FUNÇÕES SINTÁTICAS Frase, oração e período

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Transcrição da apresentação:

FUNÇÕES SINTÁTICAS Frase, oração e período Frase - todo enunciado de sentido completo, capaz de estabelecer comunicação. Pode ser nominal ou verbal. Ex.: Silêncio! / Façam silêncio. Oração - enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal. Ex.: Não vou viajar, porque choveu muito.

Período - constitui-se de uma ou mais orações Período - constitui-se de uma ou mais orações. Pode ser simples ou composto. Ex.: Eu tinha saído cedo, porém cheguei atrasado. Observação: Haverá num período tantas orações quantos forem os verbos, considerando locuções verbais e tempos compostos como um só verbo.

Essenciais Integrantes Acessórios Vocativo Sintaxe: parte da gramática que estuda as relações entre as palavras dentro de uma frase. Essenciais Sujeito e Predicado Integrantes Complementos verbais, Comp. Nominal e Agente da Passiva Acessórios Adj. Adnominal, Adj. Adverbial e Aposto Vocativo

Sujeito Tipos de sujeito simples - possui um núcleo. Ex.: Maria esteve aqui. / Alguém me viu. / Duas vieram. composto - possui mais de um núcleo, independente de sua ordem na frase. Ex.: João e eu visitamos a moça. / Jessé ou José casará com ela? / Estão aqui o seu dinheiro e sua bolsa!

sujeito desinencial - determinado, mas implícito na desinência verbal (DNP) ou subentendido através de uma frase anterior. Ex.: "Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho." - G. Ramos / Beba esse leite, menino! indeterminado - quando não se pode (ou não se quer) precisar que elemento é o sujeito. Ocorre de duas maneiras: verbo na 3ª pessoa do plural, sem sujeito explícito; Ex.: Nunca lhe ofereceram emprego. 3ª pessoa do singular (VTI ou VI) + SE ( Índice de Indeterminação do Sujeito). Ex.: Precisa-se de empregados. / Morre-se de frio aqui.

Observação: A oração de suj. indeterminado com a partícula SE não pode ser transformada em voz passiva analítica. Havendo essa possibilidade, a palavra SE será interpretada como PRONOME APASSIVADOR. Ex.:Celebrou-se a missa. (A missa foi celebrada.) VTD (sujeito) (sujeito) Voz Passiva Sintética / Voz Passiva Analítica

oração sem sujeito O processo verbal encerra-se em si mesmo, sem atribuição a nenhum ser. Ocorre sempre com verbos impessoais nos seguintes casos: a) verbos que exprimem fenômenos da natureza; Ex.: Choveu demais. Amanheceu muito quente. b) verbo haver = existir ou em referência a tempo decorrido. Ex.: Há (Existem) cem voluntários no evento. Ex.: Há(Faz) muitos anos que não o vejo.

c) verbos fazer, ser, ir e estar indicando tempo cronológico ou clima. Ex.: São três anos de solidão. Ex.: Faz muitos anos que ele partiu. Ex.: Vai para dois meses de espera.

Ex.: Há muitos casos de AIDS entre jovens. Observação: os verbos impessoais não apresentam sujeito e devem permanecer na 3ª pessoa do singular. Quando um verbo auxiliar se junta a um verbo impessoal, a impessoalidade é transmitida a ele. Ex.: Há muitos casos de AIDS entre jovens. Ex.: Deve haver muitos casos de AIDS entre jovens.

Predicado Para se classificar o predicado, torna- se indispensável o estudo dos tipos de verbos: transitivos, intransitivos (verbos de significação) e de ligação. ligação - expressam estado permanente ou transitório, mudança ou continuidade de estado, aparência de estado ( ser, estar, permanecer, ficar, continuar, parecer, andar = estar, etc.). Deve-se entender que estes verbos não serão mais de ligação se não estabelecerem relação entre sujeito e seu predicativo. Ex.: Ando (VL) preocupado. / Andei ( VS) cem metros. (núcleo – PS) Ex.: Fiquei (VL) triste. / Fiquei (VS) na sala.

Predicado verbal Predicado verbal É formado por um verbo transitivo ou intransitivo, isto é, um verbo que não seja de ligação. Neste caso, o verbo será sempre significativo, constituindo o núcleo do predicado verbal. Ex.: Os passageiros desceram. (VI) Ex.: Comprei flores. (VTD) Ex: Comprei-lhe flores. (VTDI)

Predicado nominal É formado por um verbo de ligação acrescido de um nome ( substantivo, adjetivo ou pronome), dito predicativo do sujeito. O núcleo deste predicado é o predicativo, uma vez que o verbo somente estabelece ligação. Ex.: O rapaz estava apreensivo. Ex.: Ela caiu de cama. Ex.:A mãe virou bicho naquele dia.

Predicado verbo-nominal Encerra em si mesmo uma união de predicados. Apresenta um verbo significativo (núcleo do predicado verbal) e um predicativo (núcleo do predicado nominal), portanto dois núcleos. Ex.: Ela entrou risonha na sala. Ex.:João abaixou os olhos pensativo. Ex.: Considero inadequado o projeto exposto.

VERBO DE SIGNIFICAÇÃO intransitivo - quando a significação verbal está inteiramente contida no verbo, não necessitando de complementação. Ex.: Não estudarei hoje. transitivo - pedem complementos verbais para completarem a sua significação. Podem ser transitivos diretos, indiretos e diretos e indiretos, dependendo do complemento. Ex.: Quero doce. (VTD) / Preciso de silêncio.(VTI) OD OI Ex.: Perdoei-lhe o erro. (VTDI) OI OD

VERBOS BITRANSITIVOS E COMPLEMENTOS VERBAIS. Com verbos bitransitivos, ocorre, na mesma construção, objeto direto e objeto indireto, ambos completando o sentido do verbo. Ex.: Oferecemos uma medalha ao primeiro colocado. Exs: pagar, perdoar, falar, informar *Atenção: esquecer e lembrar podem ser pronominais

Predicativo Expressa um estado ou qualidade do sujeito ou do objeto. Ex.: Os filhos são frutos. / Os próximos seremos nós. Todos eram um. / O difícil era que ele viesse. O predicativo pode referir-se ao objeto DIRETO ou INDIRETO. Exprime, às vezes, a consequência do fato indicado pelo predicado verbal. Ex.: Elegeram o macaco Tião governador. / Todos lhe chamavam ladrão. (POD) (POI)

Objeto direto Completa um verbo transitivo direto sem se ligar a ele por preposição necessária. Ex.: Amava a mulher. / Não direi nada. ex.: Ele deixou cinco caídos. / Use aquela blusa. Pode indicar o ser sobre o qual recai a ação verbal, o resultado da ação ou o conteúdo da ação. Ex.: Castigou o filho. / Construiu uma bela casa. / Contestou sua reeleição.

Objeto indireto Complemento ligado a um verbo transitivo indireto, ligado a ele por meio de uma preposição necessária (a, de, com, em, para, etc.), regida pelo verbo. Ex.: Ele divergiu do rapaz. Ex.: A moça apresentou-o a elas. Ex.: A mãe gostava de ambos. Ex.: Insistiu em que ele viesse ao jogo.

Objeto direto e Indireto Pleonásticos Ela está expressa na linguagem coloquial, quando as pessoas dizem “subir para cima’, “entrar para dentro”. Pleonasmo significa “superabundância” (do grego), esta figura de linguagem consiste na repetição de palavras, expressões, com o objetivo de enfatizar uma ideia. um objeto pleonástico, obviamente, estará expresso na frase duas vezes, sob a forma de um pronome pessoal oblíquo . Vejamos: “A correntinha, guardou-a no bolso da camisa de riscado”. (Mário Palmério). “Às violetas, na janela, não lhes  poupei água. Para se identificar facilmente a presença de um objeto pleonástico, lembre-se sempre de verificar primeiro a presença do objeto. Caso haja um pronome oblíquo que se refira a esse mesmo objeto, trata-se de um objeto pleonástico.

Objeto direto preposicionado Ex: Os homens estão ficando moles, precisam provar do meu punho de ferro. “provar” – verbo significativo/nocional- transitivo direto. Houve a precedência da preposição de (de+o) Principais preposições: A / entre/ para/ por /perante /sem/ sob/sobre/ trás/ ante/ após/ até /com /contra/ de /em. *Objeto direto preposicionado- é o objeto direto que se liga a um verbo transitivo direto por meio de uma preposição. Alguns casos: *Quando o objeto de determinados verbos transitivos diretos vem expresso por um dos pronomes pessoais mim, ti, si, ele (s), ela(s). Ex:Se eu pagar a conta, corro o risco de ofender a ela. *Quando o objeto direto é o nome próprio “Deus”. *Quando o objeto direto é um pronome demonstrativo indefinido ou interrogativo. Ex: A quem amas? // O jornalista ofendeu a todos. *Quando é preciso desfazer ambiguidade: Na copa de 2002, venceram aos turcos os brasileiros.

Agente da passiva Nas orações de voz passiva analítica, é o elemento que pratica a ação verbal, daí seu nome de agente, uma vez que o sujeito é paciente. Seu emprego na forma analítica não é obrigatório. O agente da passiva vem precedido de preposição (de, per, por). Ex.: A casa foi construída com esforço. (Por quem?) / (sem agente da passiva) Ex. O rio foi cercado de jacarés. Ex.:Vários exércitos foram vencidos pelos romanos.

Complemento nominal Tanto o CN como o OI vêm precedidos de preposição obrigatória, mas a palavra que rege esta preposição é diferente nos dois casos: nome (substantivo, adjetivo ) ou advérbio no CN e verbo no OI. substantivo Ex.: Ele não tem boa compreensão do mundo. Ex.:Isso foi ofensivo (adjetivo) à honra. Ex.:Tudo saiu contrariamente (advérbio) ao detento. Observação: Se os substantivos perderem o caráter abstrato, deixarão de reger CN.

Complemento nominal II Exs: As observações referentes às redações estão anotadas na margem. adjetivo / CN *Confio nos meus amigos. VTI OI *A confiança nos amigos é das pessoas sinceras. subst CN Obs: O complemento nominal sempre virá por meio de preposição, completando o sentido do substantivo (abstrato), do adjetivo ou do advérbio. Além disso, ele equivale aos objetos na forma verbal, recebendo a ação.

Adjunto adnominal Acompanha um substantivo, núcleo de uma função sintática qualquer, procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. Ex.: Naquele dia não dormi bem. (Aquele é adjunto adnominal, mas em não possui função sintática.) *Os adjuntos adnominais são expressos por: adjetivos (crianças dispersas, políticos corruptos); locuções adjetivas ( livro de física, brinco de ouro, amor de mãe); artigos definidos e indefinidos (o livro, uns livros) ; pronomes adjetivos possessivos (meu livro), demonstrativos (esses livros), indefinidos (algum livro), interrogativos (qual livro?) , relativos (sala cujos alunos são brilhantes); numerais adjetivos (duzentos e trinta alunos). Atenção: Os adjuntos adnominais podem ser precedidos de preposição, não os confunda com o CN.

CN X Adj. adnominal Adj. adnominal qualifica, especifica, enquanto CN integra a significação antecedente e nunca indica posse. CN pode referir-se a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, mas o adjunto adnominal só se refere ao substantivo. CN são exigidos pela transitividade do nome a que se ligam. Um grande número de nomes que pedem complemento são substantivos abstratos derivados de verbos significativos. Ex.: Matou os mosquitos (matança de mosquitos), "de mosquitos" é CN.

Ex.: A cobrança de impostos (alvo / sentido passivo) foi abusiva. CN é paciente ou alvo da noção expressa pelo nome (sentido passivo). Ex.: A cobrança de impostos (alvo / sentido passivo) foi abusiva. Adj. Adnominal indica agente ou o possuidor da noção expressa pelo substantivo (sentido ativo), além de também poder expressar especificação. Ex.: Pegue esse prato de porcelana. Ex.: Esta é a casa de Paulo.

Em qualquer análise sintática, deve-se considerar o contexto frasal Em qualquer análise sintática, deve-se considerar o contexto frasal. Um mesmo substantivo pode aparecer em uma frase com CN e em outra com adjunto adnominal. adnominal Ex.: A invenção de palavras caracteriza a obra de Guimarães Rosa. (CN - "palavras" é paciente da ação contida no substantivo "invenção“.) Ex.: A invenção de Santos Dumont abriu caminho para o futuro. (Adj. adnominal - "Santos Dumont" é o agente da ação expressa pelo substantivo "invenção“.) Ex.: A plantação de cana enriqueceu a economia do país. (CN - pois "plantação" tem valor abstrato da ação de plantar cujo objeto/paciente é "cana“.)

Adjunto adverbial Apesar de poder se referir ao verbo, o adj. adverbial não é complemento verbal, mas um termo acessório que acrescenta determinada circunstância ao que se refere. Pode ser representado por um advérbio ou uma locução adverbial, indicando alguma circunstância. Quando expresso por um advérbio, pode modificar um adjetivo, verbo ou outro advérbio. Ex.: Costumava falar em altos brados. (modo), Ex.:Aonde você vai? (lugar) Ex.:Ele é muito bom goleiro. (intensidade), Ex.:Retirou a terra com a pá. (instrumento)

Adjunto adverbial: circunstâncias Afirmação Dúvida Meio Fim Condição Companhia Assunto Concessão Causa Lugar Modo Instrumento Intensidade Tempo Negação Conformidade Interesse Frequência

Aposto Termo ou expressão de caráter individualizador ou de esclarecimento, que acompanha um elemento da oração, qualquer que seja a função deste. Conforme o sentido que empresta a seu referente, pode ser analisado como: explicativo - Mariovaldo, meu primo, esteve aqui. enumerativo - Eis os três rapazes: José, Ruan e Sérgio. recapitulativo ou resumitivo - Os pais, os netos e as primas, todos estavam radiantes.

especificativo - O poeta Olavo Bilac representou a terceira fase do Romantismo Ex.: O estado de Tocantins pertence à região Centro-Oeste. Ex.:A serra de Teresópolis é bastante perigosa. Observação: O aposto especificativo não se confunde com adj. adnominal pois, no caso do aposto, ambos os termos designam o mesmo ser. Ex.: A cidade de Londres é capital da Inglaterra.

Vocativo Termo ou expressão de natureza exclamativa que tem função de invocar ou destacar alguém ou ente personificado. Não mantém relação sintática com qualquer outro elemento da oração, por isso não faz parte do sujeito ou do predicado. Virá sempre marcado por pontuação e admite a anteposição de interjeição de chamamento. Ex.: Ei!, amigo, espere por mim. Ex.: "Pai, afasta de mim esse cálice." Ex.: "Gosto muito de você, leãozinho!"