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Introdução a tecnologia dos materiais

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Apresentação em tema: "Introdução a tecnologia dos materiais"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução a tecnologia dos materiais
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA UNIDADE DE ENSINO DE FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA - DAMM Introdução a tecnologia dos materiais ProIn I Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng

2 Introdução a tecnologia dos materiais
Objetivos da disciplina: Proporcionar ao aluno uma idéia inicial da importância dos materiais para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia Introduzir uma série de conceitos básicos relacionados à estrutura, propriedades e aplicação dos Materiais Conhecer os principais Materiais, suas propriedades e aplicações visando a especificação de materiais

3 Introdução a tecnologia dos materiais
Bases tecnológicas: Introdução Processos de obtenção de ligas metálicas ferrosas Ligas metálicas ferrosas Diagrams de equilíbrio Curvas TTT Tratamentos térmicos Ensaios Mecânicos Metalografia

4 Introdução a tecnologia dos materiais
Importância dos materiais para o desenvolvimento da humanidade Os materiais têm influenciado decisivamente o desenvolvimento da humanidade deste o início de sua existência. Há um elo muito forte entre a descoberta de materiais e o desenvolvimento da cultura humana. Grandes avanços tecnológicos estão sempre associados a descoberta de materiais.

5 Introdução a tecnologia dos materiais
Evolução dos materiais: Da origem até 7 mil atrás  materiais naturais (madeira, pedras, ossos, peles de animais, etc) Há cerca de 7 mil anos  iniciou-se o domínio da fabricação de utensílios domésticos com argilas (materiais cerâmicos primitivos) Cerca de 6 a 7 mil anos  os primeiros utensílios a partir de metais e ligas (arado, a carroça, as embarcações a vela, espadas, facas, etc. No início da era cristã o homem conhecia apenas sete metais (cobre, prata, chumbo, estanho, ferro, mercúrio, ouro) e algumas ligas como bronze e ligas de chumbo + estanho. Hoje conhecemos e utilizamos milhares de ligas metálicas distintas

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Facas, pontas de lanças e pontas de flechas fabricadas na idade da pedra (encontradas na Florida-USA, fabricados entre 10 a 8 mil anos antes de Cristo)

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Vaso Mesopotamia AC Vaso Turquemenistão 5000 AC Vaso Egípcio 5000 AC

8 Introdução a tecnologia dos materiais

9 Introdução a tecnologia dos materiais
Bandeja de vidro (Séc. I A.C.) Jarra esmaltada (Grécia, A.C.) Relevo esmaltado em parede de tijolo (600 – 500 A.C.)

10 Elementos químicos presentes na crosta terrestre
Introdução a tecnologia dos materiais Elementos químicos presentes na crosta terrestre

11 Introdução a tecnologia dos materiais
Tradicionalmente os materiais podem ser classificados em 4 grupos básicos: Cerâmicos Compósitos Brocas de “Widia” Fibra de vidro Metálicos Poliméricos Embalagem Tetra Pak

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Metálicos

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1- Materiais Metálicos São materiais inorgânicos formados por elementos metálicos da tabela periódica. A ligação química que predomina nos metais é do tipo metálica. Em decorrência do tipo de ligação química, os metais possuem:  elevada condutividade elétrica e térmica e,  plasticidade a frio  capacidade de sofrer deformação permanente (ou plástica) sem se romper.

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Ligação Metálica

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Condução de eletricidade Corrente elétrica V

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capacidade de sofrer deformação permanente (deformação plástica) Plasticidade 

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metal puro  apenas um elemento químico com ligação química do tipo metálica entre os átomos. Ex: Al, Cu, Fe, W, Ni, Co, Sn, Zn, Au, Ag, ... liga metálica  formada por mais de um elemento químico. Ex: bronze (Cu + Sn), latão (Cu + Zn), duralumínio (Al + 4,5%Cu + 0,5Mg), aço ao carbono (Fe + C), aço liga (Fe + C + outros elementos), etc. Na liga metálica temos: matriz  o elemento químico presente em maior quantidade elemento de liga  o elemento presente em menor quantidade

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Cerâmicos

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2- Materiais Cerâmicos São materiais inorgânicos nos quais predominam as ligações químicas do tipo iônica ou covalente. Em decorrência do tipo de ligação química, os materiais cerâmicos: não conduzem eletricidade e conduzem muito mal o calor; são frágeis e não suportam deformação plástica (não possuem plasticidade) são duros e resistentes à corrosão e ao calor .

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Tipos de materiais cerâmicos: compostos simples (óxidos, carbonetos, nitretos, boretos, etc.)  ligação iônica Compostos mistos (óxidos mistos, carbonetos e nitretos mistos, carbonitretos, etc. )  ligação iônica Diamante  ligação covalente Vidros cerâmicos  ligação iônica

21 Exemplos de materiais cerâmicos
Introdução a tecnologia dos materiais Exemplos de materiais cerâmicos a) pisos, azulejos, louça, vasos sanitários, telhas, tijolos: materiais cerâmicos utilizados na construção civil e como utensílios; apresentam elevada dureza mas são frágeis. são fabricados a partir de pós como argilas e rochas moídas.

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b) Cerâmica fina (fine ceramics) ou avançada (advanced ceramics) ou ainda, cerâmica de engenharia (engineering ceramics); Exemplos: Alumina (Al2O3), Óxido de Zircônio (ZrO2), Nitreto de Silício (Si3N4), Carbeto de Silício (SiC), Nitreto de Alumínio (AlN) e outros possível utilizar na engenharia como componentes especiais de máquinas e motores que necessitam de elevada resistência ao desgaste e ao calor; apresentam maior dureza e resistem mais ao impacto do que as cerâmicas de construção civil;

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c) Filmes ou camadas cerâmicas depositadas sobre substratos metálicos nitretos e/ou carbetos são gerados, também, em superfícies de algumas peças metálicas nos tratamentos termoquímicos visando o endurecimento superficial, para aumentar a resistência ao desgaste e diminuir o coeficiente de atrito das peças.

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Camada de nitreto Liga Fe + 3%Ni, sinterizada e nitretada por plasma Agullhas de nitreto precipitada na ferrita

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Poliméricos

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3 - Polímeros (ou plásticos). A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas unidades de repetição (dezenas de milhares) denominadas meros, ligados por ligação covalente. muitos meros ligados em cadeia por ligação covalente Polímero =

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Exemplos 1) Polietileno (PE)  obtido pela polimerização do etileno C H n mero etileno polietileno

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2) PVC (PolyVinil Chloride)  Formado pela polimerização do cloreto de vinila (vinilclorida) H C Cl n

29 Introdução a tecnologia dos materiais
Os polímeros são formados predominantemente por átomos de C e H. No entanto, podem, além do C e H, conter outros elementos químicos como: N, O, Si, F, S, Cl. O → polímeros acrílicos N → nylons S → borrachas vulcanizadas Si → silicones F → polímeros fluorados (ex.: PTFE- Teflon) Cl → polímeros clorados (ex.:PVC, PVDC)

30 Introdução a tecnologia dos materiais
Em função de serem produtos moleculares, os polímeros: são isolantes elétricos e maus condutores térmicos; possuem elevada resistência à corrosão e baixa densidade; sua resistência mecânica é menor que a dos metais e das cerâmicas; possuem baixa temperatura de processamento (tipicamente entre 200 a 400 0C) ; possuem ampla possibilidade de formulação (misturar pigmentos e cargas de partículas e fibras, formando compósitos, etc.)

31 Introdução a tecnologia dos materiais
Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos Exemplos de materiais poliméricos naturais: madeira, cabelo, peles, cifres de animais, etc. Exemplos de materiais poliméricos sintéticos: polietileno, polipropileno, nylon, acrílico, teflon, polyester, PVC, etc.

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Compósitos

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4 - Materiais compósitos: Os materiais compósitos ou conjugados são obtidos pela junção ou reunião de materiais quimicamente distintos e não solúveis entre si. Assim, podem ser formados por: misturas de componentes de grupos básicos distintos; ou misturas de componentes do mesmo grupo básico mas insolúveis entre si. A mistura é feita para obter uma combinação particular de propriedades, não encontrada em apenas um grupo básico de materiais, visando uma aplicação específica.

34 { Introdução a tecnologia dos materiais Matriz +
partículas dispersas ou Matriz + fibras dispersas 10 m 10 m 10 m Partículas Fibras descontínuas Fibras contínuas

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Exemplos de compósitos e aplicações Metal duro (hard metals, cemented carbides). Carbeto (WC, TiC, TaC, NbC) + metal (Co, Ni) Pastilhas de freios e de embreagens sinterizadas: mistura de uma fase metálica (Bronze ou aço) + uma fase lubrificante (Grafite ou sulfetos) + uma fase dura que confere o coeficiente de atrito (SiO2, Al2O3, etc.); Contactores elétricos sinterizados(W + Cu, CdO + Ag, etc.); Polímeros reforçados com fibras (pranchas de surfing, carrocerias de buggy, aros de bicicletas de competição, etc).

36 Carboneto de Tungstênio
Introdução a tecnologia dos materiais MATERIAIS COMPÓSITOS Fibra de carbono Metal Duro – “widia” Carboneto de Tungstênio Matriz polimérica Fibra de carbono Cobalto

37 Competição entre materiais
Introdução a tecnologia dos materiais Competição entre materiais Ref.: Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal

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Estrutura interna dos materiais Modelo atômico de Bohr Núcleo  prótons + nêutrons Eletrosfera  formada pelos elétrons Átomo neutro  tem o número de prótons igual ao número de elétrons. Íon  Quando o número de prótons e elétrons não coincide. Logo, o íon tem carga resultante. íon positivo  cátion íon negativo  ânion

39 Introdução a tecnologia dos materiais
Modelo atômico de Bohr Modelo aceito atualmente

40 Introdução a tecnologia dos materiais
MACHO FÊMEA

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O que são as Ligações Químicas? São forças (de natureza elétrica) que mantêm os átomos ou os íons unidos no material. Existem ligações primárias e ligações secundárias. Ligações primárias  são ligações fortes (elevada energia de ligação): iônica, metálica, covalente. Ligações secundárias  são ligações fracas que ocorrem entre moléculas, chamadas normalmente de forças de Van der Waals.

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Ligação iônica Exemplo1 : NaCl Sódio (Na)  11 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s1. Como tem apenas 1 elétron na última camada este é facilmente cedido a outro átomo. Cloro (Cl)  17 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s2 3p5. Recebe facilmente um elétron. - - - - - - - - - - - - - - + 11 - + 17 - - - - - - - - - - - - - - Na Cl

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Exemplos: Sódio (Na)  11 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s Como tem apenas 1 elétron na última camada este é facilmente cedido a outro átomo  Se entregar, vira o íon Na+ ) Cloro (Cl)  17 elétrons: 1s2, 2s2 2p6, 3s2 3p Recebe facilmente um elétron  se receber 1 elétron torna-se Cl- Na + Cl quando são aproximados muito reagem formando o NaCl (Cloreto de sódio)

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- + - + - + - + - + - + - + - Composto NaCl

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Ligação Metálica.

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Ligação Covalente. Os elétrons de valência são compartilhados, isto é, formam um par eletrônico que pertence ao mesmo tempo á dois átomos vizinhos. O par de elétrons compartilhados mantém os átomos fortemente ligados.

47 Introdução a tecnologia dos materiais
a) Representação bidimensional b) Representação tridimensional de Ligação covalente

48 Introdução a tecnologia dos materiais
Energia de Ligação. Quando se forma uma ligação entre átomos, é liberada energia ao meio ambiente. Quando se desfaz (rompe) a ligação, é absorvida energia do meio ambiente. A distância entre átomos ou íons ligados (comprimento de ligação) depende do tipo de ligação e da energia de ligação.

49 Introdução a tecnologia dos materiais
Forças de Ligações Secundárias. São ligações físicas fracas que ocorrem entre as moléculas. Embora exista tipos cujos mecanismos envolvidos sejam distintos, são todas agrupas pela denominação de "Forças de Van der Waals". Tipos de ligações secundárias: Moléculas Polares. Moléculas em que os centros das cargas negativas e positivas não coincidem, tais como NH3, CH3Cl e H2O. A energia é, normalmente, menor que 5 kJ/mol.

50 Introdução a tecnologia dos materiais
Exemplo de ligação de van der Walls entre 2 dipolos

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Arranjos Atômicos Estruturas Moleculares Estruturas Cristalinas Estruturas Amorfas C Metano (CH4) Diamante (C) Diamante (C) Água (H20) Grafita (C) Vidros (SiO2, C...)

52 Introdução a tecnologia dos materiais
Estrutura cristalina do Ferro Polimorfismo do Ferro

53 Ferro alfa/delta (Fe- e Fe-) – Cúbico de CORPO centrado (CCC)
Introdução a tecnologia dos materiais Estrutura cristalina do Ferro Ferro alfa/delta (Fe- e Fe-) – Cúbico de CORPO centrado (CCC) 1 átomo inteiro Célula unitária 1/8 de átomo Numa célula unitária temos: 1 atomo + 8(1/8) = 2 átomos

54 Introdução a tecnologia dos materiais
Estrutura cristalina do Ferro Ferro gama (Fe-) – Cúbico de FACE centrada (CFC) 1/2 átomo Célula unitária 1/8 de átomo Numa célula unitária temos: 6(1/2) átomo + 8(1/8) = 4 átomos

55 Introdução a tecnologia dos materiais
Estrutura cristalina do Ferro - Nomenclatura Ferro alfa ou delta Fe -  ou Fe -  Ferro (CCC) FERRITA Ferro gama Fe -  Ferro (CFC) AUSTENITA

56 Introdução a tecnologia dos materiais
Defeitos da rede cristalina ASM Handbook Vol 9 (2004) Contornos de grão

57 Introdução a tecnologia dos materiais
Defeitos da rede cristalina Vazios

58 Introdução a tecnologia dos materiais
Defeitos da rede cristalina Átomo intersticial

59 Introdução a tecnologia dos materiais
Estrutura real do ferro Defeitos da rede cristalina Discordâncias

60 Introdução a tecnologia dos materiais
Há dois tipos de soluções sólidas: solvente soluto Solução sólida substitucional  os átomos dos elementos químicos minoritários (do elemento de liga) ocupam posições regulares da rede cristalina do elemento b) Solução sólida intersticial os elementos em solução ocupam os interstícios da rede cristalina do elemento majoritário

61 Introdução a tecnologia dos materiais
Distorções causadas por soluções sólidas: b) Distorção da rede cristalina por átomos em solução sólida: átomo maior (amarelo) e átomo menor (vermelho)

62 Introdução a tecnologia dos materiais
Propriedades mecânicas Resistência Mecânica; Elasticidade; Ductilidade (Plasticidade); Dureza; Resiliência; Tenacidade.

63 Introdução a tecnologia dos materiais
Propriedades tecnológicas Usinabilidade Conformabilidade Temperabilidade Soldabilidade Sinterabilidade


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