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PublicouDiogo de Paiva Benke Alterado mais de 8 anos atrás
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Centro de Ensino Nicolau Dino Alunos: Isadora Lins
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Tudo aconteceu numa noite sombria de Paris...
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Num bilhar sujo, a direita da rua principal jogávamos eu e Artur.
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Era uma figura loira e mimosa como a de uma donzela, faltava apenas uma bola para ele ganhar e a mim nem sei quantas.
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Arthur fez com que eu errasse a bola, desviando e a raiva subiu minha cabeça...
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Começamos uma discussão, gritos e logo acertei uma bofetada, ele pegou seu punhal e veio em minha direção bufando, mas a atendente nos separou...
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Ele arremessou sua luva acertando meu rosto, insulto por insulto teria que ser sangue por sangue.
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Continuamos a discutir já apaziguados pela atendente em busca de um acordo...
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Ele propôs um duelo, arquei me antiquado porem lhe perguntei sobre as armas, ele me disse que eu saberia no lugar a testemunha somente a noite e à hora naquele momento...
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Entramos num acordo e saímos abraçados a caminho de seu hotel.
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Caminhamos tranqüilos porem ressabiados, fingindo não saber o que estava por vir.
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Chegando ao hotel após abrirem a porta entramos. Artur então me conduziu a seus aposentos
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Artur vestiu seu palito e eu já meio ébrio atirei-me em seu sofá. “Um bofetão e uma luva atirados na face de um homem são modos que só o sangue lava, por isso um duelo de morte”.
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Artur escreveu uma carta para entregar a sua mãe e colocou em seu bolso caso ele morresse, enquanto isso ele colocou outro papel cujo receptor não foi revelado.
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O louro então pegou duas pistolas uma carregada e outra não, e avisou que se morresse era pra mim ficar com seu anel. Peguei minha boina e sai...
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Era meia noite, Artur mostrou minhas duas pistolas, uma delas carregada e outra não hesitei e escolhi a da direita sem tocá-lo. Após ele pegar sua arma nos afastamos.
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Um tiro seco quebrou o silêncio e lá estava ele sem vida, no chão.
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Ainda meio nervoso comecei a revirar seus bolsos atrás da carta e do bilhete. Após achá-los guardei no bolso. Peguei seu anel e chutei o moribundo. Logo após peguei a arma do crime e escondi.
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Li os bilhetes, um era indicado a sua mãe e o outro dava coordenadas de um apartamento com uma frase embaixo “Encontraras a porta aberta”, me dirigi ao local.
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Quando abri a porta não sabia o que pensar, tava tudo escuro e ao sentar-me na cama vi somente um vulto e caminhei em direção a ele sem hesitar me aproximei uma mão acetinada me tocou e a porta fechou.
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Após a noite maravilhosa, topei com um homem na porta. Ele me agarrou então eu o matei sufocado.
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Após a briga resolvi arrastar o corpo para a luz para ver quem era o sujeito que havia matado, chegando perto comecei a ver traços familiares era sangue do meu sangue, meu irmão.
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Corri para o quarto não consegui acreditar no que estava vendo.
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Era minha irmã...
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