Professor Hudson de Paula

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GEOGRAFIA Professor Juan Dorado Licenciado em Geografia - Universidade Federal Fluminense - UFF Bacharel em Geografia - Universidade Federal Fluminense.
Transcrição da apresentação:

Professor Hudson de Paula A evolução da Geopolítica mundial e os conflitos que persistem Guerra Fria O fim da URSS Nova Ordem Mundial As mudanças no leste europeu Possível Segunda Guerra Fria Professor Hudson de Paula

Guerra Fria – resumão Conflito ideológico que teve seu início logo após o fim da 2ª GM quando Estados Unidos e União Soviética ‘resolveram’ expandir suas ideologias pelo mundo. Daí começou a reviravolta da segunda metade do século XX... EUA – capitalista URSS – socialista

...E tudo começou na Guerra Fria A Guerra Fria foi uma disputa político-militar que marcou a antiga ordem mundial, polarizada por Estados Unidos e União Soviética. Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cenário político mundial testemunhava o período de maior tensão de sua história. De um lado, os Estados Unidos (EUA), uma potência capitalista; de outro, a União Soviética (URSS), uma potência socialista; em ambos os lados, armamentos com tecnologia nuclear que poderiam causar sérios danos a toda humanidade.

As estratégias de cada país durante o conflito foram: Ao final das contas, nenhum tiro foi diretamente disparado entre os dois lados do “conflito”, o que justifica o nome Guerra Fria. As estratégias de cada país durante o conflito foram: EUA: estabelecer novas alianças em troca de apoios financeiros após uma possível vitória; URSS: agregar território de países próximos ao seu território de maneira autoritária.

...e funcionou mais ou menos assim

Fim da Guerra Fria Depois de uma década muito conturbada, a URSS colocou Mikhail Gorbatchev no governo por volta de 1985 numa tentativa desesperada de reerguer o poderio soviético. Suas atitudes foram ousadas, mas... Já no ano de 1989 houve a queda do Muro de Berlim, maior símbolo de tal conflito, pois a Alemanha era, entre as décadas de 1920 e 1940, o país mais poderoso da Europa. Depois de tentar e não conseguir, coube a Gorbatchev se render e acabar com uma das disputas mais estranhas da história moderna.

Nova Ordem Mundial Denomina-se por Nova Ordem Mundial o campo político mundial após a Guerra Fria.

Nova Ordem Mundial A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo plano político.

Conceito de Mundo Multipolar Logo após o fim da URSS em 1991, o mundo deixou de ser Bipolar e passou a ser Multipolar, baseado na Globalização. Teoricamente, tanto a Globalização quando o mundo Multipolar “teria” a participação igualitária de todos os países. Isso não ocorreu. A Globalização esta presente em todos os países. Isso é fato. Mas apenas quem dispõe de mais recursos tem maiores acessos as tecnologias. Os países que não tem recursos, dispõem beeeeeem menos que os demais... O Multipolar (ideologicamente vários poderes) está nas mãos das grandes potências capitalistas (ver mapa do slide anterior) e os países menos poderosos estão a mercê do capitalismo dos dominantes.

Nova Ordem Mundial

Agora sim, crise no leste europeu Ucrânia

Revolução Laranja: começou por aí a problemática envolvendo a Rússia A Revolução Laranja foi uma série de protestos que tomou as ruas – de forma semelhante a que se iniciou no final de 2013 – durante as eleições presidenciais de 2004 e que se encerrou apenas no ano seguinte. A disputa eleitoral envolveu o atual presidente Viktor Yanukovich (mais próximo à Rússia) e Viktor Yushchenko (mais favorável à União Europeia), resultando na vitória do primeiro. A oposição, no entanto, não acatou o resultado oficial, sobretudo, em virtude das inúmeras fraudes, imposições e ameaças ocorridas durante a realização do pleito, o que culminou em uma série de manifestações, a maioria delas liderada por Yulia Tymoshenko e o seu grupo, que ficou conhecido como “Bloco Yulia Tymoshenko”. O evento resultou no cancelamento das eleições e em um novo segundo turno em 2005, com vitória para Victor Tymoshenko, que se aliou à Yulia, nomeando-a primeira-ministra de seu governo. Yanukovich, derrotado, conseguiu se eleger apenas nas eleições posteriores, em 2010.

Com isso vieram as intrigas... A ocorrência da crise política na Ucrânia, com a intensificação dos protestos, é o estopim de uma instabilidade política que marca a região há vários anos. A extinta União Soviética – da qual o território ucraniano era integrado – industrializou-se por meio de uma integração estrutural envolvendo todas as suas repúblicas, com o objetivo de garantir uma maior estabilidade territorial. Atualmente, a Ucrânia depende comercial e economicamente da Rússia, sobretudo por esta lhe fornecer gás natural, fonte de energia primordial ao país, e por ser o principal comprador de inúmeras matérias-primas produzidas pela economia ucraniana. Quando a Ucrânia se aproximou da União Europeia, a Rússia ofereceu melhores acordos econômicos e, segundo algumas versões não confirmadas oficialmente, ameaçou cortar o fornecimento de gás e a compra dos produtos ucranianos, além de impor restrições alfandegárias. Por outro lado, a União Europeia, sobretudo a Alemanha, busca ampliar a sua influência sobre as nações asiáticas mais próximas ao ocidente, como é o caso da Ucrânia. Com isso, o bloco europeu conseguiria enfraquecer o domínio russo na região e também diminuir o poder da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), bloco econômico formado pelas antigas repúblicas soviéticas. Aí veio a Crimeia...

E a Crimeia? O que é a Crimeia? A Crimeia é uma república autônoma da Ucrânia, localizada em uma península no Mar Negro. A região já pertenceu à Rússia, e foi anexada pela Ucrânia em 1954 – o então líder soviético Nikita Khrushchev, que era de origem ucraniana, deu a região como presente. Diferente do resto da Ucrânia, a maioria da população na região é de origem russa. No final de 2013, o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich desistiu de assinar um tratado de livre-comércio com a União Europeia, preferindo estreitar relações comerciais com a Rússia. A decisão deu origem a protestos massivos, que resultaram, em fevereiro, na destituição de Yanukovich, que fugiu para a Rússia.

Na Crimeia, de maioria russa, o parlamento local foi dominado por um comando pró-Rússia, que nomeou Sergei Axionov como premiê. Esse novo governo, considerado ilegal pela Ucrânia, aprovou sua adesão à Federação Russa e a realização de um referendo sobre o status da região no dia 16 de março. Posteriormente, o Parlamento se declarou independente da Ucrânia - sendo apoiado por russos e criticado por ucranianos. Com a intensificação das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação. Tropas sem identificação, mas claramente russas – algumas em veículos com placas registradas na Rússia – tomaram a Crimeia, dominando bases militares e aeroportos. A Rússia justificou o movimento dizendo se reservar o direito de proteger seus interesses e os de seus cidadãos em casos de violência na Ucrânia e na região da Crimeia.

Ucrânia e Crimeia

Aí já começa o problema...

Problemática da divisão política interna

Esse ponto a UE tem medo! Muito medo!!!

A Rússia atualmente: Uma possível “Segunda Guerra Fria” A crise na Ucrânia, aguçada com a queda do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro de 2014, tem muitos dos ingredientes da disputa “capitalistas x comunistas” que rachou o globo após a II Guerra Mundial. No sábado 1° (fevereiro/2014), o parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a enviar tropas à Ucrânia para defender instalações militares e cidadãos russos naquele país, cuja parte leste tem forte identidade com Moscou. Na terça-feira 4, Putin chamou de “golpe de Estado” a queda de Yanukovich e admitiu usar a autorização parlamentar. No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, foi à Ucrânia manifestar o apoio de Washington ao governo de transição e acenar com 1 bilhão de dólares de ajuda. Estes lances encaixam-se no que se poderia chamar de uma “segunda guerra fria”. À diferença do conflito original do século XX, porém, não se alimenta de ideologia, mas de interesses estratégicos dos EUA. O fenômeno foi descrito no livro “A Segunda Guerra Fria”, lançado no ano passado pelo cientista político, historiador e professor aposentado de política exterior do Brasil Luiz Alberto Moniz Bandeira.

Desde os anos 90, diz o livro, os EUA dão importância crescente à Eurásia, região onde está a Ucrânia. Em 1994, o Departamento de Energia norte-americano identificou o Mar Cáspio, próximo da Ucrânia, como uma das maiores fontes de petróleo do globo. Uma baita descoberta para quem não sobrevive sem petróleo importado. E mais ainda porque a principal fonte conhecida, o Golfo Pérsico, é um caldeirão de antiamericanismo islâmico. Dali em diante, diz Moniz Bandeira, a prioridade geopolítica dos EUA consistiu em atrair os governos de países da região do Cáucaso, alguns dos quais pertenciam à ex-URSS. Washington fez isso inclusive mediante o envolvimento militar e uma política de regime change, ou seja, desestabilizando governos eleitos. Na década passada, houve uma leva de vitoriosas “revoluções coloridas” contra regimes na região do Cáucaso: a Rosa na Georgia (2003), a Lilás no Quirquistão (2005) e a Laranja na Ucrânia (2004/2005). As três, diz Moniz Bandeira, foram incentivadas pelos EUA com ummodus operandi batizado de “guerra fria revolucionária”: ONGs defensoras dos valores norte-americanos instigaram as populações locais contra os governos e as estimularam a ir às ruas, tudo descrito pela mídia internacional como revoltas espontâneas e democráticas. O que acontece agora na Ucrânia, diz Moniz Bandeira, é uma reedição da “Revolução Laranja” de dez anos atrás. O problema – não só no caso da Ucrânia como nas demais revoluções coloridas - é que as turbulências ocorrem muito perto das fronteiras da Rússia. Um país que, sob Putin, superou a crise econômica decorrente do colapso da URSS e voltou a pensar-se como superpotência.

Fontes: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/otan-x-pacto-varsovia-435069.shtml https://linhaslivres.wordpress.com/2015/05/29/eua-retiram-cuba-de-lista-de-paises-que-patrocinam-o-terrorismo/ http://www.cartacapital.com.br/revista/813/multipolar-contraditoria-e-beligerante-8160.html http://www.cartacapital.com.br/internacional/a-segunda-guerra-fria-4728.html http://www.brasilescola.com/geografia/crise-politica-na-ucrania.htm http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/entenda-crise-na-crimeia.html http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/obama-liga-para-putin-e-pede-recuo-das-tropas-russas-na-ucrania.html http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/08/internacional/1436343842_907019.html http://brasil.elpais.com/brasil/2014/03/03/internacional/1393860327_394349.html http://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/15/internacional/1416088304_442188.html