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AUTORES QUE MERECEM DESTAQUE. João Ubaldo Ribeiro (1941)

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Apresentação em tema: "AUTORES QUE MERECEM DESTAQUE. João Ubaldo Ribeiro (1941)"— Transcrição da apresentação:

1 AUTORES QUE MERECEM DESTAQUE

2 João Ubaldo Ribeiro (1941)

3 Sargento Getúlio É uma narrativa de estrutura complexa construída como um longo monólogo (interrompido por alguns diálogos) de um sargento da Polícia Militar de Sergipe, Getúlio Santos Bezerra. Sua linguagem é a “variante caboclo-sertaneja”, da qual já se valera Guimarães Rosa, mas acrescida de inúmeros vocábulos da norma culta do idioma, não raro modificados pelo protagonista-narrador.

4 Sargento Getúlio Getúlio é jagunço (“cabo eleitoral”) de um importante chefe político de Aracaju, Acrísio Antunes, para quem já fizera “vinte trabalhos” (mortes). Quando cogita se aposentar, recebe sua última incumbência: prender um adversário político de Acrísio, no interior de Sergipe, e levá-lo para Aracaju. Getúlio narra então – não se sabe exatamente a quem – as peripécias da viagem, sua vida e até sua morte (através de longos fluxos de consciência).

5 Lygia Fagundes Telles (1923)

6 Herdeira de Clarice Lispector, como adepta da ficção introspectiva, Lygia revela, em sua obra, o gosto pela análise psicológica e pela criação de personagens femininas, normalmente apresentadas em narrativas em primeira pessoa. Com originalidade a autora realiza uma síntese entre uma arguta visão da interioridade feminina e a convincente construção de um mundo objetivo.

7 Lygia Fagundes Telles (1923) Sua matéria-prima são crianças em situação de angústia existencial, pais e filhos em conflito e uma infinita galeria de mulheres de todas as idades vivendo situações de tensão amorosa, solidão e sofrimento. Geralmente, a escritora focaliza um momento particular da vida desses personagens, quando uma dramática percepção da realidade ou densas revelações subjetivas se impõe bruscamente à consciência, arrastando-os à dor e à lucidez.

8 Dalton Trevisan (1925)

9 Dalton Trevisan é um grande mestre do conto. Por seu humor sutil e corrosivo, pelo despojamento da linguagem e pela visão desencantada sobre a natureza humana, ele vem sendo comparado a Machado de Assis. Os contos de Dalton giram em torno de um assunto quase único: os conflitos de amor. O próprio autor definiu seus relatos como uma “Ilíada conjugal” = Guerra entre homens e mulheres = crueldade e mansidão de ambos os sexos.

10 RUBEM FONSECA (1925)

11 Como nenhum outro ficcionista brasileiro das últimas décadas do séc. XX, Rubem consegue registrar a vida urbana moderna naquilo que ela tem de inesperado, pungente (doloroso) e assustador. Rubem é capaz de escrever, com a mesma verossimilhança, marginais e financistas, delegados de polícia e assassinos profissionais, garotas de programa e pobres-diabos que vagam sem destino pelas ruas do Rio de Janeiro. Dois extremos da nação: os que vivem à margem e os que constituem o núcleo privilegiado do sistema.

12 RUBEM FONSECA (1925) Várias de suas histórias (em especial, os romances) possuem a estrutura de uma narrativa policial. Para o autor, mais do que deslindar o ato criminoso, interessa registrar o cotidiano terrível das grandes cidades e pôr a nu os dramas humanos desencadeados pelas ações que rompem a lei e a ordem.

13 MOACYR SCLIAR (1937)

14 Os personagens de Scliar estão sempre em atrito com o meio social. Um crítico observou que, além de judeus, há nos relatos do autor a predominância de loucos, doentes, profetas, profissionais cujas ocupações estão em desuso, etc., isto é, seres desajustados em relação aos valores vigentes na ordem social contemporânea. Outro crítico vê nessas obras a representação não somente dos dilemas da comunidade judaica, mas também dos de...

15 MOACYR SCLIAR (1937)... toda a classe média do país, a qual viveu, na década de 1970, a mesma duplicidade. As oportunidades extraordinárias de ascensão social geradas pelo “milagre econômico” coexistiam com o arbítrio, a censura e a violência. Na quase totalidade de sua obra, Scliar vale-se de um humor que ele mesmo define como melancólico (visão cética da existência).


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