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O existencialismo de Sartre

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Apresentação em tema: "O existencialismo de Sartre"— Transcrição da apresentação:

1 O existencialismo de Sartre
(RAÍZES:fenomenologia de Husserl e em 'Ser e Tempo' de Heidegger) O existencialismo sartriano procura explicar os aspectos da experiência humana. Sistematizada em dois livros: "O ser e o nada" e "Crítica da razão dialética”.

2 VIDA É ENTENDIDA COMO UM PROJETO QUE SE REALIZA PELAS ESCOLHAS

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4 O mundo é povoado de seres Em-si.
O Em-si (fenomenologia e o existencialismo) O mundo é povoado de seres Em-si. São objetos existente no mundo e que possui uma essência definida. Uma caneta, por exemplo, é um objeto criado para suprir uma necessidade: a escrita.

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6 Um ser Em-si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo
Um ser Em-si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é. Os objetos do mundo apresentam-se à consciência humana através das suas manifestações físicas (fenómenos).

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8 O Para-si A consciência humana é um ser com forma diferente, possui conhecimento de si e do mundo. É o Para-si faz relações temporais e funcionais entre os seres Em-si e ao fazer isso constrói um sentido para o mundo em que vive.

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10 O Para-si não tem uma essência definida
O Para-si não tem uma essência definida. Ele não é resultado de uma idéia pré-existente. Diferente dos seres em-si que possuem essencia definida

11 O existencialismo sartriano é ateu, não admite a existência de um criador que tenha predeterminado a essência e os fins de cada pessoa.

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13 Durante sua existência o Para-si define, a cada momento (escolha), o que é sua essência.

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15 “CADA UM É DETERMINADO PELO AMBIENTE E PELAS CIRCUNSTANCIAS”
A CONDIÇÃO HUMANA “CADA UM É DETERMINADO PELO AMBIENTE E PELAS CIRCUNSTANCIAS” “...Mas tenho liberdade de mudar minha vida deste momento em diante”.

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17 “Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu”.
Meu ser passado é um Em-si, possui uma essência conhecida, mas essa essência não foi predeterminada. “Cada pessoa só tem como essência imutável, aquilo que já viveu”.

18 “A existência precede e governa a essência"
“A existência precede e governa a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade de fazer de si o que quiser.

19 “ O ser humano está condenado à liberdade”.
A liberdade “ O ser humano está condenado à liberdade”. Toda pessoa a cada momento escolhe o que fará de sua vida, não há um destino previamente concebido.

20 As escolhas de cada um são direcionadas por projetos
As escolhas de cada um são direcionadas por projetos. Projeto é aquilo que você faz de sua vida e não aquilo que gostaria de fazer.

21 Há vários tipos de projeto, escrever um livro, comprar uma casa,
“Todas as pessoas são movidas por um projeto fundamental, o projeto de auto-realização, da transcendência”.

22 Sonhamos em ser pessoas que realizaram todas as suas potencialidades, todos os projetos. Um ser que realizou tudo o que podia esgota suas potencialidades, tornar-se um Em-si. Isso irá acontecer quando morremos.

23 Quando a consciência deixa de existir, tornamos completo e acabado
Quando a consciência deixa de existir, tornamos completo e acabado. Mas a morte é uma contingência, não podemos evitar e impede a concretização de nossos projetos. Não é a morte a transcendência desejada.

24 Sartre diz que o projeto fundamental é tornar-se um ser que já realizou tudo, mas preservando sua consciência, um ser Em-si-Para-si. Tal ser corresponde à noção que temos de Deus, um ser completo, sem limitações e com todas as suas potencialidades já realizadas, mas ainda consciente de si e do mundo. “O homem é um ser que projeta tornar-se Deus".

25 Sempre sujeitos a limitações e contingências.
A liberdade é escolher o caminho mais curto em direção ao projeto fundamental. Sempre sujeitos a limitações e contingências. Ex.: Não posso voar, mas posso agir, apesar destas limitações. Isso não diminui a liberdade. “São as limitações que tornam a liberdade possível”, se realizássemos o que quiséssemos, tornaríamos um em sí.

26 A responsabilidade Cada escolha carrega consigo uma responsabilidade. Se escolho ir a algum lugar, falar alguma coisa, escrever um artigo, tenho que ter consciência de que qualquer conseqüência desses atos terá sido resultado de minha própria escolha.

27 “E cada escolha ao ser posta em ação provoca mudanças no mundo que não podem ser desfeitas”.
Não posso,atribuir a responsabilidade por estes atos a nenhuma força externa, ao destino ou a Deus.

28 “Cada escolha que faço, torno-me responsável não só por mim, mas por toda a humanidade”. “E faço isso por minha própria escolha, para que o mundo se torne mais como eu o projetei”. Eis a essência da responsabilidade: “Eu, por minha vontade e escolha, ajo no mundo e afeto o mundo todo. Ser livre é ser responsável”.

29 As limitações me impõem escolhas.
Um preso tem a liberdade e escolhas a fazer. Esta é, para Sartre, a verdadeira liberdade que ninguem pode escapar: "não é a liberdade de realização, mas a liberdade de eleição".

30 “O importante não é o que o mundo faz de você, mas o que você faz com aquilo que o mundo fez de você”. " Uma vez que a liberdade explode no peito de um homem, contra este homem nada mais podem os deuses“

31 A angústia “A responsabilidade é um fardo pesado”
A angústia “A responsabilidade é um fardo pesado”. A angústia existencial decorre da consciência que “as escolhas definem o que você é ou se tornará”. Estas escolhas podem afetar, de maneira irreparável, o próprio mundo. A "angústia" decorre da consciência da liberdade e do receio de usá-la de forma errada.

32 É mais fácil acreditar que existe um propósito no universo.
Que nossos atos são guiados por uma mão invisível em direção a esse propósito. Neste caso, meus atos não seriam responsabilidade minha, mas apenas o meu papel em um roteiro maior.

33 Para Sartre Não há um propósito ou um destino universal
Para Sartre Não há um propósito ou um destino universal. O homem diante desta constatação se desalenta. O desalento é a constatação de que nada existe fora de nós que define nosso próprio futuro. Apenas nossa liberdade.

34 A má-fé Segundo Sartre, a má-fé é uma defesa contra a angústia e o desalento, uma defesa equivocada. Renunciamos à nossa liberdade escolhendo o que nos afastam do projeto fundamental, atribuindo conformadamente estas escolhas a fatores externos, ao destino, a Deus, aos astros, a um plano sobre humano. Sartre também considerava a idéia freudiana de inconsciente como um exemplo de má-fé.


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