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INOBJETIVIDADE DA EXISTÊNCIA

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Apresentação em tema: "INOBJETIVIDADE DA EXISTÊNCIA"— Transcrição da apresentação:

1 INOBJETIVIDADE DA EXISTÊNCIA
A EXISTÊNCIA E COMUNICAÇÃO; A ORIENTAÇÃO.

2 Objetivos “Apresentar a inobjetividade da existência como ponto central do pensamento de Karl Jaspers”.

3 A inobjetividade da existência:
A existência não pode ser identificada com um ser empírico; Eu sou existência enquanto não me torno objeto.

4 Eu sou a minha situação e essa é realidade intranscendível:
O homem não é dado de fato – “Ele pode Ser”; Sua escolha está dentro da possibilidade de sua “situação”; O meu eu é idêntico ao lugar da realidade em que me encontro; Eu não posso ser senão o que sou e não posso me tornar senão o que sou; A única escolha autêntica está na consciência e na aceitação da situação em que se está.

5 Citemos Jaspers: “O meu eu é idêntico ao lugar da realidade em que me encontro. A minha situação se identifica comigo mesmo, pois não posso ser senão o que sou e não posso me tornar senão o que sou: Eu estou em situação histórica se me identifico com uma realidade e com a sua tarefa imensa (...). Eu posso pertencer somente a um único povo, posso ter apenas estes genitores e não outros, posso amar somente uma única mulher. Claro, eu posso trair. Mas, se eu traio (tentando pertencer a outro povo, amando outra mulher, desconhecendo os meus genitores), estou traindo a mim mesmo, já que eu sou a minha situação e essa é realidade intranscendível. Eu só posso me tornar o que sou. E a única escolha autêntica está na consciência e na aceitação da situação em que se está. A liberdade não é o instrumento das alternativas, ela se assemelha ao amor fati de Nietzsche”.

6 O NAUFRÁGIO DA EXISTÊNCIA E OS SINAIS DA TRANSCENDÊNCIA
Inobjetivável; Historicidade, isto é, “situação”; a) Resultados da iluminação da existência b) Resultados nos dado pela razão. O que mostra que existência e razão Não são duas potências em luta, mas Que cada qual existe em virtude da Outra e, no ato de se compenetrarem, Se dão reciprocamente realidade e Clareza.

7 Existência e razão: Uma completa a outra (uma existe em virtude da outra); Existência = realidade X razão = clareza: Remete necessariamente à transcendência; A existência consciente percebe que toda coisa tem um fim No fim, o que há é o naufrágio. Ouçamos Jaspers: “Se o olhamos do ponto de vista das ciências, naufraga o próprio mundo enquanto Ser-aí, pela razão de que não pode ser compreendido por si mesmo e com base em si mesmo”.

8 Citemos Jaspers Afirma ele:
“As metas alcançadas com a mudança das condições sociais tornam-se insustentáveis e caem por terra. Todas as possibilidades nas quais se pode pensar acabam se exaurindo. Os vários segmentos da vida espiritual se extinguem. Tudo o que foi grande acabou por se perder”.

9 Os entes do mundo como sinais da transcendência:
1. Não nos dão a conhecer a transcendência; 2. Remetem-nos a transcendência como ao “Outro” do qual são portadores; 3. Pela existência “aclarada” da razão, o mundo e os entes do mundo constituem a linguagem cifrada da transcendência. A transcendência e as situações limites: 1. O termo limite indica algo que transcende a existência: a) Estou sempre em situação determinada b) Não posso viver sem luta, sem dor e sem morrer.

10 Situações limites: 2. As situações limites não sofrem mudanças substanciais, mas apenas fenomênicas; 3. São como muro, contra o qual nos chocamos e naufragamos; 4. Vejamos o que afirma Jaspers: “Situações como as de estar sempre em determinada condição, de não poder viver sem luta e sem dor, de ter que assumir uma culpabilidade irremediável, de ter que morrer, constituem o que eu chamo de situações-limites.

11 Continuação... Elas não sofrem mudanças substanciais, mas apenas fenomênicas. E, em relação ao nosso ser, têm caráter definitivo. Elas não são transparentes: em nosso ser, não nos é dado perceber nada além delas. Elas são como muro, contra qual nos chocamos e naufragamos. De nossa parte, não podemos modificá-las, mas apenas levá-las à clareza” (...). 5. Não podemos modificá-las, mas apenas levá-las à clareza; 6. O verdadeiro eu não pode sustentar-se por si só – abre-se à transcendência “Sem transcendência, não há existência”.

12 A EXISTÊNCIA E COMUNICAÇÃO
A transcendência é inatingível para o conhecimento científico: Ela se revela nos ‘sinais’ das situações-limites e do naufrágio da existência. Como ler essa linguagem cifrada? É lida na intimidade da própria existência Por isso, enquanto a verdade científica é objetiva e anônima, a verdade filosófica é existencial e singular. “Deus é sempre o meu Deus: eu não o tenho em comum com os outros homens”.

13 Mas, se a verdade filosófica tem suas raízes no profundo da existência singular, como se pode transmiti-la aos outros e com que razões pode ser selecionada e aceita? Verdades que: a) Tem raízes no profundo da existência singular; b) Como pode ser transmitida; c) Como pode ser aceita. A verdade ou transcendência: (todas as filosofias a buscam) a) Nunca é posse exclusiva de um ponto de vista; b) Ligada à existência singular, por isso é única; c) A razão é o patamar comum de toda singularidade; d) Não se chega nunca a uma verdade definitiva.

14 O papel da filosofia: O que o filósofo dá, (...) “não é uma verdade definida: avançando por caminho sem garantias, ele defende sempre a possibilidade da comunicação entre as verdades das existências singulares”. Afirma ainda Jaspers: “Em oposição a um suposto conhecimento total, a filosofia tem o dever de manter acesa a faculdade do pensamento independente e, a consequência independência do indivíduo, que o poder totalitário procura sufocar”.

15 Não há para ninguém posse da verdade:
“Os sistemas totalitários presumem conhecer todo o curso da história e fundamentam a sua planificação total com base nesse conhecimento total. Mas, como não é possível para ninguém, nem mediante o conhecimento, nem mediante a ação, captar a totalidade do mundo, aquele que, apesar disso, tenta fazê-lo deve, consequentemente, conquistar o mundo com a força, mas o fará como assassino que se apossa de cadáver e não como homem que procura entrar em relação com outros seres humanos para construir um mundo comum”.


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