Higiene e Segurança do Trabalho

Apresentação em tema: "Higiene e Segurança do Trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 Higiene e Segurança do Trabalho
Professor amandio p. dias Araujo Aula 2

2 INTRODUÇÃO O que nos trouxe o “desenvolvimento tecnológico da humanidade”? Benefícios Conforto, praticidade, comodidade etc.

3 INTRODUÇÃO O que nos trouxe o “desenvolvimento tecnológico da humanidade”? Malefícios. Maior “exposição” do trabalhador nos locais de trabalho.

4 INTRODUÇÃO O que é necessário para que tenhamos disponíveis para o consumo os bens materiais que não se encontram na natureza? Passem por um processo de produção. Processos de trabalho

5 INTRODUÇÃO Processos de trabalho esse que... Evento indesejável
Improdutividade

6 histórico Grécia Antiga - Hipócrates fez algumas referências ao chumbo na saúde humana. Revolução Mercantil no século XIV - o médico Ulrich Ellenbog detectou a toxidade do monóxido de carbono, mercúrio e ácido nítrico. No século XVIII - o médico italiano Bernardino Ramazzini, publica em seu livro “As Doenças dos Artesãos”.

7 histórico Revolução Industrial e o crescimento do Capitalismo industrial (Leis de Proteção à Saúde dos trabalhadores). Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes (1802) e Lei das Fábricas (1833): Ambas Leis inglesas estabeleciam restrições como a jornada máxima de doze horas e idade mínima de nove anos para trabalhar nas indústrias. Século XX: Desenvolvimento da Administração Científica, a partir das contribuições de Taylor.

8 histórico FATOS IMPORTANTES DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL
Criação e regulamentação das CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A criação da CIPA é, por assim dizer, o início da fase institucional de busca da prevenção dos acidentes do trabalho. A CIPA surgiu de uma recomendação do OIT (Organização Internacional do Trabalho) em 1921 e transformou-se em determinação legal no Brasil em 1944, vinte e três anos depois (decreto-lei 7036, artigo82). A CLT, em sua redação original, não continha qualquer dispositivo referente ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, nas empresas. Este serviço foi instituído pelo Decreto-Lei n0 229, de 28 de Fevereiro de 1967. Em 27 de Julho de 1972 ,pela Portaria n0 3237, o Ministério do Trabalho dispôs sobre a constituição e funcionamento deste serviço.  A Portaria n0 3237 foi substituída pela Portaria n0 3460, de 31 de dezembro de 1975, que vigorou até 08 de Junho de 1978, quando entrou em vigor a Portaria n0 3214, que vigora até hoje.  

9 histórico 2008 - O Decreto nº 6.341, de 3 de janeiro alterou a nomenclatura das Delegacias Regionais do Trabalho para Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, das Subdelegacias do Trabalho para Gerências Regionais do Trabalho e Emprego e das Agências de Atendimento para Agências Regionais. As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego passaram a ser competentes pela execução, supervisão e monitoramento de todas as ações relacionadas às políticas públicas afetas ao Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 – Normas Regulamentadoras

10 Segurança do trabalho Definição
Conjunto de técnicas e métodos, oriundos das diversas áreas da Engenharia. Objetivos Eliminar ou controlar os riscos que possam levar a acidentes do trabalho. Propósito Foi desenvolvida, tanto para preservar a saúde dos trabalhadores, como também para aumentar e melhorar a eficiência da produção. Controle/eficiência Saúde Segurança

11 Funcionamento correto do conjunto de células do corpo
Saúde...? Funcionamento correto do conjunto de células do corpo Equilíbrio intelectual e emocional A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças, ou seja, bem-estar biopsicossocial. Relacionamentos

12 EFICIÊNCIA...? Atingir o resultado planejado.
Eficiência trata de como fazer, não do que fazer. Trata de fazer certo a coisa, e não fazer a coisa certa. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade, em fazer mais com o mínimo de recursos possíveis. Qual a diferença entre eficiência e eficácia? A eficácia trata do que fazer, de fazer as coisas certas, da decisão de que caminho seguir. Eficácia está relacionada à escolha e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de forma produtiva leva à eficiência.

13 DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Segurança do trabalho

14 Compromisso relativo a proteção de exposição a um risco
Possibilidade de perigo, condição de uma variável que tem potencial suficiente de causar um dano. RISCO SEGURANÇA PERIGO Exposição relativa a um risco, que pode materializar-se em um dano. Compromisso relativo a proteção de exposição a um risco DANO Materialização de uma lesão, por falta de controle de um risco.

15 QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO
acidente de trabalho Legal: É aquele que decorre do exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho ou até mesmo a morte. Prevencionista: Toda ocorrência não programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar dano físico e/ou funcionais, ou morte no trabalhador e/ou danos materiais e econômicos à empresa. QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO Total 2008 2009 2010

16

17 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO
Teoria da culpa: entende que Acidente do Trabalho é um crime qualquer. Atos inseguros: são todos aqueles praticados pelo trabalhador, devido à sua atividade no trabalho. É o comportamento do trabalhador, consciente ou inconsciente, que pode leva-lo a sofrer uma lesão pessoal causada por uma exposição a um determinado risco. Fator pessoal de insegurança: é a causa relativa ao comportamento humano que propicia a ocorrência de acidentes como, por exemplo, doença na família, excesso de horas extras, problemas conjugais etc.

18 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO

19 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO

20 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO
Fim do Ato Inseguro Através da Portaria n° 84/09, o Ministério do Trabalho corrigiu um antigo erro. A expressão "ato inseguro", contida na alínea "b" do item 1.7 da NR 1, foi retirada da regulamentação, assim como os demais subitens que atribuíam ao trabalhador a culpa pelo acidente de trabalho. O novo texto esclarece a possibilidade da divulgação de ordens de serviço sobre Segurança e Saúde por meios alternativos como, por exemplo, cartazes, comunicados e meios eletrônicos. Na opinião do médico do Trabalho e especialista em análise de acidentes do trabalho, IIdeberto Muniz de Almeida, a aprovação desta alteração representa a desconstrução das práticas de atribuição de culpa às vítimas de acidentes. "Não se trata apenas de uma mudança restrita aos instrumentos legais. Isso significa que o MTE retomou seu trabalho de incentivo à prevenção de acidentes, incluindo novas propostas de formação e de atualização de seus auditores fiscais", considera Almeida. 

21 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO
Teoria da culpa: entende que Acidente do Trabalho é um crime qualquer. Condições inseguras: são aquelas que comprometem de alguma forma a segurança do trabalhador, devido a defeitos de máquinas, equipamentos, processos de trabalho ou riscos ambientais não controlados.

22 EVOLUÇÃO DAS TEORIAS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO
Teoria do Risco profissional: fruto do exercício de uma determinada atividade produtiva; Teoria do Risco social (da atual Legislação brasileira sobre Acidentes de Trabalho): trata o Acidente de Trabalho como um acontecimento do processo produtivo necessário à reprodução/ bem-estar de toda a coletividade, e não somente da empresa contratante.

23 Higiene do trabalho (ocupacional)

24 higiene do trabalho Definições...
Segundo a OIT Higiene do Trabalho é: a ciência ou arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de Riscos Ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. É a ciência que se dedica ao reconhecimento, avaliação e controle dos Riscos Ambientais que podem ocasionar alteração na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador.

25 Fases da higiene do trabalho
Antecipação Projeto Reconhecimento Qualitativa Higiene do Trabalho Controle Qualitativo Avaliação Quantitativa ou qualitativa

26 Fases da higiene do trabalho – ciclo pdca

27 Riscos ambientais Definição
São condições cercadas de elementos ou substâncias nos diversos ambientes humanos, que quando encontrados acima dos limites de tolerância, que podem causar danos á saúde das pessoas.

28 LIMITE DE TOLERÂNCIA Definição
A NR 15 define como sendo a “concentração máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que causará dano á saúde do trabalhador durante sua vida laboral.”

29 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Riscos Ambientais Ergonômico e Acidente Químico, físico e biológico Riscos Ocupacionais

30 Mensagem Realidade de hoje... QUANTO VOCÊ VALE PARA ALGUMAS PESSOAS? Um famoso conferencista começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares.  Numa sala com 200 pessoas, ele perguntou: - Quem quer esta nota de 20 dólares?  Mãos começavam a erguerem-se quando ele disse: - Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem - me fazer isto.  Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez: - Quem ainda quer esta nota?  As mãos continuaram erguidas. - Bom! - disse ele - e se eu fizer isto?  E deixou a nota cair, pisou nela e começou a esfregá-la contra o chão.  Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou: - E agora? Quem ainda quer esta nota? Todas as mãos permaneceram erguidas.  Meus amigos, todos devemos aprender está lição:  Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela sempre valerá 20 dólares e, continuou:  Pois é! Essa situação também se dá conosco... Nos dias atuais.  Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos por decisões que tomamos ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos.  E, assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância.  Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor perante Deus.  Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a nossa importância, a nossa valia.  O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que somos.  E somos muito especiais, porque somos profissionais. Autor desconhecido