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I. Os elementos da comunicação

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Apresentação em tema: "I. Os elementos da comunicação"— Transcrição da apresentação:

1 I. Os elementos da comunicação
(função referencial ou denotativa) (função poética) (função expressiva ou emotiva) (função conativa ou apelativa) (função fática) (função metalinguística)

2 I. Os elementos da comunicação
Emissor ou destinador Alô, amigos da Globo, muito boa-noite! Galvão Bueno (emissor ou destinador) Receptor ou destinatário Caro Claudemir, (receptor ou destinatário) Preciso que você me ajude a resolver o problema com meu computador. Você poderia passar aqui amanhã? Grato, João. (emissor ou destinador)

3 I. Os elementos da comunicação
Código Língua oral ou escrita, gestos, desenhos, sons, cores, placas etc. utilizados para a transmissão de mensagens. Canal de comunicação Voz, ondas sonoras, sirene de viatura, microfone e outros meios físicos que conduzem a mensagem. MIKE FLIPPO /SHUTTERSTOCK O microfone é o canal transmissor da mensagem.

4 I. Os elementos da comunicação
Mensagem Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. ANDRADE, Carlos Drummond de.

5 I. Os elementos da comunicação
Referente ou contexto Nós vamos invadir sua praia Daqui do morro dá pra ver tão legal O que acontece aí no seu litoral Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais Do alto da cidade até a beira do cais Mais do que um bom bronzeado Nós queremos estar do seu lado (...) Ultraje a Rigor. Numa letra de música, o referente é a distinção social entre morro e litoral.

6 II. As funções da linguagem
Função referencial ou denotativa O objetivo é apenas passar uma informação. São quase dez horas da manhã. Professor: é importante reforçar que um mesmo texto pode apresentar diferentes funções da linguagem, conforme suas diferentes intencionalidades comunicativas (em uma parte, pode dar ênfase a informações, em outra, a opinião de quem escreve o texto, por exemplo).

7 II. As funções da linguagem
Função apelativa ou conativa O objetivo do emissor é convencer o receptor a tomar uma atitude. Não vá ainda Por favor não vá ainda Espera anoitecer A noite é linda, me espera adormecer Não vá ainda, não, não vá ainda DUNCAN, Zélia. Não vá ainda.

8 II. As funções da linguagem
Função emotiva ou expressiva Mensagens centradas na primeira pessoa do discurso cuja função é expressar sentimentos, sensações ou opiniões do emissor. Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária. LISPECTOR, Clarice.

9 II. As funções da linguagem
Função metalinguística Centrada no próprio código, emprega-se a linguagem para explicação da própria linguagem. Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti... QUINTANA, Mário. Professor: um bom exemplo da função metalinguística é o dicionário.

10 II. As funções da linguagem
Função fática Centrada no canal de comunicação; o objetivo do emissor é estabelecer ou manter contato com seu receptor. Alô! Alô! Marciano Alô, alô, marciano Aqui quem fala é da Terra Pra variar estamos em guerra Você não imagina a loucura O ser humano tá na maior fissura porque Tá cada vez mais down no high society! (...) LEE, Rita; CARVALHO, Roberto de.

11 II. As funções da linguagem
Função poética Exploração da linguagem conativa ou figurada. Segue o seco A boiada seca Na enxurrada seca A trovoada seca Na enxada seca Segue o seco sem sacar que o caminho é seco Sem sacar que o espinho é seco Sem sacar que seco é o Ser Sol Sem sacar que algum espinho seco secará E a água que sacar será um tiro seco E secará o seu destino secará (...) BROWN, Carlinhos; MONTE, Marisa.

12 Brincar com palavras nos jogos verbais, exercícios de literatura
1 (Uerj) Brincar com palavras nos jogos verbais, exercícios de literatura 1 Você sabe o que é um palíndromo? 2 É uma palavra ou mesmo uma frase que pode ser lida de frente pra trás e de trás pra frente mantendo o mesmo sentido. Por exemplo, em português: “amor” e “Roma”; em espanhol: “Anita lava la tina”. Ou, então, a frase latina: “Sator arepo tenet opera rotas”, que não só pode ser lida de trás pra frente, mas pode ser lida na vertical, na horizontal, de baixo pra cima, de cima pra baixo, girando os olhos em redor deste quadrado: 3 Essa frase latina polivalente foi criada pelo escravo romano Loreius, 200 anos antes de Cristo, e tem dois significados: “O lavrador mantém cuidadosamente a charrua nos sulcos” e/ou “o lavrador sustém cuidadosamente o mundo em sua órbita”. Osman Lins construiu o romance Avalovara (1973) em torno desse palíndromo.

13 7 Por que estou dizendo essas coisas? 8 Culpa da Internet.
4 Muita gente sabe o que é um caligrama – aqueles textos que existiam desde a Grécia, em que as letras e frases iam desenhando o objeto a que se referiam – um vaso, um ovo, ou então, como num autor moderno tipo Apollinaire, as frases do poema se inscrevendo em forma de cavalo ou na perpendicular imitando o feitio da chuva. 5 Mas pouca gente sabe o que é um lipograma. . 6 Lipo significa tirar, aspirar, esconder. Portanto, um lipograma é um texto que sofreu a lipoaspiração de uma letra. O autor resolve esconder essa letra por razões lúdicas. Já o grego Píndaro havia escrito uma ode, sem a letra “s”. Os autores barrocos no século XVII também usavam este tipo de ocultação, porque estavam envolvidos com o ocultismo, com a cabala e com a numerologia. 7 Por que estou dizendo essas coisas? 8 Culpa da Internet. 9 Esses jogos verbais que vinham sendo feitos desde as cavernas agora foram potencializados com a informática. Dizia eu numa entrevista outro dia que estamos vivendo um paradoxo riquíssimo: a mais avançada tecnologia eletrônica está resgatando o uso lúdico da linguagem e uma das mais arcaicas atividades humanas – a poesia. Os poetas, mais que quaisquer outros escritores, invadiram a Internet. Se em relação às coisas prosaicas se diz que a vingança vem a cavalo, no caso da poesia a vingança veio a cabo, galopando eletronicamente. Por isto que toda vez que um jovem iniciante me procura com a angústia de publicar seu livro, aconselho-o logo: “Meu filho, abra uma página sua na Internet para não mais se constranger e se sentir constrangido diante dos editores e críticos. Estampe seu texto na Internet e deixe rolar”. ROMANO, Affonso de Sant’Anna. O Globo, 15 set. 1999

14 Função metalinguística.
1 Você sabe o que é um palíndromo? (par. 1) Por que estou dizendo essas coisas? (par. 7) Observando os parágrafos compreendidos entre as perguntas acima, identifique: a) a função da linguagem predominante nesses parágrafos e justifique sua reposta. b) o processo de formação de palavras comum aos termos OCULTAÇÃO e OCULTISMO e explique a diferença de sentido entre eles. RESPOSTA: Função metalinguística. Uma dentre as justificativas: os parágrafos explicam os significados das palavras. Os parágrafos contêm definição de palavras por outras palavras. RESPOSTA: Derivação sufixal ou sufixação. Ocultação é o ato de ocultar e a palavra ocultismo designa crença, doutrina ou seita.

15 – Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.
2 (Fuvest-SP) Considere este trecho de um diálogo entre pai e filho (do romance Lavoura arcaica, de Raduan Nassar): – Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada. – Misturo coisas quando falo, não desconheço, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode até parecer que exorbito, e, se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que estou dizendo. No trecho, ao qualificar o seu próprio discurso, o filho se vale tanto de linguagem denotativa quanto de linguagem conotativa. a) A frase “estou lúcido, pai, sei onde me contradigo” é um exemplo de linguagem de sentido denotativo ou conotativo? Justifique sua resposta. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: A frase “estou lúcido, pai, sei onde me contradigo” é de sentido denotativo, pois expressa de forma inequívoca um significado de base: a consciência do filho da lucidez diante de seu discurso desconexo.

16 b) Traduza em linguagem de sentido denotativo o que está dito de forma figurada na frase: “se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro”. RESPOSTA: Uma tradução possível é: se no que eu digo pode haver alguma obscuridade ou desconexão, tenha certeza, meu pai, de que muita coisa aí contida também é coerente e muito bem pensada.

17 (Enem-MEC) O canto do guerreiro Aqui na floresta Dos ventos batida,
5 (Enem-MEC) O canto do guerreiro Aqui na floresta Dos ventos batida, Façanhas de bravos Não geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. – Ouvi-me, Guerreiros, – Ouvi meu cantar. Valente na guerra, Quem há, como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? – Guerreiros, ouvi-me; – Quem há, como eu sou? DIAS, Gonçalves. Professor: mostre aos alunos o papel das variantes linguísticas para caracterizar os emissores do texto.

18 Macunaíma (Epílogo) Acabou-se a história e morreu a vitória. Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles atos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói? ANDRADE, Mário de.

19 5 Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal. c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena. d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato de informações reais. e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro. RESPOSTA: C

20 7 EXERCÍCIOS ESSENCIAIS (Cefet-CE) Voracidade
Estávamos num cinema nos Estados Unidos. Na nossa frente sentou-se um americano imenso decidido a não passar fome antes do filme acabar. Trouxera do saguão um balde – literalmente um balde – de pipocas, sobre as quais eles derramam um líquido amarelo que pode até ser manteiga, e um pacote de M&M, uma espécie de pastilha envolta em chocolate. Intercalava pipocas, pastilhas de chocolates e goles de sua “small” Coke, que era gigantesca, e parecia feliz. Fiquei pensando em como tudo naquela sociedade é feito para saciar apetites infantis, que se caracterizam por serem simples mas vorazes. As nossas poltronas eram ótimas, a projeção do filme era perfeita, o filme era um exemplar impecável de engenhosidade técnica e agradável imbecilidade. Essa competência é o melhor subproduto da voracidade americana por prazeres simples. O que atrai nos Estados Unidos é justamente a oportunidade de sermos infantis sem parecermos débeis mentais, ou pelo menos sem destoarmos da mentalidade à nossa volta, e de termos ao nosso alcance a realização de todos os nossos sonhos de criança, quando ninguém tinha senso crítico ou remorso. Mas o infantilismo dominante tem seu lado assustador. Nenhum carro de polícia ou de socorro do mundo é tão espalhafatoso quanto os americanos. Numa sociedade de brinquedos caros, quanto mais luzes e sirenas mais divertido, mas o espalhafato também parece criar uma necessidade infantil de catástrofes cada vez maiores. O caminho natural do apetite sem restrições é para o caldeirão de pipocas, para a Mega Coke e para a chacina. Existe realização infantil mais atraente do que poder entrar numa loja e comprar não um brinquedo igualzinho a uma arma de verdade mas a própria arma? Nos Estados Unidos pode. De vez em quando uma daquelas crianças grandes resolve sair matando todo mundo, como no cinema, mas a maioria dos que compram as armas e as munições só quer ter os brinquedos em casa. Vivemos nas bordas dessa voracidade ao mesmo tempo ingênua e terrível, mas ela não parece entrar nas nossas equações econômicas ou no cálculo dos nossos interesses. Somos cada vez mais fascinados e menos críticos diante do grande apetite americano e de um projeto de hegemonia chauvinista e prepotente como sempre, agora camuflado pelos mitos de “globalização”. Quando a prudência ensina que se deve olhar os americanos do ponto de vista das pipocas. VERISSIMO, Luis Fernando. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, p EXERCÍCIOS ESSENCIAIS

21 A linguagem denotativa foi utilizada em:
7 A linguagem denotativa foi utilizada em: a) “As nossas poltronas eram ótimas, a projeção do filme era perfeita (...)”. b) “Vivemos nas bordas dessa voracidade ao mesmo tempo ingênua e terrível (...)”. c) “Fiquei pensando em como tudo naquela sociedade é feito para saciar apetites infantis (...)”. d) “(...) mas a maioria dos que compram as armas e as munições só quer ter os brinquedos em casa”. RESPOSTA: A

22 Prevenção contra assaltos
10 (Cefet-MG) Prevenção contra assaltos Como os assaltos crescem dia a dia, não podendo contê-los, a PM, sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem menos assaltados: I. Não demonstre que carrega dinheiro. II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro. III. Levante todos os vidros, mesmo em movimento. IV. Não deixe documentos no veículo. (...) FERNANDES, Millôr. Prevenção contra assaltos. Em: TERRA, Ernani; NICOLA, José. Curso prático de língua, literatura e redação. São Paulo: Scipione, v.1, p. 36. Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é a) fática. b) emotiva. c) conativa. d) referencial. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: C

23 HULTON ARCHIVE/APIC/GETTY IMAGES
12 (UFG-GO) Einstein com a língua de fora é uma das imagens mais exploradas pela publicidade. Essa foto é produtiva como recurso persuasivo no discurso publicitário porque: a) instiga o leitor a recuperar valores emocionais despertados em um dos maiores físicos da história. b) estimula o público consumidor a questionar as verdades científicas estabelecidas antes do século XX. c) vincula a credibilidade da propaganda ao princípio físico de que a percepção da realidade é relativa. d) concorre para a promoção do jogo com o inesperado, ao mostrar a irreverência de um renomado cientista. e) sugere que os textos das propagandas devem ser tão atuais quanto as inovações tecnológicas. HULTON ARCHIVE/APIC/GETTY IMAGES Professor: retome o conceito de linguagem e mostre aos alunos que as funções da linguagem podem ser identificadas em textos não verbais. RESPOSTA: D


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