MONARQUIA-REPÚBLICA-IMPÉRIO ROMA ANTIGA MONARQUIA-REPÚBLICA-IMPÉRIO
POVOAMENTO DA PENÍNSULA ITÁLICA
FUNDAÇÃO DE ROMA ORIGEM LENDÁRIA -IRMÃOS RÔMULO E REMO ORIGEM HISTÓRICA- FUSÃO DE ALDEIAS DE LATINOS E SABINOS PARA A DEFESA CONTRA A INVASÃO ETRUSCA
Economia: agropastoril ORIGEM HISTÓRICA- FUSÃO DE ALDEIAS DE LATINOS E SABINOS PARA A DEFESA CONTRA A INVASÃO ETRUSCA MONARQUIA (753 – 509 a.C.) Economia: agropastoril Sociedade:estratificada– formada por patrícios, clientes, plebeus (maioria da população) e escravos(minoria)
Organização política Rei – função executiva, judicial e religiosa (seus poderes eram limitados na área legislativa). Senado – formado pelos patrícios mais velhos / tinha o direito de veto e sanção das leis apresentadas pelo rei . Assembleia Curiata – composta por patrícios em idade militar /ratificava as leis.
Na fase final da realeza (monarquia), Roma conheceu um período de domínio etrusco. Em função dos reis etruscos centralizarem o poder, o Senado (patrícios) dá um golpe, apoiado pela plebe, que visava conquistas sociais e políticas.É implantada a República.
República Objetivo da implantação da República devolver o poder ao Senado / aos patrícios. Organização política: Senado (órgão máximo da República)- sob controle dos patrícios Magistraturas:Cônsules, Pretores, Censores, Edis, Questores Assembléia Centuriata **Característica da república implantada- oligárquica (controlada pelo patriciado)
. Lutas sociais em Roma Fatores: Conquistas ple-béias do período: A marginalização e o descontentamen-to dos plebeus, no início do período republicano, leva-ram às lutas sociais em Roma Tribunato da plebe Lei das Doze tábuas Lei Licínia (fim da escravidão por dívi-das) Lei Canuleia (per-missão de casamen-tos entre patrícios e plebeus)
Expansão Romana conquista de novos territórios riquezas tributos Objetivo da política expansionista – conquista de novos territórios riquezas tributos obtenção de mão-de-obra escrava
Expansão:
** Guerras Púnicas Roma x Cartago Fatores : -interesse dos grandes proprietários romanos nas férteis terras da Sicília -interesse nas terras da Espanha (rica em prata) -interesse dos grandes comerciantes em expandir o comércio pelo Mediterrâneo.
1ª Guerra Púnica – conquista da região da Sicília, Córsega e Sardenha por Roma. Cartago é obrigada a pagar pesada indenização de guerra 2ª Guerra Púnica – teve como objeto de disputa a Espanha e como palco a Itália e África – Roma vence e domina o comércio no Mediterrâneo Ocidental. 3ª Guerra Púnica- comerciantes romanos, com medo do ressurgimento de Cartago, promovem sua destruição e transformam Cartago em província romana.
Consequências da expansão: Controle do Mediterrâneo pelos romanos (Mare Nostrum) Introdução do escravismo (fonte- guerras de conquista) Afluxo de Riquezas e Escravos Falência de Pequenos e Médios Proprietários( plebeus) Êxodo Rural Formação da plebe urbana Enriquecimento dos comerciantes e usurários (cavaleiros) Revoltas e lutas sociais ( patrícios versus cavaleiros) Crise da República
Crise da república romana Tentativas de soluções e reformas: Adoção da Política do pão e Circo pelo Senado Propostas dos Irmãos Graco: Tibério – tribuno da plebe –propôs à assembléia um projeto de reforma agrária Objetivo – reabilitar o pequeno proprietário de terra , base do recrutamento militar e assim fortificar o estado romano-oposição do Senado – assassinato de Tibério Caio –Lei Frumentária - Estado obrigado a vender trigo à população urbana por preço inferior ao do mercado - Caio se suicida.
Fracasso das reformas= Guerras Civis Partido Senatorial versus Partido Popular
proposta de lei agrária (não aplicada por oposição do Senado) Consulado de Mário – Partido popular realização da reforma militar (profissionalizão do Exército romano – soldados passam a receber um soldo) proposta de lei agrária (não aplicada por oposição do Senado) apoio das camadas populares. Governo de Sila – (ditadura de Sila ) – (Partido Senatorial) anulação do poder dos tribunos da plebe limitação dos direitos da assembléia popular repressão ao movimentos políticos e sociais das camadas populares. fim da ditadura de Sila – lutas pelo poder
É assassinado por conspiração do Senado 1º Triunvirato acordo particular entre políticos para conquistar o poder. Pompeu (Roma/Espanha), Crasso (Oriente) e Júlio César (Gália) - as vitórias de César nas regiões da Gália , ligado ao Partido popular , ameaçavam o equilíbrio do poder do Triunvirato. O Senado tenta colocar Pompeu no poder e afastar César. Crasso havia morrido – Guerra civil – César vence e torna- se ditador com o apoio do exército, plebeus ricos e classes populares) Governo de César – anulação do poder do Senado, concentração de poderes em suas mãos; concessão da cidadania romana a muitos habitantes das províncias; fundação de colônias ; divisão de terras; reforma do calendário. É assassinado por conspiração do Senado Lutas pelo poder em Roma- fim da República
2º Triunvirato – formado para evitar que o poder passasse às mãos do Senado Marco Antônio – Oriente Lépido – África Otávio – Ocidente rivalidades ente os triúnviros – disputa pelo poder. Lépido é destituído pelo Senado por pressão de Otávio Marco Antônio rompe com Otávio e toma conta do Oriente –guerra- vitória de Otávio (consolidação do regime autocrático baseado no exército)- início do Império.
ALTO IMPÉRIO GOVERNO DE OTÁVIO
Concentrou o poder em suas mãos equilibrando as forças entre a ordem Senatorial e a Eqüestre conquistando assim apoio a seu governo Obs:juridicamente inferiores , na realidade os eqüestres (plebeus ricos) passaram a dirigir o Estado (ocupando funções e cargos públicos) Senadores esvaziados de poderes políticos efetivos, mas não de seus privilégios sociais.
Política de Otávio Social – intensificação da política do pão e circo Militar – criação de uma guarda especial ( Guarda Pretoriana) , encarregada da segurança pessoal do Imperador e da vigilância da capital e cidades vizinhas. -criação das legiões – defesa das fronteira e províncias mais distantes – imposição da Pax Romana Econômica – Incrementação do comércio ( aperfeiçoamento de portos e estradas, abertura de novos mercados , latim – língua oficial e moeda). Político-administrativa– divisão de Roma em 14 regiões administrativas (para facilitar o censo e a cobrança de imposto). guerras exteriores Desenvolvimento cultural e urbano Obs:Falha na administração de Augusto – não definiu uma política de sucessão ao trono
O pão e circo
Dinastia Júlio-Claudiana Período de intrigas, corrupção, rivalidades entre familiares e anarquia militar
Demais dinastias: Flávios – recuperação das finanças restabelecimento da ordem Antoninos – últimas guerras de conquista - redução do comércio - grandes propriedades passam a produzir para a subsistência Severos -agravamento da situação do Império e ameaça de invasão dos bárbaros (germânicos) Obs:Após a dinastia dos Severos, inicia – se no império Romano um período de anarquia militar
A crise do século III Crise geral do escravismo o fim da expansão – escravo caro – inflação geral Províncias se tornam autônomas na produção artesanal e de vinhas e oliveiras (grandes proprietários voltam a cultivar cereais) Decadência do artesanato e do comércio– êxodo urbano Expansão do cristianismo Instituição do colonato Exército passa a controlar o poder e decidir (anarquia militar)
A Crise Política: corrupção nas Províncias disputa entre o poder central e as províncias enfraquecimento do Estado A Crise do Exército: atrasos no pagamento do soldo- enfraquecimento do Exército Romano
Tentativas de Contenção da Crise: Diocleciano: - instituição da Tetrarquia -Edito de Máximo ( tentativa de controle da inflação Constantino: - fundação de Constantinopla -instituição do colonato -Edito de Milão (313 – liberdade de culto aos cristãos) Teodósio:-Oficialização do Cristianismo (Edito de Tessalônica – 391) - divisão do Império (Ocidente e Oriente)
Ano 476- invasões germânicas e queda do Império Romano do Ocidente
A perseguição aos cristãos
Questão relevante: a relação entre o Estado romano e o cristianismo 1º momento- séculos I ao IV- política de perseguição aos cristãos ( cristi-anismo é visto como uma ameaça ao Estado romano) 2º momento- século IV- concessão de liberdade de culto aos cristãos 3º momento- século IV- oficialização do cristianismo