A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro"— Transcrição da apresentação:

1 Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro
(Mt 6,24)

2 A Campanha da Fraternidade
A Campanha da Fraternidade mostra a preocupação da Igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja melhor vivido em uma sociedade que, a cada dia, se torna mais violenta.

3 Introdução

4 Pela terceira vez uma CFE
O que é o CONIC ? Procura ser instrumento para o testemunho e a ação conjunta das Igrejas na comunicação da fé, na defesa da vida, dos direitos humanos, da integridade da criação e dos demais valores cristãos. OBJETIVO: Contribuir para a leitura atualizada da situação sócio-político-cultural e religiosa do país e desenvolver linhas comuns de ação entre as Igrejas para superar a violência e promover a vida e a paz. PROGRAMAS: Campanha da Fraternidade 2010; Programa para superar a violência; Ação Ecumênica de mulheres

5 O CONIC apresenta o desafio que busca responder as seguintes perguntas:
Como a fé cristã pode inspirar uma economia que satisfaça as necessidades humanas, gerando o bem comum? Em que medida existe responsabilidade das pessoas em relação à economia e como isso afeta a vida das pessoas e do meio ambiente? Que aspectos de mudança pessoal e estrutural podem ser considerados para que a economia esteja a serviço da vida, promovendo o BC? Como fazer para essas preocupações não se tornem transitórias, e sim balizamento moral permanente?

6 Bem Comum O bem Comum abrange a existência dos bens necessários para o desenvolvimento da pessoa e a possibilidade real de todas as pessoas de ter acesso a tais bens; É diferente de interesse geral; Direito de aproveitar as condições da vida social; Deve acontecer a conciliação entre o Bem Comum e o bem particular: caridade (vencer o egoísmo) e justiça (direitos do outro);

7 Pessoa O desenvolvimento das sociedades modernas está baseado cada vez mais na sua capacidade criativa e em seu potencial para inovar; A pessoa é foco e o propósito de toda vida econômica, social e política;

8 A fraternidade e a Quaresma
A quaresma é tempo propício para a conversão, momento favorável, por isso, a Campanha da Fraternidade se utiliza deste tempo litúrgico apontando para os princípios de justiça, denunciando ameaças e violações da dignidade e dos direitos, abrindo caminhos de solidariedade

9 Continuidade com as outras CFE
2000 – “Dignidade humana e paz” – O resgate da dignidade humana nos bastidores da política. Expectativas e reflexões motivadas pela virada do milênio; 2005 – “Solidariedade e paz” – O crescimento da violência, o terrorismo e as guerras frustravam as esperanças de um novo milênio. A paz é ilusória quando o interesse econômico sacrifica pessoas. 2010 – Nesse espírito foram pensados o tema desta Campanha, “Economia e Vida” e seu lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24)

10 Fraternidade e economia
Oikos + nomos: administração da casa; O caráter humano da economia é de serviço às pessoas e de construção do Bem Comum.

11 O objetivo geral desta CFE 2010
“Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do Bem Comum em vista de uma sociedade sem exclusão”. Objetivos específicos: Valorizar todas as pessoas – superação do consumismo – criar laços para superação do individualismo – mostrar a relação fé-vida – reconhecer as responsabilidades individuais.

12 Democracia e Sustentabilidade
DENUNCIAR todo modelo econômico que tem em primeiro plano o lucro; EDUCAR para a prática de uma economia de solidariedade; CONCLAMAR as Igrejas, as religiões e toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem a um modelo econômico de solidariedade e justiça para todos. Os objetivos devem ser trabalhados em quatro níveis: social, eclesial, comunitário, pessoal.

13 A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR (INTRODUÇÃO)

14 A dádiva da vida, o mercado e a pessoa
A dádiva da vida e a lógica do mercado: Assim como Deus criou por amor, essa mesma gratuidade deve se refletir no agir humano. A lógica do mercado paga-se pela troca e serviços. Agradecer é diferente de pagar: A sociedade de mercado nos afasta das raízes da árvore da vida, que são amor, dádiva, fraternidade e solidariedade, pois nos acostumamos à pagar por aquilo que necessitamos (Lc 12,15). A vida de cada um, ligada à vida de todos: Somos responsáveis por nossos irmãos na maneira de organizar a sociedade na economia, política, necessidades básicas e oportunidades.

15 Economia a serviço da vida ou vidas à disposição da economia
Economia a serviço da vida ou vidas à disposição da economia? As políticas econômicas e as instituições devem ser julgadas pela maneira delas protegerem ou minerarem a vida e a dignidade da pessoa humana, sustentarem ou não as famílias e servirem ao bem comum de toda a sociedade.

16 A água

17 O valor econômico da água: Em função da escassez, a água passou a ter um valor econômico que deveria ser gerenciado com objetivo de que quem usa para fins lucrativos e quem usa para fins de subsistência deveria ser diferenciado. Transformação da água em mercadoria: O perigo da “petrolização” da água pode transformar a água em objeto de lucro das grandes empresas capitalistas, e imprimindo-se na opinião pública a ideia de mercadoria de grande valor econômico, se retirando da água sua dimensão de direito humano.

18 Mas há toda uma propaganda que vai noutra direção: São aquelas que dizem que você não pode viver sem determinado produto, e são apresentados por pessoas ditas importantes que encontraram a “felicidade”.

19 Planeta Terra, casa de todos
A Terra não passa de um grão de areia diante do universo, contudo ela reproduz o ciclo da vida há bilhões de anos, e a humanidade, com seu ritmo de devastação, está consumindo mais do que o planeta pode oferecer.

20 Entre os desafios e esperanças encontram-se o desrespeito à vida, que derivam de uma economia que idolatra o mercado, e as organizações, entidades e movimentos sociais que vão ajudando a reconstruir esta casa de todos que é o planeta Terra.

21 A vida ameaçada Primeiro Capítulo
“Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho e que fazia diariamente brilhantes festins...

22 ... Um pobre, chamado Lázaro, jazia coberto de úlceras no pórtico de sua casa”. (Lc 19, 19-21)

23 O número dos pobres é incontável
Lázaro representa a desigualdade; uma hermenêutica da situação do Brasil e do mundo Segundo o Int. de Estudos do Trab. e Sociedade, no Brasil em 2007 eram 10,7 mi de indigentes e 46,3 mi de pobres; A globalização e a liberalização, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas; A ONU prevê o número de 1,02 mi de pessoas que passarão fome em 2010; É aos pobres do Brasil e do mundo que se dirige, em primeiro lugar, a atenção dos cristãos nesta CFE.

24 Muitas famílias vivem catando materiais recicláveis, cuja venda reverte em alguns míseros reais. 

25 Os pobres não são apenas destinatários de nossa compaixão
Os pobres devem ser valorizados, como pessoas que são capazes de dar lições de vida, pois a vida sofrida de tantas famílias que lutam, é fonte de edificantes exemplos para a vida vazia de muitos que ostentam sinais de prosperidade. Cirurgias gratuitas transformam o sorriso e a vida de crianças e adultos no Rio

26 “Pelo amor que tenho aos ricos – a quem não devo julgar, a quem não posso julgar e que custaram o sangue de Cristo – eu te peço, Lázaro, não fiques nas escadas e não te deixes enxotar... Irrompe banquete adentro, vai provocar náuseas nos saciados convivas. Vai levar-lhes a face desfigurada de Cristo de que tanto precisam sem saber e sem crer.” Dom Hélder Câmara

27 Um sonho de todas as pessoas: A pobreza não é uma fatalidade, mas um estado que desafia as capacidades humanas de organização social frente às necessidades da vida, não apenas no campo material, mas também no nível intelectual, afetivo e espiritual. Os países ricos doaram às nações pobres 4 bi nos últimos 50 anos, enquanto os bancos receberam só em bi, para salvá-los da falência. Em mi de pessoas passavam fome no mundo. Esse número aumentou para 1bi em 2009.

28 Um desenvolvimento desequilibrado
A história colonial ainda se repete, contudo ao invés de escravidão legal, instalou-se a humilhação. Quem pode ser livre se não tem meios para viver? O desenvolvimentismo que fracassou politicamente deixou como herança ao povo brasileiro dívidas públicas enormes que são manutenidas através de tributos embutidos em tudo o que se consome.

29 Os gráficos ilustram a evolução das dívidas

30 A EXPLOSÃO DA DÍVIDA EXTERNA
Dívida Mobiliária Interna Federal (R$ bilhões) 1800 Dezembro de 2008: R$ 1,6 Tri 1600 1400 1200 FHC: R$ 62 bi 1000 800 600 Crescimento de 60% em 3 anos 400 Lula: 687 bi 200 Jul-94 Jan-95 Jul-95 Jan-96 Jul-96 Jan-97 Jul-97 Jan-98 Jul-98 Jan-99 Jul-99 Jan-00 Jul-00 Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09

31 A DÍVIDA EXTERNA TEM CRESCIDO
Dívida Externa (US$ Milhões) 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2º Choque / Alta de juros pelos EUA 1º Choque do petróleo Pagamento antecipado ao FMI 50.000 Fonte: Banco Central

32 No século XXI o Brasil volta a crescer na democracia, na estabilidade da moeda, aumenta a distribuição de rende, mas não consegue diminuir a dívida social acumulada; Ceará ( indigentes), Maranhão (1,078 mi), Bahia (1,274 mi). A houve falhas reforma agrária: concentração de terras mas mãos de poucas famílias ou empresas; Expansão do agronegócio (desmatamentos e queimadas) e o uso irresponsável dos recursos naturais; Corrupção política.

33 A degradação do meio ambiente
O Brasil é o quarto emissor mundial de gases do efeito estufa (CO2), e a principal causa da emissão no país é o desflorestamento e as queimadas na região amazônica.

34

35 Condições de trabalho Quatro eixos: Criação de emprego de qualidade;
Extensão as proteção social; Promoção do diálogo social; Respeito aos princípios e direitos fundamentais no trabalho. Trabalho: Infantil – escravo – informal – formal – sazonal subemprego – desemprego – estratégias de sobrevivência derivadas da miséria e da fome. Enfraquecimento do sindicatos.

36 Crianças de favelas têm dez vezes mais chances de morrer antes dos cinco anos do que as que moram em outras áreas da cidade. 44% não tem acesso aos sistemas de saúde.

37 Poder e direitos sociais
Segundo a Constituição Federal de 1988: erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos ou discriminação, “educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância, assistência aos desamparados” (Art. 3º e 6º).

38 Respostas do Estado Um dos maiores problemas nacionais, que impede o respeito aos direitos fundamentais previstos em nossa Constituição Federal, é a dívida pública federal, que a cada dia esgota a capacidade de investimentos nos recursos públicos em áreas de crescimento social, consumindo o pagamento de juros e amortizações de uma dívida nunca auditada. Vejamos no próximo slide onde o Estado aplica o dinheiro da União. E perceberemos que vidas são colocadas à disposição da economia.

39 Orçamento Geral da União - 2008
Legislativa 0,51% Essencial a justiça 0,46% Judiciária 1,92% Outros encargos especiais 5,13% Administração1,40% Desporto e lazer 0,02% Defesa civil 2,01% Transporte 0,51% Segurança pública 0,59% Relações exteriores 0,20% Energia 0,05% Transferências a Estados e Municípios 13,61% Comunicações 0,04% Assistência social 3,08% Comércio e serviços 0,14% Indústria 0,17% Previdência social 27,84% Orçamento Geral da União Organização agrária 0,79% Juros e Amortizaçõesda dívida 30,57% Saúde 4,81% Agricultura 0,79% Trabalho 2,38% Ciência e tecnologia 0,43% Educação 2,57% Gestão ambiental 0,17% Direitos e cidadania 0,10% Saneamento 0,05% Habitação 0,02% Cultura 0,06% Urbanismo 0,12%

40 A cultura do consumismo
A economia pode influenciar a vida de um povo nas suas dimensões sociais, inclusive nas relações familiares. Muitos pais passam necessidades para atender as exigências consumistas dos filhos. Igrejas absorvem esta mensalidade de consumo e passam a pregar a “teologia da prosperidade”. A propaganda é a grande alavanca para o consumismo que prega uma mentalidade de que, quanto mais se consome mais se tem garantias de bem estar. Exclusão dos que não tem poder de compra; Cultura do descartável – substituição compulsiva.

41 Muhammad Yunus, economista, Nobel da Paz - 2006
“A crise financeira não é a única crise da atualidade [...] todas as crises tem a mesma origem, surgiram de falhas estruturais de nosso sistema [...] a economia atual está orientada apenas para a busca de um máximo de lucro.” Muhammad Yunus, economista, Nobel da Paz

42 O aparelho estatal não pode ser o único agente de transformação da sociedade
Houve um processo de domesticação do povo, sendo visto os atos do Estado como um favor; A CF há 46 anos mobiliza a sociedade na luta por seus direitos; Movimentos pela Reforma Agrária; Protagonismo dos negros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, mulheres, etc; Semanas Sociais Brasileiras; Campanha contra a ALCA e pela Auditoria Cidadã; ONGs que mantem vivas as exigências dos direitos sociais.

43 CMI 2006 Porto Alegre 14 a 23 de fevereiro
“Nós, igrejas e crentes, somos chamados a encarar a realidade do mundo a partir da perspectiva das pessoas [...] oprimidas e excluídas. Somos chamados a nos deixar transformar mediante a libertação das nossas mentes da postura imperial dominadora, conquistadora e egoísta. Somos chamados a criar espaços para a transformação e nos tornar agentes de transformação.” CMI 2006 Porto Alegre 14 a 23 de fevereiro

44 Economia para a vida Segundo Capítulo
“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24)

45 Um sistema econômico para todas as pessoas
Nossa atitude diante do dinheiro mostra muito o tipo de pessoa que somos; No âmbito social, a Bíblia nos mostra os profetas (Is 3,13-15; Jr 5, 27-29; 8,11-12; Ez 34,2-4; Am 3,10); No âmbito comunitário a Bíblia tem propostas para a convivência econômica (Ex 19,13; Dt 15,7-11); No âmbito pessoal somos chamados a não praticar a corrupção, a injustiça e viver a partilha no amor fraterno; No âmbito eclesial, Deus quer primeiro a justiça e a fraternidade (Am 5,24; Tg 2,1-10).

46 A Bíblia e o bem comum Bíblia: Sociedade agrícola regulada nas relações entre Deus e Israel; As tribos: repartição dos bens de Deus; Ano sabático: remissão das dívidas (Dt 15,1); Ano do jubileu: recuperação dos bens perdidos (Lv 25, 8-17); Descanso da terra: o ano sabático é também um ano em que não se semeia (Lv 25,1-6); A criação não é propriedade dos seres humanos, mas os seres humanos pertencem à criação e a criação é de Deus;

47 A Bíblia quer justiça para os pobres
Ex 23,6 – O direto do pobre; Is 5,8 – Acúmulo de riquezas; Is 1,17-18 – Fazer justiça; Dt 15,7-8 – Primeiro o direito do pobre; Ex 22,20 – Exploração do migrante; Devemos trabalhar as realidade do nosso tempo: direito ao trabalho, à saúde e educação públicas e de boa qualidade, saneamento urbano e outras estruturas que hoje podem promover o bem estar de todos.

48 Créditos e juros Nas sociedades agrícolas as famílias dependiam em muitas circunstâncias do empréstimos; Hoje em nossa sociedade os juros chegam próximo da usura; Ex 22,24-26: Não agir como um agiota Dt 23,20: Não emprestar com juros; Lv 25,35: Não emprestar com juros; Mt 5,42: Não dar as costas a quem pede;

49 Os direitos dos trabalhadores
Nas relações de trabalho em primeiro lugar deve vir a vida dos trabalhadores; Jr 22,13: Condenação para quem enriquece explorando; Am 2,6-7a: Exploração do fraco; Tg 5,4: O salário retido; Lc 3,10-11: Repartir com quem não tem; Mt 8,20: Jesus sofreu a opressão econômica; Mt 6,24: Ser vir a dois senhores; Lc 12,33: Apego ao material;

50 No Reino de Deus a lei é a solidariedade
Mt 20,1-16 : cada pessoa precisa receber o necessário para a sua sobrevivência; Mc 6,30-44 : Quando se sabe partilhar não falta pão, casa, saúde, educação, etc; Mt 25,31-40 : Deus quer ser amado e servido nos pobres; A acumulação provoca a carência de muitas pessoas e o consumismo egoísta e materialista coloca em risco a vida na terra; Privilegiar o “nós” em lugar do “eu”, ensina a ver em pessoas estranhas, companheiros de sofrimento e esperança.

51 “O teste da verdadeira organização de um país não é o número de milionários que possui, mas a ausência de fome em sua população” Mahatma Gandhi

52 Experiências de solidariedade
Necessidade de ações mais profundas que transformem o modelo de vida social; Redes de apoio ao desenvolvimento de países pobres; Cáritas brasileira Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE; Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA; Serviço Anglicano de Desenvolvimento – SAD; Campanhas da Fraternidade; Semanas Sociais.

53 O papel do Estado É fundamental a ação do Estado democrático na solução dos problemas sociais principalmente num sistema econômico organizado pelas elites; Importância que os governantes ouçam os diversos setores da sociedade; A possibilidade de garantia de renda para aqueles que não podem trabalhar; A possibilidade de garantias para os trabalhadores informais; Sistema tributário injusto: 10% dos mais pobres (32,8%), 10% dos mais ricos (22,7%)

54 Distribuição da carga tributária bruta

55 Os discípulos de Jesus e outra economia
At 2,44-45 : partilha segundo as necessidades; At 4,32 : Tudo um só coração, tudo em comum; São Basílio: “Quem acumula mais que o necessário pratica crime.” Gregório de Nissa: “A solidariedade com o pobre é lei de Deus, não mero conselho.” São Jerônimo: “Jesus não nasceu num lugar sagrado do templo, [...] nasceu numa estrebaria, para reerguer os que jazem no meio do lixo.”

56 Hoje, como no passado, as comunidades cristãs devem se interrogar sobre seu patrimônio, seu uso do dinheiro e seu compromisso com a transformação econômica e social do país.

57 Promover a vida Segundo Capítulo
“Senhor, eu reparto aos pobres a metade dos meus bens e, se prejudiquei alguém, restituo-lhe o quádruplo.” (Lc 19,8)

58 Zaqueu “Hoje aconteceu a salvação para esta casa.”
Duas atitudes de Zaqueu: a) Praticou a lei da justa repartição da riqueza; b) A justa devolução da riqueza acumulada; A preocupação com os pobres, viúvas e estrangeiros para as primeiros cristãos não era aos seus olhos uma atividade à parte, mas uma dimensão de seu amor e culto a Deus.

59 Como viver hoje a mensagem da Boa Nova de Jesus?
No âmbito social: Promoção de políticas que deem a todos o direito de desenvolver seus talentos e viver dignamente; No âmbito comunitário: trabalhar as militâncias , os movimentos populares, partidos políticos, trabalho voluntário; No âmbito Eclesial: A força moral das Igrejas precisa estar a serviço de causas sociais importantes e condizentes com o projeto de Deus;

60 Continuando... No âmbito pessoal: Educar-se e educar para o respeito ao direito de todos, cuidado com o planeta, seduções ao consumismo e a valorização da pessoa pelo que ela é e não pela riqueza; Ter um concepção planetária; Denunciar a perversidade do modelo econômico que visa apenas o lucro; A economia deve sustentar a qualidade de vida de todas as pessoas; Busca de linhas de compromisso concreto;

61 Urgência de ações coletivas
A CFE destaca a importância da ação coletiva para a transformação social. O diálogo permanente e a articulação das forças sociais, a colaboração entre as Igrejas e sociedade.

62 Ecumenismo e opção pelos pobres
Para a pessoa de fé, estar ao lado do pobre não é uma opção entre outras, mas adesão livre ao mandamento do Senhor; Resistência à tentação de transformar o culto a Deus em moeda para obtenção de prosperidade Formação de agentes; Trocas solidárias de bens e serviços; Diálogo;

63 Educação para a solidariedade
As Igrejas são espaços com especial condição para processos educativos: ser servidor do Reino não é só orar, mas também testemunhar no mundo os valores do evangelho; Contribuição no desenvolvimento de processos de educação popular; Educar para que deixem de ser reféns da propaganda consumista, educando para o consumo responsável e para a solidariedade;

64 Economia solidária e compromisso social
“A pobreza não é uma maldição inevitável. Ela é produto de decisões e de políticas humanas. Para enfrentá-la requerem-se mudanças das regras do jogo internacional e nacional.” O economista Bernardo Kliksberg é considerado o pai de uma nova disciplina: a gerência social. De seu escritório em Nova York fala sobre as vertentes da relação entre a universidade e a empresa privada, a necessidade de uma formação ética e responsável com a sociedade e a urgência de uma política pública que inclua todos os atores sociais.

65 Por isso... As comunidades cristãs são chamadas a servir;
Trabalhar a emancipação do ser humano; Um novo sistema bancário deve ser promovido; Alimentação adequada; Erradicar o analfabetismo; Denunciar a exploração e o trabalho infantil; Solidez das leis trabalhistas.

66 Políticas públicas e seguridade social
Continuar a exigir a Auditoria da Dívida Pública; Lutar por uma tributação justa e progressiva; Exigir políticas econômicas redistributivas; Promover ações de pressão social para que o direito à alimentação e nutrição para todas as pessoas; Instituir o Fundo Nacional de Seguridade Social; Constituir novamente o Conselho de Seguridade Social.

67 Preservação do meio ambiente e Reforma Agrária
Impedir a depredação dos recursos naturais; Garantir o acesso à água; Continuar a luta pela reforma agrária; Limitar a acumulação de capitais e do patrimônio: Limite de propriedade da terra; Mobilização de apoio ao Plebiscito de Iniciativa Popular pelo Limite de Propriedade da Terra; Coleta de assinaturas para criar instrumentos legais que limite o tamanho da propriedade; Participação no plebiscito.

68 DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE
Gesto concreto DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE Domingo de Ramos 28 de março de 2010 60% da coleta fica na paróquia destinado ao propósito da CFE 40% da coleta irá para o Fundo Ecumênico de Solidariedade que apoiará projetos relacionados com o tema da CFE


Carregar ppt "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google