CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS

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Transcrição da apresentação:

CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS ROMA ANTIGA

1. Localização e Características Geográficas Mar Mediterrâneo Solo fértil e pouco acidentado

2. Origem de Roma Lenda de Rômulo e Remo Fundada por pastores latinos, próximo do rio Tibre na região do Lácio Os povos latinos se unificaram em defesa contra os Etruscos

3. Evolução Política Monarquia: 753 a.C. (fundação de Roma) a 509 a.C. (derrota de Tarquínio) República: 509 a.C. a 27 a.C. (Otávio recebe o título de Augusto) Império: 27 a.C. a 476 d.C. (queda do Império Romano do Ocidente)

3.1. Período Monárquico (da fundação de Roma a 509 a.C.) Roma foi governada por sete reis, sendo os quatro primeiros latinos e sabinos e os três últimos etruscos Rei Supremo juiz Sumo sacerdote Comandante do exército

Conselho de Anciões ou Senado Limita o poder do rei Formado pelos primeiros habitantes (patrícios) Vetavam e sancionavam as leis propostas pelos reis Assembleia ou Cúria Votava as leis propostas pelo Senado Formada por todos os cidadãos em idade militar Revolta da nobreza patrícia contra os reis etruscos despóticos proclamou a república

3.2. Período Republicano (509 a.C. a 27 a.C.) Res Publica = coisa publica Sociedade Patrícios nobreza proprietária de terras que dominavam as instituições políticas Plebeus maioria da população formada de pequenos agricultores, comerciantes, pastores, artesãos homens livres mais não participavam do Senado Clientes sem propriedades, prestavam serviços aos patrícios e eram dependentes destes Escravos Prisioneiros de guerras ou endividados

Instituições Políticas Senado função legislativa controlava a administração e as finanças todas as instituições e cargos eram submetidos ao Senado Magistrados função executiva e administrativas eleitos pela Assembleia Curiata Cônsules um dos cônsules se incumbia dos assuntos internos o outro das guerras e relações exteriores em guerra um consulte se transformava em ditador por 6 meses Pretores administrava a justiça

Censores elaborava o censo e a classificação da população conforme a renda vigiava os costumes Questores Arrecadava os impostos e era respo9nsável pelo tesouro público Edis Responsáveis pela conservação e abastecimento da cidade e seu policiamento Assembleia Centurial, Curial e Tribal responsáveis pela nomeação de representantes a cargos públicos e retificação das leis

As lutas entre patrícios e plebeus Plebeus possuíam apenas alguns direitos civis como a posse de bens móveis Plebeus sofriam a marginalização política, discriminação social e a desigualdade econômica Revolta dos plebeus (494 a.C.) fazem com que saiam de Roma, o que levam a obter: Assembleia (Concilium Plebis) decisões (plebiscitos) ganham força de lei elegia os tribunos da plebe que possuíam o poder de veto sobre decisões dos magistrados e Senado que prejudicassem os interesses plebeus

Lei das Doze Tábuas cria as leis escritas contra o direito consuetudinário Concedia igualdade jurídica aos plebeus Lei Canuleia permite o casamento entre patrícios e plebeus estabelecendo a igualdade civil Lei Licínia reconhece direito dos plebeus de elegerem os representantes para as diversas magistraturas a igualdade política fez com que se elegesse um cônsul patrício e um plebeu permitiu a posse pelo plebeu a terra pública conquistada na guerra (ager publicus)

A Expansão Romana Fatores terra para agricultura trabalhadoras escravizados faixa de segurança contra invasão estrangeira expansão comercial organização militar e armas de combate Processo Século III a.C. (265 a.C.): domínio de toda península itálica Guerras Púnicas (264 a.C. a 146 a.C.) rivalidade comercial com Cartago pelo controle do Mediterrâneo Ocidental Expansão sobre a África, Gália e Espanha Expansão sobre o Mediterrâneo Oriental Domínio da macedônia, Síria, Egito e Ásia Menor

A Crise da República Fatores Expansionismo territorial aumentou a tensão social enriquecimento dos patrícios e plebeus ricos com desenvolvimento das manufaturas, do comércio e anexação de terras surgimento de novas classes sociais como comerciantes, militares (cavaleiros) e publicanos (que forneciam armas, equipamentos militares e recebimento de impostos) desaparecimento dos pequenos proprietários devido ao não pagamento de dívidas ao credor Revolta de Espártaco (73 a.C. a 71 a.C.) mais de seis mil escravos crucificados

Guerras Civis a questão agrária e os irmãos Graco (Tribuno da Plebe) Tibério Graco (133 a.C.) aprova lei limitando a extensão dos latifúndios e distribuindo terras públicas apropriadas indevidamente pelos nobres para distribuir aos desempregados assassinado pelos nobres a tentativa de reforma agrária fracassa

Caio Graco (123 a.C.) aprova a Lei Frumentária que determina a distribuição mensal de trigo da cidade pela metade do preço do mercado defende a criação de colônias agrícolas nos territórios conquistados para os camponeses sem terras não resistindo à pressão dos nobres se suicida o prolongamento das guerras civis oriundas da tensão social Política do Pão e Circo êxodo rural agrava o desemprego em Roma no século I a.C. o Estado promovia espetáculos públicos e jogos com a distribuição de alimentos (trigo) para aliviar a tensão social (luta de gladiadores no Coliseu)

Primeiro Triunvirato (60 a.C.): César; Pompeu e Crasso César ficou com o exército da Gália; Pompeu com o exército da Espanha; Crasso com o exército do Oriente Crasso morre em 54 a.C. e Pompeu é proclamado Consul único destituindo o poder de César A guerra civil entre Pompeu e César estoura com a vitória de César em 48 a.C. O apoio de Cleópatra estabelece o protetorado no Egito e derrota tropas de Pompeu na Ásia menor, Tunísia e Espanha César é proclamado Ditador Vitalício e recebe o título de Imperator adquirindo poderes de cônsul, censor, sumo sacerdote e tribuno, anulando a autoridade das Assembleias César é assassinado em 44 a.C. por um grupo de senadores insatisfeitos com seus poderes pessoais

Segundo Triunvirato (43 a.C.): Marco Antônio; Lépido e Otávio Marco Antônio (Consul) e Lépido impediram que o poder passasse para as mãos do Senado Em 43 a.C. um acordo estabelece o Segundo Triunvirato para combater os opositores de César Marco Antônio ficou com o Oriente; Otávio com o Ocidente; Lépido com a África e a Itália seria governava pelos três igualmente Perseguição aos membros da aristocracia e suas propriedades confiscadas Disputa entre os triúnviros leva ao afastamento de Lépido Otávio domina o Ocidente e Marco Antônio rompe com Otávio se aliando à Cleópatra, rainha do Egito. Em 31 a.C. marco Antônio é derrotado e Otávio se torna senhor absoluto do Império Romano

3.3. Período Imperial (27 a.C. a 14 d.C.) Alto Império (século I a.C. ao século III d.C.) apogeu de Roma com conquistas territoriais ampliação do comércio com a circulação de uma moeda universal e construção de portos e estradas governo de Otávio Augusto que exerceu o cargo de Tribuno da Plebe, cônsul, sumo pontífice podendo vetar as decisões do Senado medidas geraram a prosperidade econômica, a estabilidade político- social e a pacificação interna e externa

fundação de colônias agrícolas distribuídas aos veteranos do exército aposentadoria para os militares, profissionalização do exército e criação da Guarda Pretoriana ampliação da Política do Pão e Circo províncias obrigadas ao pagamento de impostos e fornecer homens ao exército apesar das leis e costumes locais respeitados Paz Romana

Alto Império (século I a.C. ao século III d.C.) Os Sucessores de Augusto o governo Nero e a perseguição aos judeus O Cristianismo originada do judaísmo vida de Cristo e sua doutrina estão registradas no Novo Testamento, nos Evangelhos escritos entre 70 e 90 por Mateus, Marcos, Lucas e João difusão se chocou com os princípios do Império pacifismo X militarismo monoteísmo X politeísmo culto a um só Deus X culto ao imperador igualdade entre os homens X escravismo verdade única X poder imperial

ampliação da influência do cristianismo em todas as camadas sociais Edito de Milão (313): liberdade de culto aos cristãos Decreto de Teodósio (391): religião oficial do Império Romano

3.3. Período Imperial (27 a.C. a 14 d.C.) Baixo Império (século III d.C. ao século V d.C.) A Decadência do Império Romano dificuldade de administração declínio econômico dependência dos impostos e da produção das províncias balança comercial desfavorável adulteração da moeda e inflação

decadência da população livre a falta de alimentos, a alta dos preços e a inflação contribuíram para o êxodo urbano e despovoamento das cidades crise do escravismo o fim das guerras contribuiu para a diminuição dos prisioneiros e da produção baseada na escravidão os proprietários rurais passaram a arrendar suas terras para os camponeses transformando-os em colonos, ficando presos a terras que cultivavam corrupção política

Teodósio e a divisão do Império Romano (395 d.C.) Império Romano do Ocidente com sede em Roma Império Romano do Oriente com sede em Constantinopla

Invasões “Bárbaras” considerados pelo romanos de “bárbaros” aqueles que não viviam no império e não participavam da cultura romana muitos “bárbaros” entraram pacificamente no império e se incorporaram à produção e ao exército a cultura germânica, suas características nômade e pastoril, sua, suas organização social comunitária e guerreira se mesclam com a cultura germânica eram diversos povos como os visigodos, ostrogodos, burgúndios, alamanos, francos, vândalos, hérulos, jutos, anglos e saxões as invasões dos hunos, mongóis e eslavos pressionaram os povos a uma rápida e violenta ocupação da Europa Ocidental em 476 o imperador Rômulo Augusto é deposto por Odoacro, rei dos hérulos

A Cultura Romana apropriou-se do helenismo religião misturou-se à grega com a associação dos seus deuses a arquitetura sofreu a influencia dos etruscos desenvolveu construções maiores, mais suntuosas e sólidas com o emprego do arco, da abóboda e do teto curvo criaram o aqueduto, o arco do triunfo, o panteão, o coliseu urbanização esgotos, calçadas, estradas, áreas públicas, mercados

literatura Virgílio autor do poema épico Eneida Ovídio autor da coleção de poemas As metamorfoses filosofia Cícero que introduziu as correntes da filosofia grega na sociedade romana Sêneca e marco Aurélio Direito Língua Originou o português, espanhol, francês e o italiano