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Na época da ditadura, conhecíamos o nosso inimigo. Ele nos usurpava a liberdade, tentava calar as vozes insurgentes e ostentava um imponente uniforme.

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4 Na época da ditadura, conhecíamos o nosso inimigo. Ele nos usurpava a liberdade, tentava calar as vozes insurgentes e ostentava um imponente uniforme militar. Agora, um povo miserável é privado de volumosos recursos, arrecadados através de impostos extorsivos saqueados daqueles que ainda seguem empreendendo e gerando emprego e renda. O montante financeiro da corrupção, da fraude e todo o tipo de pilantragem institucionalizada como prática usual aos poderes públicos, reveste-se de tamanha magnitude que nos faz perder os parâmetros do que seja um pequeno ou grande desvio, suborno ou qualquer uma das formas de roubo que são noticiadas diariamente pela imprensa.

5 Minha geração lutou contra o regime militar, tinha medo dos aparelhos da repressão, mas vislumbrava objetivos de fácil compreensão e de grande apelo à união popular: fim do militarismo, reconquista das eleições diretas, retomada das liberdades democráticas. O contexto atual é bem mais complexo. Acreditamos no “almofadinha” Collor e nos utilizamos dos mecanismos legais para cassar o mandato de um presidente sem sustentação política. Com o “operário” Lula a coisa é bem diferente. Ele não foi tão pateticamente óbvio como Collor, mas participou ativa ou passivamente da maior farra de pilhagem pública que esse país jamais tomou conhecimento. Protagonizou a maior desilusão política de boa parte daqueles que na época da ditadura eram chamados de “engajados”, e que, como eu, votaram em massa na esperança de decência que ele representava até vê-lo tomando o poder, como que dando um exemplo de perseverança ao mundo inteiro.

6 O que cobrar da geração que nos sucede? Estão criados todos os mecanismos legais que legitimam a perpetuação do ”modus operandi”. Antigamente, era só destituir o dito “estado de exceção” e já existiam as leis e procedimentos que restituiriam a vida democrática, sendo os demais ajustes feitos gradualmente, mas sem grandes rupturas na estrutura gerencial pública. Vivemos agora sob a égide de legisladores corruptos que criam leis as quais objetivam facilitar os desvios de verbas e superfaturamentos do executivo. Leis que impedem que eles e seus comparsas sejam devidamente punidos por um poder judiciário que sucumbe à interesses individuais ou corporativos determinando o exercício de uma justiça tendenciosamente interpretativa.

7 Intriga-me e causa decepção que alguns políticos aparentemente isentos destas rotineiras práticas criminosas não se posicionem formalmente contra os canalhas integrantes dos seus próprios partidos, apontando unicamente as falcatruas dos adversários e omitindo-se ou acobertando as safadezas de seus colegas. Política não é um jogo. Ou, pelo menos, não deveria ser, porque as condutas dos nossos representantes por muitas vezes podem representar a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas. Estas atitudes criminosas, que só poderiam ser levadas a cabo por marginais da pior espécie, revoltam e enojam a grande maioria do povo brasileiro, que trabalha de sol a sol dignamente e se vê a mercê na pilhagem institucionalizada, sem piedade, sem limites, sem fim.

8 Médico do Trabalho Diretor Técnico CONSULMED Jonas K.Sebastiany Hino Nacional Brasileiro.wav

9 DIREITOS AUTORIAS RESERVADOS NA FORMA DA LEI


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