Felicidade Clandestina Amor Flávia Lucas
F ELICIDADE CLANDESTINA
T EMPO E E SPAÇO Tempo: durante alguns dias. “Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.” Espaço: Recife “Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife”
P ERSONAGENS Narradora: menina que tem o grande sonho de ler “Reinações de Narizinho”; Menina que possuía o livro; Mãe da menina que possui o livro.
T IPO DE NARRADOR 1ª pessoa: a narradora é a menina que deseja ler “Reinações de Narizinho” “ Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.”
E NREDO A narrativa inicia com a descrição da menina que possui o livro “Gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos”; A menina despertava inveja nas amigas por ter um pai dono de livraria; Sabendo que a narradora não tinha condição para comprar o livro “Reinações de Narizinho”, a colega começa a fazer uma “tortura” diária com ela, dizendo-lhe que emprestaria tal obra; A narradora para a ir diariamente à casa da colega, mas esta sempre lhe nega o livro dizendo que outra pessoa o havia pegado pouco antes;
Esse fato se arrasta, até que um dia a mãe da menina estranha o fato de uma colega vir à porta de sua casa todos os dias; Questionando sobre o porquê daquilo, a mãe parece não entender, já que o livro nunca havia saído de sua casa; Vendo a perversidade de sua filha, a mãe decide emprestar o livro pelo tempo que ela quisesse; Nesse momento, a narradora descreve todo o prazer sentido com tal leitura.
A MOR
T EMPO E E SPAÇO Tempo: Espaço:
P ERSONAGENS
T IPO DE NARRADOR
E NREDO