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Terezinha-Bauru Lembranças Clicar Slides Terezinha-Bauru Eu sou de um tempo distante o chamado tempo do onça tempo em que qualquer máquina era uma geringonça.

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2 Terezinha-Bauru Lembranças Clicar Slides

3 Terezinha-Bauru Eu sou de um tempo distante o chamado tempo do onça tempo em que qualquer máquina era uma geringonça Sou do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça que aos domingos a gente ia à missa. Trago lembranças bacanas das Casas Pernambucanas das farras, no bonde aberto dos chapéus da Casa Alberto Tempo em que adultério era crime e o Flamengo ainda tinha time. Do busca-pé, do rojão, Sou do tempo do xarope São João. Venho do tempo em que menino só gostava de menina tempo do confete e serpentina nas festas de Carnaval do Sírio, do Monte Líbano, dos bailes do Municipal. Sou do tempo do bicarbonato Do lançamento do Sonrisal.

4 Terezinha-Bauru Sou do tempo em que futebol era pra macho em que ninguém sossegava o facho nos bailes de formatura Dos play-boys botando banca Tempo que o telefone era preto e a geladeira era branca. Sou do tempo em que se confiava nas companhias aéreas Em que a penicilina curava as doenças venéreas Sou do tempo da Rádio Nacional do lança perfume no Carnaval do calouro na hora da peneira Tempo em que pó era o mesmo que poeira. Tempo do terno risca de giz da calça de boca apertada da Lapa de Madame Satã de poder ir torcer no Maracanã e lembrar da mãe do juiz. Sou do tempo do Dói-Codi do comigo-ninguém-pode Da ditadura envergonhada

5 Terezinha-Bauru Sou do tempo em que ficar era não ir Tempo de permitir passeios à beira-mar Tempo de se curtir a vida sem medo de bala perdida Tempo de respeito pelos pais Enfim, sou de um tempo que não volta mais Sou do tempo da brilhantina do laquê, da Glostora, do Gumex o correio não tinha Sedex o que vinha era telegrama trazendo uma má notícia Sou do tempo em que a polícia perseguia todo sambista que tivesse alguma fama. Tempo em que mulher é que usava brinco em que as portas não tinham trinco e que se dizia demorou só pra quem chegasse atrasado As calças não perdiam o vinco Picada era só na bunda se aquela febre profunda não tivesse melhorado.

6 No meu tempo coca era refrigerante e todo homem elegante abria a porta do carro. Aceitava-se qualquer cigarro sem medo de ser um novo fato Só preço podia ser barato Bicho era só o animal cara, o rosto do pobre mortal. Sou do tempo do tergal do ban-lon, do terilene, da Emilinha e da Marlene no sucesso musical Sou do tempo do mocinho e o vilão com cara de mau do reclame de fortificante do óleo de fígado de bacalhau.

7 Terezinha-Bauru Sou do tempo do coreto e da banda do velho cigarro Yolanda vendido na venda da esquina Sou do tempo da estricnina veneno tão poderoso Sou do tempo do leite de magnésia do sagu, do fubá Mimoso do fosfato que curava a amnésia Sou do tempo da cocoroca do tempo da Copa Roca que muita gente não viu Do progresso tão abrupto que todo mundo assistiu porém político corrupto o rato que sai da toca Ora! Esse sempre existiu!

8 Terezinha-Bauru Sou do tempo em que Benjor se chamava Jorge Ben A carne do bife era acém ração de cachorro era bofe No meu tempo não havia estrogonofe Sou do tempo do tostão e do vintém da zona com seus bordéis programas de dez mil réis Sou do tempo da Cibalena e do Veramon Só não vi a revista Fon-fon Assisti filmes do Rin-tin-tin Sou do tempo da confeitaria Manon da magia, do pó de pirlimpimpim Colecionei estampas Eucalol Acompanhei o lançamento da Avon tomei o fortificante Calcigenol

9 Terezinha-Bauru Sou do tempo da PRK 30 do rádio tipo capelinha dos contos da Carochinha do remédio anunciado "Veja ilustre passageiro o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado Mas, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rhum Creosotado". Sou do tempo da Cafiaspirina da compressa de antiflugestina do bálsamo de benguê Fui leitor do almanaque Tico-Tico tempo em que trabalhador ficava rico Sou do tempo da Casa Cave do taco com cera Parquetina dos discursos do Presidente Gegê.

10 Terezinha-Bauru Sou do tempo do óleo de linhaça Andei na Maria Fumaça Li muito a revista Cruzeiro Escrevi com caneta-tinteiro Separei o joio do trigo Vi muito vigarista na cadeia Só não fui garçon da Santa-Ceia Também não sou assim tão antigo AUTOR DESCONHECIDO.

11 Respeite os Créditos. Não retire; nem modifique-os! Divulgado por www.meusonho.com.br


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