Indicadores Socioeconômicos Professora Edir Antunes Carvalho.

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Transcrição da apresentação:

Indicadores Socioeconômicos Professora Edir Antunes Carvalho

Indicadores Taxa de analfabetismo Nível de escolaridade Produto Interno Bruto – PIB Razão de Renda Proporção de pobres

TAXA DE ANALFABETISMO 1. Conceituação Percentual de pessoas de 15 ou mais anos de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na população total residente da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado 2. Interpretação Mede o grau de analfabetismo da população adulta

TAXA DE ANALFABETISMO 3. Usos Analisar variações geográficas e temporais do analfabetismo, Dimensionar a situação de desenvolvimento socioeconômico de um grupo social em seu aspecto educacional Propiciar comparações nacionais e internacionais (5% - Limite) Contribuir para a análise das condições de vida e de saúde da população –Prox. da condição social. A atenção à saúde das crianças é influenciada positivamente pela alfabetização da população adulta, sobretudo das mães Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de saúde e de educação. –Pessoas não alfabetizadas requerem formas especiais de abordagem nas práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde

TAXA DE ANALFABETISMO 4. Limitações A PNAD não cobre a zona rural da região Norte (exceto o estado do Tocantins) e não permite desagregações dos dados por município 5. Fonte IBGE: Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 6. Método de cálculo N o residentes >15 anos, que não sabem ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecem x 100 população total residente > 15 anos

Níveis de Escolaridade 1. Conceituação Distribuição percentual da população residente de 15 e mais anos de idade, por grupos de anos de estudo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado 2. Interpretação Expressa níveis de instrução da população de 15 anos e mais de idade O nível de instrução inferior a quatro anos de estudo tem sido utilizado como proxy do analfabetismo funcional, embora o significado deste conceito seja mais amplo

Níveis de Escolaridade 3. Usos Analisar variações geográficas e temporais dos níveis de escolaridade, identificando situações que podem demandar avaliação mais aprofundada Dimensionar a situação de desenvolvimento educacional, utilizada como prox. da condição socioeconômica da população Propiciar comparações nacionais e internacionais dos níveis de escolaridade da população Contribuir para a análise dos fatores condicionantes da situação de saúde. O nível de escolaridade dos responsáveis pela condução da família tem influência significativa sobre as condições de atenção à saúde das crianças Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de saúde e de educação. –O grau de escolaridade é elemento essencial a ser considerado na abordagem da população quanto às práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde

Níveis de Escolaridade 4. Limitações A PNAD não cobre a zona rural da região Norte (exceto o estado do Tocantins) e não permite desagregações dos dados por município 5. Fonte IBGE: Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 6. Método de cálculo N o residentes > 15 anos, por grupo de anos de estudo* x 100 população total residente desta faixa etária 7. Categorias sugeridas para análise –Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, DF e RM –Sexo: masculino e feminino –*Escolaridade: < 1, um a três, quatro a sete, oito e mais anos de estudo. –Situação do domicílio: urbana e rural

Produto Interno Bruto - PIB 1. Conceituação Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 2. Interpretação Mede a produção, por habitante, do conjunto dos setores da economia. Indica o nível de produção econômica em um território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de segmentos sociais com precárias condições de vida

Produto Interno Bruto - PIB 3. Usos Analisar os diferenciais geográficos e temporais da produção econômica, identificando desníveis na produção média da renda nacional Contribuir para a análise da situação social, identificando espaços cujo desempenho econômico pode demandar mais atenção para investimentos na área social Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de interesse social 4. Limitações A situação média representada pelo indicador pode estar condicionada por forte concentração de riqueza no estrato superior de renda, não deixando transparecer a existência de situações de pobreza extrema Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças da moeda nacional e perdas do poder aquisitivo da moeda

INDICADORES DE ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL, SEGUNDO A NIVEL DE ESCOLARIDADE DO CHEFE DA FAMILIA, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ESCOLARIDADE FIZERAM PRÉ- NATAL INICÍO NO PRIMEIRO TRIMESTRE % SEIS OU MAIS CONSULTAS % NENHUMA80,448,659,4 PRIMÁRIO INCOMPLET O89,261,457,8 PRIMÁRIO INCOMPLET O94,571,169,4 ENSINO MÉDIO98,473,875,4 SUPERIOR98,484,187,4 TOTAL92,969,369,9

Por que a instrução e a saúde estão relacionadas? Há muitas hipóteses para explicar esta relação: Os conhecimentos adquiridos permitem modos de vida mais saudáveis. Outra afirma que a escolaridade se relaciona com uma ou mais variáveis econômicas.

Razão de Renda 1. Conceituação Número de vezes que a renda do quinto superior da distribuição da renda (20% mais ricos) é maior do que a renda do quinto inferior (20% mais pobres), na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado 2. Interpretação Expressa a concentração da renda pessoal, ao comparar os estratos extremos de renda Quanto mais elevados os valores, maior o desnível de renda entre grupos populacionais dos estratos considerados

Razão de Renda 3. Usos Analisar diferenciais na concentração da renda pessoal entre os estratos superior e inferior da população, identificando tendências e situações de desigualdade que podem demandar estudos especiais Contribuir para a análise da situação socioeconômica da população, identificando segmentos que requerem maior atenção de políticas públicas de saúde, educação e proteção social, entre outras Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de distribuição de renda

Razão de Renda 4. Limitações A informação está baseada na "semana anual de referência" em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a renda informada naquele período Os dados são fornecidos espontaneamente pelo informante, que pode ser seletivo nas suas declarações A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobre a zona rural da região Norte

Proporção de Pobres 1. Conceituação Percentual da população residente com renda familiar mensal per capta de até 1/2 salário mínimo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 2. Interpretação Expressa a proporção da população geral considerada em estado de pobreza, de acordo com a renda familiar mensal per capta

Proporção de Pobres 3. Usos Dimensionar o contingente de pessoas em condições precárias de sobrevivência Analisar variações geográficas e temporais da proporção de pobres, identificando situações que podem demandar avaliação mais aprofundada Contribuir para a análise da situação socioeconômica da população, identificando estratos que requerem maior atenção de políticas públicas de saúde, educação e proteção social, entre outras Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de distribuição de renda

Proporção de Pobres 4. Limitações A informação está baseada na "semana anual de referência" em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a renda informada naquele período A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobre a zona rural da região Norte (exceto Tocantins) e não permite desagregações dos dados por município Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças do poder aquisitivo do salário mínimo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos, com relação a um salário mínimo específico

Proporção de Pobres 5. Fonte IBGE: Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 6. Método de cálculo população residente com RFM per capita > ½ SM x 100 população total residente 7. Categorias sugeridas para análise Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, DFe RM