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1 Aprendizado de Máquina Marcilio Souto DIMAp/UFRN.

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1 1 Aprendizado de Máquina Marcilio Souto DIMAp/UFRN

2 2 Motivação Em geral, é difícil articular o conhecimento que precisamos para construir um sistema de IA Na verdade, algumas vezes, não temos nem este conhecimento Em alguns casos, podemos construir sistemas em que eles mesmos aprendem o conhecimento necessário

3 3 O que é Aprendizado? Memorizar alguma coisa Aprender fatos por meio de observação e exploração Melhorar habilidades motoras/cognitivas por meio de prática Organizar novo conhecimento em representações efetivas e gerais

4 4 Aprendizado de Máquina Principal preocupação Construção de programas de computador que melhoram seu desempenho por meio de experiência Técnicas orientadas a dados Aprendem automaticamente a partir de grandes volumes de dados Geração de hipóteses a partir dos dados

5 5 Inferência Indutiva (1/2) Indução Um processo de raciocínio para uma conclusão sobre todos os membros de uma classe por meio do exame de apenas uns poucos membros da classe De maneira geral, raciocínio do particular para o geral Por exemplo, se eu noto que: Todos os pacientes com Déficit de Atenção atendidos em 1986 sofriam de Ansiedade Todos os pacientes com Déficit de Atenção atendidos em 1987 sofriam de Ansiedade... Posso inferir logicamente que Todos os pacientes que sofrem de Déficit de Atenção também sofrem de Ansiedade Isto pode ser ou não verdade, mas propicia uma boa generalização

6 6 Inferência Indutiva (2/2) De uma maneira mais formal... Para um conjunto de objetos, X={a,b,c,d,...}, se a propriedade P é verdade para a, e se P é verdade para b, e se P é verdade para c,... então P é verdade para todo X O conhecimento novo baseado em vários casos (indução) é geralmente verdadeiro desde que os sistemas estudados sejam bem comportados Se o número de objetos (exemplos) for insuficiente, ou se não forem bem escolhidos, as hipóteses obtidas podem ser de pouco valor A inferência indutiva é um dos principais métodos utilizados para derivar conhecimento novo e predizer eventos futuros

7 7 Aprendizado de Máquina - uma definição Um programa aprende a partir da experiência E, em relação a uma classe de tarefas T, com me- dida de desempenho P, se seu desempenho em T, medido por P, melhora com E Mitchell, 1997 Também chamado de Aprendizado Indutivo

8 8 Aprendizado de Máquina - Exemplo (1/2) Detecção de bons clientes para um cartão de crédito Tarefa T: classificar potenciais novos clientes como bons ou maus pagadores Medida de Desempenho P: porcentagem de clientes classificados corretamente Experiência de Treinamento E: uma base de dados histórica em que os clientes já conhecidos são previamente classificados como bons ou maus pagadores

9 9 Aprendizado de Máquina - Exemplo (2/2) Navegação de um robô Tarefa T: navegar em uma auto-estrada de quatro pistas usando sensores de visão Medida de Desempenho P: distância média viajada antes de um erro ocorrer (definido por um humano) Experiência de Treinamento E: uma seqüência de imagens e comandos de direção registrados por meio da observação de um motorista humano

10 10 Tipos de Aprendizado de Máquina (1/3) Aprendizado Supervisionado O algoritmo de aprendizado (indutor) recebe um conjunto de exemplos de treinamento para os quais os rótulos da classe associada são conhecidos Cada exemplo (instância ou padrão) é descrito por um vetor de valores (atributos) e pelo rótulo da classe associada O objetivo do indutor é construir um classificador que possa determinar corretamente a classe de novos exemplos ainda não rotulados Para rótulos de classe discretos, esse problema é chamado de classificação e para valores contínuos como regressão

11 11 Tipos de Aprendizado de Máquina (2/3) Aprendizado Não-Supervisionado O indutor analisa os exemplos fornecidos e tenta determinar se alguns deles podem ser agrupados de alguma maneira, formando agrupamentos ou clusters Após a determinação dos agrupamentos, em geral, é necessário uma análise para determinar o que cada agrupamento significa no contexto problema sendo analisado

12 12 Tipos de Aprendizado de Máquina (3/3) AM Supervisionado Não- Supervisionado ClassificaçãoRegressão k-NN Árvores de Decisão Naive Bayes Perceptron/Adaline Multi-Layer Perceptron k-NN Adaline Multi-Layer Perceptron k-means Metódos Hierárquicos SOM

13 13 Entrada: Conceitos, Instâncias, Atributos Marcilio Souto DIMAp/UFRN

14 14 Tópicos Terminologia O que é um Conceito? Classificação, associação, agrupamento, previsão numérica O que é um exemplo? Relações, flat files, recursão O que é um atributo? Nominal, ordinal, intervalar, razão Preparação da entrada ARFF, atributos, valores perdidos,...

15 15 Terminologia Componentes da Entrada Conceitos Coisas que podem ser aprendidas Instâncias Exemplos individuais e independentes de um conceito Formas mais complicadas também são possíveis Atributos Medidas de características de uma instância

16 16 Terminologia - Exemplo (1/2) Conceito Presença de câncer/Ausência de câncer Instância Amostra de tecido de paciente Atributos Valores numéricos representando niveis de expressão de X genes do tecido

17 17 Terminologia - Exemplo (2/2) g 1 g 2 g j g N- 1 g N Instância 1 Instância 2 Instância 3 Instância i Instância m Atributos Câncer Norma l Câncer

18 18 O que é um Conceito? Tipos de Aprendizado de Máquina (Objetivos da Mineração de Dados) Aprendizado supervisionado (Atividades de Predição) Classificação: previsão de classes discretas pré-definidas Regressão: previsão de um valor numérico contínuo Aprendizado não-supervisionado (Atividades de Descrição) Agrupamentos: agrupar instâncias similares em aglomerados Regras de associação (Atividades de Descrição) Detecção de associações entre atributos Mais geral que a Classificação: qualquer associação entre atributos, não apenas com uma classe específica Conceito: coisa a ser aprendida Descrição do conceito: saída do algoritmo (esquema) de aprendizado

19 19 O que é uma Instância? Definições Objeto a ser classificado, associado ou agrupado Exemplo individual e independente do conceito a ser aprendido Carecterizada por um conjunto pré-determinado de atributos Entrada para o indutor (algoritmo ou esquema de aprendizado): conjunto de instâncias ou conjunto de dados Representado como uma única relação (flat file) Forma bastante restrita de entrada Não representa relações entre objetos Forma mais comum para a maioria dos indutores

20 20 Instância - Exemplo: Árvore Genealógica Peter M Peggy F = Steven M Graham M Pam F Grace F Ray M = Ian M Pippa F Brian M = Anna F Nikki F

21 21 Árvore Genealógica Representada como uma Tabela IanPamFemaleNikki IanPamFemaleAnna RayGraceMaleBrian RayGraceFemalePippa RayGraceMaleIan PeggyPeterFemalePam PeggyPeterMaleGraham PeggyPeterMaleSteven ??FemalePeggy ??MalePeter parent2Parent1GenderName

22 22 A Relação irmã-de yesAnnaNikki ……… YesNikkiAnna ……… YesPippaIan ……… YesPamSteven NoGrahamSteven NoPeterSteven ……… NoStevenPeter NoPeggyPeter Sister of?Second person First person NoAll the rest YesAnnaNikki YesNikkiAnna YesPippaBrian YesPippaIan YesPamGraham YesPamSteven Sister of?Second person First person Closed-world assumption

23 23 Relação Completa em uma Tabela Ian Ray Peggy Parent2 Female Gender Pam Grace Peter Parent1NameParent2Parent1GenderName Ian Ray Peggy Pam Grace Peter Female Male NoAll the rest YesAnnaNikki YesNikkiAnna YesPippaBrian YesPippaIan YesPamGraham YesPamSteven Sister of? Second personFirst person If second persons gender = female and first persons parent = second persons parent then sister-of = yes

24 24 Geração de um flat file Denormalização Várias relações são usadas para formar apenas uma Possível com qualquer conjunto finito de relações Problemática: relacionamentos sem um número pré- deteminado de objetos Conceito de família nuclear Denormalização pode produzir regularidades aparentes que refletem apenas a estrutura do banco de dados Atributo Fornecedor prediz Endereço- Fonecedor

25 25 A Relação ancestral-de YesOther positive examples here YesIanPamFemaleNikki??FemaleGrace Ray Ian Peggy Parent2 Male Female Male Gender Grace Pam Peter Parent1NameParent2Parent1GenderName ? Peggy ? ? ? ? ? Peter ? ? ? ? Female Male NoAll the rest YesIanGrace YesNikkiPam YesNikkiPeter YesAnnaPeter YesPamPeter YesStevenPeter ancester of? Second personFirst person

26 26 Recursão Relações infinitas requerem recursão Técnicas apropriadas são chamadas de programação em lógica indutiva FOIL (Quilan) Problema: ruído e complexidade computacional If person1 is a parent of person2 then person1 is an ancestor of person2 If person1 is a parent of person2 and person2 is an ancestor of person3 then person1 is an ancestor of person3

27 27 O que é um atributo? Cada instância é descrita por um conjunto fixo pré-determinado de características - Atributos Na prática, porém, o número de atributos pode variar Solução possível: uma sinalizador de valor irrelevante Problema relacionado: a existência de um atributo pode depender do valor de um outro Tipos possíveis de atributos (escalas de medidas) Escalas não-métricas (qualitativas) Nominal e Ordinal Escalas métricas (quantitativos) Intervalar e Razão

28 28 Escala Nominal ou Categórica Valores são símbolos distintos que servem apenas para rotular ou identificar Atributo Sexo: Masculino e Feminino Atributo Religião: Católica, Protestante, Budismo,... Atributo Partido Político: PT, PFL, PSDB,... Não existem relações entre valores nominais - ordenação ou distância Não faz sentido o teste Masculino > Feminino Apenas testes de igualdade podem ser feitos Sexo = Masculino

29 29 Escala Ordinal Os valores podem ser ordenados os ranqueados Toda subclasse pode ser comparada com uma outra em termos de uma relação da forma maior que ou menor que Atributo Temperatura: Quente > Morno > Frio (no entanto, não faz sentido Quente + Frio ou 2*Morno) Distinção entre Nominal e Ordinal não é sempre clara Atributo Tempo: Ensolarado, Nublado, Chuvoso

30 30 Escala Intervalar Quantidades intervalares além de ordenadas, também possuem unidades constantes de medidas Diferenças entre quaisquer dois pontos adjacentes em qualquer parte da escala são iguais O ponto zero é arbitrário Soma e produto não fazem sentido As escalas intervalares mais familiares são as escalas de temperatura Fahrenheit e Celsius Cada uma tem um ponto zero arbitrário e nenhum indica uma quantia nula ou ausência de temperatura Podemos dizer que 80oF tem o dobro de temperatura de 40oF?

31 31 Escala de Razão Difere da escala intervalar por possuir um zero absoluto Todas as operações matemáticas são possíveis com medidas em escala de razão Números reais Atributo Distância: a distância entre um objeto e ele mesmo é zero Atributo Peso: os aparelhos usados para medir peso têm um ponto zero absoluto

32 32 Para que tipos específicos de atributos? Compreender os diferentes tipos de escalas de medidas é importante por duas razões O pesquisador deve identificar a escala de medida de cada atributo usado, de forma que dados não-métricos não sejam incorretamente usados como dados métricos e vice-versa Partido Político > PFL não faz sentido, enquanto que Temperatura > Frio ou Peso < 38 fazem A escala de medida é crítica ao determinar que algoritmos de aprendizado de máquina são mais apropriados

33 33 Preparação da Entrada Poblema: fontes diferentes de dados (ex., departamento de vendas, departamento de cobrança,...) Diferenças: estilos de manter os registros, convenções, períodos de tempo, agregação dos dados, chaves primárias, erros Os dados precisam ser integrados e limpos Data warehouse Denormalização não é o único problema Dados externos podem ser necessários Crítico: tipo e nível de agregação dos dados

34 34 O formato ARFF % % ARFF file for weather data with some numeric features % @relation weather @attribute outlook {sunny, overcast, rainy} @attribute temperature numeric @attribute humidity numeric @attribute windy {true, false} @attribute play? {yes, no} @data sunny, 85, 85, false, no sunny, 80, 90, true, no overcast, 83, 86, false, yes...

35 35 Tipos de Atributos no WEKA ARFF trabalha com atributos numéricos e nominais Interpretação depende do algoritmo de aprendizado Atributos numéricos são interpretados como: Escala ordinal se são usadas comparações do tipo menor-que e maior-que Escala de razão se cálculos de disntâncias são efetuados (normalização e padronização podem ser necessárias) Algoritmos baseados em instâncias definem distância entre valores nominais (0 se o valores são iguais, 1 caso contrário) Inteiros: escala nominal, ordinal, ou razão?

36 36 Valores Perdidos (Missing Values) Em geral, indicados por valores fora do escopo Tipos: desconhecidos, não registrados, irrelevantes Razões Mau-funcionamento do equipamento Mudanças na definição do experimento Incapazidade de mesuração Valores perdidos podem, de fato, significarem alguma coisa A maioria dos métodos de aprendizado não assumem isto No entanto, este tipo de informação pode ser codificado como um valor adicional

37 37 Valores Perdidos - Exemplo Value may be missing because it is unrecorded or because it is inapplicable In medical data, value for Pregnant? attribute for Jane is missing, while for Joe or Anna should be considered Not applicable Some programs can infer missing values Hospital Check-in Database.. -F2Anna -M30Joe -F27Jane NF25Mary Pregnant? SexAgeName

38 38 Valores Imprecisos Razões: os dados não foram obtidos para mineração Resultado: erros e omissões que não afetam o objetivo original dos dados (ex., idade do cliente) Erros tipográficos em atributos nominais -> valores devem ser checados para verificar consistência Erros tipográficos de mesuração em atributos numéricos -> observações atípicas (outliers) devem ser identificados Erros podem ser deliberados (e.g., código postal) Outros problemas: duplicação,...

39 39 Se familiarizando com os dados Ferramentas simples de visualização são muito úteis Atributos nominais: histogramas (a distribuição é consistente com o conhecimento do domínio?) Atributos numéricos: gráficos (alguma observação atípica óbvia?) Gráficos bi e tri-dimensionais mostram dependências Necessidade de consultar um especialista do domínio Muitos dados a inspecionar? Faz uma amostragem!

40 40 Bibliografia Witten, I. H. and Frank, E. (2005). Data Mining: practical machine learning tools and techniques with Java implementations. Chapter 2 - Input: Concepts, instances, attributes. pp. 41-60. Morgan Kaufmann. Hair-Jr., J. F. et al (2005). Análise multivariada de dados. Capítulo 1 - Introdução. pp. 23-45. Bookman.

41 41 k-NN (k Vizinhos Mais Próximos) Marcilio Souto DIMAp/UFRN

42 42 k-NN (k Nearest Neighbor) Algoritmo de aprendizado mais simples Este algoritmo suponhe que todos os padrões (instâncias) são pontos no espaço n-dimensional R n Os vizinhos mais próximos de um padrão são definidos em termos da distância Euclidiana padrão Seja um padrão x arbitrário descrito pelo vetor de características, em que a r (x) representa o valor do r-ésimo atributo de x, então a distância euclidiana entre x i e x j

43 43 k-NN (k Nearest Neighbor) Algoritmo de Treinamento: Para cada padrão de treinamento, adicione o exemplo a lista de exemplos_de_treinamento Algoritmo de Classificação: Dado um padrão (instância) de consulta x q a ser classificado Seja x 1,..., x k as k instâncias (padrões) do exemplos_de_treinamento que são mais próximos a x q Retorne Um refinamento óbvio do k-NN é ponderar a contribuição de cada dos k vizinhos de acordo com a distância do ponto x q, dando maior peso para os vizinhos mais próximos


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