PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
Advertisements

As Cruzadas e o Renascimento Comercial e Urbano
Baixa Idade Média séculos X - XV
A baixa Idade Média e a crise do feudalismo
MODOS DE PRODUÇÃO.
MUDANÇAS NO FEUDALISMO Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG.
As transformações geradas com o Renascimento Urbano e Comercial
OS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS
O SISTEMA FEUDAL NA EUROPA OCIDENTAL
A BAIXA IDADE MÉDIA (SÉC. XI AO XV)
RECONHECER AS PRÉ-CONDIÇÕES DA 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Alta Idade Média e o início do Feudalismo
A Formação da Europa Feudal
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Feudalismo.
Baixa Idade Média Séculos X – XV Professor Marcito.
O processo de decadência do feudalismo Profª Telma Souza
A aplicação do Absolutismo e As Grandes Navegações
RENASCIMENTO.
CARACTERÍSTICAS NATURAIS DO REINO
Conteúdo de História – 7º ano
Anna Lavínia Mirella Larissa
 aumento da produção agrícola $ produção de excedentes comércio
TEMA 5: A SOCIEDADE FEUDAL
Primeira missa no Brasil- 26/04/1500 local: Porto Seguro - Bahia
BAIXA IDADE MÉDIA “MUDANÇAS NA EUROPA”.
Renascimento das cidades
TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO
HISTÓRIA.
O feudalismo na Europa Feudalismo: Sistema social que predominou na Europa Ocidental entre os séculos X e XIII FEUDO Para garantir a posse, os nobres faziam.
O FEUDALISMO.
Portugal no contexto dos séculos XII e XIV
Sistema Feudal O fim do Império Romano e as invasões bárbaras, levaram o medo e a insegurança à Europa; Ruralização da sociedade, sob o regime de.
FEUDALISMO.
A Baixa Idade Média A crise do feudalismo.
FEUDALISMO.
ORIGEM e CARACTERÍSTICAS:
SISTEMA ECONÔMICO FUNCIONAL (séculos VI a XIII)
A Cultura da Catedral Contexto histórico a Sociedade dos sécs
NOTA INTRODUTÓRIA: A apresentação em powerpoint pode servir, nos dias de hoje, como uma forte e poderosa ferramenta, na aprendizagem das crianças, muito.
Principais tópicos da aula:
Professor Edley
A EUROPA E A CRISE DO SISTEMA FEUDAL
BAIXA IDADE MÉDIA (XI-XV)
Colégio Manuel Bernardes História – 10º Ano 29 de Novembro de 2010.
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
A Europa nos séculos XVII e XVIII
CAPITULO I A crise do Feudalismo.
Baixa Idade Média Transformações na produção feudal
“ A Estrutura do Feudalismo”
“Criação de Produções Multimédia com POWERPOINT”
Formação do feudalismo
Portugal na Europa do Antigo Regime
A Sociedade da Cristandade Ocidental por Finais do século XI Sociedade senhorial, feudalidade e seus limites (continuação) 05/11/
Declínio do Feudalismo
Atividades de História
O DECLÍNIO DO SISTEMA FEUDAL E O “RENASCIMENTO” COMERCIAL
Livro: Capítulo 6.  Entre os séculos VI e XIII, africanos, asiáticos e europeus criaram diversas rotas comerciais interligando os três continentes. 
O Domínio Senhorial.
Declínio do Sistema Feudal
A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna Professora: Arluce Dantas Bezerra.
Alice Costa Marília Gago Paula Marinho Alice Costa Marília Gago Paula Marinho.
IDADE MÉDIA CRISE DO FEUDALISMO
Adaptado a partir do original da Porto Editora Desenvolvimento económico europeu nos sécs. XII e XIII.
IDADE MÉDIA BAIXA IDADE MÉDIA (SÉC XI – XV) 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:  Decadência do feudalismo.  Estruturação do modo de produção capitalista.  Transformações.
Das inovações agrícolas a ascensão da burguesias
AULA 3 DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Gustavo Rodrigues Lemos – EPUFABC 2016.
A BASE ECONÔMICA DA SOCIEDADE
A ECONOMIA EUROPEIA DOS SÉCS. XII A XIV - O RESSURGIMENTO ECONÓMICO
Transcrição da apresentação:

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO

O Crescimento Demográfico Séculos XII-XIV FIM DAS INVASÕES ) (CLIMA DE PAZ ) ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS AUMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MELHORIA DA ALIMENTAÇÃO (AUMENTO DEMOGRÁFICO)

Os Progressos Agrícolas O aumento da produção agrícola está ligado à aplicação das seguintes técnicas: Arroteias – Aproveitamento de terras através do derrube de florestas e drenagem de pântanos. Utilização do ferro – Substituição da madeira pelo ferro nas alfaias agrícolas (arado). Adubação – Utilização de estrume animal para fertilização dos campos. Construção de moinhos de vento e de água – moer cereal. Afolhamento trienal – Divisão da terra em três folhas.

Os Progressos Agrícolas

Afolhamento Trienal

Os Progressos nos Transportes Ferradura – Aplicação da ferradura nos cascos (impedia o desgaste). Atrelagem em fila – Facilitava a deslocação de cargas pesadas. Uso da Coelheira – Colocação de uma coleira nas omoplatas facilitando a tração. Leme fixo à popa – facilitava a manobra dos navios. A – Atrelagem Tradicional B – Atrelagem com Coelheira

A Reanimação do Comércio AUMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA PROGRESSOS NOS TRANSPORTES + CLIMA DE PAZ EXCEDENTES DE PRODUÇÃO MAIOR SEGURANÇA DE DESLOCAÇÕES REANIMAÇÃO DO COMÉRCIO (MERCADOS E FEIRAS) + REAPARECIMENTO DA MOEDA

A Reanimação do Comércio: Mercados e Feiras – MERCADOS – Realizavam-se com frequência (semanalmente/mensalmente) e apenas envolviam mercadores locais ou regionais. FEIRAS – Realizavam-se uma vez por ano e envolviam mercadores de lugares muito distantes (estavam associadas a festas religiosas e peregrinações). CRIADAS PELA CARTA DE FEIRA CARTA DE FEIRA – Documento passado pelo rei que estabelecia as regras da feira e os direitos e deveres dos mercadores

A Reanimação das Cidades REALIZAÇÃO DE FEIRAS E MERCADOS NA PROXIMIDADE DAS CIDADES CRESCIMENTO DOS CENTROS URBANOS APARECIMENTO DE NOVAS CIDADES ALARGAMENTO DAS CIDADES EXISTENTES BURGOS (Novos Bairros em que os habitantes deram origem a uma nova classe – BURGUESIA)

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV RELAÇÕES SOCIAIS E PODER POLÍTICO

O Reforço do Poder Senhorial RECONQUISTA CRISTÃ DOAÇÕES DE TERRAS FEITAS PELOS REIS PORTUGUESES AO CLERO E NOBREZA PELOS SERVIÇOS PRESTADOS SENHORIOS DA NOBREZA ( (HONRAS) SENHORIOS DO CLERO () (COUTOS) REFORÇO DO PODER SENHORIAL

Honras – Domínios da nobreza (Norte do País) Coutos – Domínios do Clero (Sul do País)

Os Benefícios dos Senhorios JEIRAS JUGADOSJEIRAS e JUGADOS – Serviços gratuitos prestados pelos camponeses do domínio senhorial. RENDASRENDAS– Pagamento feito pelos camponeses pelo uso e exploração dos casais (mansos). DÍZIMODÍZIMO – Imposto pago pelos camponeses nos domínios senhoriais do clero (1/10 da produção). ISENÇÃO FISCALISENÇÃO FISCAL – Isentos de impostos ao rei. APLICAÇÃO DA JUSTIÇAAPLICAÇÃO DA JUSTIÇA – Direito de aplicar a justiça nos seus domínios. Quem atravessava o domínio senhorial pagava Portagem

Os Concelhos AVANÇO DA RECONQUISTA PARA SUL (NECESSIDADE DE POVOAR E DEFENDER AS ÁREAS RECONQUISTADAS) CRIAÇÃO DE CONCELHOS () (CARTA DE FORAL) CONCELHOS – CARTA DE FORAL – Documento através do qual o rei criava os concelhos e onde estavam definidos os direitos e deveres dos seus habitantes.

Os Símbolos dos Concelhos SELO PELOURINHO CONCELHOS – Comunidade de homens livres que tinham autonomia administrativa e judicia l. HABITANTES DOS CONCELHOS Cavaleiros-vilãos ou Homens-bons (tinham rendimentos suficientes para servir a cavalo no exército do rei). Peões (pequenos proprietários e rendeiros que trabalhavam em troca de salário ).

A Centralização do Poder Régio para limitar os poderes das ordens privilegiadascentralizar o poder Entre os séculos XIII-XIV os reis em Portugal vão criar medidas para limitar os poderes das ordens privilegiadas e centralizar o poder em si próprios: Medidas a partir do século XIII Inquirições Inquéritos feitos pelo poder central no sentido de recuperar terras usurpadas pelos senhores à coroa Confirmações Confirmação de bens doados pela coroa aos senhores e às povoações Leis de Desamortização Impedir a concentração de terras pelo clero. Proibição de adquirir bens fundiários

Órgãos de Poder Central Rei – nomeia funcionários Mordomo –mor Alferes-mor Chanceler - Aconselhado: Conselho do Rei – regular /ordinariamente Cortes – extraordinária (para as decisões mais importantes no governo do país) - representantes do clero e nobreza – Cortes de Leiria – com representantes dos concelhos, pela 1ª vez

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O COMÉRCIO EUROPEU DOS SÉCULOS XII E XIV

Os Centros do Comércio Internacional No século XIII as rotas terrestres, fluviais e marítimas colocavam em contacto quatro grandes centros do comércio internacional europeu: Liga Hanseática Feiras da Champagne Cidades Italianas Flandres

Lisboa nos Circuitos Comerciais do Século XIII O transporte terrestre continuava problemático pois era muito caro devido à sua lentidão e ao pagamento de peagens e de portagens. O transporte preferido era o fluvial e marítimo porque era mais rápido e barato Lisboa tornou-se porto de escala das rotas europeias o que tornou a cidade centro da vida económica, política e social do país

Lisboa e o Comércio Externo Português