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O Brasil da Primeira República

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Apresentação em tema: "O Brasil da Primeira República"— Transcrição da apresentação:

1 O Brasil da Primeira República
CAPÍTULO 2 O Brasil da Primeira República

2 CRITÉRIOS Compreender o nascimento da República no Brasil.
Identificar os primeiros atos do Presidente Deodoro da Fonseca ao assumir o governo. Caracterizar o Encilhamento. Identificar os elementos mais importantes da Constituição de 1891. Identificar os motivos que levaram à Revolução Federalista e à Revolta da Armada. Compreender a Revolução Federalista e seus desdobramentos. Definir a política do café-com-leite. Estes critérios se encontram nas páginas 30 a 36 do Livro.

3 Brasil República: Antecedentes – pág. 30 a 33
Movimento que ocorreu no século XIX (1801 – 1900) A queda da monarquia não começa em 1889, e sim, em 1870. Guerra do Paraguai (1870) Abolição da Escravidão (1888) Problemas entre D. Pedro II e as *Questões Religiosas. *A Bula Syllabus, assinada pelo papa Pio IX, em 1864, condena os princípios maçônicos, que estiveram presentes em vários acontecimentos e contribuíram para a formação da história do Brasil. Ao imperador era facultado o direito ao padroado (prerrogativa de preencher os cargos eclesiásticos mais importantes) e ao beneplácito (aprovação das ordens e bulas papais para que fossem cumpridas, ou não, em território nacional).

4 “ O Brasil está na contramão da História.”
O Brasil era o único país da América que não era republicano. “ O Brasil está na contramão da História.” “Não é a república que vem, é o império que vai” Idealizou a frase: “Ordem e Progresso” Benjamin Constant

5 IMPÉRIO CANSADO COM ESTRUTURAS COMPROMETIDAS!
CLUBES REPUBLICANOS *EVOLUCIONISTAS REVOLUCIONÁRIOS Tinham como objetivo tomar o poder pela força.

6 Eu sou o pai da Sociologia.
*EVOLUCIONISTAS Acreditavam que a República viria naturalmente sem intervenção militar. Era uma justificativa do Estado dominante Burguês. POSITIVISMO REAL POSITIVO EMPÍRICO Auguste Comte Eu sou o pai da Sociologia. CIÊNCIA

7 “O Romance é a Epopeia Burguesa.”
POSITIVISMO Influências Sociologia Filosofia Literatura Rep. Brasileira Imperialismo “O Romance é a Epopeia Burguesa.”

8 LITERATURA MOVIMENTO LITERÁRIO FOCADO NO:
- IDEALISMO, PAIXÕES HUMANAS. ROMANTISMO MORRER POR AMOR! REPRESENTAVA AS PRÁTICAS E COSTUMES DA BURGUESIA. O OBJETIVO ERA INFLUENCIAR AS PESSOAS.

9 Folhetim José de Alencar As características fundamentais e sempre presentes nos folhetins  são duas, uma relacionada à forma e outra ao conteúdo. A primeira diz respeito à sua periodicidade, isto é, não aparece inteiro em um jornal e/ou revista, é dividido em capítulos, sendo necessário esperar a próxima edição do meio de comunicação para acompanhar o texto.

10 Explora a temática do casamento como forma de ascensão social, dando início a uma discussão sobre certos valores e comportamentos da sociedade carioca da segunda metade do século XIX. A história se passa na época da colonização do Brasil, nos anos de 1603 e Peri era um jovem índio guarani, da tribo goitacá, que salva a vida da jovem Cecília e se torna amigo da moça. Quando os aimorés tomaram a casa de Dom Antonio, Peri fugiu com Cecília numa canoa, e Dom Antonio explodiu a casa e o rochedo morrendo junto com a família, os aventureiros e todos os inimigos. No caminho para o Rio de Janeiro Cecília percebeu que amava Peri e uma terrível enchente ameaçava matar os dois, mas Peri arranca uma palmeira do chão com os próprios braços, e navegando nela os amantes se beijam e se salvam.

11 O objetivo era mostra a realidade do proletariado.
REALISMO Surgiu na França O objetivo era mostra a realidade do proletariado. Fez parte do movimento republicano. Através de suas obras começou a conscientizar os brasileiros sobre a República. Obras: Dom Casmurro Quincas Borba Memórias póstumas de Brás Cubas Machado de Assis

12 Dom Casmurro A história se passa por volta de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. O narrador realiza uma trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o Engenho Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos, onde passou sua infância e conheceu Capitu (Capitolina). Bentinho e Capitu casam-se em 1865 e separam-se Depois de alguns anos tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel, cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário. Bento enxerga no filho a figura do amigo recém-falecido, afogado na praia, e fica convencido de que fora traído pela mulher, o que faz Bento recorrer ao suicídio. Neste momento Ezequiel entra em seu escritório, e Bento decide matar a criança, desistindo no último momento. Ao invés disso, fala ao garoto que não é seu pai, e Capitu escuta tudo, lamentando-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade.

13 NATURALISMO O HOMEM NÃO PASSA DE UM ANIMAL! OBRAS: - O MULATO
- O CORTIÇO “Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; (...) ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.” (O CORTIÇO)

14 CONSTRUÇÃO DE ICONOGRAFIA
O ROMANTISMO DEU TODA A CONSTRUÇÃO NATURALISTA DA NOSSA REPÚBLICA. CONSTRUÇÃO DE ÍDOLOS CONSTRUÇÃO DE ICONOGRAFIA O objetivo era mostrar uma República diferente da realidade implantada. O povo assistiu a tudo “bestializado”, sem entender o que estava acontecendo. A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NÃO FOI POPULAR, FOI UM PROCESSO ELITISTA.

15 GOVERNO PROVISÓRIO – (1889-1891)
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 15 DE NOVEMBRO DE 1889 OBRA QUE É POSSÍVEL PERCEBER ESSE MARCO HISTÓRICO: ESAÚ E JACÓ Uma personagem é Republicana e a outra Monarquista. (Machado de Assis) GOVERNO PROVISÓRIO – ( )

16 MARECHAL DEODORO DA FONSECA
CONVOCOU ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE. 1891 – PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA. CENTRALIZOU A POLÍTICA EM SUAS MÃOS. POLÍTICA DO ENCILHAMENTO RENÚNCIA À PRESIDÊNCIA EM NOVEMBRO DE 1891.

17 POLÍTICA DO ENCILHAMENTO
Ministro da Fazenda Rui Barbosa Ampliou o volume de papel-moeda, que visava facilitar o pagamento dos trabalhadores assalariados. Expandiu o crédito para a agricultura e para a indústria. Resultados: Com a facilidade de crédito, muitas empresas, várias “fantasmas”, começaram a surgir. Problemas na bolsa de valores. Crise econômica

18 A constituição (1891): República Federativa com autonomia para os estados. 3 poderes: executivo, legislativo (bicameral) e judiciário. Voto universal masculino (excluindo-se mulheres, menores de 21 anos, analfabetos, mendigos, padres e soldados); Voto aberto. Eleições diretas (excetuando-se a primeira eleição presidencial, vencida por Deodoro). Fase Constitucional (1891):

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20 Fase Constitucional (1891):
Atritos entre o presidente (avesso à ideia de democracia ou oposição) e o parlamento (controlado majoritariamente por cafeicultores desejosos de maior descentralização política). Nov/1891 – Deodoro fecha o congresso e decreta Estado de Sítio. Reação de diversos setores contra o gesto do presidente: cafeicultores, setores do exército, greve de trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil e marinha . Deodoro renuncia. Proclamação da República, por Henrique Bernardelli.

21 O governo Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894):
Consolidador da República (apelidado de “Mal. de Ferro” devido a firmeza de suas atitudes em relação a seus opositores); Medidas populares no RJ (apoio popular): redução de aluguéis, construção de casas populares, destruição de cortiços e eliminação de imposto sobre a carne para baixar o preço;

22 Revolução Federalista (RS 1893 – 1895):
PRR – Júlio de Castilhos: “castilhistas” ou “pica-paus”, defensores de uma república positivista ultra-centralizada.* X PF – Gaspar Silveira Martins: “maragatos”, defensores de maior autonomia para o poder legislativo e descentralização política. Alguns eram antigos membros do partido liberal durante a monarquia, por isso, eram identificados como partidários da monarquia. Floriano apóia o PRR de Júlio de Castilhos; Revolta também conhecida com “Revolução da Degola”. Revolta da Armada (RJ 1893): novamente a marinha se opõe ao presidente e ameaça bombardear o RJ. Floriano compra navios dos EUA e reprime os revoltosos. Os revoltosos da armada chegaram a se unir aos federalistas do RS. Ambos foram derrotados.

23 Federalistas em 1894

24 O encouraçado entre 1890 e 1899.

25 A República Oligárquica (1894 – 1930)
OLIGARQUIA = Governo de poucos. Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região sudeste, especialmente de SP e MG. No âmbito regional, outras oligarquias ligadas ao setor rural estavam no poder. Estrutura Política: Política do Café-com-Leite: – Oligarquias de SP e MG (as duas mais poderosas do país) alternavam-se na presidência da República. Oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministérios, como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros.

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27 Fraudes eleitorais ou manipulação de resultados:
Política dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir de Campos Sales 1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e a não interferência de ambos em seus governos. Coronelismo: poder local dos coronéis (nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos). Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em troca de financiamentos obras infra-estruturais como barganha política. Quanto maior o “curral eleitoral” (número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder. Fraudes eleitorais ou manipulação de resultados: Clientelismo – voto em troca de pequenos favores ou “presentes”. – Voto de Cabresto – voto a partir de intimidações pessoais. Manipulação de dados com votos repetidos e/ou “criação” de eleitores fantasmas. “Degola” política em caso de vitória de opositores: não reconhecimento e titulação da vitória por parte da Comissão Verificadora de Poderes.

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29 Café: principal produto (Exportação). Funding Loan (1898):
Estrutura Econômica: Café: principal produto (Exportação). Funding Loan (1898): Renegociação da dívida brasileira. Novo empréstimo. Suspensão de juros por 3 anos. 13 anos para início do pagamento e 63 anos para a quitação integral. Garantias: receitas da alfândega do RJ e demais se necessário, receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil e do serviço de abastecimento de água do RJ. Retirada do meio circulante e queima de moeda. Convênio de Taubaté (1906): Plano de valorização artificial do café; Governo comprava os excedentes de café e estocava. Diminuindo a oferta do produto, seu preço mantinha-se estável. O governo contraía empréstimos para comprar esse excedente. Cobrava-se impostos para equilibrar as contas do governo e honrar compromissos. O país se endividava e ampliava sua dependência com o exterior. O governo almejava vender o estoque de café quando a procura aumentasse, no entanto, isso nunca ocorria, então o café estragava e o governo amargava prejuízos. O bolso dos cafeicultores estava salvo. Privatização do lucro e socialização das perdas.

30 Conflitos sociais: Movimentos Messiânicos:
Guerra de Canudos (BA 1896 – 1897): Antônio Conselheiro (líder). Causas: miséria crônica da população nordestina, má distribuição de terras, descaso com o trabalhador rural, seca, aumento de impostos, separação entre religião e Estado decorrente da proclamação da República. Camponeses seguem Antônio Conselheiro, formando o Arraial de Canudos (ou Arraial do Belo Monte), no interior da BA. Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos.

31 Mulheres e crianças, seguidoras de Antônio Conselheiro, presas durante os últimos dias da guerra.

32 Canudos em 1897. Fotografia de Flávio de Barros, fotógrafo do Exército.

33 Pintura retratando Canudos antes da guerra.

34 Antônio Conselheiro morto, em sua única foto conhecida, tirada por Flávio de Barros no dia 6 de outubro de 1897.

35 Governo republicano + Coronéis + Igreja unem-se contra Canudos.
Campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando Canudos ao retorno da monarquia. Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada. Fonte bibliográfica freqüentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.

36 Revolta de Juazeiro (CE – 1913):
Líder: Padre Cícero. Causa: Intervenção do governo central no Ceará, retirando do poder a tradicional família Accioly (Política das Salvações). Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família. Prestígio político do Padre Cícero aumenta consideravelmente, e a família Accioly retoma o controle do Estado do Ceará.

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38 Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916):
José Maria (líder). Causas: exploração de camponeses, concessão de terras e benefícios para empresas inglesas e americanas que provocaram a expulsão e marginalização de pequenos camponeses. Origem do nome: região contestada entre os estados de Santa Catarina e Paraná. Assim como Canudos, os participantes foram violentamente massacrados. Monge João Maria

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42 Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940):
Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos. Principais bandos: Lampião e Curisco Causas: miséria crônica da população nordestina, seca, má distribuição de terras, descaso do Estado e dos coronéis para com os mais pobres, violência. Mito do “Robin Hood”. Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante e exterminados um a um. Eram os únicos que despertavam medo nos coronéis, justamente por não terem perspectiva de melhorar sua condição e portanto não precisar temer o desrespeito das leis vigentes Virgulino Ferreira da Silva -Lampião

43 Grupo de Lampião mortos e decapitados expostos em praça pública

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