A crise de Roma e o Império Bizantino

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Transcrição da apresentação:

A crise de Roma e o Império Bizantino [1] Explicar a prática do “pão e circo” instituída pelo Império Romano [2] Caracterizar a “Paz Romana” e suas consequências para o desenvolvimento econômico de Roma [3] Constatar como o Cristianismo teve a sua expansão a partir do mundo romano. [4] Identificar as principais características da crise do Império Romano [5] Reconhecer o processo histórico da divisão do mundo romano em Oriental e Ocidental [6] Caracterizar a organização política de Bizâncio PAULA GRACIELE CARNEIRO  

1. Explicar a prática do “pão e circo” instituída pelo Império Romano (p. 191) Para acalmar a plebe e esconder os problemas sociais, Augusto distribuía alimentos e promovia espetáculos gratuitos para o povo no qual ficou conhecido como “pão e circo”. 2. Caracterizar a “Paz Romana” e suas consequências para o desenvolvimento econômico de Roma (p. 191 e 192) Ao iniciar o governo, Augusto adotou medidas para pôr fim aos conflitos políticos existentes em Roma. Quais medidas foram essas? Quando Augusto assumiu o poder ele se tornou o líder político, religioso e militar, porém preservou tradições e instituições republicanas. Assim, os senadores propunham e discutiam as novas leis, mas o imperador podia vetar as decisões do senado se não concordasse. Permitiu que a aristocracia senatorial administrasse as províncias e permanecesse como o grupo social mais importante do império. Distribuiu alimentos e patrocinou espetáculos gratuitos para o povo. Para controlar o exército, o imperador valorizou e recompensou os legionários (soldado de uma legião romana), distribuiu terras aos veteranos das guerras de conquista, enviou as tropas para regiões fronteiriças e estabeleceu um período máximo para cada comandante permanecer em uma legião. Reorganizou as finanças, estabelecendo uma forma de cobrança de impostos nas províncias que variava de acordo com a riqueza de cada uma delas.

A prosperidade econômica (p. 192) A economia romana alcançou um grande desenvolvimento durante o governo de Augusto. O trabalho escravo e as conquistas de novas terras possibilitaram o aumento da produção agrícola e da criação de gado. Para garantir tanto crescimento, foi necessário muito trabalho escravo, que se tornou a base da economia romana. 3. Constatar como o Cristianismo teve a sua expansão a partir do mundo romano. (p. 199-200) O cristianismo nasceu na Galileia, região da Palestina conquistada e anexada pelos romanos em 63 a.C. Segundo a crença judaica e com base no Antigo Testamento, o Messias, proclamado pelos profetas, viria à Terra para anunciar o Reino de Deus e salvar a humanidade de todos os pecados. Muitos judeus, porém, interpretavam a salvação como o momento em que o messias viria para libertar os filhos de Israel do domínio romano. Quando Jesus Cristo começou a pregar uma doutrina baseada na crença em um único Deus, na igualdade entre os homens e no amor ao próximo, muitos judeus acreditaram que ele era o messias de que falavam as Escrituras, porém consideraram uma ofensa Jesus se apresentar como o salvador anunciado pelos profetas do Antigo Testamento. Já as autoridade romanas se sentiram ameaçadas pelos sermões que anunciavam o Reino de Deus, pois pensavam que poderia haver uma grande rebelião em nome do messias. Jesus foi, então, julgado pelas autoridades romanas e condenado a morrer crucificado, pena de morte bastante comum no período romano. Após a morte de Jesus, os apóstolos deram continuidade às pregações do mestre. Eles se espalharam pelo Oriente Médio, Grécia e Península Itálica, onde formaram as primeiras comunidades cristãs.

Colapso do escravismo (diminuição do número de escravos) Como se recusavam a adorar o imperador e os deuses pagãos, os cristãos foram perseguidos pelas autoridades romana. Muitos adeptos da nova religião reuniam-se secretamente nas catacumbas (cemitérios subterrâneos). A perseguição aos cristãos porém, não impediu o rápido crescimento da nova crença. Em 313, pelo Edito de Milão, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Em 380, o imperador Teodósio tornou o cristianismo a religião oficial do Império Romano. 4. Identificar as principais características da crise do Império Romano (p. 201) No século III d.C, o Império Romano viveu uma profunda crise, durante a qual mudaram as características da sociedade, da economia, da política e da cultura de Roma. Vejamos porque: Com a redução das guerras de conquista, a entrada de dinheiro nos cofres diminuíram e os tributos pagos pelas províncias não eram suficientes Houve aumento de impostos para sustentar os gastos do Estado e pagar os legionários. Disputada pelo poder Foi preciso importar alimentos de regiões situadas fora dos limites do império. Com isso, os preços das mercadorias subiram e a população atravessou um período de fome. Colapso do escravismo (diminuição do número de escravos)

6. Caracterizar a organização política de Bizâncio (p. 204) 5. Reconhecer o processo histórico da divisão do mundo romano em Oriental e Ocidental (p. 202) No ano 330, percebendo a gravidade da crise, o imperador Constantino procurou outro local para sediar o império, longe dos motins, golpes e conspirações que abalavam Roma naquela ocasião. A cidade escolhida foi Bizâncio, antiga colônia grega que, ao se transformar em capital romana, passou a ser chamada de Constantinopla, em homenagem a Constantino. O império conseguiu manter-se unificado até o ano 395, quando foi dividido em: Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla Império Romano do Ocidente com capital em Ravena. 6. Caracterizar a organização política de Bizâncio (p. 204) Os imperadores bizantinos diziam-se representantes de Deus na terra e exerciam o poder em nome de Deus. Essa forma de governo foi chamada teocracia, ou seja, forma de governo em que se considera que a autoridade é dada por Deus, ou deuses.