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Estou perdida na selva! Socorro! Querem saber como vim parar aqui?
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Começou quando eu ganhei um diploma de paraquedismo. Minhas amigas insistiram tanto que eu tive que entrar em um avião para mostrar que eu sabia saltar. Mas eu tentava dizer que era um curso por correspondência, quando o avião começou a cair. O piloto disse que alguém teria que saltar E adivinha quem? Eu, é claro!
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Quando eu cheguei no chão.......senti uma pontada no pé. Pensava se eu estava ficando velha, se a corda enroscou no pé ou se era normal isso acontecer com alguém que fez um curso por correspondência, pulava de um avião contra a vontade e caia no meio da selva......quando percebi que na verdade era um porco-espinho.
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Fui procurar uma caverna para dormir e encontrei, de novo, o mesmo porco- espinho embaixo do meu pé. Fiquei meia hora tirando os espinhos do pé, e quando percebi, era quase de noite. Tive que agüentar mais meia hora tirando espinhos do pé.
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Após essa nobre atividade, fui procurar uma caverna para dormir. Quando encontrei a caverna perfeita, fui procurar umas pedras e uns gravetos para acender o fogo, e quem encontro embaixo do meu pé? O meu velho amigo o porco-espinho. Acendi o fogo e tive que dormir agüentando ele se virando embaixo do meu pé.
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No dia seguinte eu acordei e fui procurar algo para comer. Sempre acompanhada do meu velho companheiro, o porco espinho embaixo do meu pé. Pena que ficava depois de um baita dum penhasco. Sorte que tinha feito um curso por correspondência de rapel. Acho que ele confundiu com alguma porca-espinho pelada. Andei um bom tempo até encontrar um povoado.
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Foi só achar um cipó e descer o penhasco, e cheguei no povoado. Os caras passeavam de pijama e dormiam de roupa social, sem esquecer o sapato. Arranjaram um caiaque e me levaram para casa. E até hoje vivo com meu amigo porco-espinho embaixo do pé, e, por incrível que pareça, ele teve filhotes com o meu pé. Mariana Flores Lindner
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