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Síntese do Relatório Julho / 2009.

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1 Síntese do Relatório Julho / 2009

2 A Centrais Elétricas Brasileiras S. A
A Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS, hoje se faz presente e atuante no maior programa de investimentos simultâneos, realizado nas últimas décadas no Setor Elétrico Brasileiro. Face aos grandes desafios nacionais, vem a ELETROBRÁS, a partir do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, contando com o apoio de todas as esferas do Governo, em especial, da Presidência da República, da Casa Civil e do Ministério das Minas e Energia. Plenamente alinhada com as diretrizes governamentais, a ELETROBRÁS, já reconhecida no grupo E-8, formado pelas maiores empresas de energia do mundo, ainda está trabalhando num grande programa de formação de Recursos Humanos para atendimento à demanda do setor e no plano de sua própria transformação em uma empresa líder, orientando seus objetivos em sintonia com as demais empresas do Sistema ELETROBRÁS. Nesse contexto, a Segurança e a Saúde no Trabalho continua sendo uma função empresarial prioritária na construção e operação dos novos empreendimentos, bem como de toda a matriz elétrica brasileira, em especial de seu maior patrimônio, os seus Recursos Humanos.

3 Portanto, reafirmamos a importância da parceria com a Fundação Comitê de Gestão Empresarial – Fundação COGE, com o objetivo de consolidar o Relatório Anual de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro. Este importante documento, destinado à utilização pelas empresas do Sistema ELETROBRÁS, demais empresas do setor de energia elétrica e de outros coligados, instituições de ensino e pesquisa, no Brasil e no exterior, constitui-se numa importante ferramenta de gestão da Segurança e da Saúde no Trabalho, possibilitando o estabelecimento de prioridades nas ações efetivas para a prevenção de acidentes e doenças no trabalho. Finalmente, ressaltamos a nossa satisfação pessoal de apresentação do Relatório de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro – 2008, que conta com dados relativos a 77 empresas, oportunidade em que agradecemos a todas elas, estatais e privadas, que possibilitaram o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa técnica e gestão empresarial. José Antonio Muniz Lopes Presidente da ELETROBRÁS

4 Prólogo Dados do Setor Elétrico Brasileiro Comentários Proposições Glossário

5 Prólogo A Fundação COGE - Fundação Comitê de Gestão Empresarial - foi constituída em por 26 empresas do Setor Elétrico Brasileiro, visando ao desenvolvimento institucional das mesmas e conta, atualmente, com 63 empresas Instituidoras / Mantenedoras: CELG D CELPA CELPE CELTINS CEMAR CEMAT CEMIG CEPEL CEPISA CER CERAN CERON CESP CGTEE CGTF CHESF CHESP CLFSC COELBA COELCE COPEL CORUMBÁ CPEE CPFL CTEEP DMEE DME – PC DUKE ELEKTRO ELETROACRE ELETROBRÁS ELETRONORTE ELETRONUCLEAR ELETROPAR ELETROPAULO ELETROSUL ELFSM EMAE ENERGISA PARAÍBA EPE FURNAS ITAIPU LIGHT MANAUS ONS RGE SANTA CRUZ TRACTEBEL AES SUL AES TIETÊ AES URUGUAIANA AMPLA BANDEIRANTE BOA VISTA BRAGANTINA – EEB BRASCAN CCEE CEA CEAL CEB CEB LAJEADO CEEE CELESC

6 A Fundação COGE, segundo o seu Plano Estratégico 2007/2010, adota um modelo de atuação bastante flexível, com ênfase especial ao aproveitamento e disseminação de experiência e conhecimento, desenvolvidos no âmbito das empresas do Setor Elétrico Brasileiro e à formação de parcerias com entidades e empresas reconhecidamente detentoras de tecnologia de ponta para a implementação de projetos que visem ao desenvolvimento institucional das empresas daquele setor. Os projetos referentes à Segurança e Saúde no Trabalho poderão contemplar, dentre outros: Implantação de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, Assessoramento em Auditorias Preventivas, Definição de Normas, Políticas e Programas de Trabalho, Desenvolvimento de Campanhas e Elaboração de Laudos Técnicos Periciais e Laudos Ergonômicos. A Missão da Fundação COGE é promover o aprimoramento da gestão empresarial e da cultura técnica do Setor Elétrico Brasileiro, realizando atividades de pesquisa, ensino, consultoria e desenvolvimento institucional, estando aí inserida a melhoria das Condições de Segurança e Saúde das Organizações. Dentre as diretrizes que norteiam a sua gestão, está a de desenvolver ações de responsabilidade social e ambiental, com o desafio estratégico de ser referência nacional e internacional na área de Segurança e Saúde no Trabalho até 2010.

7 A Fundação COGE vem sendo contratada desde julho de 2000, pela Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobrás, para dar continuidade às atividades inerentes às Estatísticas de Acidentes do Trabalho no Setor Elétrico Brasileiro, sucedendo o GRIDIS - Grupo de Intercâmbio e Difusão de Informações sobre Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, nessa área. O Contrato firmado com a Eletrobrás, que vigeu até setembro de 2007, trata do Sistema de Promoção da Segurança do Trabalho e da Saúde no Setor Elétrico Brasileiro - SEB, destacando-se os seguintes produtos : Pesquisa, atualização e manutenção da série histórica e consolidação de informações de acidentes com empregados do SEB; Edição de relatórios periódicos gerenciais online, Informativos de Segurança e Saúde, relatórios trimestrais de acompanhamento gerencial e relatório anual detalhado das estatísticas de acidentes com empregados do SEB, contratadas e população, com versões em português e inglês; Manutenção e aprimoramento contínuo do sistema de coleta de dados estatísticos, incluindo desenvolvimento de software e análises especializadas por profissionais do meio acadêmico; Proposição de ações pró-ativas de melhorias e a difusão das melhores práticas desenvolvidas no SEB, por meio de Workshops e Seminários, com destaque ao SENSE – Seminário Nacional de Segurança e Saúde no SEB, a cada 2 anos; Apuração de dados para premiação das empresas com melhor desempenho, com base em indicadores específicos. 

8 Representantes da ELETROBRÁS e da Fundação COGE no Sistema de Promoção da Segurança do Trabalho e da Saúde no Setor Elétrico Brasileiro – Contrato ECE – 133/2005. ELETROBRÁS   Presidente JOSÉ ANTÔNIO MUNIZ LOPES    Diretor de Administração MIGUEL COLASUONNO  Deptº de Gestão de Pessoas ELIOMAR DA SILVA FERREIRA FUNDAÇÃO COGE   Presidente MARCO ANTONIO RODRIGUES DA CUNHA   Vice-Presidentes JORGE NUNES DE OLIVEIRA ARLINDO CASAGRANDE FILHO   Diretor Executivo ROGÉRIO FERREIRA MORGADO   Gerente de Segurança e Saúde CESAR VIANNA MOREIRA

9 Quadro Geral

10 Evolução dos Indicadores

11 Taxas de Acidentes das Empresas – Empregados Próprios

12 Taxas de Acidentes das Empresas - Força de Trabalho (empregados e contratadas)

13 Empresas predominantemente Distribuidoras
- Até 500 empregados em sua Força de Trabalho BOA VISTA CFLO CHESP CNEE COCEL CPFL JAGUARI CPFL LESTE PAULISTA CPFL MOCOCA CPFL SUL PAULISTA DME EDEVP EEB ELFSM ENERGISA N FRIBURGO - De 501 a 2000 empregados em sua Força de Trabalho CAIUÁ CEAL CELTINS CERON CPFL SANTA CRUZ ELETROACRE ENERGISA BORBOREMA ENERGISA M GERAIS ENERGISA SERGIPE SULGIPE

14 - Com mais de 2.000 empregados em sua Força de Trabalho
AES – Eletropaulo AES – Sul AMPLA BANDEIRANTE CEB CEEE-D CELESC DISTRIBUIÇÃO CELG DISTRIBUIÇÃO CELPA CELPE CEMAR CEMAT CEMIG DISTRIBUIÇÃO CEPISA COELBA COELCE COPEL COSERN CPFL PAULISTA CPFL PIRATININGA ELEKTRO ENERGISA PARAÍBA ENERSUL ESCELSA LIGHT RGE Empresas predominantemente Geradoras / Transmissoras / Outras CESP CGTEE CHESF CPFL GERAÇÃO CTEEP DUKE ELETROBRÁS ELETRONORTE ELETRONUCLEAR ELETROSUL EMAE ENERCAN FURNAS ITAIPU JURUENA MANAUS ENERGIA SCGE TANGARÁ AES – Tietê AES – Minas AES – Uruguaiana BAESA BRASCAN CEEE-GT CEMIG GER./TRASM. CEMIG ENERGÉTICA CEPEL

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27 Comentários 1 Introdução
Este compêndio de estatísticas de acidentados, elaborado pela Fundação COGE desde 1999, conforme já destacado em anos anteriores, não se constitui, tão somente, num importante registro histórico do Setor Elétrico Brasileiro, mas sim numa ferramenta inestimável para a construção de um futuro melhor, mais produtivo e eficiente, buscando, ao apurar os resultados, avaliá-los e propor medidas preventivas e corretivas ao alcance das mais diversas empresas do setor, para a preservação do maior bem disponível em nosso planeta, o Ser Humano, a sua vida. No ano de 2008, o contingente de empregados próprios do setor conviveu, no desempenho diário de suas atividades, com riscos de natureza geral e riscos específicos, registrando-se 851 acidentados do trabalho típicos com afastamento, acarretando, entre custos diretos (remuneração do empregado durante seu afastamento) e indiretos (custo de reparo e reposição de material, custo de assistência ao acidentado e custos complementares – interrupção de fornecimento de energia elétrica, por exemplo), prejuízos de monta para o Setor de Energia Elétrica. 2 Impactos dos Acidentes 2.1 Em 2008 foram perdidas horas em decorrência dos acidentes com lesão, que se comparadas com as horas perdidas em 2007, mostram um pequeno aumento de 6%, não acompanhando o crescimento de horas trabalhadas que foi de 1%. Observa-se que esta quantidade de horas perdidas em 2008 equivale ao total de horas trabalhadas durante um ano de uma empresa do porte da ENERGISA MINAS GERAIS ou do CEPEL.

28 2. 2. Com base no estudo de Chiara J. F
2.2 Com base no estudo de Chiara J.F. de Paiva - apoiado na teoria de Heinrich e na Pirâmide de Bird - voltado à realidade dos acidentes no Brasil, que considera ainda os acidentes sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o custo dos acidentes no Setor Elétrico Brasileiro seria da ordem de: R$ ,48. 2.3 Calculando o custo mínimo estimado com os acidentados de 2008, considerando-se as horas de trabalho perdidas, obtemos o seguinte: Custo Mínimo Estimado – CME = 5 (dias perdidos* x salário médio/dia no setor) CME 2008= 5 x ( x R$ 102,92) = R$ ,80**. * dias perdidos = horas de trabalho perdidas ( ) dividido pela carga horária diária de trabalho (8h/dia). ** hipótese conservadora uma vez que foi utilizado o multiplicador 5. A literatura técnica disponível indica que o custo indireto de um acidente pode variar de 5 a 50 vezes o seu custo direto.

29 2. 4. Calculando o Custo Total Estimado – CTE2008= [50 x (115
2.4 Calculando o Custo Total Estimado – CTE2008= [50 x ( x R$ 102,92)] na hipótese menos conservadora, considerando-se os acidentes sem perda de tempo e os acidentes com e sem danos materiais, o mesmo seria da ordem de R$ ,00. 2.4.1 O Custo Total Estimado dos acidentes do trabalho com empregados próprios das empresas – R$ ,00 – representa, por exemplo, o investimento necessário para a construção de 9 PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas de 30 MW cada, que poderiam atender a uma demanda de cerca de habitantes. Esse custo representa o investimento em km de Redes de Distribuição em média tensão – Spacer Cable. O Custo Total Estimado poderia representar, ainda, o montante aproximado necessário para a construção de km de Linhas de Transmissão, em 230 kV, circuito simples, incluindo: levantamento topográfico, projeto de engenharia, materiais e construção.

30 2.4.2 Gráfico de Custo Total Estimado de Acidentes do Trabalho por Ano no Setor Elétrico Brasileiro

31 2.5 A Pirâmide do Setor Elétrico Brasileiro foi elaborada com base em estudos da Fundação COGE, conforme abaixo. (Série histórica do GRIDIS a 1998, relatórios de 1999 a 2004 da Fundação COGE e analogia com as Pirâmides do Prof. Frank E. Bird Jr. e da DuPont)

32 2.5.1 Os acidentes fatais, ao longo dos anos, têm como causas principais: origem elétrica, queda e veículos. Tais causas podem ser evitadas, especialmente as duas primeiras, que dependem exclusivamente do cumprimento de procedimentos técnicos de trabalho (planejamento, passo-a-passo, supervisão, etc). Portanto, a atuação sistemática na base da pirâmide (atos e condições ambientes de insegurança) e focada também no seu topo (origem elétrica, queda e veículos) proporcionará a melhoria dos resultados das empresas e do Setor Elétrico Brasileiro - SEB. Observa-se na figura anterior, que 1 acidente fatal corresponde a atos inseguros e condições ambientes de insegurança (causas básicas), praticados no dia-a-dia de trabalho nas empresas. 2.5.2 No ano de 2008, com a ocorrência de 15 acidentados fatais típicos, número este bem próximo ao do ano anterior, ficou evidenciada uma estimativa de (15 x – Pirâmide do SEB) atos e condições ambientes de insegurança. Estes atos e condições ambientes de insegurança, em 2008, tiveram um aumento de 25% em relação a 2007, mostrando a necessidade de atuar mais nas causas básicas identificadas e corrigidas na base da pirâmide do setor, no seu cotidiano de trabalho.

33 3 Evolução dos Acidentes
3.1 Cumpre destacar que o Setor Elétrico Brasileiro registrou no ano de 2008 uma taxa de freqüência de acidentados próprios de 4,17, tendo uma redução em relação a taxa de A tendência de melhoria deste indicador vem sendo continuada, representando a ocorrência de, aproximadamente, 4 acidentados típicos por milhão de horas trabalhadas no setor. Esta performance já se aproxima da meta padrão anual (< 3,00) estabelecida para o SEB. 3.2 Lembramos, como sempre, a necessidade de um processo de melhoria contínua na gestão da Segurança e da Saúde nas empresas do setor, a fim de que suas metas possam ser realmente atingidas e até mesmo superadas, dando-se ênfase às ações preventivas e/ou corretivas e às ações “pró-sociedade” do Ministério de Minas e Energia, da ELETROBRÁS, do Ministério do Trabalho e Emprego, da ANEEL, dos sindicatos e de outros agentes que atuam na promoção da segurança do trabalho e da saúde no SEB. Quanto à taxa de gravidade de acidentados das empresas, esta teve um pequeno aumento, passando de 539 em 2007 para 568 em 2008, mas continua próxima a menor taxa de gravidade registrada na série histórica do setor, que foi de 504 em 1997. O aumento dos acidentes fatais contribuiu para a elevação da taxa de gravidade, e, em se tratando de perdas imensuráveis, deve-se buscar continuamente o recomendado nos itens e 3.2.

34 3.4 A apuração dos acidentes com lesão sem afastamento vem sendo continuada, conforme pode ser observado no quadro abaixo: Em 2008, a relação voltou a ser inferior a 1, indicando uma melhora na apuração dos acidentes sem afastamento, uma vez que esses acidentes deveriam ser em número bem maior que os acidentes com afastamento, conforme indicado nas pirâmides de acidentes. 3.5 Na análise de acidentes de empregado próprios com afastamento, observa-se que apenas 5,8% dos acidentes, foram de origem elétrica e que 11% das condições ambientes de insegurança que contribuíram para ocorrência dos acidentes, foram decorrentes de métodos ou procedimentos arriscados. 3.6 As empresas com taxas de acidentes com a força de trabalho (empregados próprios e de contratadas) acima da média/mediana do Setor Elétrico Brasileiro, devem efetuar a análise e monitoramento do seu sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho e, se for o caso, redirecionar programas ou identificar novas ações, inclusive de comparação com as práticas bem sucedidas das empresas líderes de mesmo porte.

35 3.7 No que se refere aos acidentados de contratadas, permanece a necessidade destacada nos relatórios de 2001 a 2007, ou seja, de um esforço maior por parte das empresas contratantes no sentido da apuração sistematizada e mais rigorosa dos dados estatísticos e de ações efetivas para a sua efetiva prevenção. Os serviços terceirizados têm influência marcante nas taxas de acidentes do Setor Elétrico Brasileiro, especialmente na taxa de gravidade, tendo sido registrados 60 acidentes com consequências fatais em Esse valor apesar de mostrar uma estabilização dos acidentes em relação ao ano anterior (59), trata de vida humana que sabemos não ter preço, continuando muito alto se comparado às 15 ocorrências de acidentados de conseqüência fatal com empregados próprios.

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37 3. 8. As taxas de frequência: 6,29 e de gravidade: 1
3.8 As taxas de frequência: 6,29 e de gravidade: dos acidentes típicos das contratadas estão elevadas e são superiores às taxas de acidentes registradas no histórico do Setor Elétrico Brasileiro a partir de taxa de gravidade (época esta, em que a prevenção de acidentes no Brasil ainda era incipiente) e de 1989 – taxa de frequência. Cumpre observar, especialmente, o processo de terceirização das atividades no setor e naquelas de maior risco, iniciado em 1995. Apesar disso, podemos ver no gráfico a seguir, uma redução contínua das taxas de acidentes das contratadas, em especial a de freqüência, que pelo terceiro ano consecutivo apresenta redução, totalizando uma queda de 2,35 pontos na taxa de freqüência.

38 3.9 As principais causas dos acidentados fatais de contratadas em 2008 foram, pela ordem:
Origem elétrica (40), Utilização de Veículos (9) e Queda de Estrutura / Poste (5) correspondendo a 90% do total. Os acidentados de origem elétrica representam 67% do total de acidentados fatais de contratadas, o que confirma a relação com a terceirização das atividades de maior risco e que os acidentes estão diretamente ligados aos processos de trabalho. 3.10 O esforço na apuração sistematizada dos acidentes com a população e na sua prevenção (campanhas, inspeções, etc.) ainda se faz necessário. Veja quadro-resumo abaixo: As principais “causas” destes acidentes em 2008 foram, pela ordem: Construção / Manutenção Civil 303, Cabo Energizado no Solo 77, Atividades ou Brincadeiras 70, Ligações Clandestina 65, Veículo 52, Subir ou Podar Árvores 40, Cerca/Varal Energizado 28, Furto de Condutor Elétrico 26 e Instalação/Reparo de Antenas 25, correspondendo a 72% do total.

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40 3.11 Quanto aos 331 acidentes fatais com população (35% do total), as principais “causas” variaram um pouco, em relação às causas do total de acidentes, destacando-se: Construção / Manutenção Civil 101, Ligação Elétrica Clandestina 37, Cabo Energizado no Solo 32, Atividades ou Brincadeiras 21, Furto de Condutor Elétrico 13, Cerca/Varal Energizado 11, Instalação e Reparo de Antenas 10, Subir ou Podar Árvores 10, correspondendo a 71% do total. Em 2008 foram registrados 957 acidentes com a população, resultando em uma média diária de quase 3 acidentes, sendo 1 de natureza fatal. 3.12 A apuração das taxas de frequência: 3,55 e de gravidade: dos acidentes com a população, possibilita uma melhor avaliação do problema no setor e indica que os dados devem ser melhor apurados se comparados com os demais indicadores de acidentes do setor

41 3.13 Em 2008, para cada morte por acidente do trabalho de empregado de empresa do Setor Elétrico Brasileiro, corresponderam cerca de 4 mortes de empregados de contratadas e 22 mortes envolvendo a população. Mostrando que os esforços para reduzir acidentes dos empregados próprios tem sido mais eficientes que nas contratadas e na população. 3.14 Em 2008, a Força de Trabalho das empresas (empregados próprios e de contratadas), apresentou taxas de frequência de 5,34 e gravidade de Estes valores indicam uma pequena melhora na freqüência e na gravidade devido à redução de acidentes na Força de Trabalho.

42 4 Conclusões 4.1 A análise global dos resultados identifica os seguintes pontos: a taxa de freqüência de acidentados próprios com afastamento, reduziu para 4,18, alcançando o menor valor em uma década inteira, aproximando da menor taxa de freqüência registrada na série histórica do setor, em 1999 (3,45); As taxas de freqüência e gravidade das contratadas, apresentaram os menores valores desde 2004, mas continuam elevados se comparados as mesmas taxas de empregados próprios. os acidentados da população continuam com a média de um acidente fatal por dia, com um total de 331 acidentados fatais em 2008. 4.2 Cumpre ressaltar para nossa reflexão: “O trabalho com segurança e saúde consiste em projetos e atividades desenvolvidos e reformulados permanentemente, consolidados em práticas do dia-a-dia, traduzido em hábitos e não em atos. Portanto, aos que vêm alcançando resultados de excelência, o maior desafio é o da manutenção daqueles hábitos e da conseqüente melhoria contínua do desempenho empresarial.” NOTA: Informações mais detalhadas poderão ser obtidas no Relatório Detalhado, disponibilizado no site da Fundação COGE.

43 Proposições Como parte do esforço conjunto visando à redução dos índices de acidentes no Setor de Energia Elétrica Brasileiro, a ELETROBRÁS e a Fundação COGE darão seguimento à promoção de ações conjuntas, em vários níveis: Internacional pesquisa e comparação de indicadores de desempenho em segurança e saúde de empresas de energia elétrica no exterior, no âmbito de atuação da Fundação COGE; identificação e divulgação de práticas bem sucedidas adotadas por empresas elétricas. Nacional Realização do 7º SENSE – Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor de Energia Elétrica, em 2011; continuidade e aprimoramento da premiação para projetos bem sucedidos de gestão da segurança e saúde no trabalho das empresas; identificação e proposição de ações de divulgação periódica de segurança e saúde para o setor e o público em geral. Regional planejamento e realização de workshops sobre estatísticas de acidentes, indicadores proativos e outros encontros sobre temas de interesse das áreas de segurança e saúde, bem como a criação de Grupos Técnicos de Estudos Específicos para o setor nessas áreas. Realização de cursos sobre estatísticas de acidentes para o setor elétrico. Local aprimoramento contínuo no sistema de coleta de dados estatísticos de acidentes e nos relatórios gerenciais.

44 Glossário cerca superior - É um limite que caracteriza que os valores situados acima do mesmo são discrepantes da massa de valores de uma determinada amostra. força de trabalho - Força de trabalho consiste em considerar tanto os empregados próprios da empresa, bem como os empregados das contratadas como se fosse um só grupo de trabalho. média do setor - É uma medida de centralidade calculada a partir do conjunto de valores observados (valores relativos de taxas de freqüência e gravidade) como se pertencessem a uma unidade geral, por exemplo, no setor elétrico, composto por diversas empresas, a média do setor o representa como se fosse uma única grande empresa. mediana - É o valor de observação de posição central de um conjunto de eventos que compõem uma amostra. quartil - Os quartis são valores que dividem os dados em 1/4 do tamanho total da amostra. O primeiro quartil Q1 tem 1/4 dos dados abaixo dele e 3/4 dos dados acima do mesmo. O segundo quartil Q2 é a própria mediana. O terceiro quartil Q3 tem 3/4 dos dados abaixo dele e 1/4 dos dados acima do mesmo. taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento - Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.

45 taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento de contratada - Número de acidentados com lesão com afastamento vezes um milhão, por horas-homem de exposição ao risco (estimada como vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período. taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento de força de trabalho - Número de acidentados com lesão com afastamento de empresas mais contratados vezes um milhão, por horas-homem de exposição ao risco das empresas mais as horas das contratadas (estimada como vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período. taxa de gravidade - Tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.

46 taxa de gravidade de contratada - Tempo computado (estimado como 6
taxa de gravidade de contratada - Tempo computado (estimado como x total de mortes x total de acidentados típicos graves + 30 x total de acidentados típicos leves) por milhão de horas-homem de exposição ao risco (estimada como vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período. taxa de gravidade de força de trabalho - Tempo computado da empresa mais o tempo computado das contratadas (estimado como x total de mortes x total de acidentados típicos graves + 30 x total de acidentados típicos leves) vezes um milhão de horas-homem de exposição ao risco da empresa mas as da contratada (estimada como vezes o número de empregados de contratadas), em determinado período.

47 Informações EQUIPE TÉCNICA - Segurança e Saúde no Trabalho Cesar Vianna Moreira - Zilda Rodrigues da Silva - Marcelo Bouzas Barbosa Teixeira - Rafael Marino Lelles Abib Nepomuceno - Fundação COGE - Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho Av. Marechal Floriano, 19 – sala 1102 Centro - Rio de Janeiro – RJ CEP Tel ( 21 ) / Fax ( 21 ) e Home-page:


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