Portugueses Ilustres, no Panteão Nacional (Utilizar o Mouse e Som)

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Portugueses Ilustres, no Panteão Nacional (Utilizar o Mouse e Som)

Panteão Nacional A Igreja de Santa Engrácia localiza-se na freguesia de São Vicente de Fora, em Lisboa, Portugal. Passou a ter a função de Panteão Nacional a partir de História O atual templo situa-se no local de uma primitiva igreja, erguida em 1568 por determinação da Infanta D. Maria, filha de Manuel I de Portugal, por ocasião da criação da antiga freguesia de Santa Engrácia. Essa antiga igreja, severamente danificada por um temporal em 1681, foi alvo de constantes modificações e alterações, de tal modo que hoje nada resta dela. A primeira pedra do atual edifício, o primeiro em estilo barroco no país, foi lançada em As obras perduraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para designar algo que nunca mais acaba. A igreja só foi concluída em 1966, 284 após o seu início. O edifício é coroado por um zimbório gigante. O seu interior está pavimentado com mármore colorido. Túmulos no Panteão Nacional Entre as personagens ilustres que aí estão sepultadas, encontramos sobretudo presidentes da República e escritores. As excepções são designadamente a fadista Amália Rodrigues, cujos restos mortais foram transladados depois de se alterarem as disposições legais que apenas permitiam a trasladação para o Panteão Nacional quatro anos após a morte, e Humberto Delgado. As personalidades sepultadas são: Almeida Garrett, escritor ( ) Amália Rodrigues, fadista ( ) Aquilino Ribeiro, escritor ( ) Guerra Junqueiro, escritor ( ) Humberto Delgado, opositor ao Estado Novo ( ) João de Deus, escritor ( ) Manuel de Arriaga, presidente da República ( ) Óscar Carmona, presidente da República ( ) Sidónio Pais, presidente da República ( ) Teófilo Braga, presidente da República ( ) Como Panteão nacional abriga os cenotáfios de heróis da História de Portugal, tais como Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque e Luís de Camões. Em 19 de Setembro de 2007 o escritor Aquilino Ribeiro foi a décima pessoa a ser sepultada no Panteão, apesar da contestação de alguns grupos que acusam o escritor de terrorista por alegado envolvimento no regicídio.

Nuno Álvares Pereira Infante D.Henrique Afonso de Albuquerque Pedro Álvares Cabral Vasco da Gama Luís de Camões Almeida Garrett João de Deus Manuel de Arriaga Teófilo Braga Guerra Junqueiro Óscar Carmona Sidónio Pais Humberto Delgado Aquilino Ribeiro Amália Rodrigues Escolher o que pretende visitar “ clicando sobre a imagem ” Para visitar todos em sequência “ utilizar as setas normais do programa no canto inferior esquerdo “ Para terminar em qualquer dos diapositivos “ carregar tecla ESC “ Página inicial Texto Texto sobre o Panteão Nacional Créditos Créditos finais

Nuno Álvares Pereira Nuno Álvares Pereira (O. Carm.), também conhecido como o Santo Condestável, São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa, 24 de Junho de 1360 – Lisboa, 1 de Novembro de 1431) foi um nobre e um guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de , onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º conde de Arraiolos, 7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém. Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas». Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa e no castelo de Ourém. Tem também uma estátua em Flor da Rosa, um dos dois locais apontados como sua terra natal. São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 26 de Abril de O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755.

Cenotáfio de: Nuno Álvares Pereira

Infante D. Henrique O Infante Dom Henrique, Duque de Viseu, (Porto, 4 de Março de de Novembro 1460) foi um príncipe português e a mais importante figura do início da era das Descobertas, também conhecido na História como Infante de Sagres ou Navegador.

Cenotáfio de: Infante D.Henrique

Afonso de Albuquerque Afonso de Albuquerque ou d'Albuquerque (Alhandra, 1453 — Goa, 16 de Dezembro de 1515) foi um fidalgo, militar e o segundo governador da Índia portuguesa cujas acções militares e políticas foram determinantes para o estabelecimento do império português no oceano Índico. Afonso de Albuquerque é reconhecido como um génio militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico - no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e oceano Pacífico - construindo uma cadeia de fortalezas em pontos chave e transformando este oceano num Mare Clausum português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e seus aliados hindus. Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de "Duque de Goa" pelo Rei D. Manuel I, no que foi o primeiro português a receber um título de além- mar e o primeiro duque nascido fora da família real. Ficou conhecido como O Grande, César do Oriente, Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português. O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755.

Cenotáfio de: Afonso de Albuquerque

Pedro Álvares Cabral (Belmonte, 1467 ou Santarém, 1520 ou 1526) foi um fidalgo e navegador português, comandante da segunda viagem marítima da Europa à Índia, viagem em que se descobriu o Brasil, a 22 de Abril de Faleceu esquecido e foi sepultado na Igreja da Graça da cidade de Santarém, segundo alguns em 1520, ou, segundo outros, em 1526.

Cenotáfio de: Pedro Álvares Cabral

Vasco da Gama (Sines, 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar directamente da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo equador. No fim da vida foi, por um breve período, governador da Índia portuguesa com o título de vice- rei. Os seus restos encontram-se atualmente no Mosteiro dos Jerónimos. ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões.

Cenotáfio de: Vasco da Gama

Luís Vaz de Camões Desconhece-se a data e o local onde terá nascido Camões. Admite-se que nasceu entre 1517 e (c de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare; das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa. Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. Os seus restos encontram-se atualmente no Mosteiro dos Jerónimos.

Cenotáfio de: Luís de Camões

Almeida Garrett João Baptista da Silva Leitão de Almeida e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de Fevereiro de Lisboa, 9 de Dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Almeida Garrett

João de Deus João de Deus de Nogueira Ramos (São Bartolomeu de Messines, 8 de Março de Lisboa, 11 de Janeiro de 1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens e, aquando da sua morte, sepultado no Panteão Nacional. Foi considerado o poeta do amor.

Túmulo de: João de Deus

Manuel de Arriaga Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue (Horta, 8 de Julho de Lisboa, 5 de Março de 1917) foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo sido sucedido por Teófilo Braga. Foi também escritor, poeta e um grande orador. Estudou direito na Universidade de Coimbra de 1860 a Membro do Partido Republicano, foi eleito quatro vezes, deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo directório fazia parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo. Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti- clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses. A 17 de Outubro de 1905, era nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantem o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais. Foi deputado constituinte em 1911 e eleito Presidente da República - o primeiro chefe do Estado do novo regime. Tentou reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções: esforço sem resultados. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro. Após o "golpe das espadas", em 1915, Arriaga convidou o general Pimenta de Castro a formar governo, uma decisão que deu origem ao descontentamento e a uma revolta com centenas de mortos que consegue derrubar o general formando uma junta militar que repõe a ordem. Arriaga é então substituído pelo professor Teófilo Braga. Morria em Lisboa, dois anos depois. Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia, cumprindo decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.

Túmulo de: Manuel de Arriaga

Teófilo Braga Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de Lisboa, 28 de Janeiro de 1924) foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia. Actividade política É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas. A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado por Lisboa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do Governo Provisório. Teófilo Braga foi eleito pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco. Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumprirá o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado. Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Teófilo Braga

Guerra Junqueiro Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de Lisboa, 7 de Julho de 1923) foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, filho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade. Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que não tinha vocação para a vida religiosa, dois anos depois transferiu-se para o curso de Direito. Terminou o curso em Entrando no funcionalismo público da época, foi secretário- geral do Governador Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo. Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo de Macedo de Cavaleiros. Faleceu em Lisboa a 7 de Julho de Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Guerra Junqueiro

Óscar Carmona António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 24 de Novembro de Lisboa, 18 de Abril de 1951) foi um político e militar português, filho e neto de militares, e foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro do Estado Novo). Estudou no Colégio Militar em Lisboa. Carmona foi um dos conspiradores do 28 de Maio 1926, assumiu o poder após o derrube do general Gomes da Costa, como Presidente do Conselho de Ministros (9 de Julho de 1926), sendo nomeado Presidente da República em 16 de Novembro de Foi eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional, e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo. Óscar Carmona foi nomeado marechal do exército em Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Óscar Carmona

Sidónio Pais Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de Maio de Lisboa, 14 de Dezembro de 1918), mais conhecido por Sidónio Pais, foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de Ministro do Fomento, de Ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim e de Presidente da República Portuguesa. Enquanto Presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911, razão pela qual ficou conhecido com o Presidente-Rei. Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fracturantes da política portuguesa do século XX. Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Sidónio Pais

Aquilino Ribeiro Aquilino Gomes Ribeiro (Tabosa do Carregal, 13 de Setembro de Lisboa, 27 de Maio de 1963) foi um escritor português. É considerado por alguns como um dos romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Inicia a sua obra em 1907 com o folhetim "A Filha do Jardineiro" e depois 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica. Sua Sepultura encontra-se no Panteão Nacional.

Túmulo de: Aquilino Ribeiro

Humberto Delgado Humberto da Silva Delgado (Brogueira, Torres Novas, 15 de Maio de Villanueva del Fresno, 13 de Fevereiro de 1965) foi um militar português da Força Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube da ditadura salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral fraudulento que deu a vitória ao candidato do regime ditatorial vigente, Américo Tomás. O exílio e a morte Em 1959, na sequência da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime salazarista e alvo de ameaças por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada do Brasil, seguindo depois para o exílio neste país. Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por meios pacíficos promove a realização de um golpe de estado militar, que vem a ser concretizado em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou. Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Villanueva del Fresno, em 13 de Fevereiro de Ao seu encontro vai um grupo de agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco, que o assassina bem como à sua secretária. Depois do 25 de Abril Em 1990 foi nomeado, a título póstumo, Marechal da Força Aérea. O seu corpo está no Panteão Nacional.

Túmulo de: Humberto Delgado

Amália Rodrigues Amália da Piedade Rodrigues OSE OIH (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado, comummente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres. Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, etc.

Túmulo de: Amália Rodrigues

Imagens Fotográficas dos Túmulos de: Carlos Kariz em: Imagem de Amália em: Restantes imagens de: Textos de: Tema Musical de Fundo: Estranha forma de vida Interpretação: Amália Rodrigues Criação Gráfica de: Victor Garcia em: 2009/09/14 FIMhttp://minhasorigens.no.sapo.pt/