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O Dilema da Herança Leonardo Porto Filosofia da Educação.

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Apresentação em tema: "O Dilema da Herança Leonardo Porto Filosofia da Educação."— Transcrição da apresentação:

1 O Dilema da Herança Leonardo Porto Filosofia da Educação

2 Uma pequena cidade do interior tem a sua economia dependente de um única empresa que manufatura produtos de algodão para hospitais: gaze, faixas, máscaras, etc. O dono da fábrica nasceu na cidade, sempre viveu nela e tem uma profunda estima pelos seus habitantes. Ele teve dois filhos no primeiro que foram morar com a mãe nos Estados Unidos e nunca mais voltaram para o Brasil. O seu segundo casamento não lhe rendeu filhos. Quando morreu, a sua fábrica foi herdada pelos filhos que imediatamente a venderam a uma companhia de produtos hospitalares norte-americana. A companhia estava interessada em exportar para o Brasil, então decidiu fechar da pequena cidade para diminuir a concorrência.

3 A decisão da fábrica norte-americana abalou completamente a economia da cidade. Os agricultores abandonaram o plantio de algodão, por já não terem um comprador certo, e se dedicaram ao fumo, uma cultura mais rentável nas novas condições. Os jovens tiveram que ir para outros lugares a fim de encontrar emprego, e a cidade vive em penúria. Vamos fazer um tribunal imaginário, onde o réu será a aplicação da lei que garante o direito de herança neste caso específico, a acusação: a aplicação da lei, neste caso, é imoral. Você será um dos jurados.

4 O Julgamento

5 Declaro aberta a sessão que irá julgar se a aplicação do direito de herança, neste caso específico, apesar de estar de acordo com a lei, está também de acordo com a moralidade. Passo a palavra ao advogado de defesa, que irá sustentar a tese de que, mesmo neste caso específico, é moral aplicar a lei. As leis foram feitas para defender nossa vida. Ora, a defesa da vida é uma virtude, portanto agir de acordo com a lei é agir de acordo com a moralidade. De que as leis em geral sejam feitas para defender nossa vida, não se segue que uma aplicação particular possa até mesmo atentar contra a vida e, por isso, ser imoral. A justiça é um sistema que precisa funcionar de modo coeso, se ficarmos fazendo exceções caímos no casuísmo e o casuísmo é o declínio da justiça. Passo a palavra ao promotor. Existe uma diferença fundamental entre leis morais e leis civis: as leis civis atuam na esfera pública, portanto objetiva, enquanto que as leis morais atuam na esfera da consciência, portanto são subjetivas. Concordo com o meu colega, mas ele se esquece que são as leis civis que me permitem agir de acordo com as leis morais, pois seu eu for honesto e correto onde não há lei que impeça os outros de se aproveitarem da minha honestidade, então serei vítima da minha própria honestidade. Também concordo com o meu colega, mas, ser vítima da própria honestidade é a definição do agir moral. A ação moral é desinteressada, devemos realizar o que é correto mesmo que isto redunde em nosso prejuízo. Agora cabe a você determinar quem tem a razão. Dê a sua opinião no nosso fórum. ?


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