LITERATURA ROMANTISMO: 2º GERAÇÃO.

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Transcrição da apresentação:

LITERATURA ROMANTISMO: 2º GERAÇÃO

SEGUNDA GERAÇÃO ROMÂNTICA Segunda metade do século XIX. Brasil vive o Segundo Reinado (D. Pedro II) Brasil escravocrata – cafeicultor Inicia-se com a publicação de Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo (1853). Influenciada por autores estrangeiros, como o inglês Lord Byron, o italiano Giacomo Leopardi e pelos franceses Alphonse de Lamartine e Alfred de Musset. Geração também conhecida como Byroniana, Ultra-romântica e Mal do Século.

CARACTERÍSTICAS GERAIS Desapego Sentimentalismo Pessimismo Fuga da realidade Saudade Subjetivismo Egocentrismo Medo Morte Dúvida Obscuridade Idealização: do amor, da mulher, etc. Niilismo Solidão Infância

Casimiro de Abreu (1839 – 1860) Primaveras (1859) Camões e o Jaú (1856) A virgem loura Páginas do coração (1857) Carolina (1856) Casimiro de Abreu (1839 – 1860)

Evasão no tempo e no espaço. O mais simples e ingênuo de nossos Saudade Evasão no tempo e no espaço. O mais simples e ingênuo de nossos românticos Meiguice... Encanto pela paisagem brasileira Oh que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, A sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais. Como são belos os dias Do despontar da existência Respira a alma inocência, Como perfume a flor; (...)

Fagundes Varela (1841– 1875) Noturnas - 1860 Cantos do Cantos Meridionais  - 1869 Vozes da América  - 1864 Cantos do Ermo e da Cidade  - 1869 Fagundes Varela (1841– 1875)

Transição entre os Byronianos e a 3º geração, a condoreira. Pessimismo Lirismo Amoroso Panteísmo Religiosidade Transição entre os Byronianos e a 3º geração, a condoreira. Musa idealizada e perfeita Morte do Filho. (...) Estrelas do sofrer, gotas de mágoa, Brando orvalho do céu! Sede benditas! Oh! filho de minh'alma! Última rosa Que neste solo ingrato vicejava! Minha esperança amargamente doce!

Álvares de Azevedo (1831 – 1852) Lira dos Vinte anos - 1860  - 1860 O Conde Lopo  - 1866 - póstumo Noite na Taverna  - 1855 - póstumo Álvares de Azevedo (1831 – 1852)

Enigmático, Sombrio, Misterioso. Melancolia, Pessimismo. Amor platonizado e com tendência erótica. Mulher idealizada e assexuada: anjo, criança, virgem Medo de Amar. Pressentimento da Morte. Tédio. Escapismo. Amor jocoso. Ironiza o próprio Romantismo. Satânismo.

ÁLVARES DE AZEVEDO – Glória Morimbunda É uma visão medonha uma caveira?  Não tremas de pavor, ergue-a do lodo.  Foi a cabeça ardente de um poeta,  Outrora à sombra dos cabelos loiros,  Quando o reflexo do viver fogoso  Ali dentro animava o pensamento,  Esta fronte era bela. Aqui nas faces  Formosa palidez cobria o rosto...  Nessas órbitas?ocas, denegridas! ?  Como era puro seu olhar sombrio! ÁLVARES DE AZEVEDO – Glória Morimbunda 

Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã!   Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã!   Que sol! que céu azul! que doce n'alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã!   Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!

ADEUS MEUS SONHOS Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! Votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh'alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? Morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já não vejo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores!