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LINGUAGEM: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

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Apresentação em tema: "LINGUAGEM: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA"— Transcrição da apresentação:

1 LINGUAGEM: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Professora Lúcia Brasil

2 VARIEDADES LINGUÍSTICAS

3 A língua muda conforme o grupo social, a região, e o contexto histórico. São as chamadas variações linguísticas.

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5 FATORES QUE PODEM CAUSAR VARIAÇÃO NO USO DA LÍNGUA
Faixa etária; Região geográfica; Gênero; Situação socioeconômica; Grau de escolarização; Mercado de trabalho; Rede social; Estilo; Tempo.

6 TIPOS DE VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
VARIAÇÃO HISTÓRICA VARIAÇÃO GEOGRÁFICA VARIAÇÃO SOCIAL VARIAÇÃO SITUACIONAL

7 Ai quando eu vim de minha terra Cuitelinho despedi da parentaia
Ai quando eu vim de minha terra Cuitelinho despedi da parentaia eu entrei no Mato Grosso Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó dei em terras paraguaia lá tinha revolução enfrentei fortes bataia, ai, ai. Cheguei na bêra do porto onde as onda se espaia A tua saudade corta as garça dá meia volta como aço de navaia e senta na bêra da praia o coração fica aflito e o cuitelinho não gosta bate uma, a outra faia que o botão de rosa caia, ai, ai. e os óio se enche d'água que até a vista se atrapaia, ai, ai. TEXTO 1: Temos aqui um bom exemplo de variação linguística que pode ser relacionada ao nível socioeconômico e ao grau de escolarização do falante. Observe os grifos feitos no texto.

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11 Baianês Bozenga - Mulher feia. Cacetinho - Pão francês.
Chupa-molho - Carne de Segunda com osso. Jaburu - Mulher feia. Leseira - Preguiça. Mocofiado - Escondido. Mocorongo - Desajeitado. Oreba - Otário; lerdo. Punheta - Bolinho de tapioca. Tá de calundu - Tá zangado, na bronca. Vara - Baguete, pão mais comprido. Pongar - Pegar carona; embarcar na idéia de alguém; pegar ônibus ou trem em movimento.

12 Gauchês Xepa:Co mida. Xerenga: Faca velha, ordinária. A la cria: Ao Deus-dará Surungo:s. Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido Paulistanês BENGALA - pão francês de 200g PERUA veículo

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14 TEXTO 2: Temos aqui um bom exemplo de variação linguística regional, com foco no modo como o mineiro fala.

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16 Assalto Cearense: Assalto mineiro: Ei, bixim ... Isso é um assalto...
Arriba os braços e num se bula nem faça munganga.. . Passa vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora ... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia... Assalto mineiro: Ô sô, prestenção... Isso é assartin, uai... Levanta os braço e fica quetin quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje... Vai andando, uai, tá esperando o que, meu fio.

17 Assalto gaúcho Assalto Carioca: O guri, ficas atento ...
Báh, isso é um assalto... Levantas os braços e te aquieta, tchê! Não tente nada e tome cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade... Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala! Assalto Carioca: Seguiinnte, bicho... Tu se fudeu, isso é um assalto ... Aí, passa a grana e levanta os braço rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pa caralho.. Vai andando e se olhar pra trás vira presunto...

18 Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Arto Lindsay
TEXTO 3: Beija Eu Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Arto Lindsay “Molha eu, seca eu, deixa que eu seja o céu e receba o que seja seu. Anoiteça e amanheça eu. Beija eu, Beija eu, beija eu, me beija.” Temos aqui um bom exemplo de variação linguística relacionada a um estilo, à intenção comunicativa. Na letra dessa música, há a inversão no uso do pronome “eu”. Observe os grifos feitos no texto.

19 Cara, tipo assim, ser a festinha rolá vai ser um lance muito irado!
TEXTO 4: Aqui, temos claramente a variação linguística etária, ou seja, relacionada à faixa de idade do falante. Pelas pistas linguísticas, podemos perceber que se trata de uma declaração de um adolescente. Observe os grifos feitos no texto. Cara, tipo assim, ser a festinha rolá vai ser um lance muito irado! Acesso: 19/09/10

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24 Vossa Mercê Vassuncê Vosmecê Vomincê Sucê Você Ocê Vc

25 TEXTO 5: Trecho de uma carta de amor do poeta Olavo Bilac, dirigida a uma senhora: “Excelentíssima Senhora. Creio que esta carta não poderá absolutamente surpreendê-la. Deve ser esperada, porque V. Excia. compreendeu com certeza que, depois de tanta súplica desprezada sem piedade, eu não podia continuar a sofrer o seu desprezo. Dizem que V. Excia. me ama. Dizem, porque da boca de V. Excia. nunca me foi dado ouvir essa declaração. Como, porém, se compreende que, amando-me V. Excia. nunca tivesse para mim a menor palavra afetuosa, o mais insignificante carinho, o mais simples olhar comovido? Inúmeras vezes lhe pedi humildemente uma palavra de consolo. Nunca a obtive, porque V. Excia. ou ficava calada ou me respondia com uma ironia cruel. Não posso compreendê-la: perdi toda a esperança de ser amado. Separemo-nos. [...]” Este texto, de Olavo Bilac, faz referência há um português formal, referente a uma época passada, a um outro contexto sócio-histórico, variação histórica. Veja que a “namorada” é tratada por “Excelentíssima senhora”. Observe os grifos feitos no texto.

26 TEXTO 6: “A Amazônia é considerada a maior floresta tropical do mundo. Ela tem um imenso e diversificado estoque de biodiversidades, com variadas espécies de vegetais e animais e uma reserva gigantesca de minérios, além de suportar 15% de água doce não congelada do planeta e 80% do recurso disponível em território brasileiro. Por isso, é considerada como umas das armas contra o aquecimento global, embora não seja a única. No entanto, o desmatamento de milhões de quilômetros quadrados de floresta pode desregular o regime de chuvas e acentuar o aquecimento global, por causa dos gases emitidos pelas queimadas.”  Temos aqui um bom exemplo do português contemporâneo formal escrito. O texto tem boas escolhas lexicais, não tem problemas de concordância e etc. Está de acordo com o que se prevê para o português culto padrão.

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30 O texto a seguir é um trecho de uma conversa por meio de um programa de computador que permite comunicação direta pela internet em tempo real, como o MSN Messenger. Esse tipo de conversa, embora escrita, apresenta muitas características dal inguagem falada, segundo alguns linguistas. Uma delas é a interação ao vivo e imediata, que permite ao interlocutor conhecer, quase instantaneamente, a reação do outro, por meio de suas respostas e dos famosos emoticons (que podem ser definidos como “ícones que demonstram emoção”). João diz: oi Pedro diz: blz? João diz: na paz e vc? Pedro diz: tudo trank João diz: oq vc ta fazendo? (...) Pedro diz: tenho q sair agora... João diz: flw Pedro diz: vlw, abc

31 Para que a comunicação, como no MSN Messenger, se dê em tempo real, é necessário que a escrita das informações seja rápida, o que é feito por meio de (A) frases completas, escritas cuidadosamente com acentos e letras maiúsculas (como “oq vc ta fazendo?”). (B) frases curtas e simples (como “tudo trank”) com abreviaturas padronizadas pelo uso (como “vc” – você – “vlw – valeu!). (C) uso de reticências no final da frase, para que não se tenha que escrever o resto da informação. (D) estruturas coordenadas, como “na paz e vc”. (E) flexão verbal rica e substituição de dígrafos consonantais por consoantes simples (“qu” por “k”).

32 Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra
Iscute o que tô dizendo, Seu dotô, seu coroné: De fome tão padecendo Meus fio e minha muié. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefa pra eu! Tenha pena do agregado Não me dêxe deserdado Daquilo que Deus me deu. PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008 (fragmento).

33 A partir da análise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu lírico revela-se como falante de uma variedade linguística específica. Esse falante, em seu grupo social, é identificado como um falante. escolarizado proveniente de uma metrópole. (B) sertanejo morador de uma área rural. (C) idoso que habita uma comunidade urbana. (D) escolarizado que habita uma comunidade do interior do país. (E) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país.

34 A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas.

35 Considerando as informações acima, imagine que você está à procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você fará uso da linguagem metafórica. (B) apresentará elementos não verbais. (C) utilizará o registro informal. (D) evidenciará a norma padrão. (E) fará uso de gírias.

36 Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. TREVISAN, D. Uma vela para Dario. Cemitério de Elefantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964 (adaptado).

37 No texto, um acontecimento é narrado em linguagem literária
No texto, um acontecimento é narrado em linguagem literária. Esse mesmo fato, se relatado em versão jornalística, com características de notícia, seria identificado em: (A) Aí, amigão, fui diminuindo o passo e tentei me apoiar no guarda-chuva... mas não deu. Encostei na parede e fui escorregando. Foi mal cara! Perdi os sentidos ali mesmo. Um povo que passava falou comigo e tentou me socorrer. E eu, ali, estatelado, sem conseguir falar nada! Cruzes! Que mal! (B) O representante comercial Dario Ferreira, 43 anos, não resistiu e caiu na calçada da Rua da Abolição, quase esquina com a Padre Vieira, no centro da cidade, ontem por volta do meio-dia. O homem ainda tentou apoiar-se no guarda-chuva que trazia, mas não conseguiu. Aos populares que tentaram socorrê-lo não conseguiu dar qualquer informação.

38 Ocorrência: Encontrado desacordado na Rua da Abolição, quase esquina
(C) Eu logo vi que podia se tratar de um ataque. Eu vinha logo atrás. O homem, todo aprumado, de guarda-chuva no braço e cachimbo na boca, dobrou a esquina e foi diminuindo o passo até se sentar no chão da calçada. Algumas pessoas que passavam pararam para ajudar, mas ele nem conseguia falar. (D) Vítima Idade: entre 40 e 45 anos Sexo: masculino Cor: branca Ocorrência: Encontrado desacordado na Rua da Abolição, quase esquina com Padre Vieira. Ambulância chamada às 12h34min por homem desconhecido. A caminho. (E) Pronto socorro? Por favor, tem um homem caído na calçada da rua da Abolição, quase esquina com a Padre Vieira. Ele parece desmaiado. Tem um grupo de pessoas em volta dele. Mas parece que ninguém aqui pode ajudar. Ele precisa de uma ambulância rápido. Por favor, venham logo!


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