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PublicouCarla Azenha Mota Alterado mais de 8 anos atrás
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CLASSE TREMATODA Família Fasciolidae (Fasciola)
Família Dicrocoelidae (Eurytrema) Família Schistosomatidae (Schistosoma)
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CLASSE TREMATODA Conceitos Básicos
Platelmintes com aspecto de folha (maioria). Corpo não segmentado. Cutícula nua ou espinhosa. Tubo digestivo incompleto. Ectoparasitos ou endoparasitos. Hermafroditas (exceção: Schistosoma spp.). Ciclo evolutivo heteroxeno ou monoxeno.
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CLASSE TREMATODA - Morfologia Geral
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CLASSE TREMATODA - Sistema Digestivo
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CLASSE TREMATODA - Sistema Excretor
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CLASSE TREMATODA - Sistema Nervoso
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CLASSE TREMATODA - Sistema Genital Masculino
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CLASSE TREMATODA - Sistema Genital Feminino
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CLASSE TREMATODA - Fases do Ciclo Evolutivo
Ovo: Geralmente arredondado, oval ou alongado, coloração castanho-clara. Miracídio: Alongado, ciliado, com cone de penetração na extremidade anterior. Esporocisto: No interior do molusco (HI); é um saco sem cílios e repleto de células germinativas. Rédia: ~ esporocisto, possui um orifício na parte anterior por onde saem as cercárias. Cercárias: Móveis, com 2 ventosas e cauda muscular (bifurcada ou não). Metacercária: Cercária encistada.
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CLASSE TREMATODA - Ovo
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CLASSE TREMATODA - Miracídio
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CLASSE TREMATODA - Esporocisto
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CLASSE TREMATODA - Rédia
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CLASSE TREMATODA - Cercária
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CLASSE TREMATODA - Metacercária
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FAMÍLIA FASCIOLIDAE - Gênero Fasciola
Principal Espécie: Fasciola hepatica. HDs: Ovinos, bovinos, mamíferos, homem. HIs: Caramujos do gênero Lymnaea (L. columella).
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Fasciola hepatica Localização: Distribuição: Mundial.
Adultos: Ductos biliares. Jovens Imaturos: Parênquima hepático. Eventualmente podem ser encontrados em localizações erráticas ou ectópicas = Pulmões e Útero. Distribuição: Mundial.
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Fasciola hepatica Identificação
Forma jovem no parênquima hepático: 1-2 mm compr., forma de lanceta. Adultos nos ductos biliares: Formato de folha, 3,5 cm compr. X 1 cm larg., extremidade anterior cônica. Tegumento recoberto por espinhos que se projetam para trás. Ventosa oral e ventral.
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Fasciola hepatica Identificação (Continuação)
Sistema Digestivo: Abertura oral, faringe, esôfago e um par de cecos intestinais. Hermafroditas: Autofertilização e fertilização cruzada. Alimentação: Sangue ou fragmentos tissulares; metabolismo anaeróbico. Ovo: Oval, operculado, amarelo, grande, embrionado.
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Fasciola hepatica - Morfologia
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Fasciola hepatica - Morfologia
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Fasciola hepatica - Ciclo Evolutivo
- Um miracídio 600 metacercárias (pedogênese). - Longevidade: Em ovinos = vários anos; em bovinos < 1 ano. Ciclo completo = 17 a 18 semanas. PPP: 10 a 12 semanas
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Fasciola hepatica Epidemiologia Determinada basicamente por 3 fatores:
Habitats adequados para os caramujos ( locais de correteza lenta > lagos, canais de irrigação, açudes , tanques). T°C. Umidade. Ovos e metacercárias podem sobreviver durante o inverno. Em áreas endêmicas, as manifestações clínicas surgem em ovinos adultos, mas não em bovinos adultos.
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Fasciola hepatica Epidemiologia (Continuação)
Outros mamíferos (equinos, asininos, veados, suínos e coelhos) podem servir como reservatórios para ovinos e bovinos. O homem pode infectar-se em situações específicas. Ecótopos de hortaliças (Agrião) A estreita relação com cultivos de arroz > semelhante na Austrália e no Japão
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Epidemiologia Os surtos de fasciolose aguda podem estar associados à infecção por Clostridium oedematiens tipo B em ovinos causando Hepatite necrótica e o tipo D em bovinos C. haemolitycum > hemoglobinúria bacilar. Região Sul Região Sudeste. Santa Catarina SC (15%) Vale do Itajaí e Litoral RS: maior incidência na fronteira c/ Uruguai: L. viatrix Capivara, ratão-do-banhado, rato d’água e lebre = reservatórios silvestres.
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Fasciola hepatica Epidemiologia
SP Vale do Paraíba (6,7%) e Vale do Ribeira: Precipitação pluvial tem maior influência, além da sua topografia, do manejo e biologia. SP Lymnea columella Rio de Janeiro (13%) litoral L. cubensis DEZ-JAN = atividade dos caramujos (chuvas). MAR-NOV = atividade das formas evolutivas (seca). MG: Casos da doença. Canais do Rio São Francisco e regiões do Pantanal: Lymnea spp. A doença não é letal para Bovinos e raramente apresentam a forma aguda. Já os Ovinos sofrem bastante e não adquirem resistência através dos processos imunológicos humorais e celulares. Ovinos jovens e adultos > 20% mortes na F. aguda.
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Fasciola hepatica - Diagnóstico
Clínico.Difícil Confundida c/ outras doenças Epidemiológico. Necroscópico. Laboratorial Métodos Diretos: Exame de fezes; Avaliação dos níveis plasmáticos de enzimas hepáticas. (GLDH) Glutamato e (GGT) gama glutamil transpeptidase Métodos Indiretos: ELISA (fast / dot); Hemaglutinação passiva.
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Fasciola hepatica - Controle
Redução das populações de caramujos: Drenagem das áreas de pastejo, uso de molusquicidas (sulfato de cobre, n-tritil morfolina). Cercar e isolar terrenos úmidos e encharcados, lagos, brejos. Uso de anti-helmínticos.(C. Químico) Identificar os piquetes infectados > utilização de animais rastreadores = Ovinos Controle Físico (drenagem) Combate Molusco Biológico p/ predadores (patos, peixes, marrecos, fungos, algas tóxicas, e outros) no Combate ao Molusco (HI)
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Fasciola hepatica - Controle
SP/RJ (Vale do Paraíba): Pico de metacercárias = fevereiro (chuvas) Pico de L. columella = agosto (seca) Tratamentos Por 2 anos consecutivos; no 3º ano somente em maio e agosto. Imunização Vacina c/ metacercária irradiada Co60 Proveniente do Antígeno Sm 14 da vacina contra esquistossomose humana.
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FAMÍLIA DICROCOELIIDAE - Gênero Eurytrema
Principal Espécie: Eurytrema pancreaticum Eurytrema coelomaticum (BRASIL). HDs: Ruminantes e raramente suínos e homem. 1º HI: Caramujo terrestre: Bradybaena. 2º HI: Grilo ou gafanhoto arborícola.
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Eurytrema pancreaticum
Localização: Adultos nos ductos pancreáticos. Distribuição: Ásia e América do Sul. Identificação:
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Eurytrema pancreaticum - Ciclo Evolutivo
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Eurytrema pancreaticum - Patogenia e Sintomatologia
Fibrose e atrofia do pâncreas = pancreatite crônica. Inflamação dos canais pancreáticos, do tec. glandular adjacente = substituído por tec. conj. Focos de necrose. As ilhotas pancreáticas raramente são destruídas.
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Eurytrema pancreaticum
Diagnóstico: Exame parasitológico de fezes. Sedimentação Necrópsia: adultos nos ductos. Tratamento: Não se conhece de forma eficaz.
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