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ABSORÇÃO FOLIAR E RADICULAR

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Apresentação em tema: "ABSORÇÃO FOLIAR E RADICULAR"— Transcrição da apresentação:

1 ABSORÇÃO FOLIAR E RADICULAR
DE B EM LARANJEIRAS E SUA MOBILIDADE NA PLANTA Rodrigo Marcelli Boaretto Eng. Agr. Doutorando em Ciências Universidade de São Paulo Centro de Energia Nuclear na Agricultura Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas

2 OBJETIVO ESTUDAR A ABSORÇÃO RADICULAR E FOLIAR DO B EM LARANJEIRAS E A MOBILIDADE DO NUTRIENTE NA PLANTA, COM O USO DA TÉCNICA ISOTÓPICA

3 O BORO NA PLANTA A mobilidade do B no floema esta associado com a presença de poliois (sorbitol, manitol e dulcitol), formado um complexo poliol-B-poliol, que pode ser transportado no floema As plantas do gênero Citrus não produzem (sorbitol, manitol, ducitol)

4 MÉTODOS PARA MEDIR A ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO
Método indireto: Desenvolvimento, produção de frutos, teor foliar. Método direto: Uso de isótopos Nos métodos clássicos a solução é aplicada nas folhas e mede-se o efeito da absorção do nutriente e sua translocação no desenvolvimento da laranjeira, na produção de frutos e no teor foliar. Esses são os métodos práticos e de interesse para a adubação foliar, mas não permite verificar a absorção de micronutriente em função do tempo. Quando se usa isótopos é possível determinar diretamente a quantidade do micronutriente que é absorvido. Este método permite localizar o micronutrientes absorvido onde está localizado na planta. Para a laranjeira já foram realizados estudos de absorção e translocação de Zn e Mn, que possuem isótopos radioativos: 65Zn e 54Mn. Esta técnica é muito usada, mas para a laranjeira os estudos foram realizados no Brasil e só há um trabalho na literatura internacional que irei comentar. Neste caso prepara-se a solução contendo o 65Zn ou 54Mn, na concentração desejada. Aplica-se nas folhas e espera-se determinados tempo ou mesmo espera-se que a planta emita um novo ramo. Colhe-se a planta e separam-se as partes da mesma: folhas que receberam a aplicação do 65Zn e 54Mn, folhas novas, folhas velhas, raizes. As folhas que receberam a aplicação foliar são lavadas com detergente, água destilada, solução de HCl diluido e finalmente com água destilada. Leva-se ao cintilador para contagem da radiação emitida em cada uma das partes.

5 METODOLOGIA ISOTÓPICA APLICAÇÕES ISOTÓPICAS
Traçadores Estudos agronômicos e médicos Variação isotópica na natureza Monitoramento ambiental Geocronologia Diluição Isotópica Análise de traços e ultratraços

6 TÉCNICA ISOTÓPICA ISOTÓPOS: Propriedades químicas idênticas
Possibilita o estudo de: ABSORÇÃO, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO Nutrientes ISÓTOPOS DO BORO 10B = 19,85 % 11B = 80,15 % 11B/ 10B = 4,044 ABUNDÂNCIA NATURAL BORO ENRIQUECIDO 10B = 92,64% 11B = 7,36% 11B/ 10B = 0,080

7 TRAÇADORES ISOTÓPICOS
RInat = 4,044 RI = 11B/ 10B 11B 10B 4,044 < RIamo > 0,080 RIEnr = 0,080

8 (RIamostra - RInatural)
DILUIÇÃO ISOTÓPICA ADUBO (10B) RI = 0,080 PLANTA RI = 4,044 % Bppf = [ ] X 100 (RIamostra - RInatural) (RIadubo - RInatural)

9 Espectrometro de Massas com Fonte de Plasma
ANÁLISE ISOTÓPICA Espectrometro de Massas com Fonte de Plasma

10 DETERMINAÇÃO ISOTÓPICA
ICP-MS SISTEMA DE NEBULIZAÇÃO PLASMA INTERFACE QUADRUPOLO DETECTOR EXTRAÇÃO LENTES CONES DETECÇÃO SEPARAÇÃO TRANSPORTE IONIZAÇÃO ENTRADA

11 ESPECTRO TÍPICO

12 ESPECTRO 10B/11B 10B/11B= 50/50 10B/11B= 20/80 10B/11B= 70/30

13 EXPERIMENTOS EXPERIMENTO 1: Absorção radicular do B em laranjeiras jovens e sua redistribuição plantas EXPERIMENTO 2: Absorção foliar de B em laranjeiras jovens e sua redistribuição plantas EXPERIMENTO 3: Transporte de B absorvido pelas raízes e pelas folhas de plantas jovens de laranjeiras

14 EXPERIMENTO 1: Absorção radicular do B em laranjeiras jovens e sua redistribuição plantas

15 LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’
VARIEDADES COPA PORTA-ENXERTOS LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’ CITRUMELO ‘SWINGLE’ LIMOEIRO ‘CRAVO’

16 CASA DE VEGETAÇÃO SISTEMA HIDROPÔNICO

17 10B 10B 10B 10B TRATAMENTOS CITRUMELO ‘SWINGLE’ Deficiente em Boro
Completa 0,5 mg L-1 0,05 mg L-1 LIMOEIRO ‘CRAVO’ Deficiente em Boro Completa 0,05 mg L-1 0,5 mg L-1 Primavera Verão 10B Outono 10B Inverno 10B 10B Primavera

18 COLETA E SEPARAÇÃO DA PLANTA
LAVAGEM DA PLANTA (água destilada) RAMOS NOVOS (nascidos depois do início do tratamento) FOLHAS NOVAS (nascidos depois do início do tratamento) RAMOS VELHOS FOLHAS VELHAS CAULE (porta-enxerto) RAIZ PIVOTANTE RAÍZES (pioneiras, fibrosas, radicelas)

19 RESULTADOS OBTIDOS

20 RESULTADOS OBTIDOS % B na planta proveniente do fertilizante OUTONO
% Bppf Limoeiro ‘Cravo’ Citrumelo ‘Swingle’ --- 0,5 mg kg --- 0,05 mg kg Folha Nova 90,9 90,2 95,3 Ramo Novo 86,1 86,6 92,7 91,9 Folha Velha 63,5 65,9 73,9 81,1 Ramo Velho 63,7 67,1 72,1 72,3 Caule 68,4 69,9 74,5 71,4 Raiz Pivotante 72,2 73,6 76,9 77,6 Raiz Secundária 86,3 83,2 88,6 86,7 Flores 82,3 81,6 88,7 87,9 Frutos 88,0 88,2 92,4 93,4 OUTONO

21 ----------- mg Bppf (% relativa) --------
RESULTADOS OBTIDOS Localização do B proveniente do fertilizante - Outono TRATAMENTO RAIZ VELHA NOVA TOTAL mg Bppf (% relativa) Limoeiro ‘Cravo’ (0,5 mg L-1 de B) 1,0 (11%) 5,1 (56%) 2,9 (33%) 9,0 Citrumelo ‘Swingle’ (0,5 mg L-1 de B) 1,1 (11%) 6,5 (65%) 2,4 (24%) 10,0 Limoeiro ‘Cravo’ (0,05 mg L-1 de B) 1,1 (15%) 3,9 (52%) 2,4 (33%) 7,4 Citrumelo ‘Swingle’ (0,05 mg L-1 de B) 4,6 (63%) 1,6 (22%) 7,2 Os valores entre parênteses refere-se a % B na parte da planta em relação ao total absorvido

22 ------------ mg Bpff / kg MS -------------
RESULTADOS OBTIDOS Concentração de B na matéria seca proveniente do fertilizante. PLANTA RAIZ VELHA NOVA PLANTA TODA mg Bpff / kg MS Limoeiro ‘Cravo’ (0,5 mg L-1 de B) 14,3 18,3 26,9 19,8 Citrumelo ‘Swingle’ (0,5 mg L-1 de B) 13,9 23,1 31,8 23,0 Limoeiro ‘Cravo’ (0,05 mg L-1 de B) 14,2 11,4 28,2 14,7 Citrumelo ‘Swingle’ (0,05 mg L-1 de B) 14,1 17,9 30,8 18,9

23 EXPERIMENTO 2: Absorção foliar de B em laranjeiras jovens e sua redistribuição plantas

24 EXPERIMENTO APLICAÇÃO: Ácido Bórico Enriquecido 10B
Adubo foliar B de 0,255 g L-1 COLHEITA: 3, 6, 12, 24 HORAS 2, 5, 15, 30, 75, 120 e 250 DIAS

25 COLETA E SEPARAÇÃO DA PLANTA
LAVAGEM DA PLANTA (água destilada) RAMOS NOVOS (nascidos depois do início do tratamento) FOLHAS NOVAS (nascidos depois do início do tratamento) RAMOS APLICADO FOLHA APLICADA RAMOS VELHOS FOLHAS VELHAS PORTA-ENXERTO Ao abordar estes tópicos faço uma reflexão sobre o assunto com os dados que tenho disponíveis. A reflexão sobre qualquer assunto conduzem a dúvidas. Penso que criar dúvidas é mais importante do que dar certezas em receitas. Criar dúvidas principalmente nos mais moços, nos nossos colegas mais jóvens, para que aprendam a pensar por si próprios. No meu entender temos um excesso de certezas traduzidas em receitas, que nem sempre se confirma . Vivemos um período em que as certezas estão caindo por terra. Amigos Procurem entender o meu ponto de vista, mas duvidem dele. Como tenho apenas 20’para esta apresentação escolhi as seguintes pergutnas para responder: Quanto do Zn, Mn e B aplicados nas folhas de citros é absorvido? Quanto do absorvido é translocado? Onde o Zn e Mn absorvido é encontrado no citros? Qual a conclusão prática que se pode tirar destas informações?

26 % B ABSORVIDA AO LONGO DO TEMPO
RESULTADOS OBTIDOS % B ABSORVIDA AO LONGO DO TEMPO Ao abordar estes tópicos faço uma reflexão sobre o assunto com os dados que tenho disponíveis. A reflexão sobre qualquer assunto conduzem a dúvidas. Penso que criar dúvidas é mais importante do que dar certezas em receitas. Criar dúvidas principalmente nos mais moços, nos nossos colegas mais jóvens, para que aprendam a pensar por si próprios. No meu entender temos um excesso de certezas traduzidas em receitas, que nem sempre se confirma . Vivemos um período em que as certezas estão caindo por terra. Amigos Procurem entender o meu ponto de vista, mas duvidem dele. Como tenho apenas 20’para esta apresentação escolhi as seguintes pergutnas para responder: Quanto do Zn, Mn e B aplicados nas folhas de citros é absorvido? Quanto do absorvido é translocado? Onde o Zn e Mn absorvido é encontrado no citros? Qual a conclusão prática que se pode tirar destas informações?

27 RESULTADOS OBTIDOS Porcentagem de B translocada referente a quantidade absorvida em função do tempo. 30 DIAS 75 DIAS 120 DIAS 240 DIAS % Parte Nova 0,3 0,4 2,5 % Parte Aplicada 100 99,7 99,4 96,8 % Parte Velha 0,1 0,7 % Total translocado 0,5 3,2

28 EXPERIMENTO 3: Transporte de B absorvido pelas raízes e pelas folhas de plantas jovens de laranjeiras

29 EXPERIMENTO COPA VALÊNCIA PORTA-ENXERTO SUBSTRATO PARTE AÉREA
CITRUMELO SWINGLE Solução nutritiva completa sem B Sem adubação foliar Adubação foliar com 10B Solução nutritiva completa Solução nutritiva completa com 10B Adubação foliar com B LIMOEIRO CRAVO Ácido Bórico Enriquecido 10B Solução Nutritiva 0,5 mg L-1 Adubo foliar B de 0,255 g L-1

30 ADUBAÇÃO FOLIAR Concentração de B de 0,255 g L-1

31 100 % Aplicado 1,4 % Translocado
RESULTADOS OBTIDOS 10B Não absorvido 10B Absorvido 10B Translocado 100 % Aplicado 1,4 % Translocado 25 % 75 % 5,5 % 94,5 % APLICADO ABSORVIDO

32 RESULTADOS OBTIDOS TEOR DE B: AF: 4 mg kg-1 AS: 9 mg kg-1 O B aplicado no substrato foi cerca de 4 vezes mais eficiente em nutrir as partes novas da planta do que a aplicação de B nas folhas. 100 % Apl. Foliar 25 % Absorvido 100 % Apl. Substrato 11 % Absorvido

33 CONCLUSÕES A TÉCNICA ISOTÓPICA É UMA FERRAMENTA QUE POSSIBILITA O ESTUDO DA ABSORÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO DE MICRONUTRIENTES


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