu amado; A mulher busca na natureza alguém que a ouça (confidente). Presença de paralelismo; Eu-lírico feminino* que fala de seu amigo. *(lembre-se que apenas homens escreviam na época)

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20 Cantigas de Escárnio Cantigas mais populares Zombaria; brincadeiras Alvos: os próprios poetas as mulheres a nobreza o clero Sátira indireta (não cita nomes e nem usa termos mais baixos) Ambiguidade 2 entendimentos: um neutro e um maldoso

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22 Cantigas de Maldizer Sátira direta (cita nomes e usa termos mais baixos) Há apenas um entendimento (sentido das palavras utilizadas) Era comum na época, e até mesmo os mais refinados trovadores criavam Cantigas de Maldizer.

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24 Exemplos musicais Cantiga de amor
Dona desses traiçoeiros Sonhos, sempre verdadeiros Oh Dona desses animais Dona dos seus ideais Pelas ruas onde andas Onde mandas todos nós Somos sempre mensageiros Esperando tua voz Teus desejos, uma ordem Nada é nunca, nunca é não Por que tens essa certeza Dentro do teu coração Tã, tã, tã, batem na porta Não precisa ver quem é Pra sentir a impaciência Do teu pulso de mulher Um olhar me atira à cama Um beijo me faz amar Não levanto, não me escondo Porque sei que és minha Dona...

25 Cantiga de amigo Se sabedes novas do meu amigo É que venho perguntar: Que ao que levou meu amigo Há de a noite encarcerar Dentro de fel e vinagre Sua boca há de fechar. Com sete chaves de treva E fechaduras de neve Que ao que levou meu amigo Há de a febre devorar. Se sabedes novas do meu amigo É que venho perguntar: Sobre a parede mais fria Suas tripas há de o dia Pendurar em argolas de veneno Sua carne há de queimar. (...)

26 A Garagem Da Vizinha (Quim Barreiros) Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha Separada do marido e tá morando sozinha Além dela ser bonita é um poço de bondade Vendo meu carro na chuva ofereceu sua garagem! Ela disse: ninguém usa desde que ele me deixou! Dentro da minha garagem teias de aranha juntou! Põe teu carro aqui dentro, se não vai enferrujar! A garagem é usada mas teu carro vai gostar! Ponho o carro, tiro o carro, há hora que eu quiser Que garagem apertadinha, que doçura de mulher Tiro cedo e ponho à noite, e também de tardinha Tô até trocando o óleo na garagem da vizinha! Só que o meu possante carro, tem um bonito atrelado, Que eu uso pra vender cocos e ganhar mais um trocado A garagem é pequena, o que é que eu faço agora? O meu carro fica dentro, os cocos ficam de fora! A minha vizinha é boa, da garagem vou cuidar Na porta mato cresceu, dei um jeito de cortar! A bondade da vizinha é coisa de outro mundo Quando não uso a da frente, uso a garagem do fundo!

27 (UNESP) Leia e observe com atenção a composição seguinte: Ay flores, ay flores do verde pinho, se sabedes novas do meu amigo! ay Deus, e hu é1? Ay flores, ay flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! ay Deus, e hu é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu no que pôs comigo! ay Deus, e hu é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu no que me há jurado ay Deus, e hu é?” 1 E hu é: onde está

28 A composição anterior, parcialmente transcrita, pertence à lírica medieval da Península Ibérica. Ela tem autor desconhecido, arte poética própria e características definidas do lirismo trovadoresco, podendo-se ainda descobrir o nome pelo qual composições idênticas são conhecidas. Em uma das alternativas indicadas acham-se todos os elementos que correspondem a essas afirmações.

29 a) O autor é Paio Soares de Taveirós
a) O autor é Paio Soares de Taveirós. Destacam-se o paralelismo das estrofes, a alternância vocálica e o refrão. O poeta pergunta pelo seu amigo. b) O autor é Nuno Fernandes Torneol. Destaca-se o refrão como interpelação à natureza. Trata-se de uma cantiga de amigo. c) O autor é el-rei D.Dinis. Destacam-se o paralelismo das estrofes, a alternância vocálica e o refrão. O poeta canta na voz de uma mulher e pergunta pelo amado, porque é uma cantiga de amigo. d) O autor é Fernando Pessoa. Destaca-se a alternância vocálica. Trata-se da teoria do fingimento, que já existia no lirismo medieval. e) O autor é Martim Codax. Destaca-se o ambiente campestre. O poeta espera que os pinheiros respondam à sua pergunta.

30 (MACKENZIE/ADAPTADA) Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo
(MACKENZIE/ADAPTADA) Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai Deus, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! Martim Codax Obs.: verrá = virá levado = agitado

31 Assinale a afirmativa correta sobre o texto
Assinale a afirmativa correta sobre o texto. a) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta a Deus seu sofrimento amoroso. b) Nessa cantiga de amor, o eu lírico feminino dirige-se a Deus para lamentar a morte do ser amado. c) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico masculino manifesta às ondas do mar sua angústia pela perda do amigo em trágico naufrágio. d) Nessa cantiga de amor, o eu lírico masculino dirige-se às ondas do mar para expressar sua solidão. e) Nessa cantiga de amigo, o eu lírico feminino dirige-se às ondas do mar para expressar sua ansiedade com relação à volta do amado.

32 (Fuvest-SP) "Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto" (Costa Pimpão) a) Qual é essa primeira época lírica portuguesa? b) Que tipos de composições poéticas se cultivavam nessa época?


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