Introdução à fotografia

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CÂMARAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS SORAIA MARQUES Nº19 10ºPM1.
Transcrição da apresentação:

Introdução à fotografia Prof. Mateus Portal

Historia dA fotografia

História da fotografia Câmara escura

A câmara escura O funcionamento da câmara escura é de natureza física. O princípio da propagação retilínea da luz permite que os raios luminosos que atingem o objeto e passem pelo orifício da câmara sejam projetados no anteparo fotossensível na parede paralela ao orifício. Esta projeção produz uma imagem real invertida do objeto na superfície fotossensível. Quanto menor o orifício, mais nítida é a imagem formada, pois a incidência de raios luminosos vindos de outras direções é bem menor.  

A câmara escura Apesar de ter sido desenvolvida realmente no século XIX, pelos precursores da fotografia, há relatos do uso da câmara escura desde a Antiguidade, pelo filósofo grego Aristóteles, que a utilizava para fazer observações astronômicas. Mais tarde, no século XI, o árabe Ibn al-Haitham também fez referência à câmara escura como auxiliar na observação de um eclipse solar. No século XIV, alguns artistas já utilizavam a técnica da câmara escura como auxiliar na produção de desenhos e pinturas. O primeiro processo fotográfico ou conceito fotográfico foi a câmara escura. Descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, em 1558. Em seguida, no Renascimento, Leonardo Da Vinci escreveu sobre o mecanismo de captura de imagens. Posteriormente, no século XVII, foi colocado um sistema óptico, a fim de melhorar a qualidade e a captura das imagens.

A primeira fotografia

A primeira fotografia A primeira pessoa no mundo a tirar uma fotografia, pela ação direta da luz foi Joseph Nicéphore Niepce, em 1826. Ele conseguiu reproduzir, após 10 anos de experiências, a vista descortinada da janela do sótão de sua casa. Ele era um homem dedicado à invenção de aparelhos técnicos, e interessara-se pela produção de imagens por processos mecânicos através da ação da luz em 1816. Três anos depois seus primeiros resultados foram negativos de baixa densidade, expostos sobre papel tratado com cloreto de prata e precariamente fixados com ácido nítrico.

A primeira fotografia Por volta de 1822, já optara por um verniz de asfalto (betume da Judéia), aplicado sobre vidro, além de uma mistura de óleos destinada a fixar a imagem. Com estes materiais obteve a fotografia das construções vistas da janela de sua sala de trabalho, após 8 horas de exposição à luz solar. O Sistema de gravação criado por ele se chamava Heliografia (do grego significando "gravar com sol"), sendo o primeiro processo fotográfico. A Imagem Heliográfica era feita com uma placa de estanho derivado de um petróleo fotossensível, podendo ficar cerca de 8 horas na exposição solar. O processo tem baixa velocidade de captação e pouca qualidade de imagem.

A primeira fotografia

Daguerres No ano de 1835 o francês Louis Daguerredes, fez uma coberta decisiva. Descobriu um processo de revelação de imagem em uma chapa revestida de prata e sensibilizada com iodeto de prata. A descoberta ocorreu após a exposição da chapa não apresentou nada da imagem, ele a guardo displecentemente em um armário. Ao abri-lo no dia seguinte, encontrou sobre ela uma imagem revelada. Sendo atribuído a esse fenômeno o vapor de mercúrio de um termômetro quebrado.

Daguerres Em 1839 desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos (entre 15 e 30 min.). O processo foi denominado daguerreotipia. À partir desse momento a fotografia se disseminou na frança e à mais sete países. A popularização dos daguerreótipos deu origem às especulações sobre o "fim da pintura".

O Primeiro daguerreótipo – O estúdio do fotografo (1837)

petzval Em 1830 Joseph Petzval, matemático húngaro cria uma nova objetiva com dupla abertura e a apresenta como F 3.6. A lente fotográfica projetada para difundir 16 vezes mais luz que a lente de campo, é usada perfeitamente para fotografias em retratos – 30 vezes mais rápida que a anterior.

calótipo Em 1841 o britânico William Fox Talbot, desenvolveu o primeiro sistema simples para a produção de um número indeterminado de cópias, a partir da chapa exposta, lançando assim as verdadeiras bases para o desenvolvimento desse veículo de comunicação.

calótipo Seu sistema foi chamado de calótipo, que usa folhas de papel cobertas com cloreto de prata dentro de uma câmara escura, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito semelhante com o processo fotográfico atual.

calótipo O Primeiro Negativo por volta de 1835, janela da casa de Talbot em Lacock Abbey

calótipo

calótipo Estúdio de Talbot em Reading 1844

Colódio úmido O processo de colódio úmido foi inventado pelo inglês Frederick Scott Archer (1813-1857) em 1848, mas difundido somente a partir de 1851. Este processo tinha esta denominação porque empregava o colódio (composto por partes iguais de éter e álcool numa solução de nitrato de celulose) como substância ligante para fazer aderir o nitrato de prata fotossensível à chapa de vidro que constituía a base do negativo. A exposição devia ser realizada com o negativo ainda úmido - donde a denominação colódio úmido - e a revelação devia ser efetuada logo após a tomada da fotografia.

Colódio úmido O colódio úmido, embora fosse incoveniente, pouco flexível e bastante complexo, acabou produzindo excelentes resultados. Ao seu advento pode ser atribuído a morte do daguerreótipo, pois, além de menos dispensioso, o novo processo possibilitava a obtenção de cópias sem maiores problemas.

Imagem feita com Colódio úmido

Chapa manipulável No final da década de 1870, porém, a própria chapa húmida tornara-se obsoleta. Em 1871, Richard Leach Maddox, um médico inglês, inventou a primeira chapa manipulável, usando gelatina para manter o brometo de prata no lugar; dois anos depois, era comercializada a emulsão gelatinosa, e por volta de 1877, encontravam-se no mercado placas de alta sensibilidade, acondicionadas em caixas, prontas para serem usadas. Já não havia necessidade de untar as chapas antes da exposição, ou de revelá-las imediatamente a seguir.  

Chapa manipulável Contudo, a chapa seca de gelatina não se limitou a simplificar a técnica fotográfica, deu também origem a uma revolução no desenho das câmaras, reduzindo o equipamento do fotógrafo ao mínimo indispensável usado até hoje. O novo material era rápido o suficiente para o registo de cenas em movimento, desde que as máquinas fossem providas de um obturador instantâneo. Os fabricantes reagiram de imediato e, no decorrer das duas décadas subsequentes, o mercado foi tomado de assalto por máquinas de todos os tamanhos e formatos.  

Chapa manipulável Félix Nadar em 1860

Fotografia é arte? Quase imediatamente após a primeira exposição das obras de Daguerre, teve início a grande polémica sobre a fotografia: deveria ela competir com a pintura e seria, de fato, uma forma de arte?

Kodak A fotografia virou produto de consumo a partir de 1888, com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados pelo americano George Eastman. Fundador da Kodak e o inventor do filme fotográfico, que permitiu a popularização da fotografia.

Kodak Eastman ambicionava, porém, elaborar um sistema fotográfico através do qual a pessoa simplesmente tirasse a foto e nada além disso. Depois de uma tentativa coroada por relativo êxito, em 1886, ele lançou a Kodak (um nome para ser pronunciado em qualquer país do mundo), no ano de 1888. Tratava-se de uma câmara pequena (9,2 x 7,9 x 16,5 centímetros); o chassi completo encerrava um rolo de filme com 6,35 centímetros de largura, com o qual se obtinham cem exposições circulares.

Prêmio Nobel 2009 Os norte-americanos Willard Boyle e George Smith foram responsáveis pela invenção, em 1969, do sensor CCD (charge-coupled device), considerado o primeiro sensor digital, muito utilizado nas câmeras digitais de hoje em dia. Trata-se do dispositivo responsável pela visualização da imagem pela lente da câmera.