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Curso básico de segurança para jornalistas

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Apresentação em tema: "Curso básico de segurança para jornalistas"— Transcrição da apresentação:

1 Curso básico de segurança para jornalistas
Domingos Peixoto/ Rio de Janeiro, novembro de 2006

2 OBJETIVO Conscientizar trabalhadores de mídia sobre atuação em áreas de risco. REALIZAÇÃO International News Safety Institute (Insi), rede global (empresas de mídia, grupos de liberdade de imprensa, sindicatos) para segurança de jornalistas. Formou 100 profissionais no Rio e em São Paulo. INSTRUTORA Heather Allen, ex-oficial do Exército britânico, coordenadora de treinamento da TOR International. PRIMEIRO PASSO O curso foi considerado o primeiro passo em favor da segurança dos jornalistas que atuam no Rio, resultado de união entre os sindicatos patronal e de empregados. A categoria vai insistir no direito de recusa e nas comissões de segurança nas redações.

3 CONSCIENTIZAÇÃO DO AMBIENTE HOSTIL
32% das mortes de jornalistas no mundo todo neste ano ocorreram nas Américas. O maior problema na América Latina é o tráfico de drogas. Devemos nos planejar antes de seguir para uma matéria perigosa ou em área de risco. O motorista experiente pode salvar a equipe. Domingos Peixoto/

4 É preciso ter um kit de primeiros socorros dentro do carro.
Jorge Tortoza morreu baleado em protesto em Caracas. AFP/ Ferido em tiroteio: Antes de remover ferido, ver se há segurança e se é uma emergência total. Identificar ferimentos. O mais importante é manter a respiração. Técnicas de respiração boca-a-boca e como encontrar fraturas no corpo.

5 PRIMEIROS SOCORROS Em acidentes de trânsito:
É preciso observar cenário em busca de algum outro risco. Sinalizar para evitar mais acidentes. Puxar freio de mão. Ver se há alguém ferido do lado de fora do carro. Procurar janela sem ninguém para quebrar se houver necessidade, observar air-bag que não tenha sido acionado. Marcelo Moreira Fazer exame visual e de tato nas vítimas. Manter pescoço e costas alinhados para tirar do carro se houver mais riscos.

6 SITUAÇÕES DE MANIFESTAÇÃO
Marcelo Moreira A linguagem corporal de uma pessoa confiante pode evitar que ela seja atacada numa confusão. As mãos devem estar à vista, próximo ao corpo, quanto mais altas, mais nervosismo se demonstra. Não elevar a voz com alguém mais agressivo. Delimite seu espaço. Não reaja agressivamente. A multidão pode ir contra você.

7 SITUAÇÕES DE MANIFESTAÇÃO
Marizilda Cruppe agredida após greve de Garotinho. AE/ Em caso onde possa haver confusão, é preciso observar uma rota de fuga. Deve se definir em equipe até quando e de que lado se pode ficar durante protesto. Domingos Peixoto/ Gases, pedras ou tiros são riscos que se correm e há riscos dos dois lados. É preciso atuar em grupo com outros jornalistas e sair em grupo.

8 COMO SE PROTEGER NUM TIROTEIO?
Primeiro uso de coletes, Grota.- Domingos Peixoto/ TIPOS DE ARMAS Baixa velocidade: revólveres, pistolas e submetralhadoras. Precisão: 30 metros. Alcance: 800 metros. Os coletes que usamos protegem contra tiros de baixa velocidade e estilhaços, inclusive de granadas. Uma blindagem maior impossibilitaria movimentação. A cor preta confunde. Moradores de áreas de risco consideram uma ofensa. Capacete é desconfortável, não ajuda muito. Alta velocidade: fuzis e metralhadoras. Precisão: 300metros Alcance: 2 Km.

9 ONDE SE PROTEGER NUM TIROTEIO?
Carro? Em geral não servem de abrigo. Só ao lado do motor. Paredes de tijolos? Não dão qualquer proteção. Muro de concreto? Protege de tiros de baixa velocidade. Para tiros de fuzil, é preciso ao menos duas paredes de distância. Encosta de morro? É uma boa solução para se proteger. Marcelo Moreira Movimentação em favela: Não se deve ficar muito junto à polícia devido à maior probabilidade de ser atingido. – Foi ponto de discussão! A prática de audição de tiros poderia ser mais aprofundada. Boa dica: Se tiver pressa para sair, entre no carro de traseira.

10 TRABALHO INFILTRADO Álbum de família Recurso que deve ser usado em último caso devido ao alto risco. Se optar por isso, é preciso: Pensar em todos os detalhes do disfarce, na história que se vai contar, na provável reação do observado. Ter confiança em quem se fez o contato. Equipamento ideal, que não chame atenção. Pensar em como obter informação quando infiltrado. Planejar o que fazer se descoberto e como se comunicar em caso de perigo. Se for descoberto numa favela, não negue que é jornalista, mas tente se livrar da situação contando uma história mais amena. Ao relatar a história, use pseudônimo, não apareça em imagens, escreva de forma a não implicar na segurança do seu contato. O fato de repórteres entrarem em veículos policiais ou vestidos como eles gerou discussão sobre ética e riscos. NÃO ABUSE DA SORTE!!!!

11 JORNALISTAS AMEAÇADOS
Quem se torna alvo, precisa de vigilância constante: Evitar rotina de lugares e horários. Observar se há algo incomum em volta, se pode estar sendo seguido. Não deixe a pessoa que o persegue perceber que foi descoberta na hora porque isto pode agilizar o ataque. SEQÜESTRO Florence Aubenas, jornalista francesa seqüestrada em Bagdá – AFP/ Emboscada: Momento de alta tensão para seqüestradores. O refém não deve esboçar reação. Pense que, em muitos casos, querem o refém vivo. Não discutir: Deve-se fazer o que o criminoso fala, evite dar qualquer possível “motivo” para o bandido querer matá-lo.

12 Nunca o jornalista deve trocar de lugar com o refém.
SEQÜESTRO Guilherme Portanova. TV/ No caminho do cativeiro, o refém deve ouvir o que se fala, calcular tempo levado, sentir tipo de caminho. Negociações demoram. Não se cumpre a primeira exigência. Prepare a mente para ficar muito tempo no cativeiro. Achar que será breve, pode angustiá-lo. Observe o comportamento dos bandidos, quem está armado, quem é casado, para escolher com quem falar. Aceite comida e água. Pode ser a chance de se expressar. Não dê informação voluntariamente. Comece falando de amenidades. Diga que é religioso se perguntarem, mas não detalhe. Fale da família. Evite dar contato de parentes, a menos que esteja no seu celular com ele, dê o do trabalho. Mudança de lugar, muita agitação, recolhimento de objetos de valor, pedir para se colocar mãos na cabeça e olhar para baixo podem indicar execução. Olhe para o criminoso, não se cale, fale da família, não vire as costas, não ajoelhe. Nunca o jornalista deve trocar de lugar com o refém.

13 ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
Após um trauma visto ou vivido, pode haver depressão. Mas se continuar deprimido por um mês, deve fazer algo quanto a isso. Depois de uma situação estressante, o jornalista deve falar ou escrever paRa alguém que entenda aquela realidade, não a sua família. AVALIAÇÃO DA INSTRUTORA A instrutora considera que os jornalistas brasileiros, principalmente os cariocas, trabalham de forma muito unida, mesmo quando estão com representantes de veículos concorrentes. Isto é bom, mas precisar ser melhor usado a nosso favor. Ela adverte que no mundo inteiro os jornalistas não deixaram de cobrir os conflitos, as guerras, os problemas das populações mais carentes. Eles só passaram a cobrir de forma mais segura, planejada. Devíamos fazer o mesmo.

14 SUGESTÕES DECONDUTA EM MATÉRIAS DE RISCO Ter nos aparelhos da redação os celulares/rádios de todos os motoristas, repórteres e fotógrafos para se comunicar rapidamente em caso de emergência; Todos os carros devem ter um kit de primeiros socorros e os motoristas treinados para o uso; Repórteres que sentarem no banco traseiro dos carros devem ser obrigados a usar o cinto de segurança; Colete à prova de balas, que não seja preto e que seja mais leve, para todos os integrantes da equipe; Evitar que setores da empresa forneçam dados pessoais de seus funcionários, como endereço e CPF. ...

15 PARTICIPANTES DA INFOGLOBO NO PRIMEIRO CURSO DE SEGURANÇA PARA JORNALISTAS:
Ana Cláudia Costa Cristiane de Cássia Camilo Coelho Gabriela Moreira Marcelo Carnaval Marcelo Gomes Márcia Foletto Natália von Korsch Taís Mendes Wania Corredo Apresentação elaborada por Cristiane de Cássia.


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