Prof. Natania A Silva Nogueira

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Transcrição da apresentação:

Prof. Natania A Silva Nogueira nogueira.natania@gmail.com O IMPERIALISMO (XIX – XX) Prof. Natania A Silva Nogueira nogueira.natania@gmail.com

Imperialismo/Neocolonialismo O Imperialismo Europeu, ou Neocolonialismo, foi um complexo processo de dominação de áreas do globo, como África e Ásia, realizado pelas potências industriais da Europa que surgiam na época. A partir da II Revolução Industrial, em 1860, houve uma grande mudança na utilização de novas matérias primas e fontes de energia. Houve o domínio de empresas monopolistas, com uma grande concentração de capital.

Principais fatores Saturação dos mercados, com a expansão da indústria. Necessidade de novos mercados consumidores. Necessidade de matérias primas.

Fatores políticos  A luta pelo controle das fontes de matérias-primas e a necessidade de exportar a produção excedente incentivou o crescimento da rivalidade entre os países capitalistas. Essa concorrência por novos mercados fez com que esses países passassem a investir em poderio militar e na segurança nacional. Teve início a uma intensa corrida colonial, que agravou a rivalidade entre várias nações. Muitas áreas dominadas tinham apenas a função estratégica e foi se criando assim, ao mesmo tempo, um sentimento de orgulho nacional. 

Justificativa moral  Os europeus justificavam o domínio da África e da Ásia alegando esse ser um direito natural da civilização europeia, superior em todos os sentidos.  Com esse discurso se criou o mito da superioridade racial e cultural dos europeus. Enquanto exploravam de forma desumana e brutal os povos africanos e asiáticos, as potências capitalistas afirmavam que tinham a missão de levar até essas civilizações os progressos da Revolução Industrial. Essa missão foi chamada de missão civilizadora.

Uma polêmica recente (2007-2012) envolveu a obra de Hergé, Tintin no Congo, lançada no ano de 1931, quando ainda predominava a visão do branco civilizador sobre a África colonizada. Tintin no Congo: Foi o segundo álbum da série. Hergé o classificou como um “pecado da juventude”.

A Conferência de Berlim A Partilha da África levou os países imperialistas a estabelecerem normas para evitar conflitos de grandes proporções entre as potências europeias. Na Conferência de Berlim, ocorrida em fevereiro de 1885, além de terem delimitado os territórios coloniais, os europeus decidiram que uma nação só teria direito de explorar um território se mantivesse nele autoridade capaz de fazer respeitar o seu direito. Foi criado um novo mapa da África que fixava fronteiras artificiais, misturava culturas e línguas diferentes e separava povos que tinham grande identidade cultural.  

Imperialismo norte-americano Na Ásia, os norte-americanos defendiam a política das “portas abertas”: que todas as potências deveriam ter o direito de explorar o continente. Com base na Doutrina Monroe defendiam a política das “portas fechadas” para a América Latina, para qualquer potência que não fosse os Estados Unidos.  No governo de Theodore Roosevelt (1901 – 1909), criou-se o Big Stick (“grande porrete”), que dava aos EUA o direito de intervir militarmente nos países da América Latina sempre que seus interesses estivessem em jogo. Na Ásia, dominaram as Filipinas e na América o domínio mais severo ocorreu em Cuba, Porto Rico e Panamá.

Imperialismo japonês  Até 1850 os japoneses viviam numa sociedade fechada e feudal. A partir da década de 1860 passaram a enviar seus filhos a universidades europeias e norte-americanas e assim adquiriram o conhecimento técnico para impulsionara a industrialização no país. Em 1868, o imperador Mutsuhito iniciou uma série de reformas políticas e econômicas para modernizar o país, a chamada Revolução Meiji. Com um rápido crescimento econômico, no final do século XIX o Japão já participava da corrida imperialista. Na Ásia os japoneses dominaram parte do território da China e da Coréia.

A corrida colonial e a resistência A partilha afro-asiática foi um processo desigual. França e Inglaterra, partiram na frente, com territórios em todos os continentes, ao passo que Estados Unidos por problemas internos (Guerra de Secessão), Alemanha e Itália, que se unificaram tardiamente ficaram com um número menor de territórios.  Mas essas conquistas não foram pacíficas. Muitos povos nativos não aceitaram a invasão de seus territórios e a degradação de suas culturas. Houve resistência, revoltas e guerras.

Principais conflitos Guerra do Ópio (1840 – 1842) - Na China os ingleses se dedicavam principalmente ao comércio ilegal do Ópio, que traziam da índia e revendiam aos chineses. Em 1840 o governo chinês decidiu proibir esse comércio provocando o início da chamada Guerra do Ópio.  O conflito foi vencido pelos ingleses e os chineses foram obrigados a assinar o Tratado de Nanquim, dando à Inglaterra várias vantagens econômicas e o direito sobre a cidade de Hong-kong. A Revolta dos Cipaios (1857 – 1858) - Anos mais tarde, em 1857, foi a vez dos indianos se organizarem para enfrentar o domínio inglês. A Revolta dos Cipaios acabou sendo brutalmente reprimida pelas autoridades inglesas e a Inglaterra, através da rainha Vitória, consolidou sua presença na região.

Guerra dos Boxers (1899 – 1900) - Também chamada de Movimento Yijetuan, foi um movimento popular antiocidental e anticristão na China. A sociedade secreta dos “Sociedade dos Punhos Justiceiros” que se opunha à expansão estrangeira, sustentava que com treino adequado, incluindo o ritual do boxe chinês (Suai Jiao), os seus membros poderiam vencer os ocidentais, que usavam armas de fogo.  As nações imperialistas organizaram um exército para combater os chineses.   Guerra dos Bôeres (1899 – 1902) -  Na África, a extração de ouro e de diamantes feita pelos ingleses provocou a revolta dos africanos que habitavam a região de Orange. Os desentendimentos provocaram o início da Guerra dos Bôeres, vencida pela Inglaterra. 

Consequências do imperialismo Miséria e destruição cultural dos territórios dominados:  Até hoje os países dos continentes explorados sofrem com a falta de recursos, são afligidos por conflitos civis e convivem dramaticamente com a miséria e com a violência. Além disso, as práticas culturais desses povos foram profundamente modificas com a presença estrangeira. Formação de blocos rivais e estimulo ao armamentismo: a disputa colonial despertou a rivalidade entre as nações imperialistas. Houve um grande investimento na  fabricação de armamentos (corrida armamentista) como uma forma de preservar as conquistas coloniais. O nacionalismo ganhou espaço na Europa e, em 1907, já estavam formadas as duas alianças militares que se enfrentariam na Primeira Guerra Mundial: a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança.

Herança Imperialista para a África