SUJEITO E PREDICADO

Questão extra 1. (Fuvest) Conversa no ônibus Sentaram-se lado a lado um jovem publicitário e um velhinho muito religioso. O rapaz falava animadamente sobre sua profissão, mas notou que o assunto não despertava o mesmo entusiasmo no parceiro. Justificou-se, quase desafiando, com o velho chavão: – A propaganda é a alma do negócio. – Sem dúvida, respondeu o velhinho. Mas sou daqueles que acham que o sujeito dessa frase devia ser O NEGÓCIO. a) A palavra ALMA tem o mesmo sentido para ambas as personagens? Justifique. b) Seguindo a indicação do velhinho, redija a frase na versão que a ele pareceu mais coerente.

TIPOS DE SUJEITO

I. DETERMINADO: o sujeito pode ser identificado Aumenta recapeamento de vias durante eleições (FSP, 15/08/08) Aumenta recapeamento de vias durante eleições (FSP, 15/08/08) Recapeamento de vias aumenta durante eleições (FSP, 15/08/08) Responsável pela concordância verbal Semanticamente compatível com o verbo Reconhecível pela pergunta “quem/o quê?”, antes do verbo

1. Determinado simples – um núcleo Universidade privada matricula estudante de 8 anos. Universidade privada matricula estudante de 8 anos. Núcleo do sujeito

2. Determinado composto – mais de um núcleo “Mulheres e elefantes nunca esquecem”. Dorothy Parker “Mulheres e elefantes nunca esquecem”. Dorothy Parker Núcleo do sujeito Núcleo do sujeito

3. Determinado implícito na desinência verbal (elíptico, oculto ou desinencial) O Leonardo começava a arrepender‑se seriamente de tudo que tinha feito por ela e com ela. E tinha razão, porque, digamos depressa e sem mais cerimônias, havia ele desde certo tempo concebido fundadas suspeitas de que era atraiçoado. Havia alguns meses atrás tinha notado que um certo sargento passava‑lhe muitas vezes pela porta, e enfiava olhares curiosos através das rótulas: uma ocasião, recolhendo‑se, parecera‑lhe que o vira encostado à janela. Isto porém passou sem mais novidade. (Manuel Antônio de Almeida, Memórias de Um Sargento de Milícias)

II. INDETERMINADO: não é possível identificar o sujeito Eu gostei tanto, Tanto quando me contaram Que lhe encontraram Chorando e bebendo Na mesa de um bar. E que, quando os amigos do peito Por mim perguntaram, Um soluço cortou sua voz, Não lhe deixou falar. Que tive mesmo que fazer esforço P'ra ninguém notar. (Lupicínio Rodrigues. "Vingança".1951)

II. INDETERMINADO: não é possível identificar o sujeito Eu gostei tanto, Tanto quando me contaram Que lhe encontraram Chorando e bebendo Na mesa de um bar. E que, quando os amigos do peito Por mim perguntaram, Um soluço cortou sua voz, Não lhe deixou falar. Que tive mesmo que fazer esforço P'ra ninguém notar. (Lupicínio Rodrigues. "Vingança".1951)

Questão extra 2. (UFV) Leia atentamente o texto a seguir: “Sujeito composto, segundo a definição de Alfredo Gomes, é o que representa mais de um ser. Ex.: Senhora em estado interessante”. (FRADIQUE, Mendes. “Grammatica portugueza pelo methodo confuso”. 4. ed. facsimilada. Rio de Janeiro: Rocco, 1985. p. 79) A intenção humorística de Mendes Fradique foi satisfeita, porque “Senhora em estado interessante” = “Senhora grávida”. Mas dada a frase “Duas pessoas acudiram a Senhora em estado interessante”, mostre a falha da conceituação de Alfredo Gomes.

III. INEXISTENTE: verbos impessoais não admitem sujeito 1. Verbos que indiquem fenômenos da natureza Trovejava durante a tarde. Em um mesmo dia, faz frio e calor em São Paulo.

Estudamos português faz muitos anos. III. Sujeito inexistente: verbos impessoais não admitem sujeito 2. Verbo “fazer” indicando passagem de tempo Estudamos português faz muitos anos.

Estudamos português há muitos anos. III. Sujeito inexistente: verbos impessoais não admitem sujeito 3. Verbo “haver” indicando: a) passagem de tempo Estudamos português há muitos anos. b) existência/ acontecimento Houve atrasos nos aeroportos brasileiros.

Questão extra 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. b) ”Por que haveriam de ser sempre desgraçados?“ c) ”Com certeza existiam no mundo coisas extraordinárias“. d) ”... onde havia seres misteriosos“. 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. b) ”Por que haveriam de ser sempre desgraçados?“ c) ”Com certeza existiam no mundo coisas extraordinárias“. d) ”... onde havia seres misteriosos“. e) ”Vaquejar, que idéia!“ 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. b) ”Por que haveriam de ser sempre desgraçados?“ c) ”Com certeza existiam no mundo coisas extraordinárias“. d) ”... onde havia seres misteriosos“. 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. b) ”Por que haveriam de ser sempre desgraçados?“ c) ”Com certeza existiam no mundo coisas extraordinárias“. 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. 4. (IBMEC) Ocorre oração sem sujeito em a) ”Era preciso aproveitar a disposição deles...“. b) ”Por que haveriam de ser sempre desgraçados?“