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Hipparchia de Maroneia nasceu cerca de 346 a.C. na Trácia, filha de aristocratas atenienses. Ainda em tenra idade rejeitou as tarefas domésticas normalmente.

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2 Hipparchia de Maroneia nasceu cerca de 346 a.C. na Trácia, filha de aristocratas atenienses. Ainda em tenra idade rejeitou as tarefas domésticas normalmente impostas a meninas grega: ela mesma admitiu orgulhosamente, mais tarde, que tinha deixado a fiação e a tecelagem pelos estudos. De fato, as principais características de Hipparchia como jovem parecem ter sido a inquietação e uma curiosidade insaciável, o desejo de aprender, mesmo os assuntos proibidos às mulheres de sua época. Ela desejava entrar nos círculos masculinos intelectuais, para conversar e aprofundar seus conhecimentos filosóficos. Seus pais, rigidamente conservadores, se opuseram a estas inclinações.

3 Mas Hipparchia tinha um irmão mais novo, Métrocles, que entrou para o círculo de Crates, que seguia a escola cínica. Os cínicos procuravam a elevação espiritual através do afastamento da sociedade. Repudiavam o prazer, o dinheiro, a propriedade, o casamento, a família, a nação, a educação e a fama; ensinavam que não havia diferença entre ricos e pobres, homens livres e escravos, gregos e estrangeiros; só tinham interesse em se retirar para seu mundo interior, onde os problemas do mundo externo não seriam importantes. O cínico mais famoso foi Diógenes, que recusou ofertas de riqueza de Alexandre “O Grande”, pedindo que o general apenas se afastasse pois sua sombra estava lhe roubando o sol. O mais famoso general do mundo respeitou o filósofo e se afastou em silêncio, tal era o respeito pelos filósofos na Antiga Grécia, por extravagantes que fossem.

4 Crates eventualmente visitou a casa de Métrocles. Hipparchia foi tomada de súbita paixão pelo filósofo. Não que Crates correspondesse aos padrões ideais de beleza masculina: era magro e um tanto desengonçado e estava vestido com um manto limpo, porém rústico. No entanto, a bela jovem de 20 anos ficou fascinada pelo filósofo que tinha quase o dobro de sua idade. Conhecia sua fama de grande filósofo, apesar do seu aspecto exterior simples. Sabia que era um homem brilhante, um amante sincero da verdade, que se esforçava para divulgar os ideais de justiça e de igualdade. Naquele mesmo momento resolveu se casar com Crates... e nenhum outro.

5 A reação dos pais foi a pior possível! Afinal, nenhuma garota grega havia jamais escolhido seu próprio noivo. Hipparchia deveria ter enlouquecido! Até porque desde a adolescência, à jovem, atraente e vivaz não faltaram pretendentes: alguns dos mais nobres e ricos, dos mais belos rapazes de Atenas. Hipparchia tinha rejeitado todos, insistindo que preferiria ser uma solteirona a se casar com um homem que não amasse. Tentaram afastá-la da cidade, mas Hipparchia jurou que se suicidaria. Em vão, seus pais tentaram dissuadi-la de uma aliança com um filósofo pobre. "Eu tenho todo o respeito filial que uma jovem deve, mas vou abandonar a família e assumir minha vida sozinha se não abençoarem meu casamento com Crates.

6 Métrocles, muito dedicado à irmã, começou a exercer pressão sobre seus pais para permitir o casamento, salientando que, embora em termos humanos Crates fosse apenas o filho de Ascondas, um obscuro tebano, em termos de sabedoria e de cultura era um digno filho de Apolo, o deus da luz e da verdade. Os pais começaram a abrandar e terminaram por sugerir que Crates fosse consultado quanto a seus próprios sentimentos e intenções. Crates era indiferente à riqueza ou posição da jovem: foi ela quem o conquistou com sua deliciosa combinação de inocência e sensualidade, sua franqueza refrescante, sua busca pela sabedoria. No entanto, reconhecendo a sua própria pobreza e simplicidade, o grande filósofo hesitou em abordar a família.

7 Até que certo dia certo dia apareceu ante Hipparchia em seu manto limpo e rústico. Desenrolou-o do corpo e ficando coberto apenas com uma outra túnica curta que usava por baixo, disse. "Aqui estou diante de você", disse ele, "o noivo que tens desejado. Estas roupas gastas, minha humilde casa, as poucas moedas que meus alunos me pagam, pois eu ensino não para ficar rico, mas para moldar cidadãos responsáveis, são tudo o que possuo. Portanto, além de uma vida muito modesta, eu nada posso lhe oferecer como marido. Nada, além da filosofia, e de toda a alegria que isso proporciona... O que você diz, Hipparchia? Você ainda quer se casar comigo? " Até que certo dia certo dia apareceu ante Hipparchia em seu manto limpo e rústico. Desenrolou-o do corpo e ficando coberto apenas com uma outra túnica curta que usava por baixo, disse. "Aqui estou diante de você", disse ele, "o noivo que tens desejado. Estas roupas gastas, minha humilde casa, as poucas moedas que meus alunos me pagam, pois eu ensino não para ficar rico, mas para moldar cidadãos responsáveis, são tudo o que possuo. Portanto, além de uma vida muito modesta, eu nada posso lhe oferecer como marido. Nada, além da filosofia, e de toda a alegria que isso proporciona... O que você diz, Hipparchia? Você ainda quer se casar comigo? "

8 Hipparchia respondeu: “Se sente por mim um amor tão profundo como o meu, serei sua para sempre, pois não procuro riqueza material, mas as riquezas do espírito que só você pode me proporcionar. Casaram-se em Atenas, pouco depois (326 a.C.), já sem oposição da família. A noiva foi logo foi morar na casinha Crates, simples e despretensiosa, como ele próprio. Hipparchia alegremente adotou o estilo de vida simples de seu marido, sua aversão à pompa e ao luxo. Ela se tornou sua aluna dedicada, sua companheira em todas as coisas. Cresceu em conhecimento e sabedoria, e sua confiança como oradora aumentou, e logo estava expressando suas próprias idéias e opiniões nas palestras e discussões.

9 Ela e Crates, embora firmemente fiéis um ao outro durante os longos anos de seu casamento, propagavam práticas radicais até para os dias de hoje, como o amor livre. Para provar que o sexo não era pecaminoso, chegaram a fazer amor em público, alegando que fazê-lo era o ato mais natural do mundo. Os cínicos se opunham à vergonha por atos naturais como o sexo. O cínico Diógenes também se masturbou em público. Nessas ocasiões, recebiam críticas e advertências, mas aparentemente não chegavam a ser presos. Hipparchia encorajou as mulheres gregas e não- gregas a lutar por seus direitos, a falar com ousadia e sem temor, e escolher seus próprios maridos ou amantes da mesma forma que ela tinha feito.

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11 FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRA ENTRE NO SITE: http://slidescorepoesia.comhttp://slidescorepoesia.com TEXTO: INTERNET IMAGENS: GOOGLE SOM: “MARRIAGE D’AMOUR” (RICHARD CLAYDERMAN) QUEM DESEJAR RECE BER SLIDES ESCREVA P/ A CX. POSTAL clmadeira22@yahoo.com.brclmadeira22@yahoo.com.br colocando em assunto: RECEBER SLIDES


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